tag:blogger.com,1999:blog-35038247329288339442024-03-27T20:53:18.546-03:00Esquina da Teologia PentecostalEverton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.comBlogger193125tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-62812075455450150922021-10-18T11:41:00.001-03:002021-10-18T11:41:38.086-03:00O cair no Espírito nos dias de Jonathan Edwards<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh78KgLCxejj1fWwFwwtMS8uhmQqZZkzbZ9LBCIIClzsQaFstLkV4DTRA9RZzjcRvrWgoW1-OuZvS2r2ntdUg33m0t9CndYroqLahi_m35C6bds0YpubDIO-5AjTTbIwKkVfSHca0A5o5ML/s862/slain-in-the-spirit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="862" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh78KgLCxejj1fWwFwwtMS8uhmQqZZkzbZ9LBCIIClzsQaFstLkV4DTRA9RZzjcRvrWgoW1-OuZvS2r2ntdUg33m0t9CndYroqLahi_m35C6bds0YpubDIO-5AjTTbIwKkVfSHca0A5o5ML/s320/slain-in-the-spirit.jpg" width="320" /></a></div><p><br /></p><p> <b><span style="font-family: helvetica;">Por Everton Edvaldo</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Este artigo é destinado à 3 públicos distintos:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">- Aos <i>Pentecostais desavisados</i> que muitas vezes, caem no “canto da sereia cessacionista” de reproduzir discursos prontos, sem analisar a veracidade dos mesmos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">- Aos <i>Cessacionistas ignorantes</i> que repetem essas acusações por desconhecimento ou porque foram ensinados a pensar desta forma.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">- Aos <i>Cessacionistas desonestos</i> que conhecem a verdade histórica, mas mesmo assim, preferem continuar espalhando inverdades e rotulações inapropriadas sobre outras tradições. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Dito isto, gostaria de deixar claro que este artigo não será exaustivo em sua abordagem, antes, trará dados e fará provocações teológicas com base nos mesmos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">O objetivo desse texto é provar que essas manifestações não são práticas que surgiram com os pentecostais ou neopentecostais como muitas vezes querem jogar na nossa conta.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">I- A QUESTÃO BÍBLICO-HISTÓRICA<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Se você gosta de estudar minimamente teologia, já se deparou com alguma polêmica relacionada à pneumatologia. Ou até mesmo, já se pegou assistindo vídeos de cristãos pentecostais, carismáticos ou neopentecostais <i>“caindo no Espírito.”</i> Já se escandalizou com cenas onde Kenneth Hagin ou Benny Hinn, derrubaram pessoas nos cultos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Bem, embora esse exemplo seja extremo e exótico, a grande verdade é que a manifestação do cair no ou pelo Espírito é algo que ocorreu em todos os principais avivamentos ou despertamentos que houveram na história do Cristianismo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">E apesar de muitas vezes ser associado aos Neopentecostais, já era algo que ocorria nos cultos pentecostais de Azusa e em muitos outros círculos paralelos. Eu não quero entrar no mérito de como isso acontece no Neopentecostalismo, mas em síntese, gostaria de deixar claro que não é porque esta manifestação ocorre entre eles, que esta em si seja algo errado ou diabólico.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">No caso dos Neopentecostais, a manifestação é bem controversa e como não é o objetivo deste artigo entrar nesses detalhes, me resumo a dizer que creio que algumas dessas manifestações são autênticas, outras são manipuladas, exploradas e ainda outras são fruto de mero emocionalismo, psiquismo barato, e até mesmo influência maligna. Mas isto de modo algum significa que toda manifestação desta natureza seja antibíblica.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Também não pretendo gastar tempo aqui, tratando de tópicos como: esta manifestação é do Espírito ou é uma reação do corpo humano ao Espírito Santo? Deixarei isto para outro artigo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Mas algo que vale a pena ser comentado é que todas as vezes, que esse assunto é levantado, muita gente recorre ao argumento de que essa e outras manifestações são do diabo simplesmente por não estarem presentes na Bíblia, muito embora haja aqueles que encontrem nas narrativas veterotestamentárias e em outros textos, uma referência da manifestação em algum momento.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Contudo, ainda que não haja nenhum versículo sequer mencionando ou listando este tipo de manifestação, ainda assim, isso não se constitui evidência suficiente para classificarmos as mesmas como antibíblicas, pois como sempre digo em meus artigos: <i>nem tudo que é extrabíblico, é antibíblico.</i><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Então se não há passagens aprovando ou desaprovando essa e outras manifestações, como iremos julgá-las? Isto não cairia num subjetivismo desenfreado? De forma alguma! A resposta é simples: devemos avaliá-las com os mesmos critérios em que são subjugadas aquelas experiências que estão claras para nós nas Escrituras. Isto é, devem ser submetidas ao crivo da Bíblia.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Eu penso que esse caminho hermenêutico é mais sensato e coerente do que aquele que é adotado por boa parte dos pentecostais e cessacionistas do nosso país: adotar uma postura fundamentalista, rejeitar estas manifestações e ocultar a história do Cristianismo, maquiando o que não lhe convém, ou adulterando simplesmente o que não cabe na caixa teológica da sua tradição tupiniquim. Digo isto porque não somente o Cair no Espírito, como outras manifestações estão presentes nos mais diversos ramos do Cristianismo, seja ele marginal ou conservador. Ignorá-las ou jogá-las nas costas do diabo não resolve o problema, antes, agrava-o. Eu pretendo em outro momento deixar uma lista de obras que testificam o que levanto neste parágrafo (mas para os mais curiosos, podem ler a obra <i>2000 anos de Cristianismo Carismático</i>, do autor Eddie Hyatt), por ora, gostaria de trazer a contribuição teológica e histórica de alguém que é respeitado e admirado por todos os cristãos: Jonathan Edwards. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">II- A CONTRIBUIÇÃO DE JONATHAN EDWARDS<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Todos conhecem o legado de Edwards para aquilo que ficou conhecido como o Primeiro Grande Despertamento, um momento histórico marcado por um Avivamento Transcontinental, protagonizado em grande parte por este personagem. Contudo, o que poucos sabem, é que embora o cair no Espírito seja uma manifestação rastreável já nos dias da Patrística, era algo que ocorria nas reuniões Edwards.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Pois bem, durante os anos de Avivamento, Jonathan Edwards percebeu que alguns fenômenos ocorriam nos cultos. Ele os classificou como sendo <i>manifestações mentais e físicas.</i> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Estas manifestações são consequências ocasionais de descobertas espirituais e curiosamente, um desses primeiros fenômenos seria <i>a perda da força natural.<o:p></o:p></i></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Nas suas palavras, “algumas pessoas têm tido anseios tão intensos por Cristo, ou que se elevaram a tal ponto, que perderam a sua força natural.” <w:sdt citation="t" id="676398035"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 43 \l 1046 <span style='mso-element:
field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 43)<!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Outra manifestação seria sobre a mente das pessoas. Isto, seria em decorrência da estreita ligação que existe entre a parte imaterial (alma e espírito) e a material (corpo). Todas elas estão interligadas e exercem influência uma sobre as outras. Ele explica:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Sim, eu não vejo nenhum fundamento sólido e seguro que qualquer pessoa possa ter para afirmar que Deus nunca produzirá essas fortes impressões sobre a mente, através do seu Espírito, a ponto de ocorrer tamanho enfraquecimento da estrutura do corpo que a pessoa ficará privada do uso da razão.”<w:sdt citation="t" id="534470529"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 49 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, p. 49)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Edwards precisou lidar com esses fenômenos, principalmente por três razões: primeiro, eles não eram incomuns, segundo, os seus opositores estavam usando tais manifestações como prova de que o seu avivamento era falso e terceiro, paralelamente à essas manifestações, ocorriam muitas outras com motivações malignas, por isso, ele precisou tratá-las a fim de que os cristãos pudessem ter discernimento entre as coisas espirituais e as que não eram.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">III- O RELATO DAS MANIFESTAÇÕES<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Trago agora os relatos do próprio Jonathan Edwards sobre algumas manifestações que as pessoas desfrutavam em decorrência do avivamento:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">1. Capacidade de permanecer de pé ou de falar afetada:<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Noções extraordinárias sobre as coisas divinas, e as afeições religiosas, frequentemente eram acompanhadas de efeitos muito grandes sobre o corpo... A pessoa ficava destituída de toda a capacidade de ficar de pé ou de falar.” <w:sdt citation="t" id="-305849525"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 50 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 50)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">2. Perda da força física:<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“A força do corpo com muita frequência era suprimida com um profundo lamento pelo pecado, como algo cometido contra um Deus tão santo e bom...” <w:sdt citation="t" id="-496188431"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 50 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 50)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Havia tamanho sentimento da glória do Espírito Santo, como o grande Consolador, a ponto de subjugar tanto a alma como o corpo; somente a menção da palavra Consolador retirava imediatamente toda a força.”<w:sdt citation="t" id="102688462"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 50 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, p. 50)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">3. Cair pelo Espírito:<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Era frequente que muitas pessoas fossem tomadas de modo tão extraordinário pelo terror ao ouvirem a palavra, com o Espírito de Deus convencendo-as do pecado, que elas caíam ao chão e eram levadas para fora da igreja, e depois se revelavam cristãos muito sólidos e dinâmicos.”<w:sdt citation="t" id="110333038"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 50,51 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, pp. 50,51)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Ele usa como evidência bíblica, as experiências de Daniel na Babilônia (Dn 10.6-8) e de João na Ilha de Patmos (Ap 1.17) que caíram ao chão diante da manifestação de Deus.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">4. Aumento dos batimentos cardíacos, lágrimas, tremor, choro e convulsões. <w:sdt citation="t" id="-64041684"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
MAT06 \p 51 \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="font-weight: normal; mso-no-proof: yes;">(MATTOS, 2006, p. 51)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> </span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Comentando sobre a ênfase em clamores, desmaios e outros efeitos corporais, ele conclui: “existem todas as evidências de que as pessoas nas quais aparecem esses efeitos estão sob a influência do Espírito de Deus...” <w:sdt citation="t" id="-260380019"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 57 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 57)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">De uma forma menos comum, mas ainda assim interessante, Edwards relata casos em que pessoas foram privadas da sua razão, mas esta não foi a única manifestação mental presenciada em seus dias.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">5. Almas transportadas extraordinariamente:<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Tenho conhecido pessoalmente muitas pessoas que têm experimentado os transportes elevados e extraordinários dos dias atuais... A pessoa mais de uma vez permaneceu por cinco ou seis horas a fio, sem interrupção, com um senso claro e vivo da infinita beleza e da bondade da pessoa de Cristo... A alma permaneceu nas alturas, esteve perdida em Deus e parecia quase deixar o corpo...”<w:sdt citation="t" id="362023616"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 52 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, p. 52)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b>I</b><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">V- MANIFESTAÇÕES ENTRE OS OUTROS PROTAGONISTAS DO AVIVAMENTO <o:p></o:p></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Estas manifestações eram conhecidas não somente por Edwards, mas também por outros personagens que viveram em seus dias.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Charles Chauncy, por exemplo, um opositor dessas manifestações, traz um relato sobre um dos cultos: “Alguns estavam gritando em aflição e angústia, alguns orando; outros cantando, outros saltando pela casa, enquanto que outros estavam exortando, alguns deitados no chão e outros andando e conversando.” Enquanto isso, outros “gritavam com grande riso, rindo e cantando, saltando e batendo palmas.”<w:sdt citation="t" id="-311024903"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 70 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, p. 70)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Segundo Clarke Garret:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Um dos defensores mais zelosos dos avivamentos foi Andrew Croswell... Tendo levado a sua congregação a um auge de excitação descrito por uma testemunha hostil como ‘os mais impressionantes grunhidos, gritos, desmaios, convulsões e visões’, Croswell fez uma viagem de pregações no sudoeste de Massachusetts no início de 1742... Ele levava a si mesmo e aos seus ouvintes ao frenesi, até que, enquanto muitos clamavam em êxtase ou angústia, ele declarava ‘que o Espírito do Deus vivo tinha descido ou estava descendo entre eles.” <w:sdt citation="t" id="1308741774"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 70 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 70)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Um outro caso seria o do reverendo Nicholas Gilman, pastor em Durham. Nas palavras de Garret:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“No outono de 1741, ele começou a realizar reuniões vespertinas em casas particulares, nas quais lia em voz alta sermões de Edwards... Em um culto de vigília, o próprio Gilman teve uma experiência de êxtase e foi ‘levado a clamar em alta voz- Glória de Deus nas alturas, Glória ao Redentor etc.- por um tempo considerável. A experiência também o persuadiu de que as pessoas de sua igreja que haviam afirmado terem visto pombas, anjos e luzes brilhantes no templo tinham de igual modo sido visitadas pela divindade. Ele começou a registrar as visões de seus paroquianos e a lê-las em reuniões particulares. Não é de surpreender que os transes e as visões tenham se tornado cada vez mais frequentes. Uma jovem caiu em um êxtase prolongado no qual ‘ficou bendizendo e louvando a Deus em sussurros, na linguagem de uma alma virtualmente no céu.” <w:sdt citation="t" id="-1307159760"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 72 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 72)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Mas também haviam casos de ministros mal intencionados como é o caso de Davenport que incentivava nos cultos ruídos, brados e agitações do corpo. Este, anos mais tarde reconheceu seus excessos, entendendo que muitos eram resultado de influencia do diabo. <w:sdt citation="t" id="-537741403"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
MAT06 \p 71 \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 71)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">V- O CUIDADO DE EDWARDS E A APLICAÇÃO PARA OS DIAS DE HOJE<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Segundo Jonathan Edwards, existe um segredo para avaliar se alguma obra é de Deus ou não. Nas suas palavras, “devemos observar o efeito operado e se, ao examiná-lo, o acharmos em harmonia com a Palavra de Deus, devemos descansar nisso como uma obra de Deus.”<w:sdt citation="t" id="-1429336590"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
MAT06 \p 47 \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, p. 47)<!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Para o reformado Luiz Roberto França de Mattos, “o critério de Edwards para avaliar os fenômenos estranhos do Grande Despertamento não está relacionado com as experiências, mas com os seus resultados. A sua preocupação preliminar está ligada ao fim, a saber o efeito produzido, ao invés dos meios, as experiências em si mesmas. E quando ele avalia as consequências finais e duradoras dos fenômenos, ele encontra fortes razões para ver Deus como a fonte deles.” <w:sdt citation="t" id="-1658837497"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 53,54 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, pp. 53,54)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Em outro trecho da obra, ele repete o argumento: “A grande preocupação de Edwards não se refere às próprias experiências, mas aos seus resultados. Deus é apresentado como a fonte principal desses fenômenos inusitados. Os seus resultados, afirma Edwards, asseguram isso.”<w:sdt citation="t" id="423849955"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 67 \l 1046 <span style='mso-element:
field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, p. 67)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Fica claro que Edwards usa o mesmo critério que mais à frente seria absorvido por John Wesley, incorporado por Charles Finney e herdado pelo movimento Pentecostal: Deus não está preso aos meios, nem aos métodos, mas está focado em resultados! Acontece que muitos reformados que admiram Edwards, fecham os olhos para essa realidade, enquanto que jogam pentecostais e seus antepassados na ala do pragmatismo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Outra coisa vale à pena ser dita é que Edwards não reconhece como espiritual toda e qualquer manifestação desta natureza, antes, ele reconhece que por trás de alguns destes fenômenos, por vezes, estava presente a ação de Satanás, tentando enganar os participantes e os promotores do avivamento. <w:sdt citation="t" id="935793825"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 54 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 54)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> No entanto, os frutos e a transformação que acompanham essas experiências são cruciais para identificar Deus como a verdadeira fonte desses fenômenos. <w:sdt citation="t" id="1553734098"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 67 \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]-->(MATTOS, 2006, p. 67)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Ele também faz importantes declarações sobre o lugar que as pessoas colocam essas manifestações, muitas vezes, acima da própria graça de Deus:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Um homem pode ter dez mil dessas revelações e orientações do Espírito de Deus e ainda assim não ter uma vírgula de graça em seu coração... Se uma pessoa recebe alguma revelação da parte de Deus ou é orientada a fazer qualquer coisa por uma voz do céu, ou por um sussurro, ou por palavras sugeridas à sua mente, não existe nada que tenha a natureza da graça simplesmente nisto; é algo que tem a natureza de uma influência comum do Espírito e não passa de escória em comparação com a excelência daquela direção graciosa do Espírito que os santos têm. Essa maneira de ser orientado sobre aonde ir e o que fazer não é mais do que aquilo que Balaão recebeu de Deus.”<w:sdt citation="t" id="-1931888553"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
MAT06 \p 62 \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, p. 62)<!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Perceba que Edwards não está reprimindo ou desacreditando as revelações, antes, ele está exortando que quem as têm, não pode com isso achar que elas são superiores ou ocupam o lugar da revelação maior de Deus, a saber: Sua Graça Salvadora.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">O mesmo acontece em sua avaliação sobre outras manifestações. Por exemplo, embora ele reconheça que não sejam melhores, ainda assim, elas resultam da grandeza das experiências espirituais:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">“Nem sempre são melhores [as experiências] que são acompanhadas das afeições mais violentas, dos movimentos mais veementes da natureza animal ou que têm os maiores efeitos sobre o corpo... embora essas coisas com frequência resultem da grandeza das experiências espirituais.”<w:sdt citation="t" id="553819413"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION MAT06 \p 64,65 \l 1046 <span style='mso-element:
field-separator'></span><![endif]--> (MATTOS, 2006, pp. 64,65)<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Pois bem, é admirável que Jonathan Edwards há tantos séculos tenha uma visão anos à frente de muitos dos seus admiradores nos dias de hoje que jogam o <i>“bebê fora junto com a água suja do banho.”<o:p></o:p></i></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Isto é, os Cessacionistas não necessitam demonizar muitas manifestações que ocorrem nos dias de hoje, nem jogá-las nas costas de Pentecostais ou Neopentecostais visto que elas ocorreram inclusive no passado em arraiais reformados.<u><o:p></o:p></u></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Por outro lado, pentecostais precisam parar de se esquivar dos registros históricos dessas manifestações em seu meio, na tentativa de se livrar das acusações vindas dos cessacionistas. Reconhecer que o cair no Espírito pode ser uma manifestação fruto do contato entre o divino e o humano, não faz do Neopentecostalismo um movimento limpo perante Deus e a Bíblia, da mesma forma que não significa que devemos encorajar tais manifestações e apoiá-las em todos os sentidos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">É preciso ter cautela e sobretudo sabedoria bíblica para lidar com cada caso, ao invés de colocar tudo numa caixa de sapato e tocar fogo. Que Deus continue nos ajudando e nos abençoando!<o:p></o:p></span></p><h1><span style="font-family: helvetica;">Obras Citadas<o:p></o:p><w:sdtpr></w:sdtpr></span></h1><p class="MsoBibliography" style="margin-left: 36pt; text-indent: -36pt;"><span style="font-family: helvetica;"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>BIBLIOGRAPHY<span style='mso-element:
field-separator'></span><![endif]-->MATTOS, L. R. (2006). <i>Jonathan Edwards e o Avivamento Brasileiro.</i> São Paulo: Cultura Cristã.<span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><w:sdt docparttype="Bibliographies" docpartunique="t" id="-1129084543" sdtdocpart="t"></w:sdt></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: helvetica;"><!--[if supportFields]><b><span style='mso-element:field-end'></span></b><![endif]--><o:p> </o:p></span></p>Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-36403067989889078812020-06-20T17:57:00.001-03:002020-06-20T17:57:51.353-03:00Dicas cruciais para quem deseja escrever artigos para as mídias sociais. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAAkebnMD6gRzU3CdWc_AbbZZJY5l9un3bjTzJk9KbFGqKUPA1jf2aweDwZgfY0pAghtQNwpI5nvhAsW7cSsH1eeAcz-xZF2q8ZW324g1WgtUb_xjFMHmqN3YDaCAq5Q8m7o2ZOfzhlBZo/s1600/Como-fazer-a-mensura%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-m%25C3%25ADdias-offline.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="672" data-original-width="1090" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAAkebnMD6gRzU3CdWc_AbbZZJY5l9un3bjTzJk9KbFGqKUPA1jf2aweDwZgfY0pAghtQNwpI5nvhAsW7cSsH1eeAcz-xZF2q8ZW324g1WgtUb_xjFMHmqN3YDaCAq5Q8m7o2ZOfzhlBZo/s320/Como-fazer-a-mensura%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-m%25C3%25ADdias-offline.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por Everton Edvaldo</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">Introdução: </span></b><span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Várias pessoas me perguntam como faço para
escrever artigos, se uso alguma metodologia e como organizo meu tempo. Bem...
Confesso que não é uma tarefa fácil, muito menos que terá sucesso do dia para
noite. Mas garanto: você terá muito tempo para crescer e amadurecer nessa área.
Afim de estimular a produção escrita de alguns pentecostais que gostam de ler e
escrever, resolvi escrever esse texto dando dicas de como vocês podem colocar
todas as suas ideias num artigo e publicar na internet. Vamos lá?<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">I- A PREPARAÇÃO<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">1- Aproveite todos os
recursos que estiverem disponíveis.</span></b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Já dizia o ditado:
"tempo é dinheiro." Não é toda semana que a gente tem disponível
aquelas 3 horinhas pra sentar, organizar as ideias e escrever, mas eu tenho uma
boa notícia: você pode fazer isso por etapas. Como funciona? Durante a semana
você vai montando seu script e escrevendo aos poucos através de várias
ferramentas. Quando você finalmente sentar para se dedicar ao artigo, 80% do
seu trabalho já estará feito. Eu por exemplo escrevo pelo bloco de notas do
celular, em folhas de caderno soltas e no word do Notebook. Isso me dá mais
liberdade para escrever, de modo que uso os espaços e intervalo de tempo no
ônibus, trabalho e na minha própria casa. Às vezes, estou sem disposição para ligar
o notebook, então pego o celular e começo a escrever.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">2- Não escreva de uma vez.
Vá aos poucos.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A pressa é inimiga da
perfeição. Antigamente eu gastava menos tempo para escrever artigos, isso
porque eu terminava um e já começava outro. Atualmente, eu raramente sento para
escrever um artigo de uma única vez (só quando a inspiração tá muito grande)
geralmente, vou montando os pedaços aos poucos até concluir tudo. É menos
cansativo e mais proveitoso porque você tem um certo tempo para maturar as
ideias e aperfeiçoar seu trabalho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">3. Seja interativo com seu
público.</span></b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou seja, tente colocar a
linguagem do seu artigo em contato com seu público. Isso facilita a
comunicação. Por exemplo se seu público é mais jovem, a linguagem precisa ser
mais acessível a eles. Se é mais leigo, não pode ser tão rebuscada. Se é
direcionado a acadêmicos, não pode ser simplista e assim por diante. Outra dica
que me ajuda bastante é que eu costumo fazer enquetes ou perguntas durante a
produção do meu texto nas mídias sociais. Assim, surge uma ideia aqui, uma
crítica ali, uma ajuda aqui e acolá. Lembro-me quando estava escrevendo meu
artigo sobre o ministério feminino no Movimento Pentecostal, os seguidores
interagiram tanto (negativamente e positivamente) que isso contribuiu para aprimorar
minha escrita. Para ser mais efetivo na comunicação, descubra a faixa etária do
seu público e gênero. Isso ajuda bastante na hora de preparar um artigo. Essas
informações devem nortear todo o processo de escrita.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">4. Organize as ideias antes
de colocar no papel. </span></b><span style="color: black;">Se você dividir seu artigo em tópicos ou partes, ficará melhor
para escrever. Ninguém gosta de ler um texto com ideias desencontradas,
principalmente na nossa época, onde as pessoas são cada vez mais metódicas e
sistemáticas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">II- O CONTEÚDO<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu considero três elementos
cruciais para a escrita de um bom artigo nos dias de hoje.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">1. Problemática</span></b><span style="color: black;">. Em primeiro lugar,
levantar a problemática é um bom ponto de partida. Aqui você vai identificar a
demanda/necessidade e as deficiências acerca do acerto que você está falando.
Por exemplo, se seu artigo tem por título: "Resgatando a identidade
Pentecostal", você precisará mostrar o porquê é necessário falar nisso nos
dias de hoje. O que tem feito com que se fale no resgate da identidade
Pentecostal? Quais são os fatores? O que não é identidade Pentecostal? E por
aí, vai...<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">2</span></b><span style="color: black;">. <b>Provocação</b>. É
o momento onde você vai confrontar o assunto que você está falando com a
realidade. Isso pode ser feito através do uso de um pensador, ou até mesmo de
uma crítica. Quando você se dispõe a colocar um pensamento sob escrutínio, o
seu texto, além de ficar mais interessante, coloca o autor em contato com
outras vertentes sobre aquele assunto. Aqui você vai mostrar o porquê
"você acredita no que acredita."<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">3. Resolução. </span></b><span style="color: black;">Apontar os problemas sem
mostrar possíveis alternativas não é legal para seu texto. Mesmo se seu texto
for uma crítica, ele precisa acenar soluções. Afinal as pessoas precisam saber
no que devem melhorar e ninguém melhor do que o problematizador para
instrumentalizar esse percurso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">III- O TEXTO<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">-Estrutura. Seu texto
precisa ter começo, meio e fim. A ordem a ser seguida é basicamente essa:
introdução, desenvolvimento e conclusão. Todas três precisam estar interligadas
e bem distribuídas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><b>
-Dados.</b> Se quiser ter suas ideias aceitas com mais credibilidade, deixe seu
texto recheado de boas referências bibliográficas, porcentagens, informações e
dados concretos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><b>
-Ortografia/Gramática.</b> Certifique-se de que seu texto está em paz com a
Língua-Portuguesa. Uma dica que sempre dou é: pegue seu texto e disponibilize
para 5 ou mais amigos/pessoas. Elas irão ler e dar o feedback. Esse feedback
pode incluir críticas, sugestões e correções. É maravilhoso! Verifique se há
coesão e coerência no seu texto e faça os ajustes que for necessário fazendo
uma revisão antes de publicar. Evite jargões, termos informais e coloquiais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><b>
-Objetividade.</b> Seu texto não precisa ser prolixo para ser profundo e
impactante. Há pessoas que enchem linguiça no texto ou arrodeiam demais para
dizer o óbvio ou coisas que qualquer um diria num dia ensolarado. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Você precisar ir direto ao ponto. Você pode
criar interesse e expectativa no seu público dessa forma. Fazer o percurso
contrário fará com que você corra o risco de o leitor não ler seu texto até o
fim ou se cansar nos primeiros três parágrafos.<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>-Digressões</b>. São desvios
momentâneos do assunto sobre o qual se fala ou escreve. É muito importante que
você tenha cuidado com as digressões. Há escritores que começam falando de um
assunto, fogem do tema e nunca mais retornam. Devemos estar atentos a isso,
pois, além de prejudicar nosso texto e imagem, acaba nãos satisfazendo o nosso
público. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Conclusão: </b>Espero que esse breve texto possa ter contribuído para aqueles que querem escrever, mas que não sabem como começar. Espero que tenha ajudado! Agora é só colocar a mão na massa! Lets go!</span></span></div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-73697139177529783342020-06-04T11:48:00.001-03:002020-06-04T11:48:30.699-03:00Como os pastores devem lidar com jovens pentecostais que estão flertando com o calvinismo?<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR4FnGIXWruPxZjl3ovBtlkGpNF8YW-9dyaRWrGiZIEmIJ2mxJcHxlpMSxIWvg53NvwoC4P9SS916VKzsVco1VZ3CtBZGb6Fzn6pFHo0nClKJFSplO-U45ZCEg0_49Zngf1kUjKAAT52Pe/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="187" data-original-width="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR4FnGIXWruPxZjl3ovBtlkGpNF8YW-9dyaRWrGiZIEmIJ2mxJcHxlpMSxIWvg53NvwoC4P9SS916VKzsVco1VZ3CtBZGb6Fzn6pFHo0nClKJFSplO-U45ZCEg0_49Zngf1kUjKAAT52Pe/s1600/download.jpg" /></a></div>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Por Everton Edvaldo<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Introdução: </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Nos últimos 2/3 meses, o tanto de mensagens que tenho recebido de pastores e líderes de todo o Brasil que estão com problemas com jovens pentecostais que estão flertando com o calvinismo não está no gibi. Dessa forma, pensei em escrever esse texto propondo dicas e conselhos que podem ajudar os pastores na hora de lidar com problemas dessa natureza. Boa leitura!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">ENTENDENDO O PROBLEMA:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Muitos procuram fórmulas e receitas prontas que vão funcionar em todos os casos, porém, o que você, leitor, verá aqui são princípios gerais que podem ser flexibilizados mediante a particularidade de cada contexto e região. No entanto, é impossível fazer isso sem que se entenda o que tem feito com que os jovens pentecostais se tornem calvinistas. Se você aplica resoluções sem entender o problema, corre o risco de agravá-lo ainda mais, sem falar que vai tratar com os sintomas e não com a causa. Lembre-se que árvore que não tem sua raiz arrancada, mas somente os galhos, um dia volta a florescer. Logo, é de extrema importância que você entenda a raiz do problema que pode ser uma, duas ou até mesmo várias, sem falar que pode partir de algo externo ou até mesmo de você. Boa leitura!<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">1. Quando o problema está em você.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Muitos pastores são responsáveis ainda que indiretamente pelo que tem acontecido com a juventude pentecostal. Vejamos agora alguns fatores:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">a) Omissão.</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Infelizmente, por muitos anos, boa parte da liderança pentecostal no Brasil foi omissa com relação a esse assunto. Muito embora a nossa identidade desde há muito tempo tivesse estabelecida, muitos pastores erraram quando não investiram teologicamente na juventude. Erraram quando não trataram as pregações antropocêntricas, triunfalistas e semi-pelagianas dos seus púlpitos. Erraram quando não deram uma boa base teológica pentecostal ainda no discipulado desse público juvenil. E ainda hoje erram na forma como lidam com nosso público, simplesmente muitas vezes, por não falar a nossa linguagem. Muitos pastores não estão haptos para falar às novas gerações que estão surgindo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">b) Subestimação.</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Um dos problemas na liderança das igrejas também se dá pelo fato de que alguns pastores, diferente do apóstolo Paulo, ignoram a voz da juventude. Esquecem que somos a igreja de amanhã e que não servimos apenas para encher os templos nos cultos e congressos com duas horas de louvor fervoroso e radiante, mas de que também temos potencial para falar à nossa própria geração. Um jovem pentecostal que abraçou a teologia calvinista influenciará outros jovens da congregação muito mais rápido que o pastor de lá. Não tenha dúvidas disso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">c) Ignorância.</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Muitos pastores também ficaram devendo na hora de se preparar para falar às novas gerações. Hoje, qualquer jovem mediano pentecostal tem acesso à internet, e domina assuntos que seu pastor muitas vezes, sequer sabe que existe. Então o jovem pentecostal não encontrando uma ponte entre sua geração e a geração do seu pastor, acaba entrando em contato com a teologia reformada sem uma boa preparação em suas próprias raízes. E aquele velho ditado se repete: <i>o que ele não encontra em casa, vai procurar na rua...</i>e acha! Boa parte dos jovens pentecostais que flertaram ou abraçaram o calvinismo, se tornaram calvinistas não porque a teologia pentecostal não fosse sólida e robusta, mas simplesmente porque nem sequer ouviram que existia teologia pentecostal.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Evite esses erros!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">2. Quando o problema está fora.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Tudo é um ciclo, e como uma coisa puxa a outra, em conjunto com essas posturas, o jovem pentecostal encontrará outras pedras ao longo da sua jornada. Veremos algumas delas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">a) A Internet.</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> O mundo de hoje é digital, online, virtual e acreditem, boa parte da juventude pentecostal além de estar presente na internet, são pessoas que gostam de ouvir pregações, tirar dúvidas sobre o cristianismo e Bíblia, além de ter curiosidade por aquilo que é diferente. Resultado: como os reformados representam um algoritmo gigantesco de visualizações e conteúdo na internet, os pentecostais acabam entrando em contato com a teologia reformada e nesse caso, o problema não é nem esse, pois vale lembrar que a teologia reformada não é nossa inimiga, muito menos não é uma tradição que não tem nada a agregar à nossa fé. O problema é quem está indo lá assistir esses vídeos são jovens</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> que não possuem os pés bem firmes na sua própria tradição. Esse jovem será uma isca fácil e logo estará na internet e na congregação influenciando outros jovens e formando a próxima geração de <i>‘pentecostais reformados’</i>. Os caminhos que eles traçam são três: um menos prejudicial e menos comum que é o de ser calvinista, porém respeitar a identidade pentecostal da congregação que ele pertence.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O segundo é o do proselitismo. Esse jovem não quer sair de sua igreja para ir para uma presbiteriana, até porque o jovem que se encaixa nesse perfil, não abrilhanta os olhos pela liturgia presbiteriana, por assim dizer. Então ele provavelmente vai dar trabalho ao pastor em sua própria congregação, uma vez que fará de tudo para convencer a tudo e a todos do ele acredita, propondo muitas vezes, novas expressões do tipo <i>‘pentecostal reformado’</i> que é um outro nome para alguém que é um <i>continuísta calvinista. </i>O terceiro tipo será o jovem que vai conhecer a teologia reformada, se tornar calvinista e migrar para uma igreja reformada. Essa parcela ainda é mínima em nosso meio, o que não deixa de ser preocupante. Porém, não existe um tal "Êxodo Pentecostal", conforme tem sido pregado por muitos reformados. A verdade é que uma parcela grande daqueles que saem das igrejas pentecostais não queriam sair, eles queriam simplesmente que sua igreja melhorasse. Então eles procuram suas melhoras, porém, alguns não conseguem se adaptar ao ambiente reformado e acreditem, se tornam desigrejados. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">b) As livrarias:</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> A grande massa dos materiais literários que ocupam as prateleiras das livrarias evangélicas ainda são livros reformados. Vamos censurar ou deixar de vender livros reformados por conta disso? Não, pelo contrário, devemos consumi-los, mas só depois de nos certificarmos de que conhecemos bem a nossa própria tradição. O jovem pentecostal que vai numa livraria não tem esse discernimento e geralmente, acha que todo livro que vende ali, reflete o que a Bíblia ensina. Essa inocência será seu atestado de mudança de identidade. Logo em breve, se tornará um calvinista, muito provavelmente. Não é adivinhação, apenas constatação a partir das estatísticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><b>c)</b> <b>As referências externas. </b>Você sabia que as referências externas podem ser um problema para a juventude da sua igreja? Quem são as pessoas que são referências na sua congregação? São pregadores e cantores que pregam e cantam mensagens antropocêntricas, triunfalistas e antibíblicas? Então pode ter certeza que os jovens da sua igreja vão buscar referências sérias. E sabem quem eles encontram? Pessoas como Augustus Nicodemus, Hernandes Dias Lopes, Jonas Madureira, dentre outros reformados. Se as novas referências delas são cristãos calvinistas, você acha mesmo que ela também não será?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">d)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A postura dos pentecostais na mídia.</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> Infelizmente, os pentecostais brasileiros ainda são bastante desunidos. Somos especialistas em denegrir a nossa própria imagem. Veja como funciona o clico: boa parte dos reformados que estão na internet não fazem o devido discernimento entre aquilo que é Pentecostalismo Clássico e Neopentecostalismo. Por causa disso, eles veem tudo como uma coisa só, e as atrocidades e bizarrices neopentecostais também são colocadas nas costas dos pentecostais. O problema é que a internet também está cheia de pentecostal que ‘<i>mete o pau’</i> não somente no neopentecostalismo, mas também em outros pentecostais. Resultando: alimentam ainda mais a imagem embaçada que os reformados têm de nós. Dessa forma, quando um jovem pentecostal entra em contato com a literatura reformada, estará lidando com um material que (de modo geral) vê o pentecostalismo de forma ruim, como um movimento que não tem teologia, nem hermenêutica, nem seriedade. Ou seja, o material que ele tem acesso vai ratificar aquela imagem que ele já tem a partir do que ele vê no seu próprio contexto.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><b>PRINCÍPIOS</b></span></span><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"> GERAIS PARA LIDAR COM ESSES PROBLEMAS:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">O Pastor pentecostal precisa estar atento à essas questões, levando em consideração algumas dessas dicas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">a) Faça uma mentoria mais de perto com seus jovens. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">O que ele leem? Quais são suas influencias e referências? Lembre-se que você pode mapear seus passos, não para censurá-lo, mas para orientá-lo de modo seguro entre os seus estudos teológicos.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">b) Prepare 5 ou 10 jovens que formem outros jovens. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Acredite, os jovens conseguem influenciar outros jovens muito mais rápido do que você. Eles se identificam bem mais com quem fala sua linguagem por assim, dizer, então é de suma importância que você dê voz e espaço para que sua equipe tenha jovens que influenciem outros.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">c) Invista na juventude. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Invista tempo e dedicação na sua juventude. Dessa forma vão se sentir mais acolhidos e será mais fácil de lhe ouvir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">d) Promova eventos para falar sobre o assunto. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Promova Congressos, palestras, cultos de instrução sobre esse assunto. Os temas podem ser tanto apologéticos quanto expositivos no sentido de expor o que a igreja acredita e porque acredita naquilo. No caso das Assembleias de Deus, que tal tirar alguns dias para expor a Declaração de Fé da Igreja? Ou um dia para expor os 5 pontos do Arminianismo e relacioná-los com a Bíblia? Ou até mesmo mostrando o porque que um pentecostal não deve ser calvinista?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">e) Conheça o assunto e esteja preparado para as dúvidas que vão surgir. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Não apenas os jovens devem conhecer sobre a temática. É seu papel estuda-lo e estar bem resolvido teologicamente. Muitos pastores não estão nem mesmo seguros sobre sua teologia, dessa forma, devem estudar à fundo livros e obras que abordem essas questões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">Além disso, ore pela sua juventude, tenha paciência e esteja pronto para exercer uma liderança antes de autoritária, servil. Que Deus abençoe a todos!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-22236368106854315692020-06-03T18:11:00.001-03:002020-06-03T22:45:10.669-03:00Vamos falar sobre Cosmovisão Pentecostal?<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBpKZximqwUC_qj_ZIzd26A_ZhPSGGGN6Un9Q3sY-XKJelgpmJRPXFgsL8mCIiTTGsSLWjp2VOlgYJ74JcF44NO8sj7fPgazKpyY3qfQQx4KI2shgIJ6F478gX6GQw2yrtQKA5hvMipOPZ/s1600/shutterstock_65533402.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBpKZximqwUC_qj_ZIzd26A_ZhPSGGGN6Un9Q3sY-XKJelgpmJRPXFgsL8mCIiTTGsSLWjp2VOlgYJ74JcF44NO8sj7fPgazKpyY3qfQQx4KI2shgIJ6F478gX6GQw2yrtQKA5hvMipOPZ/s320/shutterstock_65533402.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Everton Edvaldo<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em qualquer livraria evangélica brasileira, é
natural encontrar pelo menos, um livro que fale sobre Cosmovisão cristã.
Acontece que boa parte dos materiais em Língua-Portuguesa, trazem uma
perspectiva reformada sobre esse assunto. Os Pentecostais muitas vezes, bebem
desse tipo de literatura por falta de opção em língua vernacular, o que nos
leva para a seguinte realidade: há uma escassez de obras que toquem nessa
temática. Mas calma ai... existe essa tal <i>“Cosmovisão Pentecostal?</i>” Sim,
muito embora a teologia pentecostal foque seus debates no papel do Espírito
Santo, nos dons espirituais, batismo no Espírito Santo e Línguas evidenciais,
seria muito simplismo dizer que os pentecostais só têm a contribuir para a área
pneumatológica da teologia. A própria história do Pentecostalismo, atesta que
ao longo dos anos, o movimento Pentecostal estruturou na prática, sua própria
forma de cosmovisão (muito embora a reflexão acadêmica e conceitual seja mais
recente). Mas o que é cosmovisão? É a nossa visão de mundo. A pergunta que devemos fazer é: o que o Pentecostalismo teria de único que o faria ser visto como tendo sua própria
cosmovisão? Bem, atualmente essa expressão tem sido discuta e mencionada com
frequência em obras de teólogos Norte-Americanos. Hoje eu gostaria de falar com
vocês a partir do que escreveu o filósofo Pentecostal J.K. Smith em sua obra <i>“Thinking
in Tongues”</i> (Pensando em Línguas). Vamos lá?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">CARATERÍSTICAS
DE UMA COSMOVISÃO PENTECOSTAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Smith começa sua obra convidando os pentecostais
a desenvolverem sua própria maneira de fazer filosofia e no capítulo dois
trabalha cinco caraterísticas de uma cosmovisão pentecostal. São elas: 1) Uma
posição de abertura radical a Deus, 2) uma teologia "encantada" da
criação e da cultura, 3) uma afirmação não dualista da personificação e da
materialidade, 4) uma epistemologia afetiva, narrativa e 5) uma orientação
escatológica para a missão e a justiça. Smith chega a esses cinco elementos com
base em sua análise da espiritualidade pentecostal. (pp. 33-46). Os próximos
quatro capítulos exploram ainda mais a contribuição do entendimento de Smith de
uma cosmovisão pentecostal em relação às seguintes áreas de estudo:
epistemologia (capítulo 3), metafísica (capítulo 4), filosofia da religião
(capítulo 5) e filosofia da linguagem (capítulo 6).<o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Smith segue falando da Epistemologia da espiritualidade
Pentecostal. Para ele, ela é apoiada ou precursora de um tipo pós-moderno de
teoria do conhecimento. Nela, a narrativa tem o papel principal de fazer do
pentecostalismo um tipo de contra-modernidade (p. 50) Todos sabemos que os
Pentecostais são os cristãos das histórias e nesse sentido, nos aproximamos
mais da Pós-Modernidade do que da Modernidade. Smith usa a expressão <i>‘proto-pós-moderna’</i>
na medida em que critica os entendimentos excessivamente cognitivistas da
antropologia e epistemologia inerentes ao racionalismo moderno. Smith ressalta,
com razão, que quando se olha para o culto pentecostal, há uma ênfase distinta
em uma epistemologia afetiva e narrativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Além disso, a própria Ontologia Pentecostal é
diferente da Evangélica. Enquanto os Evangélicos aderiram a um sobrenaturalismo
intervencionista onde há um universo fechado que às vezes é invadido por Deus,
nossa contribuição para essa campo seria de que o universo é encantado, uma
realidade cheia do Espírito. Desta forma, o cosmos está cheio da presença e
graça de Deus. Outro erudito pentecostal que trabalha bem essa questão é Amos
Yong, muito embora ele tenha levado para outra direção, em específico na área
do diálogo inter-religioso. Segundo Smith, a nossa ontologia é elástica e
envolve um universo onde o físico e o não-físico são misturados, logo nossa
ontologia possui uma abertura radical, diferente daquela que emerge da
metafísica reducionista naturalista. Ele até admite que os pentecostais
geralmente se apegaram a um modelo sobrenatural intervencionista, mas ele
argumenta que os pentecostais deveriam adotar um naturalismo encantado ou um
sobrenaturalismo não-intervencionista que se alinharia mais consistentemente
com seus compromissos pentecostais. O que está em questão aqui é a rejeição de
Smith de uma estrutura dualística que separa o "natural" do
"sobrenatural". Em vez disso, ele propõe uma visão integrada da
realidade, onde a natureza não é um sistema fechado e autônomo, sem a presença
e a atividade do Espírito de Deus. Nas suas palavras:</span><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">“O Espírito já está sempre
presente pela e na criação. A presença do Espírito não é uma
"visita" pós-capsariana ou soteriológica de uma criação que, de outra
forma, não tem Deus; antes, o Espírito já está sempre dinamicamente ativo
no cosmos / mundo / natureza. Deus não precisa 'entrar' na natureza como
visitante e estrangeiro; Deus já está sempre presente no
mundo. Assim, a criação é preparada para a ação do Espírito. (p. 102-103).<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Smith também dialoga com Derrida, Polanyi, Michael
Foucault, entre outros, expondo como a crítica pós-moderna atuou no processo de
avaliação da modernidade. Nas suas palavras: "Correndo o risco de cair no
clichê, a crítica pós-moderna da modernidade descobriu que o que muitas vezes
era apresentado como ‘racional’ era o que os homens brancos europeus pensavam
ser uma boa ideia" (p. 57). Obviamente, os Pentecostais não abraçaram tudo
da Pós-Modernidade. Se nela, o conceito de verdade pode ser liquido e não algo
sólido como pontua Bauman, este é um ponto em que os pentecostais ficam
distantes, pois a Bíblia é verdadeira em todas as suas proposições, aponta para
a verdade e não pode ser relativizada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No último capítulo, o autor propõe como a prática
pentecostal do falar em línguas pode contribuir para a filosofia da linguagem. Nessa
parte algo que me chamou muito atenção foi o reconhecimento das diferenças
entre Lucas e Paulo, e até as distinções no próprio entendimento de Paulo da
função do discurso em línguas. Em geral, os pentecostais reconhecem
diferentes funções do discurso em línguas nas Escrituras e na prática, mas o
que essas funções realmente são e como elas se relacionam com as práticas
contemporâneas continua sendo uma questão muito discutida, tanto na igreja
quanto na academia, muito embora muita coisa já tenha sido dita. Além do mais,
as línguas para Smith, é um idioma de resistência, desenvolvendo dessa forma sua
natureza sócio-política. Ele afirma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">“Como ação,
uma das coisas que o falar em línguas faz é efetivar um tipo de resistência
social aos futuros poderes. Ou talvez devêssemos dizer que o discurso em
línguas é a linguagem das comunidades de fé marginalizadas pelos futuros
poderes, e esse discurso pode ser indicativo de uma espécie de resistência
escatológica aos poderes. Podemos dizer que o proletariado fala em línguas” (p.
147). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">UMA PALAVRA PARA O FUTURO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É claro que muita coisa que Smith disse poderia ser melhorada,
mas para isso, as pessoas precisam primeiro entender o que foi dito. Mas será
que os pentecostais brasileiros estão dispostos a dialogar? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A verdade é que se quisermos de fato contribuir para o
debate acerca de uma cosmovisão pentecostal, devemos primeiro compreender não
somente o movimento em si, mas também o que os teólogos, teóricos, filósofos e
apologistas pentecostais tem a dizer. Nos próximos 5 anos seremos bombardeados (graças
a Deus) com uma produção em massa de obras sobre pentecostalismo, escrita por
teólogos nacionais e internacionais. Dada a escassez de obras mais holísticas,
será natural que muitas pessoas estranhem expressões e debates sobre ‘novos
assuntos’ (ou assuntos desconhecidos), por assim dizer. Por isso, gostaria de
deixar alguns conselhos aos meus queridos leitores:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não veja o pentecostalismo como um sistema fechado que
fala uma única língua. O Pentecostalismo é um movimento plural, de muitas vozes.
Muito embora tenhamos nossa própria identidade, existem aspectos do movimento
que fazem parte da sua diversidade. Compreender a diversidade idiomática do movimento
é crucial para crescer nos seus estudos e principalmente na prática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não caia no engodo de achar que tudo que tinha para ser
dito sobre o pentecostalismo, foi dito pelos pioneiros. Muitos pentecostais brasileiros
estranham quando veem uma temática que foi ignorada pelos nossos teólogos
antepassados como perigosa e suspeita. Mas na verdade, não podemos ver a
coisa dessa forma, pois não somos um movimento estático. A nossa teologia está
em movimento e na medida que os problemas mudam, a forma como se responde a
cada um também muda e precisa estar à altura. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sem falar que muitas das coisas que os
pioneiros defenderam lá no início do movimento, hoje não é mais defendida pela
maioria de nós, porque crescemos e evoluímos. O que vejo na tentativa de muitos
que se apegam à tradição, é que eles selecionam apenas aquilo que lhes é comum
e ignoram o restante do contexto. Obviamente, a nossa tradição é importante,
mas não determinante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> Cuidado</span> com aqueles que nunca construíram nada para o
pentecostalismo, mas que se dizem defensores do movimento. Estes, estão
preocupados mais em fazer barulho do que em contribuir de fato para um debate
saudável. Portanto, é muito comum que elas estejam mais preocupadas em rotular
do que em dialogar. Sem falar que adotam posturas de militância, sensacionalismo
e autoritarismo, além de ignorar ameaças iminentes mais urgentes ao movimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tenha senso crítico. Obviamente, você não pode concordar
com qualquer coisa que você lê. Mas certifique-se que você primeiro compreendeu
o que leu, a fim de não cometer injustiças em seus pronunciamentos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tente encontrar unidade na diversidade. Aquilo que nos
une deve ser maior do que aquilo que nos separa. Logo, mesmo que você não
concorde com o que o outro diz acerca de um assunto, isso não quer dizer que
ele é seu inimigo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Enfim, se quisermos construir e contribuir para o debate
acerca da cosmovisão pentecostal, devemos abraçar estes conselhos. Que Deus os
abençoe! <o:p></o:p></span></div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-48273116971499719812020-05-31T17:16:00.001-03:002020-05-31T17:16:41.692-03:00"Não consigo respirar"- Até quando seremos omissos?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP1s7ETt3rySjI0aJdN10xA7u6aje8A0Vg-pus4uE4YAybUulDwQA9nlMjFetyprvZ4R3A0H9ulj5EdAr9qX1Mo1hpYWtAmlerh0Y_yS7JcQbAdTF9mBLhFxgjpXxHJngrdbSG3zGI24-C/s1600/29mai2020---manifestantes-exibem-cartazes-contra-o-racismo-em-nova-york-apos-a-morte-do-seguranca-negro-george-floyd-em-uma-abordagem-policial-1590846391522_v2_1920x1279.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP1s7ETt3rySjI0aJdN10xA7u6aje8A0Vg-pus4uE4YAybUulDwQA9nlMjFetyprvZ4R3A0H9ulj5EdAr9qX1Mo1hpYWtAmlerh0Y_yS7JcQbAdTF9mBLhFxgjpXxHJngrdbSG3zGI24-C/s320/29mai2020---manifestantes-exibem-cartazes-contra-o-racismo-em-nova-york-apos-a-morte-do-seguranca-negro-george-floyd-em-uma-abordagem-policial-1590846391522_v2_1920x1279.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nos
últimos dias, viralizou pelo mundo o caso do assassinato do negro Gerge Floyd por
um policial. Novamente, a pauta sobre o racismo voltou a estar em alta. Os
extremismos logo começaram: vários negros revoltados e indignados destruíram e
queimaram lojas, carros, dentre outras coisas. Nesse ínterim, a ala mais
política e ideológica reaparece no cenário com mais força para implantar suas
bandeiras. Esse não foi o primeiro caso de racismo, nem será o último,
lamentavelmente, mas o meu texto é para lidar com uma coisa ainda mais grave: a
omissão daqueles que se dizem ortodoxos, conservadores e bíblicos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
primeiro lugar, não é verdade que todos que são conservadores são omissos
quanto a isso, existe um remanescente dentro desse nicho que tenta
conscientizar os demais da importância desse tema. Mas esse remanescente é
muito pequeno e inexpressivo e muitas vezes, é “sufocado” ou ignorado pela
massa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
segundo lugar, o Cristianismo ainda nos dias de hoje tem deixado a desejar na
forma como se relaciona com as questões sociais. Com exceção de alguns avanços
que foram feitos historicamente nesses últimos 2000 anos, boa parte da
preocupação dos cristãos até o século XVIII era com questões espirituais. Os
poucos que ascenderam à status sociais, subiram ao poder e podendo fazer algo
por causas justas, pouco fizeram, ou não fizeram nada. Obviamente, questões
espirituais são importantes, mas estas não anulam as questões sociais que são
implicações práticas da mesma. Por exemplo, a questão da escravidão foi
discutida de forma efetiva tardiamente na história da igreja. É nos dias de
John Wesley com sua luta abolicionista que as coisas começam a mudar. Várias
outras questões como o papel da mulher na igreja e na sociedade foram
simplesmente ignoradas e omitidas por muitos, e essa postura de se isentar dos
problemas alimentou movimentos revolucionários, progressistas, feministas e
ideológicos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
terceiro lugar, quem disse que para defender causas sociais eu preciso ser
adepto de hermenêuticas sociais ou de ideologias políticas que não são
conservadoras (como o esquerdismo, por exemplo)? É justamente por conta da
nossa omissão que esses grupos crescem, ganham voz e espaço. Se nós
estivéssemos cortando a nossa grama de forma efetiva, talvez o nosso quintal
não estivesse tão entulhado. Sim meus amigos, um dos grandes responsáveis pela
proliferação e captação de cristãos por esses movimentos mais reacionários são
os próprios cristãos ditos conservadores que ao invés de tratar o problema à
altura, terceiriza de forma indireta sua responsabilidade. Rotular, censurar e
ser intolerante com esses grupos além de ser a forma mais estratégica de
promove-los, viabiliza munições para que eles tenham sucesso em suas agendas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
quarto lugar, a pauta do oprimido, é uma pauta bíblica. Não é porque um cristão
de esquerda a toma para si que faz dela menos bíblica. Obviamente, eu discordo
da leitura que é feita por esse movimento, mas isso não faz da pauta menos
importante. A pauta da injustiça social ou da desigualdade é real, e antes de
ser de esquerda ou de direita, ela é um grito da humanidade, grito este já dado
por muitos daqueles personagens que fizeram parte da Bíblia como os pobres, oprimidos,
órfãos, mulheres, viúvas, estrangeiros, a quem Deus tanto amou, acolheu e
amparou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
quinto lugar, o que aconteceu com George Floyd não está muito distante da nossa
realidade. Nossas igrejas estão cheias de pessoas que não conseguem mais
respirar, elas não aguentam mais! A omissão da igreja brasileira em muitos aspectos,
contribui para que mais e mais pessoas sejam torturadas até a ‘morte’ (algumas
físicas, inclusive). Por exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito do casal de adolescentes que infelizmente, não tendo
do seu pastor uma orientação sexual, um trabalho de mentoria/ instrução, cairá
em fornicação, e será obrigado pela igreja a casar, não recebendo nenhum suporte
e empurrando com a barriga um casamento que potencialmente já vai começar destruído.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito da mulher que é agredida e violentada pelo esposo
cristão e que quando busca ajuda na igreja, recebe o conselho de líderes e
outras irmãs para orar por ele, ao invés de denunciar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito da pessoa que é cristã/salva que está passando por
depressão que receberá reações de irmãos da igreja do tipo “isso é frescura,” “depois
passa”, “isso é opressão demoníaca, vamos orar” e que se vier a cometer suicídio,
ainda será julgada como alguém que não era cristã e que foi para o inferno. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito das crianças que são abusadas por líderes/pastores de
igrejas e até por pais cristãos, grito esse que muitas vezes é abafado pela
instituição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito daquela pessoa que é cristã e que está lutando
contra desejos homoafetivos e que será discriminada por seu jeito fora do
padrão “heterossexual.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito daquele pai família cristão que dizima há 10 anos,
mas que quando está desempregado, passando necessidade, a igreja simplesmente ignora
e se brincar, ainda liga ‘cobrando’ o dízimo do mês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito daquela família que na igreja se comporta como se
tudo estivesse bem, mas dentro de casa, vive um verdadeiro inferno. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Não
consigo respirar” é o grito daquela mulher que se for traída e pedir divórcio,
será discriminada pela igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Enfim,
“não consigo respirar” não é somente o grito de um negro, é um grito de todos,
é um grito de socorro que representa uma parcela de pessoas que estão
simplesmente tendo seus problemas ignorados pela igreja contemporânea. Oro a
Deus para que isso mude logo!<o:p></o:p></span></div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-30418918367986823432020-05-09T10:52:00.000-03:002020-05-09T10:52:51.708-03:00Afinal, Deus está ou não no controle de todas as coisas? Uma resposta a John Piper e Victor Azevedo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSoP5NKaA2NC2fIXiL-8-MCqTqytLPhqF48LbBzt3XYyfROpicPdCFV718gstR9G4mGx6dj2FIWfgqsI-33MFV_RDxnyswuFVFKE7CYcT4N6S8C4VSZ6jsvu5g7lkrIJ1nXyRrGCcJGAyo/s1600/manipulacao_pessoas-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="395" data-original-width="635" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSoP5NKaA2NC2fIXiL-8-MCqTqytLPhqF48LbBzt3XYyfROpicPdCFV718gstR9G4mGx6dj2FIWfgqsI-33MFV_RDxnyswuFVFKE7CYcT4N6S8C4VSZ6jsvu5g7lkrIJ1nXyRrGCcJGAyo/s320/manipulacao_pessoas-1.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É comum em meio à qualquer caos (como guerras, pandemias, massacres terroristas), o tema da teodicéia ficar em alta. Afinal, se Deus é bom e todo poderoso, porque ele não acaba com o mal? Ou porque ele permite que pessoas de bem, sofram? Interessados nisso, muitos cristãos passam e estruturar suas próprias respostas para um problema que é dificílimo de responder, porque qualquer resposta não esgota a temática. Essa semana, em meio à Pandemia do COVID-19, fomos bombardeados por duas declarações extremas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira de um teólogo cristão, sério e comprometido com a Palavra de Deus: John Piper. Para John Piper (que é calvinista), Deus controla tudo, a ponto de decretar todas as coisas (incluindo o mal), logo, até o Corona Vírus foi enviado por Deus. Não é de hoje que afirmações como essas, tem beirado a uma crença heterodoxa antiga chamada fatalismo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O fatalismo foi uma filosofia greco-romana segundo a qual todos acontecimentos são fixados com antecedência pelo destino. No Cristianismo, ele ganhou uma nova roupagem através de algumas figuras cristãs como Agostinho até os dias da reforma (com Calvino).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> No Calvinismo, a mão de Deus está em todas as coisas, a ponto de um Calvinista como Francisco Gomaro afirmar: "Deus move as línguas dos homens para blasfemar." Mas voltando ao caso de John Piper, não é a primeira vez que ele faz declarações desse tipo, em meio ao luto gritante do ataque terrorista à torres gêmeas em 2001, (que matou mais de 2.000 pessoas), ele chegou a dizer que foi Deus quem enviou o avião em direção às torres gêmeas, quando afirmou que o evento foi decretado por Deus. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O que há de errado com a frase do Piper? Piper faz afirmações com base em passagens mal compreendidas das Escrituras. É bem verdade que embora a Bíblia fale de decreto, determinação e do controle de Deus, não podemos concluir com isso que todas e cada uma das coisas sejam meticulosamente fixadas por Ele, muito menos concluir arbitrariamente a partir das passagens que falam do juízo de Deus sobre nações, que qualquer tragédia na humanidade, tenha o 'dedinho de Deus.'</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Por outro lado, nesses dias, tivemos uma declaração tão digna de repreensão quanto a do Piper. Foi dita por um influencer gospel chamado Victor Azevedo. Este jovem, que há um bom tempo tem blasfemado de Deus e mostrado seu descompromisso com a Bíblia, fez uma declaração desconfortante: Deus não está no controle de todas as coisas, logo, Ele não tem nada a ver com o COVID-19.Esta declaração também não é nova no mundo cristão, pois já aparece como um desdobramento da teologia do teísmo aberto. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela também não se encaixa com a Bíblia, pois ela é clara em dizer que Deus governa, controla e é soberano. A verdade é que a Bíblia garante sim que Deus está no controle de tudo, mas não no retrato apresentado pelo Calvinismo. Deus não precisa decretar meticulosamente todas as coisas para ser soberano. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele é Rei e SENHOR, inclusive sobre o mal e sobre o COVID-19, quer permitindo-o, quer enviando-o. O SENHOR continua no trono e de lá, ninguém lhe tira. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-40941619792966754062020-04-08T01:27:00.000-03:002020-04-08T01:30:59.367-03:004 Mitos sobre o Pentecostalismo<br />
<div class="WordSection1">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEUKSMQbMdgZvF-c7xGrlrSu-JoaYIESrLTkH00k_gr8YMayFcjuFEFRCQP-IWqr_XKGXFAjnoKRoLmA0hv1ymKnVoEEco1MozT5kQfU22CFmJuu3Ic4IgM91_N2hmC5Hr8mZWfhr4t5Je/s1600/holy-spirit-mosaic-dove-facebook.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1200" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEUKSMQbMdgZvF-c7xGrlrSu-JoaYIESrLTkH00k_gr8YMayFcjuFEFRCQP-IWqr_XKGXFAjnoKRoLmA0hv1ymKnVoEEco1MozT5kQfU22CFmJuu3Ic4IgM91_N2hmC5Hr8mZWfhr4t5Je/s320/holy-spirit-mosaic-dove-facebook.jpg" width="320" /></a></div>
<h2 style="margin-top: 13.7pt;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">Por Everton Edvaldo</span></span></h2>
<h2 style="margin-top: 13.7pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;">Leitura Bíblica: (Efésios 4.15).<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 9.4pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT">Introdução:<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span></span></b><span lang="PT">No<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>começo<span style="letter-spacing: -.25pt;">
</span>do<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>século<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>XX,<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>título<span style="letter-spacing: -.05pt;">
</span>“Pentecostal”<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>era<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>usado<span style="letter-spacing: -.25pt;">
</span>para se referir com menosprezo aos que buscavam viver uma vida de
santidade e pureza. Segundo Elienai Cabral, o termo, "era relegado a um
tratamento de menosprezo e discriminação." (CABRAL, p. 65). Porque isto
aconteceu? Simples, a razão é que houve uma reação contrária ao Movimento
Pentecostal por parte daqueles cristãos mais tradicionais e que <span style="letter-spacing: -.15pt;">não </span>estavam dispostos a conhecerem de
perto, o Mover de Deus. Lamentavelmente, os anos se passaram, e esses cristãos
foram criando falácias e mitos a respeito do Movimento Pentecostal. A palestra
de hoje, tem<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>como<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>foco<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>principal,<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>apologia<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>da<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>nossa<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>herança,<span style="letter-spacing: -.4pt;">
</span>desfazendo<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>algumas dessas
mentiras e mostrando a verdade. Veremos 4 mitos, aproveitando cada tópico, para
fortalecermos a nossa<span style="letter-spacing: .05pt;"> </span>fé.<o:p></o:p></span></span></div>
<h2 style="line-height: 107%; margin: 7.8pt 5.8pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><span lang="PT"><span style="mso-list: Ignore;">I-<span style="font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">O<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>PENTECOSTALISMO<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>COLOCA<span style="letter-spacing: -.55pt;">
</span>AS<span style="letter-spacing: -.7pt;"> </span>EXPERIÊNCIAS<span style="letter-spacing: -.7pt;"> </span>NO<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>MESMO<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>PATAMAR DAS ESCRITURAS, E EM ALGUNS
CASOS, ATÉ<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>ACIMA...<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.1pt 5.9pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um
dos primeiros mitos e espantalhos com relação ao Pentecostalismo, é que<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>este<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>não<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>reconhece<span style="letter-spacing: -.55pt;">
</span>devidamente<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>supremacia<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>das<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>Escrituras<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>acima<span style="letter-spacing: -.55pt;">
</span>de qualquer coisa. Isto acontece, <span style="letter-spacing: -.15pt;">em
</span>geral, por algumas razões. Primeiro, no Pentecostalismo, <span style="letter-spacing: -.15pt;">as </span>experiências ocupam um lugar
importante, <span style="letter-spacing: -.15pt;">ao </span>qual nenhum outro
sistema assim o faz. Segundo, <span style="letter-spacing: -.15pt;">alguns </span>líderes
simpatizantes do Pentecostalismo de fato colocam as experiências de pé <span style="letter-spacing: .15pt;">de </span>igualdade com as<span style="letter-spacing: -.15pt;"> </span>Escrituras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.7pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todavia,
esse tipo de argumentação é falaciosa e não se sustenta à luz da verdade. O
Pentecostalismo enxerga com importância as experiências porque a Bíblia, assim
também o faz. Se a Bíblia ensinasse o contrário, não haveria porque os
Pentecostais creem no que creem. A Bíblia está repleta de experiências; e aqui,
já quero deixar claro a natureza dessas experiências: são experiências com
Deus, obras divinas, intervenções, </span></span><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">sinais,
curas e manifestações do Espírito. De fato, em nenhum outro sistema atual você
verá mais manifestações invisíveis e visíveis do Espírito Santo do que no
Movimento Pentecostal, isto porque acreditamos que as experiências são
importantes, porém, ser </span><i style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">importante</i><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">,
não é estar no </span><i style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">mesmo nível</i><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">, nem </span><i style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">acima de.</i></div>
</div>
<div class="WordSection2">
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.95pt 5.6pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O
Pentecostalismo dá muita ênfase ao Espírito Santo como atuante principal desta
era, no entanto, faz isso dentro dos parâmetros bíblicos. Os Evangelhos estão
repletos de sinais, curas, conversões, etc. Em Atos dos apóstolos, tais
manifestações se intensificam. Temos pessoas sendo batizadas no Espírito Santo,
falando em línguas, tendo revelações, no entanto, com uma profunda vida de
oração e consagração a Deus!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.1pt 5.65pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por
outro lado, o Pentecostalismo reconhece e vive a plena autoridade das
Escrituras sobre tudo e todos. Nenhum outro livro se equipara à Bíblia. Nenhuma
revelação divina que tenha sido extra-bíblica é superior ou está no mesmo nível
que a Palavra de Deus. Isto porque ela é a regra de fé para todos os salvos em
Cristo, enquanto que qualquer outra revelação divina, pode ser normativa para
uns e outros não.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8pt 5.55pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ainda<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>alguém<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>se<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>declare<span style="letter-spacing: -.85pt;">
</span>Pentecostal<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>faça<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>isto,<span style="letter-spacing: -.9pt;"> </span>ou<span style="letter-spacing: -.95pt;"> </span>seja,<span style="letter-spacing: -.85pt;">
</span>colocar<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>uma revelação no
mesmo nível das Escrituras, não deve-se concluir que o Pentecostalismo é quem
ensina isso. No mínimo, isto significa que este Pentecostal<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>está<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>indo<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>além<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>do<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>sua<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>herança<span style="letter-spacing: -.35pt;">
</span>ensina.<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>O<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>erro<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>um,<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>ou<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>de alguns, não deve ser atribuído a todo
o<span style="letter-spacing: .2pt;"> </span>Movimento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.75pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os
pioneiros do Movimento Pentecostal sempre tiveram um apreço enorme pela Bíblia
Sagrada. Eram homens <span style="letter-spacing: -.2pt;">de </span>Deus, de
oração e de leitura bíblica, embora nem todos fossem teólogos<span style="letter-spacing: -.15pt;"> </span>ilustres.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.15pt 5.8pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra
questão que deve ser abordada, é a de pessoas simpatizantes do Movimento
Pentecostal. Algumas delas, são neopentecostais, participam de uma vertente
tardia e estranha ao Pentecostalismo Clássico. Pois bem, os excessos e os
distanciamentos teológicos por parte de alguns, não constituem um motivo para
afirmar que o Pentecostalismo ensina coisas antibíblicas. Até porque, pessoas
heréticas, isto é, que se distanciam da verdade para o erro, são reais em
qualquer sistema teológico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.65pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A
verdade é que o verdadeiro Pentecostalismo coloca as experiências no seu<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>devido<span style="letter-spacing: -.5pt;">
</span>lugar,<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>mas<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>sem<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>macular<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>ou<span style="letter-spacing: -.7pt;"> </span>quebrar<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>princípio<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>do<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sola<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>Scriptura.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 8.1pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Comentando a
respeito deste assunto, afirma o teólogo Pentecostal:</span></span></div>
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT"></span></span><br />
<blockquote class="tr_bq" style="line-height: 107%; margin: 5.05pt 5.45pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<blockquote>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT"><span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Não<span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>há<span style="letter-spacing: -.15pt;"> </span>como<span style="letter-spacing: -.05pt;"> </span>negar<span style="letter-spacing: -.25pt;">
</span>que<span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>movimento<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>pentecostal<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>como<span style="letter-spacing: -.05pt;"> </span>um<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>todo<span style="letter-spacing: -.05pt;"> </span>dá<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>forte ênfase à experiência, mas destacar a
experiência com Deus não é mesmo que colocá-la acima das Escrituras. O problema
com o pentecostalismo carismático é que nele a experiência é posta <span style="letter-spacing: -.15pt;">em </span>pé de igualdade com a Bíblia."
(GONÇALVES, p.<span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>100).</span></span></span></span></blockquote>
</blockquote>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT">
</span></span>
<div class="WordSection3">
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.95pt 5.8pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isso
nos alerta para tomarmos cuidado com aqueles pentecostais individuais que de
alguma forma fazem tais coisas. Deveremos repudiar fortemente tais práticas.<o:p></o:p></span></span></div>
<h2 style="line-height: 107%; margin-right: 5.6pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><span lang="PT"><span style="mso-list: Ignore;">II-<span style="font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><span lang="PT">O PENTECOSTALISMO NÃO TEM NENHUM TIPO DE LIGAÇÃO COM A REFORMA
PROTESTANTE, POR ISSO DEVE SER<span style="letter-spacing: -.05pt;"> </span>EVITADO.<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.15pt 5.55pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É
tendência moderna, evitar o Pentecostalismo por acreditar que este Movimento é
alheio aos princípios da Reforma Protestante. Vejo todos os dias,<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>jovens<span style="letter-spacing: -.35pt;">
</span>cristãos<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>se<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>encantam<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>com a<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>teologia<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>reformada<span style="letter-spacing: -.3pt;">
</span>a<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>ponto<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>de não querer nenhum contato com a produção teológica
Pentecostal. Na verdade, esse tipo de mito, ganha cada vez mais credibilidade
porque os jovens cristãos estão sendo bombardeados <span style="letter-spacing: -.1pt;">por </span>movimentos estranhos<span style="letter-spacing: -2.3pt;"> </span>que
não são Pentecostais <span style="letter-spacing: -.15pt;">em </span>sua
essência, mas estão sendo plantados nas igrejas Pentecostais. Sem saber como
reagir, muitos desses jovens, optam por<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>abraçar<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>teologia<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>reformada<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>seus<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>desdobramentos.<span style="letter-spacing: -.7pt;"> </span>Assim,<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>em<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>vez<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>de
conhecerem suas raízes, abraçam não só a teologia reformada, como também os
excessos que esta também trouxe e acabam por repudiar qualquer coisa que esteja
associada <span style="letter-spacing: -.15pt;">ao</span><span style="letter-spacing: .35pt;"> </span>Pentecostalismo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.8pt 5.55pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sem
falar que entre os títulos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Reformado</i>”
e “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pentecostal”</i>, se classificar como
Reformado tem menos resistência <span style="letter-spacing: -.15pt;">aqui </span>no
Brasil. Dependendo da região,<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>se<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>você<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>se<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>diz<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>Pentecostal,<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>as<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>pessoas<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>já<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>te<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>olham<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>com<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>outros<span style="letter-spacing: -.45pt;">
</span>olhos. Infelizmente, entre alguns cristãos tradicionais, o
Pentecostalismo se tornou sinônimo de algo que não é bom <span style="letter-spacing: -.15pt;">para </span>a<span style="letter-spacing: .7pt;"> </span>igreja.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8pt 5.55pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O
que acontece é que um abismo foi criado entre a Reforma e o Pentecostalismo,
quando na verdade, esse abismo não existe.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.1pt 6.05pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O
pastor peruano e teólogo Pentecostal Bernardo Campos se posiciona<span style="letter-spacing: -2.25pt;"> </span>em relação<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>esse<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>assunto<span style="letter-spacing: -.8pt;">
</span>da<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>seguinte<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>forma,<span style="letter-spacing: -.85pt;">
</span>ele<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>pergunta:<span style="letter-spacing: -.65pt;"> </span>"Qual<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>relação<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>que se<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>pode<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>estabelecer<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>entre<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>pentecostalismo<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>atual<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>Reforma<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>Protestante do século XVI?" Ele<span style="letter-spacing: .25pt;"> </span>responde:</span></span></div>
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span><br />
<div class="WordSection4">
<div class="MsoBodyText" style="margin: 0.2pt 0cm 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Num sentido histórico e social, o pentecostalismo é uma parte do protestantismo herdado da Reforma. De fato, muitos o reconhecem como um protestantismo popular e o diferenciam do protestantismo 'histórico'- termo sob todos os aspectos impreciso, porque o pentecostalismo não é a- histórico de modo algum- ou do 'velho' protestaram o, como costumava dizer Troeltsch. O pentecostalismo, assim como a maioria das igrejas evangélicas da América Latina e do Caribe, é herdeiro -em diversas vertentes- da teologia e da vida da ampla e completa Reforma Protestante." (Apud GONÇALVES, p. 17).</span></blockquote>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.9pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu
costumo dizer que o Movimento Pentecostal trouxe dinamismo divino para as
comunidades cristãs de todo o globo terra. No Pentecostalismo, os cinco
princípios da reforma Protestante são valorizados e vividos. Ou seja, existe
sim uma ligação entre ambos. Claro, não estamos dizendo que para que isso seja
verdade, o Pentecostal precisa crer em tudo quanto ensinou Lutero, Calvino ou
Zwiguio. Jamais, até porque eles mesmos divergiam entre si, mas dizemos isto
argumentando e situando o Pentecostalismo como um movimento genuinamente
bíblico dentro do protestantismo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.9pt 6.25pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É
importante enfatizar que também existem cristãos que não são Pentecostais, mas
que não desprezam esse movimento. Por exemplo, no século XX, o pastor Roberto
P. Shuler da igreja metodista em Los Angeles, escreveu um artigo honrando o
povo Pentecostal. Ele diz:<o:p></o:p></span></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"A grande Igreja Metodista por dois séculos foi uma chama viva; agora ficou estéril e sem fruto espiritual. Seus altares estão vazios e muitos destruídos. Um culto católico romano substitui o avivamento em muitas igrejas metodistas. O mesmo tem acontecido aos batistas no norte, aos presbiterianos e a outros corpos eclesiásticos. Ocupam-se em grandes empreendimentos visando a movimentos de caráter mundial. O fogo se apagou nos seus altares. Estão frios, sem vida, cheios de formalismo, mortos. Mas o pentecostais e outros grupos semelhantes estão em marcha. Estão ganhando conversos. Em toda parte constroem templos. Muitos se entregam a Jesus. São movimentos de crescimento rápido nos nossos dias trágicos." (MESQUITA, p. 23).</span></blockquote>
<h2 style="margin: 8.05pt 0cm 0.0001pt 23.8pt; text-align: justify; text-indent: -18.8pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><span lang="PT"><span style="mso-list: Ignore;">III-<span style="font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">PENTECOSTALISMO É SINÔNIMO DE ANALFABETISMO<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>BÍBLICO.<o:p></o:p></span></span></h2>
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT">
</span>
</span><br />
<div class="WordSection5">
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 3.95pt 5.6pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>dia<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>desses,<span style="letter-spacing: -.65pt;"> </span>fui<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>visitar<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>uma<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>igreja<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>presbiteriana,<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>no<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>final<span style="letter-spacing: -.55pt;">
</span>do<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>culto,<span style="letter-spacing: -.65pt;"> </span>fiquei com<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>alguns<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>amigos<span style="letter-spacing: -.7pt;"> </span>para<span style="letter-spacing: -1.0pt;"> </span>comer<span style="letter-spacing: -.65pt;"> </span>alguma<span style="letter-spacing: -.75pt;">
</span>coisa.<span style="letter-spacing: -1.05pt;"> </span>Nesse<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>ínterim<span style="letter-spacing: -.7pt;">
</span>de<span style="letter-spacing: -.7pt;"> </span>tempo,<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span><span style="letter-spacing: -.15pt;">pude </span>notar<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>os<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>cristãos<span style="letter-spacing: -.8pt;">
</span>tradicionais<span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>estavam<span style="letter-spacing: -.45pt;">
</span>ali,<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>não<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>viam<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>com<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span><span style="letter-spacing: -.15pt;">bons</span><span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>olhos a tradição Pentecostal. Eles riam e
brincavam com algumas coisas da<span style="letter-spacing: -2.05pt;"> </span>nossa
nossa herança. Geralmente, esse tipo de situação acontece fora dos círculos
pentecostais. O Pentecostalismo tem sido encarado na prática, como um sistema
que não estimula o estudo contínuo e progressivo das Sagradas Escrituras, que
espiritualiza <span style="letter-spacing: -.15pt;">tudo </span>e não dá tanto
crédito à exposição bíblica. Gostaria de pontuar algumas coisas sobre<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span><span style="letter-spacing: .1pt;">isso:</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.9pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Primeiro,<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>verdadeiro<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>Pentecostalismo<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>é<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>comprometido<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>com<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>estudo<span style="letter-spacing: -.2pt;">
</span>das Sagradas Escrituras. Vemos isso tanto nos pioneiros, como <span style="letter-spacing: .15pt;">nos </span>cristãos Pentecostais<span style="letter-spacing: .15pt;"> </span>atuais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.15pt 5.6pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo,
no verdadeiro Pentecostalismo há teólogos tão bom quanto teólogos que não são
Pentecostais, se <span style="letter-spacing: -.15pt;">não </span>melhores!
Existem jovens Pentecostais que dão prioridade à compra de livros reformados
que em geral, ensinam coisas contrárias ao Pentecostalismo. Tais pessoas,
acabam confundindo a mente e pensando que só na literatura rígida reformada
existe<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>verdade.<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>Que<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>engano!<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>Se<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>lessem<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>livros<span style="letter-spacing: -.55pt;">
</span>Pentecostais,<span style="letter-spacing: -.65pt;"> </span>viriam<span style="letter-spacing: -.15pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>quanto
a nossa herança é rica e<span style="letter-spacing: .1pt;"> </span>viva!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.55pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Terceiro,
a literatura Pentecostal é intensa e alcança não só no meio acadêmico mas
também aqueles pentecostais simples e que não tiveram oportunidade de estudar.
Isso é feito através de jornais, periódicos, seminários, EBDs, cultos de
doutrina/ensino, etc.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.95pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lembro-me
de como comecei o meu amor pelo Pentecostalismo.<span style="letter-spacing: -1.75pt;"> </span>Primeiro, foi lendo a Bíblia, quando terminei de lê-la pela
terceira vez, senti a necessidade de estudar mais à fundo algumas coisas. Nessa
época, já era aluno de EBD, mas ao invés de ficar apenas preso <span style="letter-spacing: -.15pt;">ao </span>conteúdo da lição daquele<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>trimestre,<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>comprava<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>outras<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>lições<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>materiais<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>para<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>estudo.<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>Depois, as<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>lições<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>eram<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>pequenas<span style="letter-spacing: -.35pt;">
</span>demais,<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>para<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>minha<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>sede<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>conhecimento.<span style="letter-spacing: -.7pt;"> </span>Passei a comprar livros Pentecostais e
cada <span style="letter-spacing: .1pt;">vez </span>mais, meu amor ia crescendo e
se intensificando.<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>Autores<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>como:<span style="letter-spacing: -.65pt;">
</span>Severino<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>Pedro,<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>Ciro<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>Sanches<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>Zibordi,<span style="letter-spacing: -.35pt;">
</span>Elienai Cabral, Elinaldo Renovato, Antônio Gilberto, Claudionor de
Andrade, José Gonçalves, e tantos outros, fizeram parte do meu referencial de<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>estudo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8pt 6.05pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quarto,
existe sim alguns pentecostais que não possuem um nível de conhecimento bíblico
bom suficiente para fazer uma exposição das<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT" style="line-height: 107%;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT" style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT" style="line-height: 107%;">
</span>
</span><br />
<div class="WordSection6">
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 3.95pt 5.8pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">principais
doutrinas da Bíblia, todavia, isso não significa que o Pentecostalismo leva a
isso. Por exemplo, tal realidade pode significar que este pentecostal
(especificamente), não tem interesse ou que as várias circunstâncias da vida,
não lhe propiciou tempo ou disposição adequada para entender bem aquilo que a
Bíblia ensina.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.95pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Claro,<span style="letter-spacing: -.6pt;"> </span>temos<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>muito<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>melhorar<span style="letter-spacing: -.5pt;">
</span>ainda<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>na<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>área<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>do<span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>conhecimento<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>bíblico. Porém, qual é o cristão que não tem melhorar <span style="letter-spacing: -.15pt;">em </span>alguma área não é mesmo? Estamos
trabalhando para que todos venham tornar-se ávidos conhecedores do manual cristão.
Pois bem jovem, hoje te convido para fazer parte daqueles que dão o seu melhor
no estudo bíblico, na EBD, nos cultos de instrução,<span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>etc.<o:p></o:p></span></span></div>
<h2 style="margin: 8.1pt 0cm 0.0001pt 24.55pt; text-align: justify; text-indent: -19.55pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><span lang="PT"><span style="mso-list: Ignore;">IV-<span style="font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT">NÃO EXISTE CRESCIMENTO SAUDÁVEL NAS IGREJAS<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>PENTECOSTAIS.<o:p></o:p></span></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 9.4pt 5.7pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As
igrejas pentecostais tem seus problemas e desafios como qualquer uma outra.
Usar isso para afirmar que não existe crescimento saudável dentro delas, é um
mito. Fruto do intenso trabalho missionário, as igrejas pentecostais crescem
muito rápido. Isto é um fato! Onde a mensagem Pentecostal<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>chega,<span style="letter-spacing: -.35pt;">
</span>vidas<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>se<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>rendem<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>Cristo<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>passam<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>congregar.<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>Em<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>pouco
tempo, nasce a necessidade de plantar uma congregação ali. Dessa forma, dezenas<span style="letter-spacing: -.9pt;"> </span>ou<span style="letter-spacing: -.95pt;"> </span>centenas<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>congregações<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>vão<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>surgindo<span style="letter-spacing: -.8pt;"> </span>naquele<span style="letter-spacing: -.85pt;">
</span>lugar.<span style="letter-spacing: -.9pt;"> </span>Esse<span style="letter-spacing: -.85pt;"> </span>tipo de repercussão, faz com que muita
gente pense de forma negativa a respeito desse<span style="letter-spacing: -.05pt;">
</span>crescimento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.9pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Primeiro,
precisamos entender porquê as igrejas Pentecostais crescem! O crescimento é o
próprio resultado do Pentecostes divino! Isto é o que vemos em Atos 2.41. Sem
falar que as igrejas Pentecostais levam a sério a Grande comissão (Mt 28.18-20)
e o ide de Cristo (Mc 16.15-18; At 1.8). Ganhar almas é uma das principais
missões das igrejas Pentecostais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.75pt 6.1pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Robert
P. Menzies, enumera algumas razões desse crescimento. Por exemplo, Menzies
elucida que as igrejas Pentecostais possuem DNA missional, uma mensagem clara,
prodígios e sinais. (MENZIES, p. 95-102).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.15pt 5.65pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diferente
do que muitos pensam, esse crescimento acontece sim de forma saudável. Em
qualquer igreja pentecostal séria, encontraremos crentes altamente engajados
numa vida de santidade e comunhão com Deus, uma boa estrutura
ministerial-eclesiástica (porém não perfeita), louvor e adoração,<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>prática<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>das<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>ordenanças<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>do<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>culto<span style="letter-spacing: -.2pt;"> </span>cristão<span style="letter-spacing: -.2pt;">
</span>(isto<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>é,<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>Santa<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>Ceia<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>o batismo<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>nas<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>águas)<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>acima<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>tudo,<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>um<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>bom<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>sisudo<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>ensino<span style="letter-spacing: -.25pt;">
</span>da<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>Palavra<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>de<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT" style="line-height: 107%;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT" style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT" style="line-height: 107%;">
</span>
</span><br />
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 3.95pt 6.2pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Deus.
Tais coisas, de forma alguma, traz enfermidade para o corpo de Cristo, pelo
contrário, traz saúde, vigor e jovialidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 8.1pt 5.45pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É
dessa forma que crescemos e não ensinando Teologia da Prosperidade, confissão
positiva, Maldição Hereditária, praticando exorcismos, entre tantas outras
coisas que o neopentecostalismo faz.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT">Conclusão</span></b><span lang="PT">:<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>A<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>Bíblia<span style="letter-spacing: -.1pt;"> </span>nos<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>ensina<span style="letter-spacing: -.25pt;">
</span>constantemente<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>andarmos<span style="letter-spacing: -.3pt;">
</span>com<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>verdade na boca e principalmente, no coração. Não podemos deixar
que essas mentiras continuem sendo propagadas a respeito do Pentecostalismo. O
Movimento Pentecostal é tão genuíno quanto qualquer outro mover de Deus na
história! É claro que os homens que Deus usou e usa, são falhos e muitas vezes,
acabam manchando algum ponto da sua trajetória, porém, isso impede o poder do
Espírito Santo de continuar operando. Como disse o meu Pastor Presidente
relatando o seu testemunho: "Deus nunca erra, mas<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>vaso<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>é<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>barro."<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>Homens<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>são<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>falhos,<span style="letter-spacing: -.75pt;">
</span>mas<span style="letter-spacing: -.35pt;"> </span>Deus<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>não!<span style="letter-spacing: -.65pt;"> </span>Ele<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>usa<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>pessoas,
porém,<span style="letter-spacing: -.65pt;"> </span>essas<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>pessoas<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>são<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>falhas<span style="letter-spacing: -.55pt;">
</span>e<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>claro<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>deixam<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>sua<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>marca<span style="letter-spacing: -.55pt;"> </span>em<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>qualquer
coisa que fazem. Contudo, acima destas coisas, o Movimento Pentecostal tem
crescido de forma gloriosa e poderosa. Deus tem abençoado o seu povo e quer <span style="letter-spacing: -.15pt;">se </span>utilizar de mim e de você <span style="letter-spacing: -.15pt;">para </span>estarmos também engajados nesta<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>causa.<span style="letter-spacing: -.35pt;">
</span>Estais<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>dispostos<span style="letter-spacing: -.5pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span><span style="letter-spacing: -.15pt;">ir</span><span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>onde<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -.45pt;"> </span>SENHOR<span style="letter-spacing: -.4pt;"> </span>te<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>mandar?<span style="letter-spacing: -.3pt;"> </span>Que<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>Deus<span style="letter-spacing: -.25pt;"> </span>nos ajude e estarmos no centro da Sua
vontade e contemplarmos o Seu tão grande campo de trabalho que o Movimento
Pentecostal tem aberto para nós!</span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Bibliografia:</b></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT"><b><br /></b></span></span></div>
<div align="left" class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<span lang="PT"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">GONÇALVES, José. Rastros de Fogo. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.</span></span></div>
<div align="left" class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">MENZIES, Robert P. Pentecostes- Essa História é
a nossa História. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.</span></div>
<div align="left" class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">MESQUITA, Antônio. Artigos Históricos
Mensageiro da Paz. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.</span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 107%; margin: 7.85pt 5.5pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-64549075212505625352020-04-06T02:32:00.000-03:002020-04-06T10:41:55.005-03:00Hermenêutica e Experiência Pentecostal <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC8Wy9yE_hUTt0zjadmdXopy91ulLAbZb7I2kH8A44hyphenhyphenecr2UCL-oRT1wmM6to2_wm8heVnBE43v1GYvGC6-Dqrk0-dGNkDhPIp11cE6BvNkwnOWCLKdrRA3vXbRDn6E-Mz8nm4oQBXjG0/s1600/roger.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="409" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC8Wy9yE_hUTt0zjadmdXopy91ulLAbZb7I2kH8A44hyphenhyphenecr2UCL-oRT1wmM6to2_wm8heVnBE43v1GYvGC6-Dqrk0-dGNkDhPIp11cE6BvNkwnOWCLKdrRA3vXbRDn6E-Mz8nm4oQBXjG0/s320/roger.jpg" width="255" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Por Roger Stronstad </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Tradução livre por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Escrevendo sobre o Espírito
Santo há um século, o teólogo alemão Hermann Gunkel contrastou a experiência do
Espírito entre a chamada <i>igreja primitiva dos tempos apostólicos</i> e a igreja de
seus dias. Sobre a experiência do Espírito na Igreja Apostólica, ele observou:
“Nessa questão estão os fatos concretos, óbvios para todos, que foram objeto da
experiência cotidiana e, sem mais reflexões, que foram diretamente
experimentados como efetuados pelo Espírito”. (01) Mas o que era verdade na
experiência diária do Espírito da igreja primitiva não era verdade na igreja
nos dias de Gunkel. Ele admite:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Nós
que vivemos em uma era posterior e, como é óbvio, não temos experiências
análogas nas quais nos basear, podemos apenas compreender a visão apostólica
primitiva do Espírito, procedendo de suas atividades conforme relatadas a nós e
tentando conceber o Espírito como o poder que chama essas atividades.” (02)<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assim, Gunkel vê a igreja de
sua época como deficiente em sua capacidade de entender o testemunho apostólico
do Santo Espírito porque carecia de qualquer experiência análoga do Espírito.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No século entre a época em que
Gunkel escreveu e o presente, nasceu o moderno movimento pentecostal, e no
século 20, milhões de cristãos atualmente têm, de fato, experiências análogas
nas quais se basear para entender a experiência da Igreja primitiva do Santo
Espírito. Sobre o movimento pentecostal e sua compreensão do testemunho
apostólico do Espírito Santo, o teólogo batista, Dr. Clark H. Pinnock, escreve:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Não
podemos considerar o pentecostalismo como uma espécie de aberração nascida de
excessos experimentais, mas um renascimento do século XX da teologia e religião
do Novo Testamento. Ele não apenas restaurou a alegria e o poder da igreja, mas
também uma leitura mais clara da Bíblia.” (3)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora, ao escrever que os
pentecostais restauraram uma leitura mais clara da Bíblia, ou seja, de Atos na cristandade do século 20, Pinnock não está dizendo por um lado que a
experiência carismática do pentecostal, que ele rotula de batismo no Espírito
Santo, faz dele um melhor intérprete de Atos em áreas que são necessariamente
uma questão de pesquisa acadêmica; por exemplo, a correção dos títulos que
Lucas concede a vários funcionários, assuntos de direito romano, cronologia,
geografia etc. Por outro lado, Pinnock está dizendo que a experiência
carismática dos pentecostais - ministrar no poder do Espírito Santo, falar em
outras línguas conforme o Espírito concede, ser guiado pelo Espírito - permite
que ele entenda melhor o registro de Lucas da atividade do Espírito Santo em
Atos do que os não pentecostais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nesta dupla questão da experiência pentecostal e da teologia pentecostal, não surpreende que as conclusões de Pinnock não tenham passado o dia. De fato, é precisamente aqui - a
experiência e a teologia pentecostais - que, com exceção daqueles estranhos
raros como Pinnock, os pentecostais se deparam com seus críticos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa questão da experiência
pentecostal, que é um estigma e um obstáculo para muitos não pentecostais,
precisa ser abordada. Em sua "Introdução" ao seu livro <i>Showing the Spirit; A Theological Exposition of 1 Corinthians 12-14</i>, D.A. Carson dá a
caricatura que muitos não carismáticos extraem dos carismáticos e,
presumivelmente, também dos pentecostais clássicos. Ele escreve:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Sobre os
carismáticos, eles (não-carismáticos) acham que sucumbiram ao amor moderno da
"experiência", mesmo à custa da verdade. Acredita-se que os
carismáticos sejam profundamente anti-bíblicos, especialmente quando avaliam sua
experiência de línguas ao nível dos<i> shiboleth</i> teológicos e espirituais. Se eles
estão crescendo, não é possível atribuir uma pequena parte de sua força ao seu
triunfalismo cru, seu elitismo populista, sua promessa de atalhos para a
santidade e o poder. . . [eles] são desprovidos de qualquer compreensão real da
Bíblia que vá além da mera prova de texto.” (04)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora Carson se distancie
dessa caricatura, é, no entanto, pertinente ao nosso assunto, porque retrata os
pentecostais como apaixonados pela "experiência" e também como
"profundamente anti-bíblicos". Da mesma forma, outro estudioso
afirma: “O Pentecostal tende a exegetar sua própria experiência.” (05) Além
disso, de João Calvino a Benjamin B. Warfield e seus sucessores contemporâneos,
aqueles na tradição reformada adotaram uma teologia cessacionista dos
charismata. (06) Leon Morris é um exemplo contemporâneo típico dessa tradição.
Ele escreve:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“A
Igreja primitiva sabia muito bem quais eram todos esses dons. Eles exultaram no
exercício deles. Mas, tendo em vista que eles desapareceram tão rapidamente e
tão completamente que nem sabemos ao certo exatamente o que eram, devemos
considerá-los como um presente de Deus para o tempo da infância da Igreja. Eles
não duraram muito tempo e, na providência de Deus, evidentemente, não se
esperava que durassem muito tempo.” (07)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os argumentos contra a
experiência pentecostal contemporânea do século XX cortam os dois lados. Quando
Leon Morris admite que os charismata morreram na Igreja Primitiva, ele é, com
toda certeza, como todo pentecostal, acusado de fazer isso, extrair sua
própria experiência e a experiência de gerações anteriores de não-pentecostais.
E se alguém deseja exegetar sua experiência, não há dúvida sobre qual
experiência pentecostal ou não pentecostal - é a melhor experiência para
exegetar, pois é o testemunho unânime dos Evangelhos, dos Atos e das epístolas
paulinas de que Jesus, os apóstolos e a Igreja Primitiva geralmente eram todos
carismáticos em seu ministério.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A antipatia é tão grande em
relação à experiência carismática em muitos setores da igreja contemporânea que
os pentecostais, desde o início do movimento na virada do século, foram
forçados a abordar o "estigma" de sua experiência. Às vezes, muitos
pentecostais ostentam a dimensão emocional de sua experiência, sem dúvida
principalmente porque tantos não pentecostais negam estritamente sua
legitimidade. Mais produtivamente, outros articularam o lugar teórico da
experiência pentecostal em uma consistente teologia pentecostal e hermenêutica.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por exemplo, representando o
ponto de vista pentecostal clássico, William G. MacDonald descreve a teologia
pentecostal como uma "teologia certificada pela experiência".
Respondendo às críticas de que o pentecostalismo tem uma ênfase excessiva na experiência
na forma de emocionalismo, ele pergunta: "Essa experiência sagrada resulta
em uma teologia centrada na experiência?" Ele responde: “Dificilmente. A
melhor maneira de rotulá-lo é: teologia centrada em Cristo e com experiência
certificada.” (08)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No ensaio, <i>“A Metodologia da
Teologia Pentecostal: Um Ensaio sobre Hermenêutica”</i>, William W. Menzies
desenvolve o Pentecostalismo como uma “teologia certificada pela experiência”
mais completamente. Para Menzies:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Se
uma verdade bíblica deve ser promulgada, deve ser demonstrável na vida. Isso é
precisamente o que o avivamento pentecostal moderno tem relatado ao mundo mais
amplo da igreja. (09)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assim, segundo Menzies, o
nível de verificação da experiência pentecostal não é apenas legítimo, mas é um
elemento necessário em uma hermenêutica pentecostal, na cadeia tríplice: (1)
nível indutivo, (2) nível dedutivo e (3) nível de verificação. Segundo
MacDonald e Menzies, a experiência é o elemento final na teologia e
hermenêutica, certificando ou verificando o empreendimento teológico. No entanto, embora
seja válido atribuir à experiência pentecostal uma função de certificação ou
verificação, é uma descrição inadequada ou incompleta do local da experiência para
a hermenêutica pentecostal - e esta é a tese deste artigo que a experiência
também entra no empreendimento hermenêutico no início da tarefa; isto é, como
pressuposto, e não apenas como certificação / verificação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, se a observação de
Pinnock, com a qual começamos este artigo, está correta, a saber, que os
pentecostais restauraram uma leitura mais clara da Bíblia (ou seja, de Atos)
para a igreja - e um número crescente de cristãos está chegando a conclusões
semelhantes - então é principalmente porque os pentecostais trazem um
pressuposto experimental válido para a interpretação de Atos, e não porque eles
fazem uma exegese histórico-gramatical superior de Atos. Em outras palavras,
sua experiência carismática é um pressuposto experimental que lhes permite
entender a vida carismática da Igreja Apostólica, como Lucas relata, melhor do
que os cristãos contemporâneos que não têm essa experiência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pressupostos e a tarefa
hermenêutica<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em um ensaio justificadamente
famoso escrito várias décadas atrás, Rudolph Bultmann perguntou: “É possível uma exegese sem pressupostos?” (11). A resposta a essa pergunta para Bultmann, e de
fato como deve ser para todos os exegetas, é um retumbante não! Não é possível
fazer exegese, teologia, hermenêutica, estudos históricos etc na independência
e à parte da influência de pressupostos. A busca ilusória da exegese sem
pressupostos tem sido apropriadamente chamada de <i>"o princípio da cabeça
vazia"</i>. (12) No entanto, embora não possa haver interpretação bíblica sem
pressupostos, Oscar Cullmann dá um aviso oportuno, a saber:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“O
fato de que a ausência completa de pressupostos é impossível não deve nos
impedir de lutar por objetividade por completo, chegando ao ponto de
considerá-lo primariamente como um ponto de vista obsoleto e transformar um
fato necessário em uma virtude.” (13)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que é verdadeiro para a
exegese é igualmente verdadeiro para a hermenêutica. Os pressupostos têm um
lugar tão integral na teoria e na prática da hermenêutica quanto na exegese.
Isso é verdade para todos os tipos de pressupostos, incluindo pressupostos
experimentais apropriados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A validade das pressuposições
experimentais<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como afirmado anteriormente,
minha tese é que a experiência carismática em particular e a experiência
espiritual em geral dão ao intérprete de textos bíblicos relevantes um
pressuposto experiencial que transcende os pressupostos racionais ou cognitivos
da exegese científica. Além disso, essa experiência carismática resulta em
compreensão, empatia e sensibilidade ao texto e prioridades em relação ao texto
que outros intérpretes não têm e não podem ter.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É certo que declarar tão mal
essa tese como sem dúvida cheira a esse elitismo que tantos não-pentecostais
acham abominável ao pentecostalismo. No entanto, não pretendo que seja elitista,
nem seria correto tomá-lo dessa maneira. Por mais provocativa e inflamatória
que essa tese possa ser para muitos não pentecostais, sua validade não é apenas
demonstrável, mas também é legitimada pelo lugar de pressupostos experimentais
em muitos outros aspectos da erudição cristã.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora possam usar
terminologia diferente, aqueles estudiosos que refletem sobre o empreendimento
exegético e teológico, invariavelmente insistem na necessidade de pelo menos um
pressuposto experimental, a saber, <i>a fé salvadora</i>. Por exemplo, sobre a exegese
bíblica, Oscar Cullman escreve:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Quando
se trata de interpretar o testemunho de fé, é claro que isso significa que devo
saber por experiência própria, o que é fé.” (14)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Da mesma forma, a teologia
evangélica protestante sempre insistiu que a teologia deve ser feita a partir
de uma posição da experiência cristã:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">“A
tarefa criativa da teologia é, antes de tudo, a tare</span><span style="font-size: 12pt;">fa dos remidos, que, pela
graça anterior de Deus, retornaram ao Pai pelo Filho, e através da operação
interior do Espírito Santo foram sintonizados com a mente de Cristo.” (15)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora, embora ninguém negue
que um não-cristão possa fazer estudos linguísticos, históricos e afins de
primeira classe, que podem ser de grande ajuda e até indispensável ao exegeta
ou teólogo cristão, é apropriado afirmar que somente <i>os remidos</i>, somente
aqueles cuja fé é a<i> mesma que os apóstolo</i>s podem fazer exegese e teologia
bíblica. Em outras palavras, <i>a fé salvadora é o pré-requisito experiencial
necessário ou pressuposto experimental para entender a mensagem bíblica,
exegética e teologicamente.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os estudiosos e teólogos
bíblicos não apenas afirmam a fé salvadora como um pressuposto experimental,
mas muitas vezes fazem reivindicações semelhantes para várias dimensões
especializadas e adicionais do conhecimento experimental. Por exemplo, sobre o
estudo da topografia, Sr William Ramsay, classicista, arqueólogo e estudioso do
Novo Testamento, escreve:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"A topografia é o fundamento da
história. Ninguém que se familiarizou com a história do sótão nos livros e
depois subiu ao <i>Pentelicus</i> e viu a história se estender diante dele nos vales,
montanhas e mares que a moldaram, nunca irá acreditar no valor da topografia
como um auxílio à história. (…) Se queremos entender os Antigos, especialmente
os Gregos, devemos respirar o mesmo ar que eles e saturar-nos com o mesmo
cenário e a mesma natureza que exerceram sobre eles. Para esse fim, a
topografia correta é um servo necessário, embora humilde." (16) Enquanto Ramsay
está escrevendo especificamente sobre o entendimento da história do ático, sua
proposta é igualmente aplicável à história dos tempos da Ásia Menor do Novo
Testamento, nos quais ele se especializou e até na história da Palestina dos
tempos do Antigo e do Novo Testamento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em outra área de estudos
bíblicos - <i>na interpretação das parábolas </i>- como um exemplo adicional, um
conhecimento em primeira mão da cultura camponesa contemporânea do Oriente
Próximo, e outras ferramentas, "deve ser usado além das ferramentas
críticas do padrão da erudição". (17)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não há necessidade de
multiplicar mais exemplos. Quer estejamos considerando exegese, teologia,
história, parábolas ou qualquer outro aspecto dos estudos bíblicos, <i>existem
pressupostos experimentais apropriados e legítimos</i> que dão ao seu possuidor uma
melhor compreensão da Bíblia do que aqueles que não o possuem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não apenas existem uma
variedade de pressupostos experimentais apropriados e legítimos que têm seu
lugar no estudo formal e acadêmico da Bíblia, mas também existem aqueles que
têm seu lugar em um entendimento mais popular da Bíblia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em termos gerais, o cristão
que experimentou algo <i>milagroso</i>, qualquer que seja sua tradição teológica,
entenderá melhor o registro bíblico dos milagres do que aqueles cuja visão de
mundo nega completamente o milagroso e, portanto, explica o registro bíblico em
termos racionalistas ou restringe ao passado e rejeita sua aplicabilidade ao
presente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mais especificamente, o
cristão que foi curado entenderá melhor o registro do ministério de cura de
Jesus ou dos apóstolos do que aquele que nunca o experimentou. (10) Em outras
palavras, ele sabe <i>por experiência própria</i> que era o poder do Espírito de Deus,
operando através de Jesus Cristo, em vez de sugestão psicossomática. Da mesma
forma, quem testemunhou possessão demoníaca sabe que o Novo Testamento está
descrevendo uma condição espiritual ao invés de epilepsia ou alguma forma de
transtorno mental. Além disso, quem viu um pouco de comida multiplicada em
muita comida sabe que o relato de Jesus alimentando os 5.000 envolve muito mais
do que pessoas simplesmente seguindo o exemplo do menino, cada um compartilhando
sua própria refeição com o vizinho, de modo que todos se alimentaram. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que é verdadeiro para esses
exemplos também é verdadeiro para a experiência pentecostal, o cristão neste
século que tem sido cheio do Espírito e ministrado no poder do Espírito
entenderá a história e a teologia carismática de Lucas, tanto no nível
acadêmico quanto no popular, melhor do que aqueles que não o fizeram.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Resumindo, é abundantemente
evidente que os pentecostais não estão sozinhos em trazer pressupostos
experimentais à interpretação da Bíblia. <i>Todo cristão traz a experiência de fé
salvadora</i> para sua leitura da Bíblia. Além disso, alguns trazem um conhecimento
experimental especializado, seja de topografia ou cultura, ou qualquer número
de experiências relevantes. Finalmente, alguns cristãos trazem a experiência
dos milagres para o estudo da Bíblia. Tudo isso - e muito mais poderia ser
adicionado - em princípio legitimando a prática pentecostal de trazer sua
experiência carismática como um pré-entendimento ou pressuposto para a
interpretação de Atos de Lucas. Portanto, a menos que haja evidência conclusiva
de que os pressupostos experienciais carismáticos dos pentecostais levem a um
entendimento errado de Atos de Lucas, então o papel comparável dos pressupostos
experienciais de outros cristãos em sua interpretação da Bíblia deve também ser
concedido aos pentecostais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certamente, <i>os pressupostos
carismáticos da experiência pentecostal não garantem, por si só, uma melhor
compreensão dos Atos de Lucas, assim como a mera aplicação dos princípios
protestantes tradicionais de interpretação.</i> Ou seja, assim como os princípios
da interpretação bíblica protestante podem, e geralmente o fazem, racionalizar
o texto às custas de sua dinâmica espiritual contemporânea, a dinâmica
experiencial do Pentecostal é suscetível de subjugar o texto às custas de sua
particularidade histórica objetiva.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, como nem a
hermenêutica bíblica protestante tradicional nem os pressupostos experimentais
pentecostais em si e independentemente um do outro podem levar ao melhor
entendimento dos Atos de Lucas, então cabe a todo intérprete se unir, como em
um casamento de parceiros iguais, mas complementares, os pressupostos cognitivos
do protestantismo tradicional e os pressupostos experienciais do
pentecostalismo...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Pressupostos cognitivos e experimentais<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Bíblia é o registro escrito
da revelação passada de Deus. No entanto, o intérprete o experimenta não apenas
como um documento histórico, mas como a Palavra contemporânea de Deus para
nós. A compreensão dessa palavra histórico-contemporânea envolve, portanto,
pressupostos cognitivos e experimentais; isto é, o entendimento da Bíblia é
tanto peitoral quanto cerebral. Por um lado, a dimensão cognitiva é necessária
para que o intérprete possa entender línguas que não são suas, culturas que são
radicalmente diferentes da sua cultura e a história de outros povos que não é a
sua história. Por outro lado, enquanto a experiência nunca pode ser a base da
teologia, a experiência é contemporânea da história. Assim, o entendimento da
Bíblia em geral, e de Lucas-Atos em particular, envolve um ciclo hermenêutico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neste ciclo, o registro da
experiência do divino pelo povo de Deus no passado aborda a experiência do povo
de Deus no presente, e a experiência presente do divino informa a compreensão
do passado. Desse modo, a palavra divina como documento histórico se torna uma
Palavra viva - uma Palavra que, como o próprio Deus, é, foi e está por vir.
Assim, o registro do passado torna histórica a experiência, e o encontro atual
com esse registro atualiza a história.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pressupostos cognitivos<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para o bem ou para o mal,
muitos tipos de pressupostos influenciam todos os intérpretes. Sua posição nacional
nas Américas, por exemplo, determina se ele é mais suscetível à influência
sedutora do evangelho da prosperidade ou da teologia da libertação. No nível
pessoal, o temperamento do intérprete, como se ele é mais otimista ou
pessimista, influenciará a proporção que temas como esperança ou julgamento
encontram em sua teologia. No nível religioso, os evangélicos mantêm uma
variedade de pressupostos em comum; a saber, uma crença no sobrenatural, na
teologia protestante histórica, especificamente no triunvirato:<i> fé, graça e
somente as Escrituras</i>. No nível cognitivo, os cânones da exegese
gramatical-histórica protestante são os princípios pelos quais os evangélicos
interpretam a Bíblia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Seja o intérprete luterano,
calvinista, metodista ou pentecostal, ele segue um conjunto semelhante de
princípios hermenêuticos. Eles incluem o que é comumente chamado de <i>princípios
gerais da hermenêutica,</i> como a prioridade das línguas bíblicas, a acomodação da
revelação, a revelação progressiva etc. Eles também incluem princípios
específicos, que atendem aos vários gêneros encontrados na literatura bíblica:
histórico narrativa, direito, poesia, epístola, apocalipse, etc...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entretanto, como o assunto
desta palestra é uma análise do lugar dos pressupostos experimentais no
entendimento da Bíblia pelos pentecostais, e ainda mais porque os evangélicos,
em maior ou menor grau, mantêm esses princípios cognitivos em comum, não é meu
objetivo aqui fazer mais do que alertar o ouvinte sobre o lugar dos
pressupostos cognitivos como o contexto necessário; e como complementar os
pressupostos experimentais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pressupostos Experimentais<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como já demonstramos, não é o
caso dos pentecostais terem pressupostos experimentais, e os não pentecostais
não. Tampouco é o caso de que não pentecostais tenham pressupostos cognitivos,
enquanto pentecostais não. Pelo contrário, todo intérprete, pentecostal e não
pentecostal, traz pressupostos cognitivos e experimentais à sua interpretação
do texto. Visto que os evangélicos pentecostais e não pentecostais concordam
com os pressupostos cognitivos fundamentais, a questão principal para o
intérprete <i>é qual a gama de pressupostos experimentais que ele traz à sua
interpretação da Bíblia.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apesar de existir um número
crescente de exceções, os evangélicos não pentecostais costumam trazer
pressupostos experimentais negativos e hostis à interpretação dos dados
bíblicos sobre a atividade carismática do Espírito Santo, como é relatado em
Lucas-Atos ou discutido em 1 Coríntios 12-14. Por outro lado, os pentecostais
trazem pressupostos positivos e simpáticos à experiência desses e de outros
textos relevantes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pressupostos Experimentais
Negativos<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora o rápido e extenso
crescimento do pentecostalismo tenha feito com que muitos não-pentecostais
adotassem uma atitude mais neutra ou até solidária em relação ao
pentecostalismo do que é consistente com sua própria tradição teológica e
eclesiástica, muitos evangélicos não-pentecostais, particularmente na tradição
reformada, continuam a colorir suas interpretações de textos relevantes para o pentecostalismo
com pressupostos experimentais negativos e hostis. Estes se enquadram em dois
campos nem sempre mutuamente exclusivos: (1) aqueles que adotam uma posição
minimalista na experiência carismática bíblica e contemporânea e (2) aqueles
que adotam uma posição rejeicionista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A posição minimalista<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com uma antipatia um tanto
atenuada em relação à experiência carismática, muitos intérpretes adotam uma
posição minimalista na experiência carismática. Isso encontra uma variedade de
expressões. Por exemplo, os intérpretes às vezes rotulam essa experiência como
<i>anormal </i>(19) e instam os cristãos a se contentarem com o crescimento natural da
maturidade cristã. De maneira semelhante, a experiência carismática como
“línguas”, afirma-se, foi “sempre associada à imaturidade espiritual, não à
maturidade e estabilidade espirituais... Foi um presente para os imaturos e
não para os profundos.” (20)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outros, embora aceitem a
legitimidade da teologia carismática de Lucas, a consideram secundária e não
primária. (21) Além disso, outros enfatizam a <i>escassez estatística </i>daquelas
passagens em que Lucas relata a atividade carismática do Espírito. Assim, “os
poucos relatos históricos em Atos, em comparação com outras Escrituras,
fornecem realmente uma base frágil sobre a qual erigir uma doutrina da vida
cristã”. (22)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Da mesma forma que as críticas
contra a exegese dos pentecostais são cortadas nos dois sentidos, então essas
críticas projetadas para minimizar a experiência carismática, tanto bíblica
quanto contemporânea, também cortam os dois lados...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Primeiro, como é o testemunho
consistente do Novo Testamento de que Jesus, os discípulos e seus convertidos,
judeus e gentios, eram carismáticos em experiência, então isso é um
cristianismo normal, não anormal. De fato, com base no padrão do Novo
Testamento (e qual o melhor padrão?), <i>é o cristianismo contemporâneo não
pentecostal / não carismático</i> e não o pentecostalismo <i>que é anormal.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo, se as línguas estão
sempre associadas à imaturidade espiritual e não à profundidade, então dezenas
de milhões de pentecostais se contentam em se identificar com o apóstolo Paulo
- que falava regularmente em línguas em sua própria imaturidade espiritual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Terceiro, quando os escritos
de Lucas são interpretados em seus próprios termos, Lucas descreve a atividade
do Espírito em relação à atividade carismática, ou serviço individual, ao invés
de termos de salvação ou santificação. Portanto, essa atividade carismática
deve ser interpretada como primária à teologia de Lucas, e não secundária.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quarto, o apelo às
estatísticas desconsidera totalmente a estratégia narrativa de Lucas, na qual
ele seleciona episódios programáticos para sua história narrativa. Além disso,
tal objeção ao apelar do Pentecostal a essas poucas narrativas em Atos é
autodestrutiva. Se a verdade teológica é uma questão de estatística, então a
doutrina do nascimento virginal, que é explicitamente relatada apenas por
Mateus e Lucas (juntamente com algumas outras referências isoladas), deve ter
um lugar mínimo na Cristologia do Novo Testamento. Além disso, se uma verdade
teológica significativa não puder ser estabelecida com base em até cinco
referências, todas as outras considerações à parte, doutrinas como o batismo
infantil e a predestinação devem ser descartadas de imediato.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além disso, com base apenas
nas estatísticas, a doutrina da justificação pela fé, uma vez que é ensinada
apenas em Romanos e Gálatas, deve ser deslocada por outros temas, como a união
com Cristo (en xristou) como centro de ambos os paulinos e luteranos e a teologia
Reformada. Claramente, a importância e validade teológicas de doutrinas como o
nascimento virginal, o batismo infantil, a justificação pela fé e a teologia
pentecostal nunca podem ser reduzidas, como é feito por oponentes da teologia
pentecostal, à frequência estatística dos dados bíblicos sobre os quais essas
doutrinas são baseadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com igual clareza, cada uma
dessas posições minimalistas que são adotadas contra a teologia e a experiência
pentecostais é desacreditada. O fato de que essas críticas cortam os dois
lados, especificamente, de que podem ser dirigidas contra seus proponentes a
favor, em vez de minimizar, o pentecostalismo, mostra que eles são ilusórios e espúrios - de fato, que nada mais são do que um caso de defesa especial, em vez de críticas legítimas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Posição Rejeicionista<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dentro do evangelicalismo não
pentecostal, muitos estudiosos bíblicos competentes ainda rejeitam a teologia
pentecostal. Para um pentecostal, parece que essa posição carrega consigo um
desprezo resoluto pela experiência carismática, tanto bíblica quanto
contemporânea. Esse desprezo pela experiência carismática é geralmente
justificado com base em uma interpretação dispensacional, (23) na qual o
desaparecimento virtual da experiência carismática ao longo da história da
igreja é aplicado à natureza da revelação bíblica. Em outras palavras, quando o
cânone estava completo, a palavra escrita supostamente substituiu a necessidade
por aquela experiência carismática que era característica dos apóstolos, que
eram a palavra viva. Assim, <i>a alegação de todo pentecostal de que ele recebeu
um poder carismático e, em virtude de sua experiência e que tem uma compreensão mais
clara dos dados bíblicos sobre a experiência carismática dos cristãos nos
tempos do Novo Testamento</i>, deve ser rejeitada de imediato.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para ilustrar essa posição
"rejeicionista", podemos voltar mais uma vez a Leon Morris, um
estudioso bíblico altamente competente e amplamente respeitado, como um
representante típico. Ao escrever sobre 1 Coríntios 12:28, por exemplo, Morris
observa que, com relação aos apóstolos e profetas, "não precisamos sentir
que suas principais funções estão ocultas de nós", acrescentando,
"mas não é assim com todos os dons". (24) Desses dons como
ajudas e governos, ele observa: “Não sabemos nada sobre esses dons ou seus
possuidores. Eles desapareceram sem deixar vestígios visíveis.” (25) Sobre o
dom de línguas, ele escreve:“ Estamos um pouco no escuro sobre esse dom.” (26)
Respondendo às pessoas hoje, isto é, os pentecostais que sustentam que alguns
dos carismatas são uma necessidade para os cristãos que são leais ao Novo
Testamento, ele observa: “Historicamente, todos os dons desapareceram muito
cedo na história da igreja. ... E, como já indicamos, alguns dos dons
desapareceram tão completamente que até hoje não sabemos o que eram. Até o dom
de "línguas" se enquadra nesta rubrica. (...) Não podemos sentir que
o Espírito de Deus teria permitido que esse estado de coisas se desenvolvesse e
continuasse se o dom fosse tão importante.” (27)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além disso, ele afirma:
“Devemos considerá-los [os carismatas] como presentes de Deus para a minúscula
infância da igreja”. (28) Sem falar que as necessidades da igreja hoje “não
exigem necessariamente o carismata dos dias do Novo Testamento” (29) Além
disso, como os “dons espetaculares”, “o Espírito está trabalhando no ministério
da igreja”. (30)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Claramente, Morris restringe
os carismáticos a uma alternativa para aqueles que designam os tempos regulares
do Novo Testamento, dos pentecostais e carismáticos e o que os cristãos dos
tempos apostólicos experimentaram e afirma que os <i>dons</i> não são desejáveis
nem mais necessários na igreja contemporânea. O custo espiritual e teológico dessa
posição é muito grande. Sem falar que é desprovido de qualquer base exegética
genuína. Além disso, provou-se falso o fato de, neste século, várias centenas
de milhões de pentecostais e carismáticos terem experimentado línguas e toda a
gama de carismas do Novo Testamento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mais que tudo, simplesmente faz
exegese a partir da sua própria experiência negativa. Durante séculos, a
cristandade reformada colocou o cristianismo protestante sob a tirania de seus
pressupostos experimentais negativos. Infelizmente para Morris, e para todos
que acreditam como ele, os dons do Espírito são tão importantes que o Espírito
de Deus não permitiu que o estado de coisas, tão apreciado por Morris,
continuasse. Em parte, e nesse contexto, o reavivamento pentecostal é a
resposta do Espírito aos pressupostos experienciais negativos da teologia
reformada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em termos da experiência
carismática, então, a teologia reformada é uma teologia da negação, enquanto a
teologia pentecostal é uma teologia da afirmação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pressupostos Experimentais
Positivos<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em termos de experiência
carismática, enquanto muitos não pentecostais se inserem em uma teologia da
negação, os pentecostais se inserem em uma teologia da afirmação. Isso ocorre
porque os pentecostais trazem pressupostos experimentais positivos, simpáticos
e afirmativos ao entendimento de textos bíblicos apropriados. Em maior ou menor
grau, o Pentecostal que foi preenchido com o Espírito, falou em outras línguas quando
o Espírito o concedeu, foi liderado pelo Espírito, ministrou no poder do
Espírito ou exerceu um ou mais dons carismáticos em seu ministério na igreja e no
mundo. Quando ele volta de suas experiências carismáticas positivas para o
texto, ele entende com Lucas que essas experiências são <i>normativas</i> para o
Cristianismo, que essa é a ênfase primária e não secundária de Lucas, que os
relatos de Lucas sobre a atividade carismática não são incidentais ou isolados,
mas são programáticos e paradigmáticos e que, para Lucas, é uma realidade
escatológica, isto é, para esta era até que seja consumada pela vinda de
Cristo.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em resumo, na interpretação
das Escrituras - tanto na hermenêutica quanto na exegese e até na aplicação -
pressupostos cognitivos e experimentais coexistem como um casamento de
parceiros iguais e complementares. Em contraste com uma prática muito comum na
hermenêutica protestante, o que Deus uniu na natureza do homem não deve ser
fragmentado nos estudos bíblicos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Hermenêutica pentecostal: uma
proposta modesta.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Até agora, discuti a validade
dos pressupostos experimentais na hermenêutica bíblica. Para que a discussão
seja concluída, no entanto, preciso passar <i>da análise para a síntese.</i> Embora eu
não pretenda falar pelo movimento pentecostal, a seguir disponho uma proposta do que
eu, como pentecostal, acredito ser os elementos essenciais de uma hermenêutica
pentecostal.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A meu ver, uma hermenêutica
pentecostal terá uma variedade de elementos cognitivos e experimentais. Por um
lado, será experimental, nos níveis pressuposicionais e de verificação. Por
outro lado, também será racional, respeitando o gênero literário dos dados
bíblicos relevantes e incorporando os princípios histórico-gramaticais da
exegese. Não apenas a hermenêutica pentecostal será tanto experimental quanto
racional, mas também será pneumática, reconhecendo o Espírito como iluminador e
inspirador das Escrituras.</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora a hermenêutica pentecostal definitiva esteja
necessariamente caminhando para futuro, o programa hermenêutico que se segue, avança a
hermenêutica pentecostal um passo a mais perto desse objetivo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Hermenêutica pentecostal e pressupostos
experienciais<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como já vimos, quando se trata
de experiência carismática, o pentecostalismo é mais uma teologia da afirmação
do que uma negação. Por necessidade, portanto, uma hermenêutica pentecostal
terá pressupostos experimentais. No mínimo irredutível, serão dois: (1) fé
salvadora e (2) experiência carismática. Em outras palavras, assim como o
pentecostal entende o registro geral da fé, ou seja, a Bíblia, a partir de sua
experiência de fé, ele também entende o registro mais limitado da atividade
carismática do Espírito, ou seja, Lucas-Atos, de sua experiência </span></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 16px;">carismática</span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt;"> com o Espírito. <i>Assim, de maneira positiva, o pentecostal volta-se à Bíblia a partir
de sua experiência, que é ao mesmo tempo salvadora e carismática.</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Incluir a experiência
carismática como um elemento na hermenêutica pentecostal não é abrir a caixa de
pandora do subjetivismo ou emocionalismo. Por um lado, a realidade objetiva da
Bíblia permanece inviolável. Por outro lado, embora sejam, em certo sentido,
inseparáveis, <i>experiência e emoção</i> não são idênticas. Embora possa ou não ser
expressa em termos emocionais, a experiência carismática é uma realidade
espiritual e não uma emoção. O fato de que alguns pentecostais às vezes
buscaram a experiência pelo bem da emoção e que outros não-pentecostais
rejeitaram a experiência por causa do emocionalismo não devem prejudicar
ninguém contra essa experiência espiritual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além disso, ao defender a
legitimidade de pressupostos experimentais carismáticos, não estou sugerindo
que eles garantam uma interpretação correta. Em outras palavras, em virtude de
sua experiência carismática, o pentecostal não é um intérprete infalível. Isso
ocorre porque os pressupostos experimentais não se sustentam sozinhos, não se
mantêm independentes dos pressupostos cognitivos ou dos princípios
histórico-gramaticais. Antes, pressupostos experienciais são apenas um
elemento, embora importante e complementar, da hermenêutica. Embora eles não
garantam uma boa interpretação, eles fornecem uma importante compreensão prévia
do texto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa pré-compreensão guarda o
intérprete da tendência muito comum do homem ocidental de reduzir a realidade
espiritual da Bíblia a proposições racionalistas. Também torna mais provável
que o intérprete reconheça <i>ênfases carismáticas no texto</i> que os não
pentecostais/não carismáticos possam perder. Finalmente, nos casos apropriados,
ele realmente dá uma melhor compreensão do texto. Por exemplo, alguém que foi
cheio do Espírito e falou em línguas entende o que é melhor falar em línguas do
que o intérprete que nunca falou em línguas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Hermenêutica pentecostal e a pneumática<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tendo completado a tarefa de
inspirar as Escrituras durante a Era Apostólica, o Espírito Santo simplesmente
não abandonou Sua Palavra à custódia da Igreja, tornando-se, por assim dizer,
um Deus <i>absconditus</i>. Embora a igreja seja a guardiã da Palavra, a
Palavra permanece a Palavra de Deus, não apenas no sentido de que tem sua
origem em Deus (theopneustos, 2 Timóteo 3:15), mas também no sentido de que é
espiritual (pneumatiks, Romanos 7:14). Por ser espiritual, a tarefa da
interpretação e, portanto, da hermenêutica, necessariamente transcendem o
humano; transcende a criatividade e a finitude da experiência, intelecto e
conhecimento humanos. Como Paulo escreve: “Mas um homem natural não aceita as
coisas do Espírito de Deus; pois são tolices para ele, e ele não pode entendê-los,
porque são avaliados espiritualmente” (pneumatikos anakrinetai, 1 Coríntios
2:14).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como as Escrituras são
espirituais e devem ser avaliadas espiritualmente, só podem ser entendidas com
a ajuda contemporânea do Espírito. Esse Espírito sempre presente e imanente
preenche a lacuna temporal entre inspiração (no passado) e interpretação (no
presente). Embora Paulo, em sua Primeira Epístola aos Coríntios, esteja
escrevendo sobre revelação pelo Espírito (1 Coríntios 2:10), e eu estou falando
sobre a interpretação através do Espírito, o intérprete (aquele que é
espiritual, pnematikos - 1 Coríntios 2 : 15), por causa do Espírito, pode dizer
com Paulo: “Mas temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16). Portanto, assim
como não há revelação que não ostente o selo do Espírito, também não pode haver
interpretação digna do nome que não ostenta a marca do Espírito vivo. Em outras
palavras, assim como a Escritura, em termos de inspiração, se autentica, ou
seja, se eleva como a Palavra de Deus, também a interpretação bíblica, apesar
da finitude do intérprete, também deve se autenticar, isto é, deve se elevar
como sólida, não apenas porque os intérpretes podem compartilhar uma
metodologia semelhante, mas porque é avaliada espiritualmente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Hermenêutica pentecostal e o gênero
literário<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois de vários séculos
desenvolvendo a conscientização sobre o gênero literário da Bíblia, os
estudiosos da Bíblia agora são sensíveis, tanto hermenêutica quanto
exegeticamente, a toda a gama do gênero literário que se encontra na Bíblia.
Para que seja digno do nome, portanto, uma sólida hermenêutica pentecostal será
sensível ao gênero. Em particular, e em comum com a hermenêutica em geral, uma
hermenêutica pentecostal exige que 1 Coríntios seja interpretada como uma
epístola e que Lucas-Atos seja interpretado como narrativa histórica.
Certamente, isso significa que Lucas-Atos deve ser interpretado como narrativa
histórica de acordo com os cânones da historiografia bíblica,
judaica-helenística e greco-romana, e não de acordo com os cânones da
historiografia contemporânea. Positivamente, várias considerações decorrem
disso:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em primeiro lugar, Lucas-Atos
deve ser interpretado como uma unidade literária. Os prefácios de Lucas (Lucas
l: l-4; Atos l: l-5) não deixam ao intérprete nenhuma opção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em segundo lugar, o intérprete
deve reconhecer que diferentes episódios da narrativa têm funções diferentes.
Nos episódios de Lucas-Atos, os episódios podem ter uma função exemplar,
tipológica, programática ou paradigmática. Sendo assim, o intérprete não fará,
por exemplo, de uma narrativa exemplar <i>normativa</i> para a experiência cristã
contemporânea, mas ele fará de uma narrativa paradigmática relativa à
experiência cristã.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em terceiro lugar, os
intérpretes devem admitir que a narrativa histórica pode ter um propósito
didático. O que geralmente era verdadeiro para a historiografia
judaica-helenística e greco-romana é reivindicada por Lucas por sua história em
dois volumes da origem e propagação do Cristianismo (Lucas 1: 1-4). Em outras
palavras, na história que ele escreveu, Lucas pretendia instruir seu patrono,
Teófilo (e, por extensão, todo leitor de Lucas-Atos), tão certo quanto Paulo,
através das cartas que ele escreveu, com o propósito de instruir seus
leitores....<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Negativamente, várias
considerações também seguem. Primeiro, Atos não deve ser interpretado
independentemente de Lucas, isto é, como se Lucas fosse um gênero literário
diferente de Atos, ou como se Atos fosse escrito de uma perspectiva teológica
diferente de Lucas. Segundo, a narrativa de Lucas não é meramente episódica e,
portanto, meramente descritiva em propósito. Não há nada de novo em insistir
que Lucas-Atos deva ser interpretado como narrativa histórica. Pentecostais e
não pentecostais concordam com isso. O que é novo é a observação de que Lucas
pretendia instruir a igreja sobre o Cristianismo normativo, que é em parte
evangelístico e carismático. Os pentecostais sempre foram mais certos sobre
isso do que a maioria dos não pentecostais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Hermenêutica pentecostal e a racionalidade<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se a experiência carismática e
a iluminação do Espírito constituem os elementos experienciais e pneumáticos de
uma hermenêutica pentecostal, então o respeito pelo gênero literário e a
hermenêutica bíblica protestante constituem o elemento racional de uma
hermenêutica pentecostal. Agora, ao afirmar o lugar de pressupostos
experimentais carismáticos em uma hermenêutica pentecostal, não estou mudando o
fundamento da exegese e da teologia da revelação divina para uma experiência.
Além disso, ao afirmar o lugar do pneumático, não estou dizendo que o Espírito
dê ao intérprete conhecimento independentemente de estudo e pesquisa. Portanto,
ao afirmar o lugar do gênero literário na hermenêutica, não estou dando forma à
ascendência sobre o conteúdo. A experiência carismática, a iluminação do
Espírito, a sensibilidade ao gênero literário têm seu lugar essencial e
apropriado na hermenêutica, mas individual e coletivamente, esse lugar nunca
pode ser mais do que complementar ao lugar da exegese gramatical-histórica e
aos princípios hermenêuticos sobre os quais é construído.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como o homem é uma criatura
feita à imagem de Deus, entender a Bíblia é sempre uma questão de mente - do
intelecto humano. É essa racionalidade humana que distingue o homem de outras
criaturas, e é na Palavra que a mente humana encontra a mente divina. Assim, a
interpretação deve necessariamente ser uma questão de racionalidade, bem como
de experiência e percepção espiritual. Se os não-pentecostais às vezes inflam o
lugar da racionalidade no entendimento da Bíblia em detrimento da experiência,
os pentecostais não devem cair no erro oposto, ou seja, depreciar o racional em
favor do experimental. Em tese, o pentecostal está tão comprometido com o
elemento racional na hermenêutica quanto qualquer outro evangélico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De igual importância, o
pentecostal precisa ser tão comprometido na prática quanto na teoria. Em outras
palavras, porque sua mente é tão importante quanto sua experiência, o
Pentecostal deve estar comprometido com estudos bíblicos sérios e sóbrios. Esse
é um compromisso com o estudo diligente e disciplinado, com o aprimoramento das
habilidades analíticas e sintéticas, com a exegese e a teologia. Assim, o
elemento racional da hermenêutica pentecostal é exigido pela natureza do homem, e é o complemento necessário aos elementos experienciais e pneumáticos da
hermenêutica e protege os excessos do entusiasmo religioso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Hermenêutica pentecostal e a verificação
experiencial<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Cristianismo não é apenas
uma religião histórica, como a religião israelita, mas é uma realidade
espiritual e experimental atual. Isso é tão potencialmente verdadeiro para a
experiência carismática quanto para a fé salvadora. Como demonstramos, na
hermenêutica pentecostal, a experiência carismática oferece ao intérprete um
entendimento dos textos bíblicos relevantes, como Lucas-Atos. Tão importante
quanto isso, no entanto, a experiência carismática também completa a tarefa
hermenêutica. Em outras palavras, assim como a prática da hermenêutica resulta
em exegese e teologia sólida, a exegese e a teologia sólida serão integradas na
experiência contemporânea; isto é, a doutrina em sua plenitude, incluindo a
teologia pentecostal, torna-se uma questão de experiência cristã.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, a hermenêutica
pentecostal tem um nível de verificação, além de indutivo e dedutivo, e a
teologia pentecostal é uma teologia com experiência certificada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Concluindo, uma hermenêutica
pentecostal tem cinco componentes: (1) pressupostos experimentais carismáticos,
(2) pneumáticos, (3) de gêneros, (4) exegese e (5) verificação experiencial. Os
cinco componentes incluem as dimensões experiencial, pneumática e racional.
Assim, uma hermenêutica pentecostal é uma hermenêutica holística, que difere da
hermenêutica bíblica protestante em dois pontos significativos; ou seja,
pressupostos experienciais carismáticos e verificação experiencial.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Notas finais:</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">1. Hermann Gunkel, The
Influence of the Holy Spirit, trans. by Roy A. Harrisville and Philip A.
Quanbeck II (Philadelphia: Fortress Press, 1979), p.13.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. Gunkel, Influence, p.14.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. Clark H. Pinnock,
“Foreword,” to The Charismatic Theology of St. Luke, by Roger Stronstad
(Peabody, Mass.: Hendrickson Publishers, 1984), p.viii. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4. D.A. Carson, Showing The
Spirit: A Theological Exposition of 1 Corinthians 12-14 (Grand Rapids: Baker
Book House, 1987), p.12. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5. Gordon D. Fee,
“Hermeneutics and Historical Precedent,” in Perspectives on the New
Pentecostalism, edited by Russell P. Spittler (Grand Rapids: Baker Book House,
1976), p.122.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>6. Jon Mark Ruthven, “On the Cessation of the
Charismata: The Protestant Polemic of Benjamin B. Warfield, Ph.D. dissertation,
Marquette University Graduate School, 1989.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>7. Leon Morris, Spirit of the Living God: The
Bible’s Teaching on the Holy Spirit (London: Inter-Varsity Press, 1960),
pp.64,65 <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8. William G. MacDonald, “A
Classical viewpoint,” in Perspectives on the New Pentecostalism, edited by
Russell P. Spittler (Grand Rapids: Baker Book House, 1976) p.6. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9. William W.
Menzies, “The Methodology of Pentecostal Theology: An Essay on ermeneutics,” in
Essays on Apostolic Themes: Studies in Honor of Howard M. Ervin, edited by Paul
Elbert (Peabody, Mass: Hendrickson Publishers, 1985), p.13.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10. É uma grande ironia do
pentecostalismo que um movimento que se baseia em uma interpretação particular
de Atos tenha produzido tão pouco conhecimento exegético sobre Atos. Por
exemplo, o comentário recentemente revisado por F.F. Bruce sobre Atos da série <i>Novos
Comentários Internacionais </i>não lista comentários dos Pentecostais em sua Bibliografia
selecionada. De fato, no idioma inglês apenas os dois comentários de Stanley M.
Horton na <i>Radiant Commentary Series</i> e na <i>Complete Bible Bible</i>, e o comentário
mais recente: <i>Os Atos dos Apóstolos: Introdução, Tradução e Comentário, </i>do
francês L. Arrington (Peabody, Mass: Hendrickson Publishers, 1988) merece
consideração séria.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">11. R Bultmann, “Is Exegesis
without Presuppositions Possible?” ET in Existence and Faith, ed. and tr. S.M.
Ogden (London: Hodder and Stoughton), pp.289).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">12. Quoted from Graham N.
Stanton, “Presuppositions in New Testament Criticism,” in New Testament
Interpretation: Essays on Principles and Method, edited by I. Howard Marshall
(Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1977), p.66.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>13. Oscar Cullmann, Salvation in History,
trans. by Sidney G. Sowers (New York: Harper & Row, Publishers, 1967),
p.67. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">14. Cullmann, Salvation in
History, p.67. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">15. Philip Edgecombe Hughes,
Creative Minds in Contemporary Theology (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans
Publishing Co., 1966), p.25. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">16. Quoted from W. Ward
Gasque, Sir William M. Ramsay: Archaeologist and New Testament Scholar. Baker
Studies m Biblical Archaeology (Grand Rapids: Baker Book House, 1966),
pp.18,19. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">17. Kenneth E. Bailey, Poet
and Peasant and Through Peasant Eyes: A Literary and Cultural Approach to the
Parables of Luke (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1976,
1980), p.43<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">18. As curas são muito comuns
para precisar de documentação. Para um relatório sobre a atividade demoníaca,
veja o artigo “Vejo o Rei do Inferno”, de Harrison Forman, em David V. Plymire,
Alta Aventura no Tibete (Springfield, Mo.: Gospel Publishing House, 159,
p.2-9). Para um exemplo da multiplicação de alimentos, especificamente
vitaminas, consulte Corrie Ten Boom, <i>The Hiding Place (Minneapolis: Chosen
Books, 1971), p.184.</i> Uma parte da experiência de Corrie sobre as vitaminas
multiplicadoras vale a pena citar por completo: “E ainda assim, toda vez que
inclinava a garrafinha, uma gota aparecia na ponta da rolha de vidro, simplesmente
não podia ser! Eu a segurei contra a luz, tentando ver quanto restava, mas o
vidro marrom escuro estava grosso demais para ver através dela.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Havia uma mulher na
Bíblia", disse Betsie, "cujo frasco de óleo nunca estava vazio".
Ela se voltou para ele no Livro dos Reis, a história de uma pobre viúva de
Zarefate que deu a Elias um quarto em sua casa. O jarro da refeição não foi
desperdiçado, nem a panela de óleo falhou, conforme a palavra de Jeová que ele
falou por Elias.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Bem - mas - coisas
maravilhosas aconteceram por toda a Bíblia. Uma coisa era acreditar que tais
coisas eram possíveis há milhares de anos, outra era acontecer agora, conosco,
neste mesmo dia. E, no entanto, aconteceu neste dia e no outro, e no próximo,
até que um pequeno grupo de espectadores ficou parado assistindo as gotas
caírem nas porções diárias de pão.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">19. John R.W. Stott, The
Baptism and Fullness of the Holy Spirit (Downers Grove, Ill.: Inter-Varsity
Press, 1964), p.33,48-49,68. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">20. Leon Morris, Spirit of the
Living God (London: Inter-Varsity Press, 1960), p.66. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">21. James D.G. Dunn, Baptism
in the Holy Spirit: Reexamination of the New Testament Teaching of the Gift of
the Spirit in Relation to Pentecostalism Today, Studies in Biblical Theology,
Second Series, 15 (London; SCM Press Ltd, 1970), p.54; Stott, Baptism and
Fullness, p.71.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>22. Frank Farrell, “Outburst of Tongues: The
New Penetration,” Christianity Today (September 13, 1963), p.5. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">23. A.M. Stibbs and J.I.
Packer, The Spirit Within You: The Church’s Neglected Possession, Christian
Foundations (London: Hodder and Stoughton, 1967), p.33; Leo Morris, Spirit of
the Living God, p.63ff. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">24. Morris, Spirit of the
Living God, p.63. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">25. Morris, Spirit of the
Living God, p.63. 26, Morris, Spirit of the Living God, p.64. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">27. Morris, Spirit of the
Living God, p.65,66. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">28. Morris, Spirit of the
Living God, p.63. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">29. Morris, Spirit of the
Living God, p.64.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">30. Morris, Spirit of the
Living God, p.66.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">© Roger Stronstad<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Reproduzido do diário
Enrichment, usado com permissão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Roger Stronstad é ministro
ordenado das Assembléias Pentecostais do Canadá, é professor associado de
Bíblia e teologia na <i>Summit Pacific College</i> (antiga Faculdade Pentecostal da
Bíblia Ocidental) em <i>Abbotsford</i>, British Columbia.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-39592506174236135972020-04-03T12:25:00.001-03:002020-04-03T12:25:58.933-03:00Escritura, Espírito e Experiência- Um diálogo com Bernardo Campos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ86iHl4EhCFoVZPavdXSVScBkTpvrSGV3EHltWUu5qJDVijxGOodI2JSInOePf1ilEXpfjrgRGOQ2mr1j4aOA3-RXrrKTLvdwpQrio5HSt0SUbgYi5bJLJsQBImJyxzeiZ-p8NcHTtiEl/s1600/pentecost.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="784" data-original-width="1119" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ86iHl4EhCFoVZPavdXSVScBkTpvrSGV3EHltWUu5qJDVijxGOodI2JSInOePf1ilEXpfjrgRGOQ2mr1j4aOA3-RXrrKTLvdwpQrio5HSt0SUbgYi5bJLJsQBImJyxzeiZ-p8NcHTtiEl/s320/pentecost.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por
Everton Edvaldo<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Introdução</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">: Há
alguns dias, escrevi um artigo intitulado <i>“Construindo uma Sólida
Hermenêutica Pentecostal”.</i> Nele, eu mostro como os principais apologistas
pentecostais mostraram a necessidade de aperfeiçoarmos a <i>forma </i>como
defendemos os nossos distintivos, ou aquilo que nos faz singular nesta presente
era. As reações foram diversas, alguns receberam de forma receosa, mas boa
parte dos leitores, se conscientizaram do que foi dito e entendeu a proposta do
ensaio que não esgota a temática. Um assunto ou método novo<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> costuma assustar certas
pessoas, por isso, é extremamente natural que haja alguém que o resista.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por outro lado, nós pentecostais não devemos
cair no erro de achar que produzimos tudo que já tínhamos que produzir no
cenário teológico ou que o que já foi produzido não pode ser aperfeiçoado ou
até mesmo atualizado. Esse tipo de postura seria uma espécie de <i>“arrogância”</i>
que não deveria existir em nenhuma comunidade cristã, principalmente na
Pentecostal. Particularmente, não costumo ver com bons olhos, <i>pacotes
teológicos fechados </i>que nunca podem ser colocados sob escrutínio, crítica e
diálogo, tendo em vista que a teologia é uma ciência em <i>eterno progresso</i>.
Por isso, quando alguém se propõe a lançar uma plataforma diferente das que
existem, procuro primeiro entender o que está sendo dito pelas lentes de quem a
defende, a fim de que não cometa injustiças e crie espantalhos sobre o mesmo. Foi
o que fiz quando li a obra <i>“Hermenêutica do Espírito- Uma Proposta para a Hermenêutica
Pentecostal”, </i>escrito pelo Dr e Pr Pentecostal Bernardo Campos. Neste
pequeno artigo, pretendo fazer uma análise da obra, mostrando pontos positivos
e ferramentas que podem agregar ao nosso contexto como um todo. Vamos lá?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">I-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">UMA PROPOSTA AMBICIOSA, PORÉM, INACABADA <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim,
você não leu errado, a obra em questão é uma <i>proposta</i> ao Movimento
Pentecostal. Como bem sabemos, uma proposta é um <i>convite, sugestão ou uma
oferta</i>, neste caso, à Hermenêutica Pentecostal, não a aniquilação ou
negação de tudo que já existe antes. O Dr. Bernardo deixa logo claro, desde o
início da obra, que esta <i>proposta</i> primeiro deve ser entendida como ela
é, mas não no sentido denominacional ou confessional.<w:sdt citation="t" id="1850981764"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 8" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 8)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
Ou seja, não espere que essa obra caiba dentro da sua denominacionalidade, pois
essa não é sua intenção. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo,
esta obra não é um <i>rompimento total</i> com os métodos que já foram
elaborados, antes é uma proposta teórica que <i>“sugere dar um passo a mais
depois da exegese e da hermenêutica tradicionais.” <w:sdt citation="t" id="405355414"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 8" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="font-style: normal; mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 8)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> </i>Atente bem para
a expressão <i>“proposta teórica”</i> que supõe “não somente o manejo das
ferramentas exegéticas e das normas de interpretação. Exige também uma análise
da realidade socio-histórica, a iluminação do Espírito Santo para captar a
profundidade, o sentido mais pleno das Escrituras, assim como a arte de
conectar temas do Antigo e Novo Testamento por analogia para encontrar sentidos
teológicos.”<w:sdt citation="t" id="-1288814366"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 8" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 8)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
Desde já eu gostaria de deixar claro que não concordo com tudo que o autor
escreve, nem mesmo com suas associações políticas, muito menos com todas as
fontes que são usadas pelo autor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por
outro lado, confesso que admiro a ousadia do Dr. Bernardo para suprir algumas
deficiências que não foram respondidas à altura no passado e que mostra na
prática, que o pentecostalismo cumpre bem a máxima cristã de procurar unidade
na diversidade. Sim, uma coisa que não falta no Pentecostalismo é diversidade. Como
toda obra humana, a proposta do Bernardo possui suas próprias limitações e
esgotamentos e porque não dizer percalços tendo em vista que quando se é
pioneiro em propor algo, o risco de cometer um deslize é gigantesco comparado
àqueles que terão o papel de julgar, avaliar, aperfeiçoar ou continuar. Portanto,
penso que há aspectos positivos na obra e o por outro lado, vejo a proposta
como inacabada. Sendo assim, esse artigo não é para rechaçar a abordagem, como
esperaria alguns, mas para tentar dialogar com a proposta. O autor está
convicto de que “o Espírito Santo completará e encherá os vazios que este livro
pode deixar e que nos livrará de erros e falsificações da unção que Deus tem
derramado em nossos corações para conhecer e reconhecer o Messias.”<w:sdt citation="t" id="-730379578"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 15" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018, p. 15)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">II-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A RELAÇÃO ENTRE O INTÉRPRETE E A EXPERIÊNCIA<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar
da experiência se sobrepor à teologia no Movimento Pentecostal, o papel que ela
ocupou dentro da hermenêutica desenvolvida pelos seus sistemáticos foi quase
sempre marginal. Os antigos teólogos pentecostais viram (à sua época com razão)
com maus olhos qualquer participação da experiência no processo interpretativo.
Paralelamente a isso, os pentecostais leigos já praticavam há décadas o que
mais tarde seria colocado em pauta nas recentes discussões sobre o
pentecostalismo. Vários teólogos pentecostais (outros mais, outros menos) estão
levando em consideração hoje o papel que a experiência ocupa na hermenêutica
pentecostal. Bernardo Campos é um deles e sua obra, foi escrita para crentes em
geral, mesmo para aqueles que não tem uma formação teológica profissional, mas
que têm sede de conhecer tudo que é relativo ao Messias vindouro e a ele pessoalmente.
<w:sdt citation="t" id="-1148283352"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 13" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 13)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma
das primeiras coisas que Bernardo faz questão de fazer é definir então o que
seria uma Hermenêutica do Espírito. Para ele, “é a interpretação da Bíblia e
dos acontecimentos históricos com a direção do Espírito Santo, cuja finalidade
última é reconhecer o Messias, autor de nossa salvação. É uma interpretação
vital dos acontecimentos que apontam para o Messias.”<w:sdt citation="t" id="1524445684"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 14" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 14)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Vejamos,
se nas antigas abordagens, havia muito espaço para a questões gramaticais,
léxicas, sintáticas e literárias do texto bíblico, na proposta do Bernardo, a
direção do Espírito Santo no processo interpretativo ganha o seu próprio
espaço, dessa vez, na direção do processo, mas não anulando o aspecto técnico
do estudo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Contudo,
por que é tão importante falar de uma Hermenêutica do Espírito nos dias de
hoje? Porque há muita coisa da experiência religiosa que uma pessoa natural com
“os cânones de sua racionalidade moderna, é incapaz de entender ou explicar.”<w:sdt citation="t" id="832649576"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 18" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018, p. 18)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Além disso, essa
atividade hermenêutica instrumentaliza aos crentes a capacidade de “explicar
seu mundo e com isso, sua própria identidade religiosa e social.”<w:sdt citation="t" id="490837598"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 18" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018, p. 18)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Para
Campos, a experiência com o Espírito Sando, imerge o cristão numa nova dimensão
espiritual, no entanto, esta dimensão e a compreensão da fé estão intimamente
ligadas com as Escrituras e a experiência do Cristo ressurreto. Eis a
Hermenêutica do Espírito. <w:sdt citation="t" id="552967721"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 20" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 20)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Campos usa a
experiência dos discípulos e apóstolos como paradigma para todas as gerações que
imergem nessa nova dimensão, no entanto, até que ponto essa correlação pode ser
precisa, é algo que deixo para outros colegas trabalharem.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Mas mesmo se não puder ser
feito uma ponte direta entre as experiências particulares dos discípulos e nós,
isso não anula a urgência de uma hermenêutica do Espírito. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Bernardo
propõe um método de intepretação “da realidade a partir de uma compreensão
espiritual das Escrituras. Em outras palavras, uma leitura da realidade desde a
iluminação do Espírito Santo em referência direta às Sagradas Escrituras ou com
a ajuda delas. Palavra e Espírito como um binômio obrigado para salvaguardar do
erro ou de cair em uma subjetividade incontrolável.”<w:sdt citation="t" id="-1072199272"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 21" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 21)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
Creio que essa co-dependência entre Espírito e Escritura é indispensável,
principalmente para avaliar ou interpretar fenômenos que não foram abordados de
forma exaustiva pela Escritura, como é o caso do mundo dos espíritos. No
Cristianismo, há mais mistérios sobre anjos e demônios do que certezas. O
Bernardo trabalha a ideia do discernimento dos espíritos como um elemento que
ilustra bem essa questão. <w:sdt citation="t" id="-1035350890"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 22" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 22)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Uma vez que a
própria Escritura não esgota o assunto, podemos discernir muita coisa do mundo
espiritual através da experiência com o Espírito, até porque nós pentecostais
cremos que Deus não parou de revelar-se ao ser humano. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Campos
explica: “Cremos em uma revelação de Deus aberta, mas sempre iluminada pelas
Sagradas Escrituras.” <w:sdt citation="t" id="64224321"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 23" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 23)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> No entanto, não
confunda revelações atuais do Espírito com a própria Escritura. Campos deixa
claro: “Os cristãos afirmam que as Sagradas Escrituras são e contém a Palavra
de Deus revelada aos homens através da história.”<w:sdt citation="t" id="-1834977981"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 23" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 23)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
Toda construção teórica de conhecimento religioso deve tê-la como ponto de
partida. <w:sdt citation="t" id="1531754607"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 23" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 23)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Logo, nosso ponto de
partida é um conhecimento revelado no sentido de que se sustenta na revelação
que foi escrita pelos escritores sagrados ou hagiográficos.<w:sdt citation="t" id="62686068"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 24" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 24)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No
entanto, o nosso cotidiano exige uma série de respostas que satisfaça a sede de
sentido que temos. Sendo assim, naturalmente, nos processos exegéticos o ponto
de partida tem sido a nossa situação vital e não a do autor do texto.<w:sdt citation="t" id="-909076980"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 25" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018, p. 25)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Não corramos o risco
de interpretar isso de forma errada. O que Bernardo está dizendo é que o que
nos leva à Escritura não é simplesmente a situação em que viveu o autor
bíblico, mas sim as nossas situações e demandas. Ninguém se aproxima das
Escrituras sem uma situação própria envolvida. Alguns porque vão pregar, outros
porque vão se alimentar da Palavra de Deus e assim por diante. A própria
história do início do movimento pentecostal tem pouco disso, quando o Charles
Fox Parham pede a seus alunos que procurem uma evidência no livro de Atos do
batismo. Os alunos já não eram leitores da Bíblia? Sim! Mas até então não
tinham percebido que havia na Escritura uma evidência do Batismo. Quem disse a
eles que precisava haver uma evidência e ela estava nas Escrituras? Parham!
Assim como a ocasião faz o detetive, logo trataram de investigar essa tal de
evidência e acharam: o falar em línguas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Bernardo
Campos alerta que isto não significa “colocar em segundo plano as Sagradas
Escrituras. É só reconhecer que sempre partimos da nossa existência e desde
ali, influídos pela cultura com seus acertos e desacertos, vamos buscar na
Bíblia uma resposta de Deus para dar-lhe sentido à nossa vida.” <w:sdt citation="t" id="28154225"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 25" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 25)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-end'></span><![endif]--></w:sdt> É nesse sentido que a experiência de
cada um joga um papel importante e até determinante no processo de
interpretação da realidade significativa e peculiar. <w:sdt citation="t" id="-396517373"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 27" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 27)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas o
que é essa tal da “experiência”? Para Campos, é uma “forma de conhecimento ou
habilidade derivadas da observação, da participação e da vivência de um evento
ou proveniente das coisas que sucedem na vida.”<w:sdt citation="t" id="-1828580238"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 28" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 28)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
Esse conhecimento é “objetivo quando provém das Escrituras e subjetivo,
pessoal, quando se apropria do sentido interpretado.”<w:sdt citation="t" id="342832965"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 28" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 28)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Campos
segue seu texto e fala sobre algo que geralmente é ignorado por muitos
hermeneutas evangélicos: a presença da eisegese no processo de interpretação. O
autor vê dois sentidos na expressão: um positivo e outro negativo. Para ele:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">‘...Todo intérprete de maneira
inconsciente introduz na compreensão do texto bíblico questões e perspectivas
contemporâneas que nem sempre foram consideradas pelo hagiógrafo ou escritor
sagrado. É o aspecto subjetivo da interpretação da qual não nos podemos livrar,
mas sim devemos controlar. É a nossa vivência o que nos permite aproximarmos ao
texto e encontrar nele ‘sentidos’ que, desde outras experiências, ou da
ausência delas, não se visualizaram. Não obstante o que foi afirmado, a eiségeses
tem também um sentido negativo quando pretende dizer ao texto o que o texto não
quis dizer. Isto é deplorável na interpretação bíblica. Uma eiségesis sem
exegese conduz ao erro e a uma perigosa e irracional arbitrariedade.”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><w:sdt citation="t" id="15286695"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 31" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 31)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Particularmente
creio que há um certo grau de perigo em conceder muito poder ao intérprete, no
entanto, não há como negar que não existe aproximação do texto bíblico sem
pressuposições. As pressuposições são intrínsecas ao ser humano, portanto, é
utópico e inútil querer negar que isto aconteça, ou até mesmo tentar anular. O
máximo que podemos fazer é minimizar. Pense comigo: por que pessoas usando o
mesmo método (MHG) chegam a conclusões tão diferentes? Pelo simples fato de
carregar consigo pressuposições e experiências para o texto. Vamos anular a
experiência? Não, até porque é impossível! Neste caso vamos trabalhá-la.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por
outro lado, creio que o perigo que acompanha a concessão de poder ao intérprete
precisa de <i>reguladores. </i>Bernardo Campos fala de alguns:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Aquilo
que é subjetivo a nós precisa ser controlado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Devemos
nos abster da prática de dizer ao texto o que o texto não quis dizer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Interpretar
o texto sem exegese conduz ao erro e a uma perigosa e irracional
arbitrariedade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu entendo
a preocupação de Bernardo quando diz que “uma pura exegese, sem uma experiência
que a motive, é simplesmente uma leitura técnica, como feita por uma máquina ou
um literato bem informado. Uma leitura sem sentido específico para o
intérprete. O estudo científico da Bíblia é necessário, mas não é suficiente.
Necessitamos interpretar com o Espírito para encontrar seu sentido profundo e
imediato a nós.” <w:sdt citation="t" id="-467742910"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 31" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 31)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Eu gostaria de
destacar dois aspectos relevantes a partir desse trecho:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeiro,
uma leitura tecnicista, mas sem ser regada pelo Espírito Santo pode levar ao
mero formalismo. Creio que muito daquele racionalismo e formalismo que precedeu
o liberalismo teológico nas igrejas da Europa foi devido a isso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo,
os pentecostais leigos há décadas leem a Bíblia dessa forma que o Bernardo
categoriza. A grande massa dos nossos membros, sequer foram à escola direito,
mas foram pessoas amantes da Bíblia e do próprio Deus. Sem as ferramentas
técnicas da exegese e dos métodos Histórico-Gramatical e Histórico-Crítico, os
pentecostais foram vitalizados pelo contato com o próprio Espírito de Deus que
em tudo os guiava em toda a verdade. Claro que muitos deles erraram no processo
de interpretação, mas pelo uso inadequado da experiência e que agora estão
tendo a chance de corrigir isso, sem levar em conta o aspecto extremamente
pessimista com relação à <i>experiência</i> nos antigos métodos hermenêuticos.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A teologia Sistemática Pentecostal deixa claro
que “a primeira fonte interna de autoridade é a experiência. O indivíduo
relaciona-se com Deus no âmbito da mente, da vontade e das emoções.
Considerando a pessoa como uma unidade, os efeitos sofridos em qualquer um
desses âmbitos são sentidos, ou experimentados, nos demais, quer subsequente
quer simultaneamente.”<w:sdt citation="t" id="505867315"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION HOR052 \p "p. 48" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(HORTON 2005,
p. 48)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Baseado
nisso, Bernardo explica que os avivamentos geram mudanças nas estruturas
denominacionais e provocam também mudanças nos paradigmas de conhecimento. Essa
mudança de interpretação configurada pelos movimentos do Espírito, concede às
experiências individuais ou coletivas o poder de <i>enriquecer</i> o sentido do
texto e o fazer polissêmico (com muitos sentidos). “Isso quer dizer que, à luz
de novas experiências, os intérpretes encontram nos textos bíblicos novos
sentidos que não estavam claros em uma leitura anterior.” <w:sdt citation="t" id="-1609034757"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 34" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 34)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Para ele, uma
“leitura da Bíblia e dos acontecimentos históricos à luz da experiência no
Espírito, produz novos sentidos para a vida. A isso chamam hoje muitos
intérpretes, um rhema, isto é uma Palavra de Deus nas Escrituras que adquire um
novo sentido em nossa vida e que, ao apropriarmos, se faz carne em nós
produzindo novos conhecimentos e novas práticas.” <w:sdt citation="t" id="1515421565"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 35" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 35)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No
meio reformado, David I. Starling foi um dos autores reformados a chegar bem
perto do que o Campos escreveu. Ao falar sobre o uso da Alegoria usada por
Paulo em Gálatas, ele diz que as múltiplas conexões intertextuais criam espaços
para que leitores posteriores encontrem muitos e variados pontos de conexão
imaginativa entre a história de Agar e a sua própria e que essa história constrói
uma ponte para os leitores cuja situação e experiências, há elementos
semelhantes. <w:sdt citation="t" id="-57321037"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION STA19 \p "p. 156" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(STARLING 2019, p. 156)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Segundo ele, a
“capacidade de uma personagem como Agar de tornar-se ‘muitas coisas para muitas
pessoas’ não significa que os contextos originais nas quais os escritores,
compiladores e leitores da Escritura entenderam os textos bíblicos perdem-se na
irrelevância em prol de propósitos de interpretação teológica.” <w:sdt citation="t" id="-1072200300"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION STA19 \p "p. 157" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(STARLING 2019, p. 157)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> E garante que “há
espaço para ampla diversidade de leituras reverentes e atenciosas que estão
atentas ao potencial do texto bíblico para gerar correspondências imaginativas
entre o mundo do texto e o mundo do leitor.” <w:sdt citation="t" id="499937022"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION STA19 \p "p. 157" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(STARLING 2019, p. 157)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> E por fim, esse tipo
de leitura “tem um lugar próprio na igreja, e não no mundo acadêmico.” <w:sdt citation="t" id="1656030180"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION STA19 \p "p. 157" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(STARLING 2019, p. 157)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Bernardo
também desenvolve o conceito de que a experiência deve estar condicionada
dentre outras coisas, à inteligência espiritual, uma expressão que representa a
sabedoria do alto, visão holística e espiritual, para além do corpo e das
emoções, contudo, trabalhando em nosso ser harmonicamente com a inteligência
racional e emocional <w:sdt citation="t" id="690503638"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "pp.<span
style='mso-spacerun:yes'> </span>36,37" \l 1046 <span style='mso-element:
field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS
2018, pp. 36,37)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois
bem, se você me perguntar se eu concordo com tudo que o Bernardo ensinou nesse
quesito, talvez a resposta seja “não”, mas por outro lado, não podemos deixar
de ignorar que a experiência precisa sim encontrar o seu devido espaço dentro
da hermenêutica pentecostal. Se há arestas na abordagem do Campos, isso é outra
história, mas se existirem, não anulam a questão geral levantada por ele. Outra
coisa que não pode ser desprezada é a questão do Espírito Santo como alguém
dirige o intérprete da Bíblia, algo inclusive que a Declaração de Fé das
Assembleias de Deus no Brasil confirma quando diz que nós “a interpretamos sob a
orientação do Espírito Santo, observando as regras gramaticais e o contexto
histórico e literário.” <w:sdt citation="t" id="2118402570"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION SIL17 \p "p. 29" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(SILVA 2017, p. 29)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">III-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A RELAÇÃO ENTRE O INTÉRPRETE E O PARÁCLETO<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro
ponto trazido pelo Bernardo diz respeito ao relacionamento do cristão com a
Hermenêutica do Espírito. Para ele, há passagens na Bíblia em que foram
aplicadas a Hermenêutica do Espírito, uma espécie de atualização concreta e
vital do sentido da Escritura para revelar o Messias.<w:sdt citation="t" id="-1083529967"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 41" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 41)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
Foi pela falta dessa experiência que os judeus não reconheceram Jesus como
messias e rejeitaram inclusive, o evento do Pentecostes. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Campos
faz questão de deixar claro que a Hermenêutica do Espírito tem um óbvio agente:
o Paracletos que fala de Cristo. <w:sdt citation="t" id="815154822"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 42" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 42)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Ou seja, essa
hermenêutica, diferente do que alguns pensam, não é centrada no leitor, mas no
Espírito que aponta para Cristo e cuja hermenêutica investiga pelo Espírito,
aponta para a manifestação de Cristo na história dos homens.<w:sdt citation="t" id="-977377807"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 43" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 43)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
e é essa mesma hermenêutica que nos livra do espírito do erro através do
discernimento que é extremamente necessário nesse processo. <w:sdt citation="t" id="-388346149"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 45" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 45)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao
mesmo tempo que o discernimento do Espírito é necessário, ele precisa de um
regulador. E qual é? Bernardo responde: “O discernimento é pelo Espírito, mas
se alimenta da Palavra de Deus.”<w:sdt citation="t" id="1048880229"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 46" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 46)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
e diz mais que toda Hermenêutica do Espírito orienta para o Messias vindouro. <w:sdt citation="t" id="-1198619038"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 46" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 46)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Se não orienta para o Messias, caia
fora! Campos ensina que somente uma Hermenêutica do Espírito pode nos livrar de
ser induzido ao erro e reitera que as Escrituras forma a base do discernimento<w:sdt citation="t" id="938031174"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 47" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018, p. 47)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> pois quando não há
base objetiva, senão quando o todo é subjetivo, não há de onde obter verdadeira
segurança.<w:sdt citation="t" id="1324470478"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 48" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 48)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Além
disso, “como cristãos, unicamente podemos ter segurança quando for medido ou
examinado um assunto cuidadosamente à luz da Bíblia, nosso prumo, mas também
iluminados pela certeza que nos dá o Espírito de Deus em nosso interior.”<w:sdt citation="t" id="2139144448"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 48" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018, p. 48)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Aqui não podemos
cair no mesmo erro de alguns críticos do Quadrilátero Wesleyano<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> de supor que a experiência
está sendo colocada no mesmo patamar de autoridade da Bíblia. A relação entre
experiência e Bíblia não é equilateral, pois ela é nosso prumo. E por ela ser
nosso único prumo, que podemos crer na iluminação garantida do Espírito sobre o
intérprete. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Além
do discernimento, Campos destaca a questão da unção do Espírito. Ele explica
que o propósito da unção em nós em é em primeiro lugar ensinar. A unção interna
nos ensina todas as coisas e nos livra da mentira do mundo. <w:sdt citation="t" id="2091112417"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 51" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 51)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Todavia, seu
propósito não se resume a isso, mas também a nos guiar em toda a verdade
mediante o testemunho interior, bem como em terceiro lugar, nos ajudando a
desenvolver o caráter de Cristo <w:sdt citation="t" id="840441773"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 51" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 51)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>, além de claro, nos
capacitar para o desenvolvimento do ministério e nos dar um poder sobrenatural.
Sem ela, nosso ministério será ineficaz e sem brilho. <w:sdt citation="t" id="1795637679"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 52" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 52)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas
uma coisa que me chamou a atenção na abordagem do Campos, é que ele não
restringe a Pentecostais o desenvolvimento de uma hermenêutica do Espírito.
Para ele, todos os cristãos têm a iluminação do Espírito para compreender as
Sagradas Escrituras e conhecer qual é a vontade de Deus e que todos os
verdadeiros cristãos estão capacitados para desenvolver uma hermenêutica do
Espírito e reconhecer sua presença. E mais: não é qualquer tipo de unção, é a
unção do santo, isto é, de Cristo Jesus. <w:sdt citation="t" id="1748067998"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 52" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 52)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Através dela,
reconhecemos a vinda de Cristo em carne para redenção do ser humano. Ela também
empodera o cristão para a missão na linha do Messias. Além disso, Campos também
diz que o Espírito é o ator principal na vida os crentes de todos os tempos, sempre
glorificando a Cristo. <w:sdt citation="t" id="489917481"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 53" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 53)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um
momento clímax da obra pode ser notado quando Campo nos alerta sobre as
falsificações e imitações da unção. Ele diz:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">“Em nosso desejo por buscar a unção de
Deus podemos cair em desequilíbrios e manipulações que nos induzirão ao erro.
Alguns pregadores são tão ousados que oferecem sua unção, como mercadoria ou
como selo de seu apostolado.”<w:sdt citation="t" id="-1478840768"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 54" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 54)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E
alerta que a “vida no Espírito por si só é um terreno escorregadio, se não
busca fundamentar-se das Sagradas Escrituras. Há falsificações e encantamentos
do diabo. É atrativa e são fáceis de confundir os motivos que nos movem a ela.
Na ansiedade por ter manifestações em nossos cultos e querer que ocorram coisas
espetaculares que impressionem os incrédulos, podemos forçar a ação do
Espírito, e abrir portas para outros espíritos. Podemos produzir experiências
extrassensoriais e confundi-las com a obra do Espírito. Ou talvez queiramos
imitar a unção dos outros, produzir seus resultados e colocar-nos como
portadores do avivamento.”<w:sdt citation="t" id="-805707383"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 55" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 55)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
É de suma importância que Campos deixe isso bem claro, pois se livra das más
interpretações de alguns, de que ele reconhece como genuína toda e qualquer
experiência religiosa. Isto não procede...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">IV-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A RELAÇÃO ENTRE O INTÉRPRETE E A ESCRITURA<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora
já tenhamos falado acima um pouco dessa relação, precisamos falar de como
Bernardo levanta a questão para nós. Para ele, a unção do Espírito permitiu que
Jesus atualizasse concretamente o sentido de Isaías 61, ressignificando o
cumprimento no seu próprio ministério<w:sdt citation="t" id="1543699705"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 56" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 56)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>.
Isto certamente foi verdade não somente no ministério de Jesus, mas também dos
apóstolos. Mas talvez o <i>link</i> que ele faça conosco precise de mais
aprimoramentos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Campos
se apropria da Hermenêutica usada pelos autores bíblicos para falar de uma
“hermenêutica fundante que permite redimensionar o sentido escritural desde um
contexto novo (na sinagoga). Em outras palavras, permite discernir, por ação do
Espírito de Deus, um sentido profundo (um sensus plenior) nas Escrituras e ver
na história um plus.” <w:sdt citation="t" id="-129477141"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 56" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 56)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> É claro que o <i>sensus
plenior</i> existe e é bíblico, no entanto, ele foi um fenômeno próprio dos
personagens inspirados pelo Espírito Santo. A pergunta que fica é: será que
esse tipo de frente hermenêutica é concedido àqueles que são iluminados pelo
Espírito Santo? Ou somente aos que foram inspirados? A Escritura parece não
responder essa pergunta. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém,
Bernardo pode ter encontrado uma pista em Pedro, o primeiro teólogo do
pentecostes. Ele seria o primeiro dos apóstolos e desenvolver uma Hermenêutica
do Espírito quando relê o evento do Pentecostes <i>in situ</i> como o
cumprimento das profecias de Joel. A profecia de Joel foi discernida por Pedro
como se cumprindo naquele dia, mesmo que o texto original apontasse para o
terrível dia do SENHOR.<w:sdt citation="t" id="1263331402"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 62" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 62)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
Seria a experiência de Pedro programática para todos os cristãos? O autor crê
que sim, mas eu particularmente ainda não fiquei convencido. Contudo, confesso:
a tensão é real! Bernardo garante: “creio que Deus- no poder de seu Espírito-
nos tem dotado de uma capacidade espiritual para entender, interpretar,
conhecer, reconhecer, profetizar, descobrir sentidos profundos; encontrar águas
da vida, em poços naturais. Temos a mente de Cristo. Temos uma inteligência
espiritual.”<w:sdt citation="t" id="-317569650"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 63" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 63)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
O máximo que o Pentecostal John R. Higgins chegou foi de dizer que há um
sentido contínuo nas promessas de João14-16 a respeito da orientação e ensino a
serem ministrados pelo Espírito Santo, mas não trazendo uma nova revelação, mas
trazendo novo entendimento, nova compreensão, nova iluminação.<w:sdt citation="t" id="1260099677"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION HOR052 \p "p. 118" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(HORTON 2005, p. 118)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Campos
prossegue com sua abordagem dizendo que toda “hermenêutica, produto de uma
exegese já assumida, deve contextualizar e fazer-se carne até levar a ações
concretas na vida cotidiana.” <w:sdt citation="t" id="-1830047992"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 63" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 63)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Eu concordo com ele,
principalmente quando diz que “vários acontecimentos e experiências espirituais
em nossos dias requerem uma interpretação no Espírito ou uma HDE.” <w:sdt citation="t" id="430088106"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 64" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 64)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">V-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O INTÉRPRETE E O LEGADO DO PENTECOSTES <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Para
Bernardo, somos continuadores do Pentecostes. Nas suas palavras: “Desde esta
óptica, a experiência pentecostal tanto antiga como atual, é uma experiência
genuína do Espírito Santo em uma comunidade de crentes que se auto definem como
‘pentecostais’, isto é, continuadores da experiência de Pentecostes. (...) essa
experiência de Pedro, repetida pelos cristãos ao longo dos séculos, tem dado
lugar ao que chamado de Pentecostalidade. Uma construção teológica que opera
como um critério epistemológico para falar da vocação de universalidade da
igreja, e que, como categoria, permite superar a aporia da nova, mas precária
historização e institucionalização dos Pentecostalismos. É, ao mesmo tempo, uma
<i>notae</i> [marca] da igreja.” <w:sdt citation="t" id="-512682101"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 69" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 69)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É difícil negar que isso seja verdade e
simplesmente continuar crendo que todo o evento do Pentecostes é programático,
menos a hermenêutica usada por Pedro para validar a experiência ali concedida. Mais
difícil ainda é acreditar que seja verdade e lidar com as tensões de um
intérprete que pode, pelo Espírito Santo, atualizar passagens das Escrituras.
Por outro lado, vejo um aspecto válido disso tudo que é a questão da
contextualização que certamente é algo que acontece. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Campos
ainda ensina que a pentecostalidade é “assim uma experiência universal que
expressa o acontecimento de Pentecostes em sua qualidade de princípio ordenador
da vida daqueles que se identificam com o avivamento pentecostal e, por ele,
mesmo, constroem desde ali uma identidade pentecostal”<w:sdt citation="t" id="-412706915"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 70" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 70)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
e que o “movimento pentecostal é o produto de avivamentos, ou melhor, a
continuidade de vários outros avivamentos antecedentes. Nenhum avivamento é
estático ou parecido a outro. Cada avivamento é único. Em geral um avivamento é
gerador de experiências novas e até provoca uma revolução nas pessoas e no
entorno. (...) Uns se adaptam, outros resistem. O dilema é adaptar-se ou
morrer. (...) Quando um avivamento é genuíno, elimina resistências e envolve os
que se dispõem (os que se abrem ao Espírito) em um manto de paz e tranquilidade
de espírito. Produz-se arrependimento, convicção de pecado, zelo santificador,
retorno à Palavra de Deus, assim como uma sede de Deus e de sua presença,
aparte do gozo e alegria que correm como rios, e um sem fim de manifestações
extraordinárias.” <w:sdt citation="t" id="-980915390"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 71" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 71)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sendo
assim, somos convocados a continuar o legado do Pentecostes, na convicção de
que o taumaturgo celestial irá operar <i>hic et nunc </i>(aqui e agora) através
de nós. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;">VI-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A RELAÇÃO ENTRE O INTÉRPRETE E O SEU MUNDO
ESPIRITUAL<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 71.4pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os
últimos dois capítulos da obra do Campos são uma tentativa de aplicar ou
elucidar na prática como a hermenêutica do Espírito pode ser útil e atuar, em
especial em duas áreas: batalha espiritual e sonhos. Por exemplo, ele acredita
que se requer “uma hermenêutica do Espírito sustentada sobre uma feliz
combinação entre princípios de exegese bíblica e experiência. Unicamente assim
poderíamos fazer aproximações ao ‘mundo’ espiritual, já que só mediante uma
metodologia teológica, crítica e racional, não poderíamos aceder. Requer uma
Hermenêutica do Espírito e algumas categorias novas de análise.” <w:sdt citation="t" id="1290708472"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 76" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 76)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É uma
combinação de conhecimento da Bíblia (como critério último e necessário),
aliado com o discernimento espiritual aberto inclusive ao reconhecimento do mal
pelo ouvir a voz de Deus interna e audivelmente, visões ou conhecimento de
manifestações extraordinárias. Claro, tudo isso submetido ao juízo das Sagradas
Escrituras. Ele também reitera que Deus fala de muitas maneiras e todas elas,
para verificar sua autenticidade- têm que ter seu correlato nas Escrituras ao
menos um sentido global. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><w:sdt citation="t" id="86667668"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 78" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 78)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Bernardo
também fala dos sonhos. Deus fala através de sonhos hoje em dia? Sim,
definitivamente! Se soubermos interpretar os sonhos numa perspectiva cristã,
poderemos ver mensagens espirituais em nossos sonhos. <w:sdt citation="t" id="-890103257"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-begin'></span>CITATION
CAM18 \p "p. 79" \l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 79)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Esse aspecto se
perdeu dentro da hermenêutica evangélica, mas dentro da hermenêutica
pentecostal penso que precisaria ser trabalha de forma mais ampla. Antes mesmo
de estudar teologia, pela simples leitura bíblica, eu lembro de antes de dormir,
pedir para Deus abençoar meus sonhos, inclusive, me revelando, quando
necessário, coisas pertinentes ao meu universo pessoal. E assim aconteceu,
várias vezes! Sonhos proféticos existem, porém, nem todo sonho é profético,
portanto, tenhamos cuidado! Campos alerta: “Considere que nem todo sonho é uma
mensagem profética ou uma advertência. Ore por seus sonhos. Se estiveres
confundido ou confundida acerca de um sonho, peça conselho a Deus.” <w:sdt citation="t" id="-1843156599"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 82" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 82)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-end'></span><![endif]--></w:sdt> Consultar a Deus e às Escrituras sempre
é o melhor caminho!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais uma
vez Bernardo centraliza a atenção para as Escrituras quando diz que “dar muita
importância aos sonhos pode conduzir os crentes a deslocar a Bíblia a um
segundo plano ou o que seria pior, querer confirmar sua mensagem mediante
sonhos atuais. Em certa ocasião, um dos meus alunos do Seminário me disse.
‘Agora sei que o relato da mulher e o dragão, de Apocalipse 12 é verdadeiro.’
‘Por quê crês isso agora?’, lhe perguntei. ‘Porque à noite tive um sonho que me
confirmou esse relato’, respondeu. ‘É ao contrário’, repliquei: ‘A Bíblia
confirma que teu sonho é verdadeiro, e não ao contrário.’ Nossos sonhos, por
mais revelados que sejam, ocupam um lugar secundário na interpretação da
Bíblia. Sua interpretação depende dos conteúdos e mensagens da Bíblia.”<w:sdt citation="t" id="922691841"><!--[if supportFields]><span style='mso-element:
field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 80" \l 1046 <span
style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018, p. 80)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E
reafirma seu compromisso com a proeminência das Sagradas Escrituras: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">“Uma coisa que devemos ter em mente é
que a Bíblia está completa, havendo coberto tudo o que necessitamos saber para
nossa salvação. Isto não quer dizer que Deus já não faça milagres ou que não
fale através de sonhos e visões hoje em dia. A diferença é que Deus já tem
revelado o caminho que Ele elegeu para tratar com o ser humano desde agora até
a eternidade, e esse caminho é Cristo e o sabemos pela Bíblia. Qualquer coisa
que Deus disse, já seja em sonhos, visões, ou mediante uma voz interna ou
externa (audível), terá que estar em completo acordo com o que Deus já tem
revelado em Sua Palavra. Os sonhos não podem relegar a um segundo lugar a
autoridade das Escrituras. Novamente, se Deus for falar a uma pessoa em sonho,
Sua mensagem estaria em perfeito acordo com Sua Palavra. Nossa crença na
inspiração, autoridade e suficiência da Escritura, não tira o fato de que Deus
fala excepcionalmente através dos sonhos na atualidade. Se você tem um sonho e
sente que Deus te deu, examine com muito cuidado a Palavra de Deus e
assegure-se que seu sonho está em total acordo com a Escritura, ou pelo menos
que não se opõe a ela.”<w:sdt citation="t" id="1081496191"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "pp. 81,82"
\l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
pp. 81,82)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Logo, Campos
propõe uma hermenêutica do Espírito que leve em conta as experiências
espirituais. No caso dos sonhos, a interpretação deve buscar respaldo
primariamente nas Escrituras e com apoio secundário de experiências cristãs
similares. No geral, temos que buscar analogias com os símbolos da fé cristã e
seu sentido na Bíblia. <w:sdt citation="t" id="310995284"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "pp. 82,83"
\l 1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, pp. 82,83)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt citation="t"><span style="mso-no-proof: yes;"><br /></span></w:sdt></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Conclusão:
</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
Hermenêutica do Espírito do Bernardo Campos é uma proposta para muitos,
estranha à Hermenêutica Pentecostal, mas como vimos neste pequeno artigo, há
conceitos interessantes que podemos extrair e se apropriar para aperfeiçoar as
ferramentas que já temos. Vimos que o autor também defende que a Hermenêutica
do Espírito passa por uma leitura exegética da Escritura (interpretação
científica), porém, vai além dela pois supõe uma
experiência-atualização-fundante do sentido do texto buscando seu sentido
profundo ou espiritual <w:sdt citation="t" id="1247693453"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 87" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 87)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> e que ela se
apresenta à luz da Palavra <w:sdt citation="t" id="1851532257"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 88" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">(CAMPOS 2018, p. 88)</span><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt> e no fim, Campos
fala que em outra oportunidade poderíamos discutir a cientificidade de uma HDE
e sua validação para às Ciências Bíblicas. Sua fundação como método, contudo,
deverá sustentar-se em uma consulta à tradição mais ampla da igreja, à história
da teologia e à moderna ciência bíblica, em correlação com a discussão
hermenêutica contemporânea.<w:sdt citation="t" id="1236125889"><!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>CITATION CAM18 \p "p. 88" \l
1046 <span style='mso-element:field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(CAMPOS 2018,
p. 88)</span><!--[if supportFields]><span style='mso-element:field-end'></span><![endif]--></w:sdt>
De qualquer forma, as observações do Bernardo podem ser úteis e agregadores à hermenêutica
pentecostal que a cada dia se aperfeiçoa. Que o Espírito continue nos ajudando
em tudo! Amém!<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><w:sdt docparttype="Bibliographies" docpartunique="t" id="-1354026390" sdtdocpart="t">
<h1 align="center" style="text-align: center;">
Bibliografia<o:p></o:p><span style="color: windowtext; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><w:sdtpr></w:sdtpr></span></h1>
<w:sdt bibliography="t" id="111145805">
<div class="MsoBibliography" style="margin-left: 36.0pt; text-indent: -36.0pt;">
<!--[if supportFields]><span
style='mso-element:field-begin'></span>BIBLIOGRAPHY<span style='mso-element:
field-separator'></span><![endif]--><span style="mso-no-proof: yes;">CAMPOS,
Bernardo. <i>Hermenêutica do Espírito- Uma proposta para a hermenêutica
pentecostal .</i> São Paulo: Recriar, 2018.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span><w:sdtpr></w:sdtpr></div>
<div class="MsoBibliography" style="margin-left: 36.0pt; text-indent: -36.0pt;">
<span style="mso-no-proof: yes;">HORTON, Stanley M. (Editor). <i>Teologia
Sistemática- Uma Perspectiva Pentecostal.</i> Rio de Janeiro: CPAD, 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBibliography" style="margin-left: 36.0pt; text-indent: -36.0pt;">
<span style="mso-no-proof: yes;">SILVA, Esequias Soares (Org.). <i>Declaração de Fé
das Assembleias de Deus.</i> Rio de Janeiro: CPAD, 2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBibliography" style="margin-left: 36.0pt; text-indent: -36.0pt;">
<span style="mso-no-proof: yes;">STARLING, David I. <i>Hermenêutica- A Arte de
Interpretação ensinada pelos próprios autores bíblicos.</i> Rio de Janeiro :
CPAD, 2019.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</w:sdt></w:sdt>
</span><div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
No nosso caso, o que propus no artigo é algo novo ainda para muitos
pentecostais brasileiros, mas bem articulado/estruturado há pelo menos 40 anos
pelos pentecostais norte-americanos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
A impressão que Bernardo passa por toda a obra sobre a relação entre os
escritores bíblicos e os cristãos posteriores é que os primeiros estão debaixo
da inspiração divina, enquanto que o segundo grupo, da iluminação. Se isto é o
que Bernardo quis passar, não ficou claro, mas creio que há espaço para
afunilamentos da ideia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Método Histórico Gramatical e Histórico Crítico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Desktop/H%C3%A1%20alguns%20dias%20(Recupera%C3%A7%C3%A3o%20Autom%C3%A1tica).docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
O Quadrilátero Wesleyano diz respeito prática interpretativa metodista de usar
quatro fontes diferentes para chegar a conclusões teológicas. São elas:
Escritura, Tradição, Razão e Experiência. Saiba mais em https://www.theopedia.com/wesleyan-quadrilateral.
Acesso: 02/04/2020 às 22:25. <o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-20708196258174634062020-03-18T20:00:00.000-03:002020-03-18T20:00:15.674-03:00A Teologia Lucana é diferente da Paulina? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIx7A-ln7tpPQyxRjt28Tm3qTHH5ckHerL24tfV0N3nDAtbCfxABKAtnafoOgmHh0LeZV1IldlU8iZiZNjtK3U3vOcG00jTcmQsIQ3q8IxQgglfIVQN56y9m64agC_9wzYsUG6PjXBZCf5/s1600/SanPabloSanLucas_DifusionPaulMovie_010318.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="680" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIx7A-ln7tpPQyxRjt28Tm3qTHH5ckHerL24tfV0N3nDAtbCfxABKAtnafoOgmHh0LeZV1IldlU8iZiZNjtK3U3vOcG00jTcmQsIQ3q8IxQgglfIVQN56y9m64agC_9wzYsUG6PjXBZCf5/s320/SanPabloSanLucas_DifusionPaulMovie_010318.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma das verdades mais inevitáveis da vida é que quando as questões mudam, as respostas também devem mudar. Isso se aplica a todas às grandes questões do tempo. Depois da Segunda Guerra Mundial, os Pentecostais passaram a se aproximar cada vez mais com os Evangélicos e vice versa. Essa mudança de atmosfera promoveu uma alteração significativa em nosso movimento, pois uma vez que cada dia mais estávamos adentrando no mundo acadêmico, logo veio a identificação com a Hermenêutica do Evangelicalismo que por um lado, apoia boa parte das doutrinas que cremos e que por outro, apresenta grandes desafios aos nossos distintivos, tornando nossas antigas respostas inadequadas para o novo contexto. James Dunn foi um dos que apontou a falha metodológica dos argumentos tradicionais dos Pentecostais e a falha era gritante: tratar o Novo Testamento como se fosse um todo homogêneo. Dunn foi além: propôs uma abordagem menos conflituosa: Tomar cada autor e livro separadamente em seus próprios termos e contextos e uma vez entendido isso, o teólogo ou interpréte está livre para interagir com outros blocos e autores da Bíblia. A partir daí, o foco muda da Teologia Sistemática para a Teologia Bíblica. A segunda procura analisar os autores bíblicos em seus próprios termos. Se apropriando sabiamente da Crítica da Redação e da Forma, I. Marshall foi um dos primeiros a introduzir no meio evangélico o conceito de que cada autor bíblico tem sua própria teologia e agenda teológica. Essa abordagem foi absorvida por boa parte dos acadêmicos Pentecostais (como Robert Menzies, Roger Stronstad, Donald John e vários outros) e aplicada à plataforma de discussão da Doutrina da Subsequência e Evidência Inicial, possui as seguintes características:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">1- A Pneumatologia de Lucas é diferente da de Paulo. E isso se dá porque a teologia (não somente a ênfase) de cada um é diferente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">2- Por outro lado, essa distinção não é contraditória, mas complementar. Isto é, Paulo e Lucas se complementam em suas divergências teológicas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">3- Naturalmente, isto não significa dizer que não haja pontos de convergência (em comum) entre os dois. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">4- As diferenças teológicas fazem parte do desenvolvimento harmonioso ao invés de contradições irreconhecíveis. Ou seja, elas podem ser reconhciliáveis, mas somente depois de analisadas em seus próprios termos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">5- Isto também significa que os termos comuns entre Paulo e Lucas, nem sempre apontam para a mesma verdade. Por exemplo, para Lucas, a língua é sinal do Batismo no Espírito Santo. Para Paulo, a terminologia é usada para se referir ao dom de variedade. Paulo fala do Batismo no Espírito (ou pelo Espírito) na conversão, enquanto que Lucas fala de um batismo logicamente distinto da conversão. Para Lucas, ser cheio do Espírito significa manifestar carismas e demonstrações externas, proféticas e poderosas do Espírito. Para Paulo, a ética é o que caracteriza a plenitude do Espírito. Paulo coloca como crucial a observação do aspecto do caráter na ordenação de pessoas ao Ministério, enquanto que Lucas, observa mais o aspecto carismático. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">6- Mesmo que as crenças de Paulo ou qualquer outro personagem bíblico estejam dentro do corpo escriturístico Lucano, ainda assim eles estão dentro da seleção teológica de Lucas. A Teologia Lucana recebe influências de várias fontes (inclusive apostólica) mas como produto final e no todo, é uma contribuição singular e distinta da de Paulo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">7- A distinção teológica entre ambos os escritores diz respeito apenas ao que eles produziram por escrito. Isto significa dizer que não estamos ensinando que Paulo não cria no que Lucas cria e vise versa. </span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-72247817078251497502020-03-15T14:11:00.003-03:002020-03-15T14:11:48.742-03:00O Fogo Estranho não descredibiliza o Fogo Verdadeiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1U4Q83Yt9K0x5WONVnGGlh5ncnc9Bue9C1SGGr2f8I1ami2a0NBBDArGedLUS4vTXWYrhdWbJX9EdbSIVLkgoloDFXcHdgD1ZvcB0i4wub4fuGG-S66qya40moPO-PYndUQ8eFDQ-PZz/s1600/downloadfile-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1U4Q83Yt9K0x5WONVnGGlh5ncnc9Bue9C1SGGr2f8I1ami2a0NBBDArGedLUS4vTXWYrhdWbJX9EdbSIVLkgoloDFXcHdgD1ZvcB0i4wub4fuGG-S66qya40moPO-PYndUQ8eFDQ-PZz/s320/downloadfile-2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Numa época onde muitos Cessacionistas desonestamente usam exemplos de fogo estranho a fim de desprezar aquilo que é genuíno e puro entre o povo de Deus, vale à pena uma Reflexão com base num texto do teólogo Pentecostal Stanley H. Frodsham (1936):</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">"Lemos que dois filhos de Arão ofereceram foto estranho perante o Senhor. Não era aceitável, e eles foram destruídos. Muitos estão acendendo fotos que não são o fogo do Espírito Santo, e o juízo virá sobre tais tentativas de substitutos para o verdadeiro fogo que Deus enviou no céu no Dia de Pentecostes. O símbolo notável de Pentecostes era a língua de fogo. O fogo de Deus desceu sobre o sacrifício aceitável, e aqueles cento e vinte que aguardavam tornaram-se tochas para Deus. Suas línguas eram de fogo. A sua expressão era a do Espírito. Esse último membro rebelde foi levado para o cativeiro, e eles falaram com outras línguas, conforme o Espírito de Deus lhes concedia que falassem. Deus tinha plena posse, e eles estavam cheios do verdadeiro fogo do céu. Os fogos do entusiasmo humano não tomarão o lugar deste fogo abençoado do céu. A igreja fria e morna de hoje precisa ser despertada para ver a necessidade do Batismo no Espírito Santo e fogo que eles tinham no Dia de Pentecostes."</span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-46302122358064467682020-03-15T01:03:00.000-03:002020-03-15T01:03:50.062-03:00Você já ouviu falar na Xenografia e na Glossografia?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgE52My14dqxoJpq76QuD0Z4GD5FpSKWaJ3QA3CexI5WL7qlc9D2iOJ9BZG5loV_wpX9GWbUrX4jh58eaCAAmO1Ve67WQMgDY2TLi2XjTnKa72e4rpcOPUO4hjiCu9TEW45rOK6ajXh2aR/s1600/pentecost-people-768x459.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="459" data-original-width="768" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgE52My14dqxoJpq76QuD0Z4GD5FpSKWaJ3QA3CexI5WL7qlc9D2iOJ9BZG5loV_wpX9GWbUrX4jh58eaCAAmO1Ve67WQMgDY2TLi2XjTnKa72e4rpcOPUO4hjiCu9TEW45rOK6ajXh2aR/s320/pentecost-people-768x459.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por Everton Edvaldo</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando estudamos a história da igreja atentamente, percebemos que existiram muitos tipos de manifestações espirituais em cristãos genuínos que não são comuns ou bem vindas entre nós. É o caso por exemplo, da Glossografia e da Xenografia, termos usados por alguns estudiosos para descrever o fenômeno sobrenatural entre alguns cristãos ao longo do tempo de escrever em línguas ininteligíveis ou em idiomas desconhecidos/jamais aprendidos. Um desses exemplos ocorreu com Hildegarda de Bingen (1098-1179), uma cristã alemã que se tornou líder de um convento perto de Bingen. Conta-se que ela exerceu muitos dons espirituais, chegando a experimentar visões (cerca de 26) e a cantar em línguas desconhecidas. Além disso, ela escreveu livros sobre a vida de cristãos piedosos, dois livros de medicina, de história natural, homilias e hinos, muitos deles em latim, uma língua praticamente desconhecida para ela (Evidência Inicial, p. 42,43). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Podemos encontrar muitos outros relatos no começo do Movimento Pentecostal. Um deles, registrado por Charles Fox Parham, pioneiro do Pentecostalismo que via como genuíno o relato da missionária Jennie Glassey que segundo ele "recebeu o dialeto africano em uma noite [...] Ela recebeu o dom enquanto estava no Espírito em 1895, mas podia ler e escrever, traduzir e cantar a lingua... Sua experiência cristã é de uma santa consagrada e cheia do Espírito Santo." (Evidência Inicial p. 95)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Agnes Ozman, a primeira aluna de Parham a falar em línguas, passou pelo menos três dias falando e escrevendo no que acreditava ser a língua chinesa (Evidência Inicial p. 96)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em Los Angeles, em 1906, o jornal da Rua Azusa celebrou o "dom da escrita em línguas desconhecidas" em uma nota sem título em Apostolic Faith (Evidência Inicial p. 117). "O argumento que deve ter sido usado era que, uma vez que 'a evidência bíblica' ou o 'dom de línguas' era 'linguagem', deveria ser possível reduzi-la a uma variedade de formas linguísticas, incluindo as escritas. Mas, no verão de 1907, uma nota apareceu na Fé Apostólica (Los Angeles) que na Rua Azusa estavam 'medindo tudo pela Palavra, toda experiência deve estar à altura da Bíblia.' Na edição seguinte, a celebração do 'escrever em línguas' tinha voltado ao ceticismo. 'Não lemos nada na Palavra sobre a escrita em línguas desconhecidas' anunciou, 'por isso não encorajamos isso em nossas reuniões." (Evidência Inicial p. 117).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Certamente ainda há muitas dúvidas que jamais obteremos respostas claras na Bíblia no que tange às línguas (sejam elas ininteligíveis ou idiomáticas), mas uma coisa que jamais podemos ignorar é que o Espírito Santo pode conceder variações do falar em línguas a um cristão, que além de falar, pode cantar e escrever em línguas. Se alguém me perguntar se existe algum caso registrado na Bíblia dessa experiência, minha resposta sem dúvida, será um sonoro "não". Mas se você me perguntar se eu acredito que Deus possa usar alguém dessa forma, eu respondo que "sim." No entanto, vale lembrar que não é toda experiência dessa natureza que reconheço como genuína. É preciso ter discernimento do Espírito, e sobretudo, bom senso para que não possamos chamar de "Águia" aquilo que é "Urubu". Que Deus nos ajude! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-25874645456676689892020-03-14T22:03:00.003-03:002020-03-14T22:48:14.849-03:0012 Curiosidades sobre Charles F. Parham, o Pai do Pentecostalismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV8Z5HX4NG6HI6n27TMAVwbOarJMjWAQKCqOPnzluN0aiy_wQrm5BuxseOs5mvcIbb8PRDr5frf9s5Iz89Gc2EaWd404-S5GjMLvyPYzUfs8fecNXMIAMcEvdSE8fXDeALjOwoscUJbPN3/s1600/charles-fox-parham.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="255" data-original-width="378" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV8Z5HX4NG6HI6n27TMAVwbOarJMjWAQKCqOPnzluN0aiy_wQrm5BuxseOs5mvcIbb8PRDr5frf9s5Iz89Gc2EaWd404-S5GjMLvyPYzUfs8fecNXMIAMcEvdSE8fXDeALjOwoscUJbPN3/s320/charles-fox-parham.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por Everton Edvaldo</span></b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">12 Curiosidades sobre Charles Fox Parham, Pai do Pentecostalismo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1- Aos 15 anos, ele já realizava reuniões de Avivamento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2- Chegou a se matricular no curso de Teologia por três anos consecutivos, muito embora nunca tenha se formado por questões pessoais e ministeriais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3- Aos 20 anos, sem ser casado, foi ordenado pastor da igreja Metodista, cargo que exerceu por um curto período de 2 anos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4- Acreditava que o batismo nas águas, era na melhor das hipóteses, um ritual sem sentido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5- Em 1885 abandonou a igreja Metodista para pregar às multidões a mensagem do Evangelho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6- Em Topeka, fundou a <i>Casa de Cura Betel</i>, um local que serviu como retiro para aqueles que buscavam a cura para suas doenças e enfermidades de modo geral. Além de momentos de oração, a casa ofereceu uma variedade de serviços, incluindo treinamento dos obreiros, através de um instituto bíblico, um serviço de orfanato temporário, um gabinete de emprego cristão e missões de resgate de prostitutas e sem-teto, além de um Jornal (A Fé Apostólica).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> 6- Ensinou que o Batismo no Espírito Santo era uma obra distinta da regeneração e Evidenciada pela Xenolalia (línguas idiomáticas) que selava a noiva e concedia dons espirituais ao crente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">7- Sua conceção escatológica foi influenciada por crenças pré-milenistas e dispensacionalistas de John Nelson Darby e dos irmãos Plynmouth.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8- Em 1906, estima-se que seus seguidores girava em torno de 5 a 10 mil pessoas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9- Em 1907, sua reputação foi manchada por uma acusação escandalosa de Sodomia, muito embora o caso nunca tenha chegado a julgamento, o que arruinou uma influência dele ainda maior no jovem Movimento Pentecostal que agora já estava fora do seu controle, além das relações conflituosas com Wilbur Glenn Voliva (Zion City) e William Seymour (Los Angeles) dois líderes do Movimento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10- Ele defendeu posições teológicas que não tiveram influência intensa no Pentecostalismo Ortodoxo posterior, como a ênfase da imersão triúna, sua adesão à teoria racista britânico-israelense, a crença no aniquilacionismo e sua insistência de que as línguas eram idiomáticas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">11- Apesar do escândalo, Parham continuou pregando o Evangelho durante mais duas décadas, até morrer em 1929 aos 56 anos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">12- Ainda em vida (por volta de 1910), viu a maioria dos Pentecostais abandonarem a da sua noção de Xenolalia (línguas idiomáticas) como uma ferramenta de missões. </span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-41569000466223620212020-03-13T12:24:00.003-03:002020-03-13T12:38:08.563-03:00Os 4 Tipos de Pentecostais<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtHbUJ0vyYigHrxqv5KlKSph-1u76IGl8ZaAiUxcAZ9CAJKo2AWUYZ6RW_rxah0eEILzQdRYQaXYWIloH7BgVixkfPy1eRc5Huz-t8mYs6cdxeLOM34Pn_zVGtHBBuofYh4_fP4MwLdTnL/s1600/Hillsong_church_worship01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtHbUJ0vyYigHrxqv5KlKSph-1u76IGl8ZaAiUxcAZ9CAJKo2AWUYZ6RW_rxah0eEILzQdRYQaXYWIloH7BgVixkfPy1eRc5Huz-t8mYs6cdxeLOM34Pn_zVGtHBBuofYh4_fP4MwLdTnL/s320/Hillsong_church_worship01.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu gostaria de propor uma classificação mais ampla para o termo "Pentecostal". Infelizmente, as que temos disponíveis não cobrem a maior parte das demandas. A do Robert Menzies por exemplo, classifica como Pentecostal com base apenas no critério teológico, o que certamente leva a uma definição deficiente e limitada quando aplicada no contexto brasileiro. Menzies afirma que "Pentecostal", é todo aquele que acredita que o livro de Atos fornece um modelo para a igreja, aliado à doutrina da Subsequência acompanhada inevitavelmente do falar em línguas, bem como da contemporaneidade de todos os dons espirituais e que o "Neopentecostal", é quem crê nos itens listados acima, menos na normatividade das línguas (MENZIES, 2016).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O problema é que a tradição e a teologia Pentecostal é muito rica para ser delimitada por definições tão simples. Aqui no Brasil, o Neopentecostalismo é um termo pejorativo para se referir a "cristãos" com teologias, pregações, costumes e liturgias heterodoxas. Então se referir a quem não acredita na normatividade das línguas como "Neopentecostal" no Brasil, é uma declaração infeliz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então vamos lá:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Pentecostal histórico</b>: Que pertence a uma denominação de matriz Pentecostal, mas que não acredita nem na doutrina da Subsequência, nem na Evidência Inicial. É o caso por exemplo, do teólogo assembleiano Gordon Fee.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Pentecostal teológico:</b> É aquela pessoa que abraça a Teologia Pentecostal, no entanto, sem pertencer a uma denominação Pentecostal. É o caso por exemplo, do teólogo Craig Keener que apesar de já ter sido assembleiano, hoje pertence a uma igreja batista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Pentecostal histórico-teológico clássico</b>. É o Pentecostal que pertence a uma igreja Pentecostal, e que acredita nos dois distintivos do Pentecostalismo: a Subsequência e a Evidência Inicial. Ex: a maioria dos assembleianos brasileiros e norte-americanos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Pentecostal histórico-teológico brando</b>. É aquele que pertence a uma denominação Pentecostal, e crê acredita nos dois distintivos, mas com ligeiras modificações. É uma confissão menos dogmática. É o caso do William Seymour tardio. Um exemplo de modificação é a questão das línguas. Há Pentecostais que creem nas línguas evidenciais como algo normal, mas não normativo. Ou seja, o Batismo normalmente é o acompanhado pelo falar em línguas, mas não normativamente.</span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Obs:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(01) Há cristãos que não pertecem a igrejas Pentecostais, mas que abraçam a doutrina da Subsequência, sem no entanto, abraçar a Evidência Inicial. Estes, devem ser vistos como simpatizantes da teologia Pentecostal, ou como Pentecostais teologicamente brandos.</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(02) Esse desencontro entre a proposta do Menzies e o contexto brasileiro se dá porque a taxonomia que se popularizou nosso meio, é diferente da Norte-Americana. Entre nós, os Neopentecostais foram classificados na terceira onda do Movimento. Contudo, o termo "Neopentecostal" é usado de forma diferente, fora daqui. O historiador Pentecostal Vinson Synan, por exemplo coloca os Neopentecostais na segunda onda ou fase do Pentecostalismo e usa esse termo para se referir à renovação nas igrejas protestantes bem como no catolicismo. </span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-2192255031688317342020-03-12T07:51:00.000-03:002020-03-12T09:34:08.589-03:00A Evidência do Batismo no Espírito pelas lentes Patrísticas<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz0IzEBjrOLcyHjs-gNJAScWsB-kj_GptsYTRuycfM-Q3ESvyz3DRqsWR0mzW44AjR2dxwK2_-0oA-UTkIXMGculDqUjSI0jlUajf_6dfQKu7yvbQENprVvxqcYxtXssAsjH21-X8jOdoC/s1600/downloadfile-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz0IzEBjrOLcyHjs-gNJAScWsB-kj_GptsYTRuycfM-Q3ESvyz3DRqsWR0mzW44AjR2dxwK2_-0oA-UTkIXMGculDqUjSI0jlUajf_6dfQKu7yvbQENprVvxqcYxtXssAsjH21-X8jOdoC/s320/downloadfile-2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gostaria de fazer um recorte histórico e um extrato teológico da Patrística a partir de um texto do Stanley Burgess (no livro "Evidência Inicial") sobre como os antigos cristãos viam a doutrina do Batismo do Espírito Santo que naquela época era entendido (em sua maioria) como o momento de habitação ou recebimento do Espírito que podia acontecer no momento do Batismo em Águas ou depois.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Analisando esse assunto à luz de um espectro mais panorâmico podemos encontrar três caraterísticas gerais:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1- O Batismo no Espírito Santo era distinto da Conversão. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2- Era o momento em que o Espírito vinha habitar no cristão. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3- Quem o recebia, passava a desfrutar de vários efeitos extraordinários.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vamos nos concentrar no terceiro ponto. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo Stanley Burgess (Uma das maiores autoridades em História do Pentecostalismo e Cristianismo Antigo), os cristãos primitivos (Orientais e Ocidentais) não estavam excessivamente preocupados com a evidência externa e inicial do enchimento do Espírito. Por outro lado, eles falaram bastante dos efeitos da presença do Espírito na vida cristã, mesmo que isso não seja destinado como provas do Batismo no Espírito (p. 29).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esses efeitos, na maioria das vezes, inicialmente eram internos, e progressivamente se manifestavam externamente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vejamos nos pais Ocidentais:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para Tertuliano, os efeitos eram paz, harmonia divina e iluminação pelo Espírito. Para Hipólito, o efeito era capacitação para serviço. Para Cipriano, era o aperfeiçoamento com o selo do Senhor. Para Ambrósio, era vida de santidade, pureza, inovação, e conformidade com a imagem de Deus. Como confirmação do batismo, havia selo da alma do cristão e a providência do dom sétuplo divino (Is 11.2) (p. 24-26).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora vejamos os pais Orientais. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para Cirilo de Jerusalém, o efeito é o crescimento em santidade, em sensibilidade espiritual, e em fortalecimento para combater poderes nefastos. Para Serapião, aquele que era batizado no Espírito, podia permanecer firme, inabalável, ileso e inviolável. Para Basílio da Capadócia, o Batismo marca o início da vida no Espírito e um dos primeiros estágios é a purificação dos pecados, seguido pela iluminação do Espírito e por último, a alma é levada para um estado de união perfeita com Deus. Para Efrém, o recebedor do Batismo está habilitado para transcender o reino temporal, entrando no tempo sagrado, transbordando também todos os limites da expectação humana. O próprio Efrém diz ter recebido o dom das lágrimas em grande abundância. Para Pseudo-Macário, a evidência da nova vida no Espírito inclui a consciência do processo divino em si mesmo, incluindo dons espirituais, choro e lamentação pelos seus semelhantes e amor pela humanidade. Para Isaque, Bispo de Nínive, era a ascensão da alma à Deus, entrando em estado de êxtase acompanhado do recebimento do dom das lágrimas. (p. 26-29)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-24194319069801292202020-03-04T20:21:00.001-03:002020-03-04T20:21:17.872-03:00Você sabia que existiram Bispas, Presbíteras e Diaconisas na Igreja Primitiva?<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicKYclIICllMNh3hgEpmOOy-g5dRG7er7PsFF6y6Nu9hVH1-OWpD8NmmhwO5ElDxIGYiw6kAdEz1pXKEgzxasPMnhJovGP6BcIsOd7tjcQghXeIz4wqvInrM6MtIfjM3N4CHMwEgs_26nA/s1600/Perpetua-female-martyr-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="693" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicKYclIICllMNh3hgEpmOOy-g5dRG7er7PsFF6y6Nu9hVH1-OWpD8NmmhwO5ElDxIGYiw6kAdEz1pXKEgzxasPMnhJovGP6BcIsOd7tjcQghXeIz4wqvInrM6MtIfjM3N4CHMwEgs_26nA/s320/Perpetua-female-martyr-1.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: 18.6667px;"><b>Título Original: Mulheres Ordenadas na Era Patrística</b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por </span><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; text-decoration: none;">Darrell
Pursiful</span><span class="MsoHyperlink"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; text-decoration: none;"> (Tradução: Everton Edvaldo)</span></span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A História - pelo menos a
história oficial - é sempre escrita pelos vencedores. Por algum tempo, os
defensores de uma visão institucional, hierárquica, ordenada e preeminentemente
masculina da igreja foram, sem dúvida, os vencedores, e eles foram autorizados
a enquadrar a discussão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">John Driver esboçou o que
ele considera uma visão bíblica da história da igreja baseada no motivo do
remanescente justo, <sup>1</sup> uma visão caracterizada por fraqueza
e insignificância (Dt 2: 24-25; 6: 2-8). Cristo e sua igreja, que sofreram
perseguição por interesses políticos e religiosos estabelecidos e se recusaram
a dominar outros em troca, representam a continuação desse ideal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No entanto, dentro de alguns
séculos, o poder do império romano 'se casaria com a religião cristã, e muitos
historiadores da igreja virariam essa visão bíblica de cabeça para
baixo. Assim, Eusébio, e a maioria dos historiadores da igreja depois
dele, ignoraram o motivo bíblico em favor de uma abordagem dinástica
greco-romana. Então Driver conclui: “Devido às mudanças Constantinianas, a
história da igreja cristã se tornou o que o Professor Dussel chamou de
'inversão anticristã'. A memória da igreja foi distorcida para servir aos
propósitos dos poderes estabelecidos e suas instituições, e não às necessidades
do povo cristão.” <sup>2</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As visões da hierarquia
estabelecida foram, portanto, preservadas e as de seus oponentes ignoradas, se
não ativamente suprimidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas não basta afirmar o
que as autoridades "canônicas" decretaram - como se isso encerrasse o
debate. Há evidências precoces de uma visão "feminizada" do Cristianismo. Celso,
em seu <i>True Discourse</i> (c. 175), reclama que o Cristianismo era
uma religião de mulheres e escravos. Mestres cristãos, afirma ele, “mudam
as crianças e dizem-lhes que, se desejarem (valer-se de sua ajuda), devem
deixar seus pais e instrutores e ir com as mulheres e seus companheiros de diversão
para as casas das mulheres, ou à loja de couro, ou à loja de artigos mais
completos, para que possam obter perfeição ”(Orígenes, <i>Contra Celso,</i> 3:55).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Celso não diz que as
mulheres são líderes na igreja, mas ele reconhece sua importância dentro do
movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Crenças
iniciais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Montanistas. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No segundo século - pelo menos em algumas
igrejas - as mulheres foram autorizadas a profetizar. <sup>3</sup> Isso
era verdade para os montanistas, que também permitiam especificamente o clero feminino. Até
seus inimigos admitiram que a teologia montanista era ortodoxa. Os
montanistas enfatizavam ascetismo rigoroso e liberdade no Espírito de
restrições institucionais. Além disso, como atestam os historiadores da
igreja, os montanistas eram bastante ortodoxos, e as acusações de que eram
hereges doutrinários são infundadas. <sup>4</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A análise de Schepelern
sobre o montanismo conclui que os laços espirituais do movimento não eram os
cultos pagãos, mas a tradição apocalíptica judaico-cristã. <sup>5</sup> O
impulso profético tem um pedigree honrado na igreja primitiva. O <i>Didache</i> (c.
100) regula o ministério dos profetas itinerantes. Justino Mártir (c. 150)
observou a presença contínua de profetas carismáticos em Roma. A Nova
Profecia, que os montanistas chamavam de movimento, era um movimento de
dissidência, não de heresia, uma reação contra a crescente institucionalização
da autoridade eclesiástica. Em vez de seguir cegamente bispos e dogmas, os
montanistas concentraram-se na "prática apostólica contínua". <sup>6
</sup>Eles eram um movimento de protesto carismático que “defendia a formação
de comunidades nas quais os cristãos podiam ouvir a voz viva do Espírito
Santo”. <sup>7</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os montanistas, apesar de
todos os seus excessos, reivindicam tanto um pedigree do primeiro século quanto
seus oponentes. Como uma comunidade judaico-cristã apocalíptica, eles
tinham muito o que elogiar. Eles encontraram resistência das autoridades
eclesiásticas justamente porque estavam procurando conservar o que a igreja
institucional parecia querer jogar fora. A Nova Profecia "parecia
muito com as primeiras expectativas e entusiasmos cristãos": <sup>8</sup> revelações
proféticas, rigorismo moral, martírio, profecia de mulheres e explosões
carismáticas espontâneas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Figuras
"montanísticas". </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Apesar da opressão sistemática da igreja institucional, o montanismo
persistiu no século VI. A tensão profética continuou nas áreas rurais,
mesmo quando sua influência diminuiu nas cidades. <sup>9</sup> Isso
também era verdade nas comunidades universais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As evidências para a
continuação do dom de profecia nas igrejas universais são dispersas, mas reais,
no segundo e terceiro séculos, e no que diz respeito à Frígia e províncias
vizinhas, eu diria que a Nova Profecia não teria se apegado tão firmemente a
eles, e se espalharam tão rapidamente, a profecia não era uma realidade em
algumas congregações lá, embora diminuída ou perdida em outras. <sup>10</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ambiguidade
histórica. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Figuras
“montanísticas” são aquelas cuja filiação religiosa não é clara, uma categoria
que pode incluir, entre outros, os mártires de Lyon de 177 - que rejeitaram
ações individualistas que destruíam a unidade, mas que “de outra forma não eram
desfavoráveis à Nova Profecia” <sup>11</sup> - e Perpetua e
Felicitas. <sup>12</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O fato da ambiguidade é
relevante. Nenhuma dessas figuras é claramente montanista, e todas podem
ser entendidas como católicas. Trevett observa: “O fato é que grupos
cristãos, católicos e outros e até heréticos, estavam em estreita associação um
com o outro... As demarcações cuidadosamente delineadas da concepção dos Pais
servem para nos lembrar o quanto essas linhas de demarcação foram
desconsideradas na prática.” <sup>13</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tecla. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Atos de Paulo e Tecla fazem parte dos maiores
Atos de Paulo, escritos em 190 d.C. Tecla é aclamada como associada
missionária de Paulo, que se batizou (4:34) e foi comissionada por Paulo para
“ir e ensinar a Palavra de Deus” (4:41). Alguns cristãos apelaram para
Tecla em apoio às mulheres líderes da igreja, incluindo o direito de batizar e
ensinar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tertuliano se opôs a essa
prática e condenou os Atos de Paulo (<i>On Baptism,</i> 17), observando
que seu autor foi removido de seu posto como presbítero. Nem todo mundo
concordou. Hipólito “evidentemente usa a obra sem questionar”. <sup>14</sup> Embora
Eusébio não considerasse o livro canônico, também não o condenou como herético
(<i>História Eclesiástica</i> 3:25). Rodorf conclui que foi um
montanista que escreveu. Schneemelcher discorda, argumentando que não é
possível demonstrar “ideias especificamente montanistas”. <sup>15</sup> Em
vez disso, ele vê características que geralmente fazem parte da igreja do
segundo século, incluindo ênfase no Espírito Santo, ascetismo e subestimação do
papel de oficiais da igreja. <sup>16</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Outros
dissidentes. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os montanistas
e seus parentes não foram os únicos dissidentes iniciais. Há evidências
para outros, talvez bolsões isolados de resistência que se seguem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mulheres como diaconisas
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Plínio, o Jovem,
escrevendo para o Imperador Trajano por volta do ano 112, fala em deter
duas <i>ministras</i> (Epístola 96). <sup>17 </sup><i>Ministro</i> (fem. <i>Ministra</i>)
seria a tradução mais lógica Latina dos gregos para <i>diakonos. </i>O
termo <i>diaconisa</i> pode ter se referido a um ofício
administrativo neste momento, mas os estudiosos são incertos. <sup>18</sup> Sabe-se
que um século depois havia um ofício de “diaconisa”. Existem 28 lápides
conhecidas que homenageiam diaconisas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Origem. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A primeira referência específica à ordem das
diaconisas está na <i>Didascalia</i> (250 d.C). As diaconisas
floresceram na Síria e na Grécia do terceiro ao oitavo século. Teodoro de
Mopsuestia (426 d.C) entendeu as diaconisas como uma ordem de origem
apostólica. <sup>19</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Deveres. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Quatro tarefas básicas foram atribuídas às diaconisas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1. <i>Pastoral. </i>As
diaconisas deveriam cuidar dos doentes e necessitados, especialmente as viúvas
(Constituições Apostólicas 3: 7, 14). “Seja a diaconisa diligente no
cuidado das mulheres; mas ambos [homens e mulheres] sejam prontos para
transmitir mensagens, viajar, ministrar e servir... (Const. Ap. 3:19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Elas também evangelizaram
homens e mulheres em suas casas. Uma das razões originais para o
envolvimento das mulheres foi obter acesso ao Evangelho nos aposentos das mulheres. Teodoreto
de Ciro (466 d.C) fala de uma diaconisa em Antioquia que instruiu e converteu o
filho de um sacerdote pagão durante o reinado de Juliano, o Apóstata (331-363
d.C). Ela é conhecida na história apenas como "Anonyma". <sup>20</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2. <i>Ordem da Igreja. </i>As
diaconisas controlavam a admissão de mulheres estrangeiras na assembleia
litúrgica (Const. Ap. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>2: 57-58).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3. <i>Batismo de
mulheres convertidas. </i>As diaconisas deveriam ensinar catecúmenos
femininos em preparação para o exame pré-batismal. Elas também ungiam a catecúmena
e a levavam ao batistério. <sup>21</sup> Wijngaards sugere que é
possível (ou até provável) que a imersão tenha sido feita pelas diaconisas,
enquanto as palavras foram ditas por elas ou pelo bispo ou padre do lado de
fora do batistério. Ele propõe o seguinte como evidência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A expressão “receber”
(Const. Ap. 3:16) pode originalmente ter significado “imergir”. “Encontramos a
expressão em alguns rituais batismais.” <sup>22</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O cuidado de que
"ninguém veja" uma mulher catecúmena nua (Const. Ap. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>3:15) e que a conferência do batismo seja
feita "com decência" (3:16) parece exigir que a diaconisa faça a
unção e a imersão. (O batismo nu era uma prática comum na igreja antiga).
A Didascalia parece sugerir o seguinte: "Mas deixe um homem pronunciar
sobre eles a invocação dos nomes divinos na água".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A oposição a “mulheres
batizando” entre alguns Pais no Ocidente (por exemplo, Tertuliano), também
presente nas Constituições Apostólicas 3: 9, reflete um envolvimento ainda mais
direto de diáconos masculinos e femininos em alguma parte da igreja. Atto
de Vercelli (900 d.C) chegou à mesma conclusão: “Acreditamos também no
seguinte: que o ofício de batizar era obrigatório para as mulheres, para que os
corpos de outras mulheres pudessem ser tocadas por elas sem nenhum sentimento
profundo de vergonha” (<i>Patrologia Latina</i> 134: 114, Epístola
8). Com o aumento do batismo infantil, a modéstia feminina deixou de ser
um problema e as mulheres deixaram de participar dos batismos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">4. <i>Ministério no
altar. </i>Ajudar o presbítero na Comunhão era dever de um diácono do sexo
masculino, mas as diaconisas não eram totalmente barradas do santuário. Na
igreja síria, uma regra do século IX (refletindo uma tradição anterior)
permitia que as diaconisas cumprissem as funções de um diácono masculino no
altar, com a permissão do bispo. <sup>23</sup> O Testamento de Nosso
Senhor (século V) declara que as viúvas (incluindo diaconisas) deveriam
sentar-se ao lado do bispo durante o serviço litúrgico (1: 9). Se as
mulheres grávidas não pudessem comparecer ao culto no domingo ou no dia da
festa, as diaconisas “levam para casa a santa comunhão” (2:20).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tiago de Edessa (final do
século VI) registra uma regra antiga de que as diaconisas podem distribuir a
Comunhão às suas companheiras se viverem em conventos: “Se uma diaconisa vive
em uma comunidade de freiras e não há padre ou diácono, ela pode [pegar o]
sacramento sagrado do tabernáculo e distribuí-lo às mulheres que são suas
companheiras ou às crianças que ali estão” (Resoluções canônicas 24).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ordenação. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Concílio de Nicéia declarou as diaconisas
como "leigas", mas os conselhos posteriores discordaram. O
Concílio de Calcedônia (451) reconheceu as diaconisas como uma ordem sacramentalmente
ordenada e estabeleceu sua idade mínima em 40 anos. As Constituições
Apostólicas 8:20 incluem uma oração pela ordenação de uma diaconisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Como foi observado,
Theodore de Mopsuestia acreditava que a ordem tinha origens no primeiro
século. Em 1 Timóteo 3:11, ele sugere que <i>hôsautôs</i> ("da
mesma forma") só pode se referir a mulheres que fazem o mesmo trabalho que
os diáconos. <sup>24</sup> Diáconos masculinos e femininos receberam
uma “ordenação sacramental precisamente equivalente”. <sup>25</sup> Gryson
afirma que “é indiscutível que as diaconisas faziam parte do clero. A
participação delas no clero e somente com elas nos cumprimentos, ou seja, na
distribuição dos pães não consagrados oferecidos pelos fiéis à Eucaristia,
apoia claramente esse fato.” <sup>26</sup> Martimort concorda: “a
ordenação das diaconisas era verdadeiramente sacramental.” <sup>27</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Wijngaards descreve o
processo de ordenação diaconal:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tanto [homens quanto
mulheres] foram conduzidos ao santuário à frente do bispo, que estava sentado
diante do altar. Ambos receberam a imposição de mãos pelo bispo, que
invocou o Espírito Santo para transmitir a graça do ministério do diaconado,
usando palavras idênticas. Ambos foram investidos de estola como um sinal
distinto de seu ministério. Ambos receberam a comunhão do bispo e ambos
receberam o cálice com o precioso sangue. O impressionante paralelismo
recentemente fez com que o teólogo ortodoxo Evangelos Theodorou se juntasse a
vários teólogos católicos ao declarar que o diaconato das mulheres era tão
sacramental quanto o dos homens. <sup>28</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O fim das
diaconisas no Ocidente<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A heresia do
priscilianismo atraiu muitas mulheres espanholas no quarto século. A
resposta da igreja, no Primeiro Concílio de Saragoça (380 d.C), foi se opor às
mulheres em qualquer tipo de papel de liderança.<sup>29</sup> No entanto,
foi preciso mais do que isso para acabar com as diaconisas. Durante a
mesma época em que o ofício estava florescendo no Oriente, a igreja Ocidental
estava tentando, aparentemente com pouco proveito, eliminá-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Concílio de
Orange (441). </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“As diaconisas
não devem ser ordenadas absolutamente; e se ainda houver alguma delas,
incline a cabeça sob a bênção que é dada à congregação.” Volz opina que “a
necessidade de proibir diaconisas é certamente evidência de sua
existência.” <sup>30</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Lovocatus e
Catihernus. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 511, três
bispos enviaram uma carta aos padres bretões Lovocatus e Catihernus,
criticando-os por permitir que as mulheres tomassem o cálice nas mãos e
distribuíssem o vinho ao povo durante os serviços eucarísticos. Este é um
dever próprio de um diácono (masculino), e claramente vai além dos deveres
tradicionais, mesmo de uma diaconisa oriental. <sup>31</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Concílio de
Epaon (517). </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Menos de uma
década depois do incidente na Bretanha, outro concílio gaulês afirmou: “Estamos
completamente suprimindo todo o espaço a consagração dessas viúvas que são
frequentemente chamadas diaconisas.” <sup>32</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Segundo Concílio
de Orleans (533). </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ainda<b> </b>mais
tarde: “Foi decidido que, a partir de agora, nenhuma mulher poderá mais receber
a bênção diaconal, devido à fragilidade de seu sexo.” <sup>33</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Assim, em quatro ocasiões
distintas, durante um período de 150 anos, a igreja ocidental tomou uma ação
oficial para suprimir o ofício de diaconisa. Aparentemente, o esforço teve
pouco sucesso, pelo menos em algumas regiões, a julgar pela necessidade de
reiterar continuamente os pronunciamentos da igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mulheres como
presbíteras<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os <i>presbíteros</i> gregos podem
significar um "homem mais velho" em geral ou alguém de posição
elevada na igreja. O equivalente feminino é <i>presbytera</i> ou <i>presbytis,</i> os
quais ocorrem no Novo Testamento (1 Tim. 5:2; Tito 2: 3). Existem quinze
inscrições conhecidas referentes a <i>presbíteras.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O que é uma <i>presbítera? </i></span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Há alguma disputa legítima quanto ao
significado adequado de <i>presbíteros</i> ou <i>presbíticos. </i>Pode-se
argumentar que <i>presbyterai</i> (latino <i>presbyterae</i>)
como termo eclesiástico é equivalente às “viúvas” mencionadas explicitamente no
Novo Testamento (1 Tim. 5: 3-16). Algumas evidências posteriores apontam
para <i>presbíteras</i> como um termo alternativo para uma abadessa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Uma <i>presbítera</i> pode ser
a esposa de um <i>presbítero? </i></span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esse é um uso comum ainda hoje na Ortodoxia Oriental como uma designação
para a esposa de um padre. Como a igreja Ocidental impôs o celibato
clerical, pode-se argumentar que se eliminou a estrutura cultural necessária
para a compreensão do termo. Portanto, não deveria nos surpreender que os
ocidentais não tenham um quadro de referência adequado para interpretar <i>presbíteras</i> quando
elas aparecem na evidência literária e de inscrição. Por causa dessas
alternativas, não podemos simplesmente assumir que todas as <i>presbíteras</i> que
encontramos eram de fato uma “anciã”. As evidências para as <i>presbíteras</i> devem
ser cuidadosamente analisadas. Sendo assim, existe alguma evidência que uma <i>presbítera</i>
era<i> quem</i> realmente ocupava o ofício? Três possibilidades sugerem
que esse era o caso algumas vezes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Leta. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na área de Tropea, em Bruttium (Calábria moderna),
há uma inscrição de um sepulcro de meados do século V referente a “Leta
presbytera”: “Leta, a presbítera, viveu 40 anos, 8 meses, 9 dias, para quem seu
marido estabeleceu esta tumba. Ela o precedeu em paz no dia anterior aos
idos de maio.” <sup>34</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Aqui está um caso em que
um marido montou uma tumba para sua esposa, uma <i>presbítera. </i>Ou
seja, o marido chamou sua esposa de <i>presbítera</i> sem reivindicar
para si o título de <i>presbítero. </i>“Se Leta tivesse sido esposa
de um presbítero, teríamos de inferir que o marido, que construíra o túmulo, se
recusara a se designar como presbítero, a fim de conferir essa designação a sua
esposa.” <sup>35</sup> Não há epígrafe paralela a tal
ação. “Toda vez que um presbítero prepara uma tumba para sua esposa, ele
se refere a ela como <i>coniux</i> [cônjuge] e às vezes <i>amantissima</i> [amada].” <sup>36</sup> Há
um mandado de inscrição para o emparelhamento <i>presbyteros-presbytera</i>nos
epitáfios de um <i>presbítero</i> e / ou de sua esposa, mas nunca
para <i>coniux-</i> [cônjuge] <i>presbytera</i> ou <i>vir-</i> [marido <i>]
presbytera. <sup>37</sup></i> A inscrição de Leta é, portanto, um
pouco difícil de coincidir com a teoria de que todas as <i>presbíteras</i> eram
esposas de padres. Além disso, Leta obviamente não era viúva, pois
precedeu o marido na morte.<i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Flavia
Vitalia. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Outra <i>presbítera</i> foi
registrada em uma inscrição em um sarcófago na Dalmácia e tem a data de 425. A
inscrição diz que uma parcela no cemitério de Salona foi comprada da <i>presbítera</i> Flavia
Vitalia. <sup>38</sup> Em Roma (pelo menos), essas transações foram
realizadas primeiro pelos coveiros e depois por bispos e presbíteros. De
acordo com Otranto, aqui "uma presbítera foi investida de um dever
oficial, que a partir de um certo período foi apropriado para um
presbítero". <sup>39</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Obviamente, isso não é uma
evidência específica do ministério sacerdotal. No mínimo, essa inscrição
atesta o papel ou função oficial da mulher na comunidade
cristã. “Contratos desse tipo foram feitos diretamente com esse
funcionário ... e não com a [esposa do presbítero].” <sup>40</sup> Então
essa “esposa de um presbítero” estava lidando com assuntos administrativos e
financeiros relativos às propriedades da igreja - tradicionalmente a
competência de bispos e presbíteros? Isso é um pouco mais difícil de
coincidir com a teoria das esposas dos sacerdotes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Martia. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Num graffito de Poitiers, na França, lê-se:
“Martia, a presbítera, fez a oblação igualmente junto com Olybrius e Nepos”
(Corpus Inscriptionum Latinarum 13.1183, n.). A data é incerta, mas pode
ser já no século V. O texto em latim <i>(Martia presbyteria ferit obblata...)</i> pode
ser interpretado no sentido de que Martia, como membra dos fiéis, trouxe os
elementos eucarísticos não consagrados, tomando a <i>presbyteria</i> como
um adjetivo que modifica <i>obblata. </i>Mas a <i>presbiteria</i> é
equivalente a <i>pres-bytera</i> nos documentos de dois conselhos
gauleses do século VI: Tours (567) e Auxerre (588). Assim, na mesma região
e no mesmo período aproximado de tempo, os <i>presbíteros </i>é um
sinônimo aceito para <i>presbytera.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Deve-se perguntar também
por que temos um registro da ação de Martia, a menos que houvesse algo digno de
nota a respeito. Olybrius e Nepos “são quase certamente dois presbíteros
que estavam oficiando na comunidade à qual Martia também pertencia; e é
provável que essa mulher tenha colaborado com eles durante a celebração
eucarística.” <sup>41</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Aqui encontramos uma <i>presbítera</i> "fazendo
a oblação" igualmente com dois homens. Essa inscrição, acompanhada de
evidências abundantes de tentativas de suprimir o ministério de mulheres diaconisas
na Gália, nos dá uma pausa. Com Martia é quase impossível de conciliar a
teoria das esposas de padres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><i><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Presbíteras</span></i></b><b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> no sul da Itália. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O papa Gelasius I (494 d.C) escreveu uma
carta condenando os bispos que ordenaram mulheres ao sacerdócio. Segundo
Gelasius, os bispos dessas regiões incentivavam as mulheres a “oficiar nos
altares sagrados e a participar de todos os assuntos imputados aos ofícios do
sexo masculino, aos quais não pertencem” (Epístola 14). <sup>42.</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Otranto acredita que essas
proibições provam a perseverança das mulheres presbíteras no sul da
Itália. “Se os conselhos da igreja proibiram a ordenação de mulheres como
sacerdotisas ou diaconisas, isso deve implicar que elas realmente foram
ordenadas.” <sup>43</sup> Caso contrário, por que as proibir? Como
Otranto diz, "uma lei é criada apenas para proibir uma prática se ela
realmente ocorrer - mesmo que apenas em algumas comunidades". <sup>44</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Atto de
Vercelli. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A oitava
epístola de Atto responde a um padre que levantou a questão de como entender os
termos <i>presbytera</i> e <i>diacona</i> nos cânones da igreja. Ele
concluiu que, na igreja antiga, as mulheres às vezes, eram líderes de
comunidades. “Essas mulheres chamadas presbíteras assumiram o dever de
pregar, dirigir e ensinar” (Patrologia Latina 134, 114, Epístola 8).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vale a pena citar a
conclusão de Atto:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Portanto, como sua
discrição o levou a perguntar como devemos entender os termos <i>sacerdotisa</i> ou <i>diaconisa
</i>nos cânones, parece-me que, uma vez que na Igreja primitiva, de acordo com
a palavra do Senhor, muitas eram as colheitas e poucos eram trabalhadores, para
a ajuda dos homens, mesmo as religiosas foram ordenadas cuidadoras na santa
Igreja. Isso é algo que o abençoado Paulo aponta em sua Epístola aos Romanos
quando ele diz: Eu recomendo a você minha irmã Febe, que está no ministério da igreja
em Cencréia. Entende-se isso porque, não apenas os homens, mas também as
mulheres estavam encarregadas das Igrejas, com certeza por uma grande
eficiência. Para as mulheres, há muito acostumadas aos ritos dos pagãos,
instruídas também nas doutrinas filosóficas, foram convertidas mais prontamente
por essas razões e mais facilmente instruídas sobre o culto religioso, <i>sacerdotes</i> ou <i>presidentes</i> a
serem ordenados nas igrejas. <sup>45</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Atto considera a
possibilidade de as <i>presbíteras</i> serem esposas dos <i>presbíteros,</i> mas
rejeita essa interpretação como sendo improvável. Sua leitura das
evidências é que, uma vez que a ordenação de mulheres foi permitida por
necessidade, mas mais tarde foi proibida (especificamente, em 365, no Conselho
de Laodicéia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Assim, temos nada menos que
três exemplos patrísticos de <i>presbíteras</i> que, pelo menos na
superfície, parecem estar funcionando no papel de anciãs da igreja, um papa que
conhece mulheres que servem nessa capacidade e um religioso medieval que
acredita que mulheres presbíteras já foram permitidas na igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mulheres como bispas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No início, os termos <i>bispo</i> e <i>ancião</i> eram
usados de forma intercambiável. Mais tarde, uma clara distinção foi
traçada. Existe alguma evidência para bispos mulheres?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Marta. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Museu Britânico tem um baixo-relevo
funerário (número de arquivo 129203), rotulado como “Marta, uma freira de
Palmyra”. Merrill Kitchen acha que o modo de sua representação lembra a postura
artística clássica de um bispo. <sup>46</sup> Mais estudos são
necessários para que a posição eclesiástica de Marta possa ser verificada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Theodora. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em uma basílica romana do século IV dedicada às
santas Pudentiana e Praxedis, há um mosaico representando quatro mulheres: duas
santas, Maria, e uma quarta mulher com a inscrição <i>Theodora Episcopa</i> (bispa
Theodora). <sup>47</sup> Theodora veste a túnica distintiva de uma
mulher solteira. As evidências visuais e gramaticais apontam para Theodora
como um bispo feminino, e a auréola quadrada que ela veste significa uma pessoa
que ainda vive. Mas o final feminino <i>(-a)</i> em Theodora foi
parcialmente apagado por arranhões nos ladrilhos de vidro do mosaico
"levando à conclusão perturbadora de que foram feitas tentativas para
desfigurar o final feminino, talvez até na antiguidade". <sup>48</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Brigid. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Uma lenda do século VII sobre Brigid de
Kildare (450-525 d.C) relata que, quando ela foi consagrada como freira, um
evento surpreendente ocorreu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Aconteceu então, através
da graça do Espírito Santo, que a forma de ordenar um bispo foi lida sobre
Brigid. MacCaille disse que a ordem de um bispo não deve ser conferida a
uma mulher. Bispo Mel disse: “Não tenho poder neste assunto. Essa
dignidade foi dada por Deus a Brigid, além de todas as mulheres.” Portanto, os
homens da Irlanda desde aquela época conferem honra episcopal ao sucessor de
Brigid. <sup>49.</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O que quer que possa ser
feito desta história como história factual, pelo menos sugere uma tradição que,
se o Espírito Santo decidir transformar uma mulher em bispo, os seres humanos
não devem interferir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por que a
ordenação de mulheres foi retirada?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A ordenação de mulheres
foi sistematicamente contrariada a partir da segunda metade do século
IV. A questão permanece quanto ao raciocínio por trás dessa
reversão. Um fator importante foi sem dúvida um preconceito generalizado
contra as mulheres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Inferioridade
das mulheres. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Muitos pais da
igreja consideravam as mulheres inferiores, fracas, tolas ou mentalmente
deficientes. Irineu fala por muitos quando afirma que “a natureza e a lei
colocam a mulher em uma condição subordinada ao homem” (fragmento
32). Epifânio considera as mulheres "uma raça fraca, indigna de
confiança e de inteligência medíocre" (Panarion 79: 1). Outros Pais
da Igreja falam das mulheres como “facilmente levadas e táticas”, <sup>50</sup> com
“mentes inconstantes e vacilantes”. <sup>51</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Agostinho declara o caso
de forma concisa:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É a ordem natural entre as
pessoas que as mulheres servem a seus maridos e filhos a seus pais, porque a
justiça disso reside (no princípio de que) o menor serve ao maior... Essa é a
justiça natural de que o cérebro mais fraco serve ao mais forte. Essa é,
portanto, a justiça evidente nas relações entre escravos e seus senhores, que
aqueles que se destacam na razão, se destacam no poder. (Perguntas sobre o
Heptateuco 1: 153)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Alguns foram além das
afirmações gerais de inferioridade para afirmar que as mulheres nem sequer
foram criadas à imagem de Deus. Isso é verdade, por exemplo, de Tertuliano
(No Véu das Virgens 10) e de Ambrósio, que afirma categoricamente que as
mulheres “devem cobrir a cabeça porque não são a imagem de Deus... Como alguém
pode sustentar que a mulher é a semelhança de Deus quando está comprovadamente
sujeita ao domínio do homem e que ela não tem nenhum tipo de autoridade?” <i>(Em
1 Coríntios 14:34).</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Culpa das
mulheres. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Foi
frequentemente afirmado que as mulheres estão em um estado perpétuo de punição
pelo pecado de Eva. O texto clássico sobre esse ponto é de Tertuliano, que
afirma que toda mulher deve andar como Eva lamentando e arrependida, a fim de
que, através da roupa de penitência, ela possa expiar mais plenamente o que ela
deriva de Eva, a ignomínia, quero dizer, do primeiro pecado e o ódio (ligado a
ela como causa) da perdição humana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nas dores e nas ansiedades
tu geras [filhos], mulher; e para o teu marido está a tua inclinação, e
ele a domina sobre ti.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E você não sabe que cada mulher
é uma Eva? A sentença de Deus sobre esse seu sexo vive nesta era: a culpa
deve necessariamente viver também. “Você é a porta do diabo! Você é o
não selador dessa árvore [proibida]! Você é a primeira desertora da lei
divina! Você é aquela quem convenceu aquele a quem o diabo não era valente
o suficiente para atacar! Você destruiu tão facilmente a imagem de
Deus! Por causa do que você mereceu - isto é, a morte - até o Filho de
Deus teve que morrer! <i>(Em roupas femininas</i> 1: 1<i>)</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os sentimentos de
Tertuliano são apoiados por Ambrósio e por João Crisóstomo que ensinou que a
sujeição de “toda a raça feminina” é uma punição permanente pelo
pecado. “Pois a mulher ensinou o homem uma vez, e o tornou culpado de
desobediência, e trouxe destruição e ruína... A mulher ensinou uma vez e
arruinou tudo” (Homilia 9 em 1 Timóteo).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Impureza das
mulheres. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Torjesen
demonstra a antiga tendência de ver as mulheres puramente em termos de sua
sexualidade. <sup>52</sup> Em uma cultura em que o próprio sexo era
frequentemente considerado "sujo", mesmo no casamento, essa é uma consideração
importante. Tertuliano declarou que até os casamentos legais eram
"contaminados pela concupiscência". Jerônimo, Agostinho e outros o
seguiriam nessa avaliação. Agostinho igualou "prazer" durante a
relação sexual com concupiscência. Mesmo no casamento, o sexo é um pecado,
uma “falha venial”. Ao descrever o propósito de Deus em criar a mulher,
Agostinho simplesmente não podia ver além de seu papel na produção de filhos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Agora, se a mulher não foi
feita para o homem e ser sua ajudante na criação dos filhos, em que ela deveria
ajudá-lo? Ela não deveria cultivar a terra com ele, pois não havia
trabalho para fazer a sua ajuda necessária. Se houvesse tal necessidade,
um ajudante masculino seria melhor, e o mesmo pode ser dito do conforto da
presença de outra pessoa, se Adão estivesse cansado da solidão. Seria mais
agradável dois amigos do sexo masculino, em vez de um homem e uma mulher que
desfrutam de companhia e conversa em uma vida compartilhada. E se eles
tivessem que fazer um arranjo em sua vida comum para que um ordenasse o outro a
obedecer, a fim de garantir que as vontades opostas não perturbassem a paz da
família, haveria uma classificação adequada para garantir isso, uma vez que um
seria criado primeiro e o outro segundo. (<i>Sobre o significado literal
de Gênesis</i> 9:56)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O lócus da suposta
impureza ritual das mulheres às vezes era identificado com a
menstruação. Isso não era verdade sempre e em toda parte - a <i>Didascalia</i> refuta
especificamente essa ideia -, mas em alguns pais essa ideia foi
disseminada. Dionísio de Alexandria (241) decretou que “as mulheres
menstruadas não devem ir à Mesa Santa, nem tocar no Santo dos Santos, nem ir às
igrejas, mas orar em outros lugares”. Os concílios posteriores continuariam a
restringir a participação das mulheres na igreja por conta de menstruação no
século VII.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Algumas
Observações<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ao discutir a ordenação de
mulheres, muitos se contentam em citar as poucas passagens em que os primeiros
clérigos simplesmente citam passagens do Novo Testamento que parecem restringir
as mulheres. A questão de se eles estão interpretando essas passagens
corretamente, ou se eles podem possuir algum tipo de preconceito, não está em
lugar algum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Essa omissão é
metodologicamente suspeita, para dizer o mínimo. Isso implica que os
decretos dos pais contra as mulheres provêm de uma leitura de valor em face do
Novo Testamento e não somos de forma alguma informados por outros
fatores. Mas Tertuliano, Agostinho e o resto eram seres humanos falíveis
com preconceitos manifestos contra as mulheres. Uma vez que admitimos que
consideravam as mulheres mentalmente inferiores, sob o castigo de Deus, e
impuras por causa de sua sexualidade, devemos revisitar suas declarações contra
as mulheres ministras. Se eles estão certos sobre restringir as mulheres,
eles estão certos sobre o porquê. Se vamos aceitar as restrições de
Tertuliano, temos que aceitar sua misoginia também.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Interesses eclesiásticos
adquiridos favorecem essas visões há muitos séculos. Cabe ao leitor
discernir se os Pais também falam por "o menor destes". O povo comum
de Deus deve estudar a questão de maneira bíblica, histórica e teológica, com
as seguintes observações em mente:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1. Não existe endosso
inequívoco de mulheres presbíteras por nenhum pai da igreja e, de fato, há
muita resistência à ideia. Mas também não há motivo para os chamados
complementaristas se alegrarem. Não há espaço para um argumento “igual em
essência, mas diferente em função” nos escritos dos Pais. Eles estavam de
fato bastante claros de que a razão pela qual a ordenação de mulheres era
proibida era a inferioridade, culpa e impureza das mulheres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2. Aqueles que apoiam as
mulheres diaconisas encontram bastante apoio nas evidências
patrísticas. De fato, a recém-formada Igreja Ortodoxa Carismática ordena
as mulheres diaconisas, apesar de limitar o sacerdócio e o episcopado aos
homens. <sup>53</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><sup><br /></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3. Há evidências de uma
prática, cada vez mais criticada, mas continua, de ordenar mulheres anciãs. Os
dissidentes continuaram a ordenar mulheres para todos os níveis do clero, em
todas as partes do império e ao longo da era patrística. A continuidade da
polêmica sugere que a ordenação de mulheres era uma questão que não
desaparecia.<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Downloads/As%20Bases%20B%C3%ADblias%20do%20Pastorado%20Feminino%2002%20(1).docx#_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title="">[1]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Downloads/As%20Bases%20B%C3%ADblias%20do%20Pastorado%20Feminino%2002%20(1).docx#_ftn1" title=""><!--[endif]--></a></span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Notas<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">John
Driver, <i>Radical Faith</i> (Pandora, 1999), 14-16.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.,
18.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Justo
C. González, <i>The Story of Christianity,</i> vol. 1 (Harper
& Row, 1984), 76.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Everett
Ferguson, ed., <i>Encyclopedia of Early Christianity</i> (Garland,
1990), 622. See also Driver, 55; González, 77; and Walter H. Wagner, <i>After
the Apostles</i> (Fortress, 1994), 123.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">W.
H. C. Frend, <i>The Rise of Christianity</i> (Fortress, 1994),
254.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Driver,
55.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Wagner,
123.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Frend,
256.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Christine
Trevett, <i>Angelic Visitations and Speech She Had: Nanas of
Kotiaeion.</i> Retrieved September 19, 2000, from the Web:
">www.acu.edu.au/Earlychr/trevett.htm>.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Frend,
256.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">González,
83.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Trevett.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Wilhelm
Schneemelcher, <i>New Testament Apocrypha,</i> vol. 2, trans. R.
McL. Wilson (Westminster/John Knox, 1992), 215.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.,
235.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Henry
Bettenson, ed., <i>Documents of the Christian Church</i> (Oxford,
1967), 4.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ferguson,
941; Carl A. Volz, <i>Pastoral Life and Practice in the Early Church</i> (Augsburg,
1990), 193.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Volz,
199.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">John
Wijngaards, <i>Women Deacons in Historical Records.</i> Retrieved
September 12, 2000, from the Web:
">www.womenpriests.org/traditio/deac_rec.htm>.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">John
Wijngaards, <i>The Woman Deacon’s Role at Baptism.</i> Retrieved
September 12, 2000, from the Web:
">www.womenpriests.org/traditio/deac_bahtm>.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">John
Wijngaards, <i>A Woman Deacon’s Service at the Altar.</i> Retrieved
September 12, 2000, from the Web:
">www.womenpriests.org/traditio/deac_alt.htm>.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Volz,
199.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">John
Wijngaards, “When Women Were Deacons,” <i>The Tablet</i> (8 May
1999) 623-624. Retrieved September 12, 2000, from the Web:
">www.womenpriests.org/traditio/deac_tab.htm>.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Quoted
by Volz, 196.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Wijngaards,
“When Women Were Deacons.”<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Volz,
200.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Giorgio
Otranto, “Priesthood, Precedent and Prejudice: On Recovering the Women
Priests of Early Christianity,” trans. Mary Ann Rossi, <i>Journal of
Feminist Studies 7</i> (1991) 73-94. Retrieved September 19, 2000,
from the Web: ">www.womenpriests.org/traditio/otran_1.htm>.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Volz,
200.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Richard
and Catherine Kroeger, <i>Women Elders . . . Called by God?</i> (Presbyterian
Church [U.S.A.], 1992), 21.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Otranto.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Kroeger
and Kroeger, 20.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Otranto.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Kroeger
and Kroeger, 18.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Otranto.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Mary
Ann Rossi, trans., Letter of Atto, Bishop of Vercelli, to the Priest
Ambrose. Retrieved September 19, 2000, from the Web:
">www.womenpriests.org/traditio/atto.htm>.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Merrill
Kitchen, personal communication, September 4, 2000,.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Karen
Jo Torjesen, <i>When Women Were Priests</i> (HarperCollins,
1993), 10.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Ibid.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Quoted
by Michael Mitton, <i>The Soul of Celtic Spirituality</i> (Twenty-Third,
1995), 99.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">John
Chrysostom, <i>Homily 37 on 1 Corinthians.</i><o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Jerome, <i>Letter
130 to Demetrias.</i><o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Torjesen,
210.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-themecolor: text1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">The
Charismatic Orthodox Church.</span></i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"> FAQ. Retrieved
November 30, 2000.<o:p></o:p></span></li>
</ol>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Downloads/As%20Bases%20B%C3%ADblias%20do%20Pastorado%20Feminino%2002%20(1).docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
E<span style="color: black; mso-themecolor: text1;">sse artigo foi traduzido
livremente e pode ser encontrado em sua versão original aqui: </span><a href="https://www.cbeinternational.org/resources/article/priscilla-papers/ordained-women-patristic-era"><span style="color: black; text-decoration: none;">https://www.cbeinternational.org/resources/article/priscilla-papers/ordained-women-patristic-era</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: black; text-decoration: none;">.</span></span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-19007364445309919202020-02-25T11:40:00.004-03:002020-02-25T11:50:52.106-03:00Uma resposta teológica ao Reverendo Ageu Magalhães <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJcZ1OEZzr1NPxkhPKpbfv4-sEV4U5wkGcZLXKTlNWEhFWLT8_lmPYehJKYxBmkGAT6W_85dBDPXTNuA-bNdNI63DjKst9p4sVlsWHQqC-iyZqK7THsGcZVB8VZkSusOtgbt4HCWRbGVd/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="238" data-original-width="387" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJcZ1OEZzr1NPxkhPKpbfv4-sEV4U5wkGcZLXKTlNWEhFWLT8_lmPYehJKYxBmkGAT6W_85dBDPXTNuA-bNdNI63DjKst9p4sVlsWHQqC-iyZqK7THsGcZVB8VZkSusOtgbt4HCWRbGVd/s320/unnamed.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é de hoje que sou um assíduo leitor da literatura reformada. Não é à toa que 80% da minha biblioteca é composta por livros escritos por reformados. Durante as minhas leituras, tenho percebido que determinados autores reformados possuem um completo desconhecimento da Teologia Pentecostal Clássica e acabam reproduzindo em seus livros visões estereotipadas do que vem a ser esse Movimento ou acabam lhe confundindo com movimentos que são distintos e marginais ao verdadeiro Pentecostalismo, como é o caso de John MacArthur em seus dois livros: "Caos Carismático" e "Fogo Estranho." Mas hoje eu gostaria de falar sobre um erro magistral cometido pelo Reverendo Ageu Magalhães (conhecido no Brasil por seus debates acirrados no Vejam Só). Em seu livro "Eis a Identidade Presbiteriana", no capítulo 3, o reverendo afirma o seguinte:</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"No Pentecostalismo, a experiência está cima das Escrituras. Não importa o que a Bíblia diz, aconteceu comigo, dirá um pentecostal, e isso é o que vale." (p. 9)</span></blockquote>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bem, antes de responder essa questão, eu gostaria de deixar bem claro que há sim cristãos pentecostais que colocam a experiência acima das Escrituras, mas estes, o fazem por falta de conhecimento ou instrução da Teologia Pentecostal. Fica nítido que o problema destes, não é em si a teologia Pentecostal, mas a falta dela. É naturalmente esperado que hajam pessoas que pensem dessa forma, visto que a instrução teológica nem sempre acompanha a quantidade massiva de pessoas que se convertem em igrejas Pentecostais, todos os dias. Para elas, o remédio é a instrução adequada, um processo longo e diário. Por outro lado, o reverendo Ageu Magalhães não pode avaliar todo o Movimento a partir de casos isolados, mas sim pelos documentos teológicos e de fé que nós temos e defendemos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pretendo mostrar nesse artigo que essa afirmação dele no livro é um espantalho e portanto, não verdadeira. Para isso, contei com a ajuda do meu amigo Paulo Henrique que catalogou e me disponibilizou as citações que vamos ver a seguir:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A começar por um dos pioneiros do Movimento, William Seymour (1870-1922), o principal líder do Avivamento da rua Azusa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Estamos medindo tudo pela Palavra, toda experiência deve medir-se pela Bíblia. Alguns dizem que isso é exagero, mas se vivemos mui apegados à Palavra, essas contas as ajustaremos com o Senhor quando o encontrarmos nos ares” - Jornal A Fé Apostólica, edição de setembro de 1907</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aqui fica claro que o principal regulador das experiências carismáticas são as Escrituras e não vice versa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No Brasil, o Pastor e Missionário Gunnar Vingren (1879-1933), fundador das Assembleias de Deus afirmou:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Não é por meio de profecia, de interpretação e de línguas que devemos ser dirigidos. Isso foi dado para nossa edificação, mas a direção verdadeira e a instrução necessária vêm da Bíblia, que é a Palavra de Deus clara e inconfundível” - Ivar Vingren. O Diário do pioneiro Gunnar Vingren, 5 ed., CPAD, p. 116</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vingren faz questão de enfatizar que a direção do cristão pentecostal deve repousar na Bíblia Sagrada e não nos dons espirituais. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Donald Gee (1891-1966), foi um professor Pentecostal inglês que ficou conhecido como o "Apóstolo da Balança." Nas suas palavras:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Nunca cresceremos sem a pregação da Palavra de Deus. Nunca! A pessoa não pode crescer somente em línguas e interpretações, e visões. O que nos faz crescer é a Palavra”- Depois do Pentecoste, Vida, página 77</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gee admite que os dons e manifestações espirituais também servem para o crescimento e edificação pessoal. E isso é verdade. Porém, a despeito disso, é impossível crescer genuinamente sem a Palavra de Deus. Ela é superior a qualquer outra manifestação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Pastor Elienai Cabral que é Comentarista das lições de Escola Bíblica Dominical (CPAD) e também consultor doutrinário das Assembleias de Deus ensina:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">'Como movimento pentecostal, discordamos da acusação antipentecostal que declara que “nós damos primazia a experiência, e menosprezamos o conhecimento da palavra de Deus”. Entretanto, essa avaliação é imprópria porque os opositores desconhecem que o movimento pentecostal tem seu alicerce e conhecimento na palavra de Deus. Paulo exortou a igreja de Tessalônica dizendo: “Examinai tudo. Retende o bem (1 Ts 5.21). O que essa escritura pode nos ensinar? Sem dúvidas, toda e qualquer manifestação espiritual, ou em nome do Espírito Santo, por palavra falada ou escrita, por atos, ou visões e revelações, precisa ser examinada, avaliada, segundo o critério da palavra de Deus" - Movimento pentecostal, as doutrinas da nossa fé, páginas 73,74 e 101, Pastor Elienai Cabral, Cpad.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mais uma vez vemos a Palavra de Deus sendo colocada acima de toda e qualquer experiência. Ela é o alicerce da nossa doutrina e da nossa teologia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Robert Menzies, um conhecidíssimo teólogo das Assembleias de Deus Norte-Americana garante:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Na realidade, os pentecostais são o “povo da Bíblia”. Embora os pentecostais incentivem a experiência espiritual, fazem-no com um olho atento às Escrituras. Como já observei, a Bíblia, e particularmente o livro de Atos, fomenta e molda a experiência pentecostal. O movimento começou em uma escola bíblica e foi estimulado por um estudo cuidadoso da Bíblia. A natureza centrada em Cristo e dirigida pela Bíblia do movimento pentecostal é característica que não devemos perder de vista." - Pentecostes, essa história é a nossa história, página 17, Robert P. Menzies, CPAD.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ou seja, a própria origem do Movimento Pentecostal remonta às Escrituras Sagradas. Foi estudando a Palavra que Charles Fox Parham e seus alunos chegaram a conclusão de que o Batismo no Espírito Santo podia ser buscado e experimentado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Pastor e também comentarista de lições de EBD, Claudionor de Andrade explica:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"O Movimento Pentecostal, embora acredite na atualidade do batismo no Espírito Santo e nos dons espirituais, jamais aceitou outra fonte de autoridade que contrarie a Bíblia Sagrada nem que se considere igual ou superior a esta." - Fundamentos bíblicos de um autêntico avivamento, página 62, Claudionor de Andrade, CPAD.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sim meus amigos, a única fonte de autoridade dos Pentecostais é a Bíblia, não as experiências. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Pastor e escritor Assembleiano Esequias Soares não economiza palavras quando diz:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"As experiências são marcas importantes na vida dos pentecostais, pois cremos em um Deus que se comunica com os seus filhos por sonhos, visões, profecia (At 2:17,18), mas essas experiências são para a edificação pessoal, e não para o estabelecimento de doutrinas. O cristianismo autêntico não deve ir além das Escrituras Sagradas (Is 8:20; 1 Cor 4:6). A Bíblia é a única autoridade para a vida do cristão." - Teologia Sistemática em diálogos, páginas 41 e 42, Esequias Soares e Daniele Soares, editora Bereia.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cirúrgico. Uma coisa é cultivar experiências com Deus. Outra coisa é usar dessas experiências como parâmetro para fundar doutrinas. Nós Pentecostais estamos longe disso. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O principal documento das Assembleias de Deus, a <i>Declaração de Fé</i> reafirma seu compromisso com o Sola Scriptura:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"A Bíblia é, portanto, a mensagem clara, objetiva, entendível, completa e amorosa de Deus, cujo alvo principal é, pela persuasão do Espírito Santo, levar-nos à redenção em Jesus Cristo. Nós a interpretamos sob a orientação do Espírito Santo, observando as regras gramaticais e o contexto histórico e literário. A Bíblia fornece-nos, ainda, o conhecimento essencial e indispensável à nossa comunhão com o Pai Celeste e com o nosso próximo. Assim sendo, não necessitamos de uma nova revelação extraordinária ou pretensamente canônica para a nossa salvação e o nosso crescimento espiritual. O próprio Deus ordena que conservemos íntegra a sua Palavra."</span></blockquote>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sendo assim, nós Pentecostais desmentimos esse erro cometido pelo Reverendo Ageu Magalhães. </span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-32363919457578269332019-12-03T07:55:00.000-03:002019-12-03T07:55:15.305-03:00Destronando a Pregação Expositiva em troca da Exposição Bíblica. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSgB3_9ulPioffb9GcQmsf9S_xb0hyphenhyphenditGVDRgJd0mFyk-f1ypFYFcWRHuqXMTnw-6Ir2HnIEyaQlUM-ybNiBANuZUOjtMcdP9TYchuk_QW96NKh3BoN7GUcHZd4jBP48lTgM2eBd4m-Dr/s1600/curso-basico-em-teologia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="998" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSgB3_9ulPioffb9GcQmsf9S_xb0hyphenhyphenditGVDRgJd0mFyk-f1ypFYFcWRHuqXMTnw-6Ir2HnIEyaQlUM-ybNiBANuZUOjtMcdP9TYchuk_QW96NKh3BoN7GUcHZd4jBP48lTgM2eBd4m-Dr/s320/curso-basico-em-teologia.png" width="320" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A pregação expositiva é uma variante da exposição bíblica, mas a exposição bíblica é muito mais ampla e oferece mais ferramentas para o Ensino e Pregação das Escrituras. Digamos que ela trabalha melhor a metodologia pedagógica das passagens e temas bíblicos, fazendo com que a fidelidade ao texto e o compromisso com o público, dialoguem de forma mais tranquila, diferente da pregação expositiva que se prende mais ao método e à letra em si. Na exposição bíblica, eu posso expor a verdade ou as verdades de Deus de acordo com a natureza do texto bíblico bem como com a necessidade do público que receberá a mensagem. Dessa forma, eu posso expor de várias formas como:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">• <b>Textual</b>: É um sermão fundamentado em um ou dois versículos da Bíblia. Os temas e as divisões principais são extraídas do próprio texto. Este método foi muito usado por Spurgeon, o Príncipe dos Pregadores. Estima-se que 70% dos seus sermões tenha sido com base em um só versículo ou parte dele. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> •Temática:</b> É aquele cuja divisão das ideias é extraída do tema. Ou aquele cuja forma ou estrutura resulta das palavras ou ideias contidas no assunto. É muito apropriado para a evangelização, cultos festivos, o ensino sistemático das doutrinas, o estudo bíblico, discussão de temas éticos, etc. A divisão está independente do texto. Exemplo: Suponha que o pregador queira falar sobre santidade. Ele então se propõe a buscar nas Escrituras os principais versículos que falam do tema santidade e reestrutura isso a fim de expor para a igreja em formato temático. Foi bastante usado por John Wesley e por vários avivalistas do passado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> • Expositiva.</b> É feito a partir de uma passagem bíblica com vários versículos ou um capítulo inteiro. Se ocupa na tarefa da exegese e exposição exaustiva de um texto, frase ou até mesmo palavra por palavra. Ele é bastante útil para fins didáticos. No passado, alguns pregadores famosos ficaram conhecidos por usarem este método como o católico Agostinho de Hipona, o reformador Martinho Lutero e João Calvino. Vale lembrar que nem toda pregação Expositiva é bíblica. Muitas heresias já foram ditas no púlpito usando este método. O método por si mesmo não é canônico e não garante que a mensagem reproduzirá de fato a vontade de Deus. Há quem diga que ela é o método mais seguro e eficaz. Nem sempre... Isto vai depender de uma série de coisas como: o público (faixa etária, nível de escolaridade), a liturgia (culto de ensino/festivo/evangelístico e do pregador (se um pregador costuma ser prolixo em suas mensagens, não é recomendado que use este método, pois corre o risco de matar o seu sermão pela forma como ele está estruturado. Há pregadores que querem pregar versículo por versículo, textos que muitas vezes estão cheios de paralelismos e de digressões. Isto é, dois versículos que dizem a mesma coisa só que com palavras diferentes. O pregador tenta ver um significado próprio e singular em cada palavra ou versículo e acaba não percebendo que está tornando seu sermão cansativo ao invés de produtivo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>• Analógica</b>: Analogia é uma relação de semelhança estabelecida entre duas ou mais entidades distintas. O termo tem origem na palavra grega “analogia” que significa “proporção”. Pode ser feita uma analogia, por exemplo, entre cabeça e corpo e entre capitão e soldados. Cabeça (cérebro) e capitão são duas entidades análogas. Possuem função semelhante que, neste caso, é comandar, dar ordens. De igual forma, corpo e soldados exercem a mesma função que é obedecer às ordens. Sendo assim, a pregação analógica se propõe a extrair do texto ou eventos bíblicos, lições que de alguma forma estão interligadas com a realidade presente. Paulo e Jesus usaram várias analogias a fim de ilustrar para seus ouvintes o que ele queria dizer. Este método pode ser usado para pregar para crianças ou recém convertidos que não possuem tanta educação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>• Alegórica</b>. Através dele se pretende expor verdades embutidas figurativamente nas narrativas bíblicas. No</span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"> método alegórico, nota-se pontos positivos como a preocupação em ligar a Bíblia com a realidade vivida pelo povo de Deus, a leitura mais espiritual da Bíblia, que visa alimentar a fé e o amor e uma posição mais pastoral, onde se busca maior contato com o povo. Mas nota-se também pontos negativos como a pouca fidelidade ao texto, diminuição do caráter histórico de algumas passagens e algumas interpretações que chegam a ser absurdas. Foi introduzido massivamente no Cristianismo através de um Pai da Igreja (Orígenes). J.R.R. Tolkien e C.S. Lewis foram dois cristãos que exploraram bastante este recurso e graças às suas obras, milhares de pessoas tem se aproximado do Evangelho. É uma boa alternativa para usar com a juventude. Uma leitura Alegórica muito conhecida entre nós é aquela que compara a Igreja com a Sulamita de Cantares de Salomão. E Cristo com Salomão. Desta forma, o livro de Cantares ensinaria como Cristo se relaciona com sua igreja. Praticamente todo o cristianismo interpretou este livro desta forma, muito embora recentemente alguns teólogos a venham rejeitando. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">•<b> Hinológica</b>. Desde muito cedo está comprovado que a música pode ser uma ótima aliada quando o assunto é exposição da vontade de Deus. Prova viva é que a Bíblia está repleta de cânticos (Magnificat) e hinos que revelaram grandes verdades para o povo do SENHOR. Um grande exemplo disso é o livro de Salmos. Nele, aprendemos sobre paciência, humildade, confiança, alegria e principalmente sobre Deus. É aconselhável para cantores e foi utilizado por muitos adoradores ao longo desses 2000 anos de Cristianismo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim, o foco da exposição bíblica não é o método, mas a comunicação da verdade de Deus. O método é apenas o meio/veículo para que isto aconteça. Desta forma, a exposição bíblica se sobrepõe à pregação expositiva. Isto significa dizer que nem toda pregação expositiva é uma exposição bíblica, mas toda exposição bíblica, passa (direta ou indiretamente) por algum método ou forma (seja ele organizado ou não). A exposição bíblica é uma ferramenta riquíssima que poucos pregadores a exploram como deveriam. Sendo assim, os convido para usá-la nas suas mais variadas formas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Todos esses métodos ou formas podem ser usados pacificamente pelos pregadores ou cantores, desde que sejam feitos sem ferir ou sangrar as doutrinas bíblicas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Este texto não é um ataque à Pregação Expositiva, muito menos foi escrito para desmerecê-la, apenas para descentraliza-la. Numa época de extremos, enquanto de um lado há pregadores usando a pregação temática para dizer as mais grotescas atrocidades teológicas, do outro existem pessoas que prestam um verdadeiro culto à pregação Expositiva. Recentemente ouvi um Pastor dizer que se a pregação não for Expositiva, não é pregação. Outro amigo me contou que passou quatro anos num Seminário e aprendeu que existia somente a pregação Expositiva. Lamentavelmente a internet também está cheia de pessoas que canonizaram este método. Se você não pensa como tais pessoas, fique tranquilo, esse texto não é para você. Claro que isso não acontece somente a pregação Expositiva, todos os outros métodos possuem suas limitações e fraquezas e isto é claramente compreensível visto que são métodos feitos pelo homem. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por último, que todo o nosso culto seja uma exposição bíblica e não somente a hora da Palavra. Seja de forma Alegórica, Hinológica, Expositiva, Temática, Textual ou Analógica, o importante é comunicar as verdades de Deus. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Que Deus abençoe a todos!</span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-70949682361881694732019-10-21T09:06:00.001-03:002019-10-21T09:06:19.837-03:00Breve História do Movimento Pentecostal e de suas Doutrinas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs0XWvf3YdQA6vktZ6uXIJkt-nvpY_gP56MR5bzh8p262K8wSEZbEom0maMBF3wfvusU7gHo6UTaatghU66P7rChl6p7UM0zMnzpa-zNzohkEiQyPeXBJlwUE6JPA23ChyLGQqkxmVFrEw/s1600/dd00669c85ddd6c77cdddef17c50091b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="290" data-original-width="580" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs0XWvf3YdQA6vktZ6uXIJkt-nvpY_gP56MR5bzh8p262K8wSEZbEom0maMBF3wfvusU7gHo6UTaatghU66P7rChl6p7UM0zMnzpa-zNzohkEiQyPeXBJlwUE6JPA23ChyLGQqkxmVFrEw/s320/dd00669c85ddd6c77cdddef17c50091b.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 4.4pt; margin-left: 0cm; margin-right: 1.3pt; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8.1pt; margin-left: 0cm; margin-right: .6pt; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por
Everton Edvaldo. </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8.1pt; margin-left: 2.75pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Introdução</span></b><span lang="EN-US">: Falar sobre o
Movimento Pentecostal é falar sobre nossa história, é falar sobre nosso lar.
Você já parou para imaginar que você conhece sua casa de um cômodo ao outro de
modo que até mesmo com todas as luzes apagadas ou com os olhos fechados, você
sabe identificar e se locomover dentro dela? Pois bem, você já parou para se
perguntar, como essa igreja surgiu? Porque ela crê "nisso" e não
"naquilo outro"? Infelizmente, muitos Pentecostais desconhecem suas
origens, doutrinas e credos, e por isso, se tornam presas fáceis para
extremismos dentro do Pentecostalismo ou abandono do mesmo. Muito do que tem
sido dito como sendo Pentecostal em igrejas Pentecostais, não tem nada a ver
com o mesmo. Exemplos: gritarias, unções estranhas, superstições, amuletos,
linguajar misteriosos, comportamentos irracionais. Lamentavelmente, devido a
essas coisas, o Movimento Pentecostal tem sido alvo de uma apatia injusta e uma
crítica ferrenha oriunda de igrejas consideradas mais tradicionais
(históricas). Nesse sentido, conhecer a história do Movimento Pentecostal é o
primeiro passo para não só prevenir como também remediar os excessos de quem
faz parte desse Movimento e apatias dos que estão de fora. Além disso, todo
Pentecostal tem o desafio de transmitir o seu legado e para isso, precisamos
saber de onde viemos, quem somos e no que cremos. Nessa série de estudos,
tentaremos expor essas coisas numa linguagem simples e acessível.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.3pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Medite nesse estudo e seja abençoado por
Deus! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 6.35pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">I-
PRECEDENTES HISTÓRICOS:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">1. A Promessa do Pentecostes
no Antigo Testamento. </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em primeiro
lugar, o Movimento Pentecostal tem uma história e esta, não surgiu do nada, sem
precedentes. Houveram uma série de acontecimentos que ocorreram ao longo dos
séculos para que esse Movimento surgisse com ímpeto, ganhasse força e se
tornasse notável no mundo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em segundo
lugar, a história (origem) do Pentecostes pode ser traçada até <u style="text-underline: black;">à</u> Bíblia, ainda em Joel 2, quando o profeta,
numa mensagem escatológica, prevê que em determinado tempo, o Espírito Santo
seria derramado em toda a carne, inclusive entre os gentios.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todos nós
sabemos que antes da Nova Aliança, o Espírito Santo não habitava em pessoa
alguma. O Espírito Santo enchia temporariamente determinadas pessoas,
capacitando-as para tarefas específicas, em momentos apropriados. Além disso,
tal fenômeno estava estrito ao povo de Israel. Isso significa que não era algo
comum ao povo gentio.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porém, em Joel
2, o profeta faz uma vaticinação ousada e até mesmo intrigante para os
israelitas daquele tempo. Hoje, graças ao apóstolo Pedro, nós temos clareza de
que Joel 2 se tratava (dentre outras coisas) do Batismo com o Espírito Santo,
uma doutrina fundamental dentro do Pentecostalismo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isso significa
que em tese, isto é, ainda de forma embrionária, o Pentecostalismo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(como um Movimento que é caracterizada pelo
poder de Deus sendo manifestado e efetuado na vida de judeus e gentios), tem
seus precedentes históricos (pelo menos de forma profética) ainda em Joel 2.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Claro que isso
desencadearia numa série de outros desdobramentos históricos, doutrinários e
carismáticos, fazendo com que esse evento marcante se tornasse uma potência
muito mais ampla do que estava previsto em Joel 2.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">2. O Início do Pentecostes
em Atos 2.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois de tantos
anos que o Pentecostes havia sido profetizado, chegou-se o momento do
derramamento com o Espírito Santo sobre os salvos por Jesus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É em Atos 2 que
algumas doutrinas que fazem parte da bandeira levantada pelo Pentecostalismo,
são evidenciadas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por exemplo, os
cristãos reunidos no Cenáculo já eram salvos quando ocorreu o Batismo com o
Espírito Santo. Isto significa, que o Batismo com o Espírito Santo é uma
experiência distinta da regeneração. Essa é uma das doutrinas essenciais do
Pentecostalismo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nosso objetivo
aqui não é uma exposição acurada e exaustiva sobre o que aconteceu em Atos 2,
mas de modo geral, é nessa passagem que se cumpre o que estava previsto em Joel
2. A partir daí, vamos ver por todo o livro de Atos, crentes sendo cheios do
Espírito Santo e recebendo os mais diversos dons espirituais que os capacitavam
para fazer a obra de Deus. Além disso, vemos em Atos dos apóstolos, um grande
indicativo de que os apóstolos de Jesus viviam debaixo da orientação do
Espírito Santo de Deus. Sem falar que em Atos há um forte enfoque missiológico.
Tudo isso caracterizaria o Movimento Pentecostal lá na frente. Na verdade, o
Pentecostalismo se apropriaria desses assuntos, colocando-os novamente em pauta
teológica e prática. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sendo assim,
como bem disse o teólogo e pastor José Gonçalves: "O Pentecostes, pois,
nasce como um evento profético! Existem dezenas de passagens nas Escrituras
tanto no Antigo como do Novo Testamento que mostram que o Pentecostes é de
origem divina e não humana. Tem origem em Deus e não no homem!"
(GONÇALVES, p. 11). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isto é, o
Pentecostes é de origem bíblica e portanto, divina!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">3. O Mover de Deus ao
longo das eras da igreja até Azuza.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitos
estudiosos pensam que o que aconteceu em Atos 2 e em outras passagens desse
livro, foi para marcar e inaugurar o início da igreja. Além disso, tais
experiências, milagres e sinais que eram feitos pelos apóstolos tinham o objetivo
de confirmar a mensagem pregada por eles. Uma vez firmado e fundamentado o
Evangelho, já não era necessário esses sinais. Com isso, entendem esses
estudiosos que com o fim do século I e de toda aquela geração de apóstolos,
esses dons cessaram.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entretanto, essa
compreensão não é bíblica pelo menos por dois motivos: Primeiro, a Bíblia não
atesta, não prevê, muito menos garante que será assim. Segundo, a história
contraria esse tipo de entendimento e nos mostra que ao longo dela, Deus tem
dotado seus servos de dons espirituais para que preguem o seu Evangelho e façam
sua obra.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isso perpassa
todas as eras da igreja: A Patrística, Os Medievais, Reformadores, Avivalistas,
até à época de Charles Fox Paham e William Seymour, considerados pioneiros do
Movimento Pentecostal.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Alguns
Pentecostais, entenderam no passado que Deus derramou a chuva temporã em Atos 2
e Serôdia no início do século XX. Isso explicaria, por exemplo, o porque não é
constante o que aconteceu em Atos 2 em todas as eras da igreja. Entretanto,
esse tipo de entendimento não é verdadeiro. Não há um "elo perdido"
entre Atos 2 e Azuza. O que aconteceu em Azuza é apenas o ápice de todo esse
mover de Deus ao longo da história, onde Deus vinha trabalhando para um
avivamento ainda maior. Em Azuza, há apenas um resgate acentuado das doutrinas
e experiências do livro de Atos dos apóstolos e isso significa que o
Pentecostalismo tem precedentes históricos, bíblicos e não surge no tempo como
algo inovador e sem sentido.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Doutor Craig
Keener diz o seguinte: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Os
primeiros pentecostais acreditavam que estavam vivendo os últimos dias. Ao
lerem o contexto do derramamento prometido em Joel para os últimos dias em Joel
2.28,29, muitas vezes enxergavam sua própria época como uma 'última chuva' (ou
'chuva serôdia) correspondendo à 'primeira chuva' (ou 'chuva temporã') (2.23)
na época do Pentecostes. Infelizmente, essa leitura alegórica das condições
climáticas de Israel provavelmente apresenta uma compreensão equivocada. O
centro da intuição dos primeiros pentecostais sobre os últimos dias, no
entanto, estavam sem dúvida correto. (...) Deus não derramou o Espírito no
Pentecostes, em seguida reverteu o processo (derramou de volta o Espírito)
durante a maior parte da história e então derramou o Espírito novamente nos
dias deles. Também não é o caso que Deus iniciou os últimos dias, permitiu a
inserção de alguns dias após esses últimos dias que não eram realmente últimos
e agora concluirá com mais alguns dias após esses últimos dias. Certamente o
Espírito não cessou sua atividade depois da conclusão do livro de Atos. A
abordagem restauracionista pentecostal inicial simplesmente adotou o
cessacionismo contemporâneo e o modificou, tornando a cessação
temporária." (KEENER, p. 103). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em Azuza, tudo
começou quando William Seymour, um ministro negro, influenciado pelos ensino de
Charles Fox Paham, passou a pregar a doutrina do Batismo com o Espírito Santo.
O que viria depois disso, resultou no maior Avivamento da história, depois de
Atos 2. Seymour alugou um galpão, na rua Azuza, onde passaram a vir cristãos de
todo o mundo, para ver, testemunhar e buscar a Deus. Eles saiam de lá batizados
com o Espírito Santo, falando em línguas, e com a consciência plena de que
Cristo viria de forma iminente, por isso, o Evangelho deveria ser levado ao
mundo todo. Engajados com o desejo missionário, eles levaram a chama
Pentecostal a diversos países, popularizando dessa forma o Movimento
Pentecostal.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">II.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>DE AZUZA PARA AS NAÇÕES: A CHAMA PENTECOSTAL
CHEGA AO BRASIL.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No Brasil, o
Movimento Pentecostal chega através de missionários altamente influenciados
pelo avivamento do Espírito Santo. Eles vieram pregar o Evangelho e foram
rejeitados pelas igrejas tradicionais. Foi nesse período que surgiu as
denominações:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Congregação Cristã no
Brasil (1910) e a Assembleia de Deus (1911). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a obra
"Teologia Sistemática- Uma perspectiva Pentecostal" (CPAD), o
"Movimento pentecostal no Brasil teve início em 1911 através dos
missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, alcançados pelo avivamento
que varreu os Estados Unidos no começo do século." (HORTON, p. 37).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Desde então, o
Pentecostalismo ganhou muita força no Brasil e algumas ramificações ocorreram.
No Brasil, o "Pentecostalismo também pode ser dividido por ondas. Nesse
caso, tratam-se de três." (COUTO, p. 175). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veremos quais
são elas rapidamente. : <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">A Primeira onda.</span></b><span lang="EN-US"> "A primeira delas
possui a ênfase tradicional do falar em línguas como evidência do batismo com o
Espírito Santo e nasceram do movimento norte-americano. Exemplos de denominações
pentecostais de primeira onda no Brasil: Assembleia de Deus e Congregação
Cristã no Brasil." (COUTO, p. 175).<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">A segunda onda.</span></b><span lang="EN-US"> "A onda nasce de
uma ênfase na cura divina e no Brasil elas vêm ou importadas dos EUA ou de
dissidências<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da Assembleia de Deus.
Continuam a valorizar os dons espirituais, adotam liturgias muito próximas e
até idênticas das denominações de primeira onda. Exemplos de denominações que
se enquadram nessa onda: Igreja do Evangelho Quadrangular, O Brasil para
Cristo, Deus é amor, Casa da Benção." (COUTO, p. 175).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">A terceira onda. </span></b><span lang="EN-US">"A terceira onda
consiste num movimento que além de admitir a glossolalia, passa a entender que
o batismo com o Espírito Santo não necessariamente é evidenciado pelo falar
noutras línguas. É um movimento que possui duas variações: os adeptos da
teologia da prosperidade, que creem na saúde perfeita e na benção financeira;
os adeptos do movimento profético e/ou apostólico, que dão ênfase na batalha
espiritual e nos dons ministeriais. Exemplos dos adeptos da teologia da
prosperidade: Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça
de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus e Plenitude do Trono de Deus. Exemplos
de denominações adeptas do movimento profético: Ministério Internacional da
Restauração, Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, Igreja Celular
Internacional e Bola de Neve Church." (COUTO, p. 175, 176). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então essas são
as três ondas do Pentecostalismo no Brasil, ou como prefere chamar o teólogo e
pastor Elienai Cabral: Pentecostalismo Clássico, Deutoropentecostalismo e
Neopentecostalismo. (CABRAL, p. 102). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">III- FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS DA TEOLOGIA PENTECOSTAL: </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Crenças essenciais: </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que faz de
alguém um Pentecostal? Essa é uma pergunta que tem levantado uma série de
discussões nos últimos anos. Pois bem, os teólogos pentecostais dão várias
respostas para essa pergunta. Eu a respondo de duas formas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em primeiro
lugar, o termo Pentecostes marcou o início da igreja de Cristo. Nesse sentido e
de modo geral, todo cristão é Pentecostal porque faz parte dessa história. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De um modo mais
específico, nós temos os Pentecostais Confessionais que se identificam com as
doutrinas e história do Pentecostalismo Clássico. De um modo geral, essas são
algumas crenças essenciais: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Acredita no Batismo com o Espírito Santo como uma obra distinta da
Salvação/Regeneração (uma segunda obra da graça), evidenciada pelo falar em
línguas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Acredita na volta iminente de Crsito. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Acredita que Cristo morreu por todos e cada um dos homens, por isso,
devemos pregar o Evangelho por todo o mundo, a toda criatura. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Acredita na atualidade de todos os dons espirituais e ministeriais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Acredita na liberdade do Espírito Santo nos cultos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Acredita na santidade como marca distintiva da Salvação. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Mitos </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No começo do
século XX, o título Pentecostal era usado para se referir com menosprezo aos
que buscavam viver uma vida de santidade e pureza. Segundo Elienai Cabral, o
termo, "era relegado a um tratamento de menosprezo e discriminação."
(CABRAL, p. 65). Porque isto aconteceu? Simples, a razão é que houve uma reação
contrária ao Movimento Pentecostal por parte daqueles cristãos mais
tradicionais e que não estavam dispostos a conhecerem de perto, o Mover de
Deus. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lamentavelmente, os
anos se passaram, e esses cristãos foram criando falácias e mitos a respeito do
Movimento Pentecostal. A palestra de hoje, tem como foco principal, a apologia
da nossa herança, desfazendo algumas dessas mentiras e mostrando a verdade.
Veremos 4 mitos, aproveitando cada tópico, para fortalecermos a nossa fé. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">1- O PENTECOSTALISMO COLOCA
AS EXPERIÊNCIAS NO MESMO PATAMAR DAS </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.5pt -0.75pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">ESCRITURAS, <span style="mso-tab-count: 1;"> E EM ALGUNS CASOS, ATÉ ACIMA...</span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.3pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dos primeiros mitos e espantalhos com
relação ao Pentecostalismo, é que este não reconhece devidamente a supremacia
das Escrituras acima de qualquer coisa. Isto acontece, em geral, por algumas
razões. Primeiro, no Pentecostalismo, as experiências ocupam um lugar
importante, ao qual nenhum outro sistema assim o faz. Segundo, alguns líderes
simpatizantes do Pentecostalismo de <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>fato
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>colocam <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>as <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>experiências <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>de <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>pé
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>de <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>igualdade
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>com <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>as
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Escrituras.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todavia, esse tipo
de argumentação é falaciosa e não se sustenta à luz da verdade. O
Pentecostalismo enxerga com importância as experiências porque a Bíblia, assim
também o faz. Se a Bíblia fizesse o contrário, não haveria porque os
Pentecostais creem no que creem. A Bíblia está repleta de experiências e aqui
já quero deixar claro a natureza dessas experiências: são experiências com
Deus, obras divinas, intervenções, sinais, curas e manifestações do Espírito.
De fato, nenhum outro sistema atual você verá mais manifestações invisíveis e
visíveis do Espírito Santo do que no Movimento Pentecostal. Ser importante, não
é estar no mesmo nível, nem acima de. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O
Pentecostalismo dá muita ênfase ao Espírito Santo como atuante principal desta
era, no entanto faz isso dentro dos parâmetros bíblicos. Os Evangelhos estão
repletos de sinais, curas, conversões, etc. Em Atos dos apóstolos, a coisa se
intensifica. Temos pessoas sendo batizadas no Espírito Santo, falando em
línguas, tendo revelações, no entanto, com uma profunda vida de oração e
consagração a Deus!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por outro lado,
o Pentecostalismo reconhece e vive a plena autoridade das Escrituras sobre tudo
e todos. Nenhum outro livro se equipara à Bíblia. Nenhuma revelação divina que
tenha sido extrabíblica é superior ou está no mesmo nível que a Palavra de
Deus. Isto porque ela é a regra de fé para todos os salvos em Cristo, enquanto
que qualquer outra revelação divina, pode ser normativa para uns e outros
não.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 108%; margin: 0cm 0cm 0.2pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ainda que
alguém que se declare Pentecostal faça isto, ou seja, colocar uma revelação no
mesmo nível das Escrituras, não deve-se concluir que o Pentecostalismo é quem
ensina isso. No mínimo, isto significa que este Pentecostal está indo além do
que sua herança ensina. O erro de um, ou de alguns, <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>não <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>deve <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>ser <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>atribuído
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>a <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>todo
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>o Movimento. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os pioneiros do
Movimento Pentecostal sempre tiveram um apreço enorme pela Bíblia Sagrada. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eram homens de Deus,
de oração e leitura bíblica, embora nem todos fossem teólogos ilustres.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Outra questão que deve ser abordada, é a de
pessoas simpatizantes do movimento Pentecostal. Algumas delas, são
neopentecostais, participam de uma vertente tardia e estranha ao
Pentecostalismo clássico. Pois bem, os excessos e os distanciamentos teológicos
por parte de alguns, não constituem um motivo para afirmar que o
Pentecostalismo ensina coisas antibíblicas. Até <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>porque <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>pessoas <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>heréticas <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>são <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>reais <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>em <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>qualquer
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>sistema <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>teológico.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A verdade é que
o verdadeiro Pentecostalismo coloca as experiências no seu devido lugar, mas
sem macular ou quebrar o princípio do Sola Scriptura.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Comentando a
respeito deste assunto, afirma o teólogo Pentecostal:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Não há como
negar que o movimento pentecostal como um todo dá forte ênfase à experiência,
mas destacar a experiência com Deus não é mesmo que colocá-la acima das
Escrituras. O <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.15pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">problema com o pentecostalismo carismático
é que nele a experiência é posta em pé de igualdade com <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>a <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Bíblia." <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>(Gonçalves, <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>p. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>100). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.15pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isso nos alerta para tomarmos cuidado com
aqueles pentecostais individuais que de alguma forma fazem <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>tais <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>coisas. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Deveremos
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>repudiar <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>fortemente <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>tais <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>práticas.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">2. O PENTECOSTALISMO NÃO
TEM NENHUM TIPO DE LIGAÇÃO COM A REFORMA </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.25pt -0.75pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">PROTESTANTE, <span style="mso-tab-count: 1;"> POR ISSO DEVE SER EVITADO.</span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É tendência moderna,
evitar o Pentecostalismo por acreditar que este movimento é alheio aos
princípios da Reforma Protestante. Vejo todos os dias, jovens cristãos que se
encantam com a teologia reformada a ponto de não querer nenhum contato com a
produção teológica Pentecostal. Na verdade, esse tipo de mito ganha cada vez
mais credibilidade porque os jovens cristãos estão sendo minados por movimentos
estranhos que não são Pentecostais em sua essência, mas estão sendo plantados
nas igrejas Pentecostais. Sem saber como reagir, muitos desses jovens alternam
em se simpatizar e conhecer a teologia reformada. Assim, em vez de conhecerem
suas raízes, abraçam não só a teologia reformada, como também os excessos que
esta também trouxe e acabam por repudiar qualquer coisa que esteja associada ao
Pentecostalismo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sem falar que entre
Reformado e Pentecostal, se classificar como Reformado tem menos resistência
aqui no Brasil. Dependendo da região, se você se diz Pentecostal, as pessoas já
te olham com outros olhos. Infelizmente, entre alguns cristãos
tradicionais,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pentecostalismo se tornou
sinônimo de uma coisa que não é boa para a igreja.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que acontece é que
um abismo é criado entre Reforma e Pentecostalismo, quando na verdade, esse
abismo não existe.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O pastor peruano e
teólogo Pentecostal Bernardo Campos se posiciona em relação a esse assunto da
seguinte forma, ele pergunta: "Qual a relação que se pode estabelecer
entre o pentecostalismo atual e a Reforma Protestante do século XVI?" Ele
responde: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Num
sentido histórico e social, o pentecostalismo é uma parte do protestantismo
herdado da Reforma. De fato, muitos o reconhecem como um protestantismo popular
e o diferenciam do protestantismo 'histórico'- termo sob todos os aspectos
impreciso, porque o pentecostalismo não é a-histórico de modo algum- ou do
'velho' protestaram o, como costumava dizer Troeltsch. O pentecostalismo, assim
como a maioria das igrejas evangélicas da América Latina e do Caribe, é
herdeiro -em diversas vertentes- da teologia e da vida da ampla e completa
Reforma Protestante." (Apud GONÇALVES, p. 17).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu costumo dizer que
o Movimento Pentecostal trouxe dinamismo divino para as comunidades cristãs de
todo o globo terra. No Pentecostalismo, os cinco princípios da reforma Protestante
são valorizados e vividos. Ou seja, existe sim uma ligação entre ambos. Claro,
não estamos dizendo que para que isso seja verdade, o Pentecostal precisa crer
em tudo quanto ensinou Lutero, Calvino ou Zwiguio. Jamais, até porque eles
mesmos divergiam entre si, mas apenas para situar o Pentecostalismo como um
movimento genuinamente bíblico dentro do protestantismo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É importante
enfatizar que também existem cristãos que não são Pentecostais, mas que não
desprezam esse movimento. Por exemplo, no século XX, o pastor Roberto P. Shuler
da igreja metodista em Los Angeles, escreveu um artigo honrando o povo
Pentecostal. Ele diz: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"A grande
Igreja Metodista por dois séculos foi uma chama viva; agora ficou estéril e sem
fruto espiritual. Seus altares estão vazios e muitos destruídos. Um culto
católico romano substitui o avivamento em muitas igrejas metodistas. O mesmo
tem acontecido aos batistas no norte, aos presbiterianos e a outros corpos
eclesiásticos. Ocupam-se em grandes empreendimentos visando a movimentos de
caráter mundial. O fogo se apagou nos seus altares. Estão frios, sem vida,
cheios de formalismo, mortos. Mas o pentecostais e outros grupos semelhantes
estão em marcha. Estão ganhando conversos. Em toda parte constroem templos.
Muitos se entregam a Jesus. São movimentos de crescimento rápido nos nossos
dias trágicos." (MESQUITA, p. 23). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt -0.75pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<b><span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>PENTECOSTALISMO <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>SINÔNIMO
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>DE <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>ANALFABETISMO BÍBLICO.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dia desses fui
visitar uma igreja presbiteriana, e no final do culto, fiquei com alguns amigos
para comer alguma coisa. Nesse ínterim de tempo, pude notar que os cristãos
tradicionais que estavam ali, não viam com bons olhos o a tradição Pentecostal.
Eles riam e brincavam com algumas a nossa herança.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Geralmente, esse tipo de coisa acontece fora dos
círculos pentecostais. O Pentecostalismo tem sido encarado na prática, como um
sistema que não estimula o estudo contínuo e progressivo das Sagradas
Escrituras, que espiritualiza tudo e não dá tanto crédito à exposição bíblica.
Gostaria de pontuar algumas coisas sobre isso: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Primeiro, o
verdadeiro Pentecostalismo é comprometido com o estudo das Sagradas Escrituras.
Vemos <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>isso <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>tanto <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>nos
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>pioneiros, <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>como <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>nos <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>cristão <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>pentecostais
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>atuais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo, no
verdadeiro Pentecostalismo há teólogos tão bom quanto teólogos que não são
Pentecostais, se não melhores! Existem jovens Pentecostais que dão prioridade à
compra de livros reformados que em geral ensinam coisas contrárias ao
Pentecostalismo. Tais pessoas, acabam confundindo a mente e pensando que só na
literatura rígida reformada existe verdade. Que engano! Se lessem livros
Pentecostais, viriam o quanto a nossa herança é rica e viva!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Terceiro, a
literatura Pentecostal é intensa e vista não só no meio acadêmico mas também
entre aqueles pentecostais simples e que não tiveram oportunidade de estudar.
Isso é feito através de jornais, periódicos, seminários, EBDs, cultos de
doutrina/ensino, etc. Lembro-me de como comecei o meu amor pelo Pentecostalismo.
Primeiro foi lendo a Bíblia, quando terminei de lê-la pela terceira vez, senti
a necessidade de estudar mais à fundo algumas coisas. Nessa época, já era aluno
de EBD, mas ao invés de ficar apenas preso ao conteúdo da lição daquele
trimestre, comprava outras lições e materiais para estudo. Depois, as lições
eram pequenas demais, para minha sede de conhecimento. Passei a comprar livros
Pentecostais e cada vez mais, meu amor ia crescendo a se intensificando.
Autores como: Severino Pedro, Ciro Sanches Zibordi, Elienai Cabral, Elinaldo
Renovato, Antônio Gilberto, Claudionor de Andrade, José Gonçalves, e tantos
outros, fizeram parte do meu referencial de estudo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quarto, existe sim
alguns pentecostais que não possuem um nível de conhecimento bíblico bom suficiente
para fazer uma exposição das principais doutrinas da Bíblia, todavia, isso não
significa que o Pentecostalismo leva a isso. Por exemplo, tal realidade pode
significar que este pentecostal (especificamente), não tem interesse ou que as
várias circunstâncias da vida, não lhe propiciou tempo ou disposição adequada
para entender bem aquilo que a Bíblia ensina. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Claro, temos muito o
que melhorar ainda na área do conhecimento bíblico. Porém, qual é o cristão que
não tem melhorar em alguma área não é mesmo? Estamos trabalhando para que todos
venham tornar-se ávidos conhecedores do manual cristão. Jovem, hoje te convido
para fazer parte daqueles que dão o seu melhor no estudo bíblico, na EBD, nos
cultos de instrução, etc.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.5pt -0.75pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">4. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>NÃO <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>EXISTE <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>CRESCIMENTO <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>SAUDÁVEL <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>NAS <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>IGREJAS <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>PENTECOSTAIS.</span></b><span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As igrejas
pentecostais tem seus problemas e desafios como qualquer uma outra. Usar isso
para afirmar que não existe crescimento saudável dentro delas, é um mito. Fruto
do intenso trabalho missionário, as igrejas pentecostais crescem muito rápido.
Isto é um fato! Onde a mensagem Pentecostal chega, vidas se rendem Cristo e
passam a congregar. Em pouco tempo, nasce a necessidade de plantar uma
congregação ali. Dessa forma, dezenas ou centenas de congregações vão surgindo
naquele lugar. Esse tipo de repercussão, faz com que muita gente pense de forma
negativa a respeito desse crescimento. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Primeiro,
precisamos entender porque as igrejas Pentecostais crescem! O crescimento é o
próprio resultado do Pentecostes duvino! Isto é o que vemos em Atos 2.41. Sem
falar que as igrejas Pentecostais, levam a sério a Grande comissão (Mt
28.18-20) e o ide de Cristo (Mc 16.15-18; At 1.8). Ganhar almas é a principal
missão da Igreja de Cristo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Robert P. Menzies,
enumera algumas razões desse crescimento. Por exemplo, Menzies elucida que as
igrejas Pentecostais possuem DNA missional, uma mensagem clara, prodígios e
sinais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Diferente do que muitos pensam,
esse crescimento acontece sim de forma saudável. Em qualquer igreja pentecostal
séria, encontraremos crentes altamente engajados numa vida de santidade e
comunhão com Deus, uma boa estrutura ministerial-eclesiástica (porém não
perfeita), louvor e adoração, a prática das ordenanças do culto cristão (isto
é, a Santa Ceia e o batismo nas águas) e acima de tudo, um bom e sisudo ensino
da Palavra de Deus. Tais coisas, de forma alguma, traz enfermidade para o corpo
de Cristo, pelo contrário, traz saúde, vigor e juvenialidade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.1pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É dessa forma que
crescemos e não ensinando Teologia da Prosperidade, confissão positiva,
Maldição Hereditária, exorcismos, entre tantas outras coisas que o
neopentecostalismo faz. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conclusão: A
Bíblia nos ensina a constantemente a andarmos com a verdade na boca e
principalmente,no coração. Não podemos deixar que essas mentiras continuem
sendo propagadas a respeito do Pentecostalismo. O Movimento Pentecostal é tão
genuíno quanto qualquer outro mover de Deus na história! É claro que os homens
que Deus usou e usa, são falhos e muitas vezes, acabam manchando algum ponto da
sua trajetória, porém isso não impede o poder do Espírito Santo de continuar a
sua obra. Como disse o meu Pastor Presidente relatando o seu testemunho:
"Deus nunca erra, mas o vaso é de barro." Homens são falhos, mas Deus
não! Ele usa pessoas, porém essas pessoas são falhas e claro que deixam sua
marca em qualquer coisa que faz. Contudo, acima destas coisas, o Movimento Pentecostal
tem crescido de forma gloriosa e poderosa. Deus tem abençoado o seu povo e quer
se utilizar de mim e de você para estarmos também engajados nesta causa. Estais
dispostos a ir onde o SENHOR te mandar? Que Deus nos ajude e estarmos no centro
da sua vontade e contemplarmos o seu tão grande campo que o Movimento
Pentecostal tem aberto para nós!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Desafios </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todo bônus, tem
seu ônus. Em 100 anos, o Pentecostalismo chegou no seu ápice e como todo ramo
do protestantismo, logo teve que enfrentar<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>alguns problemas e desafios. São, por assim dizer, as feridas do
Movimento e como toda ferida, precisa de atenção e tratamento caso contrário
irá saturar, estragar e contaminar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sendo assim, o
grande dilema do Pentecostalismo contemporâneo é: Como manter o crescimento das
igrejas pentecostais de forma saudável? Ou melhor, quais são os nossos
desafios? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Regredir o analfabetismo bíblico, estimulando os crentes a ler,
entender e praticar as Escrituras. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Manter a identidade do Pentecostalismo Clássico. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Combater ensinos e práticas estranhas que estão tentando se
infiltrar dentro das igrejas pentecostais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.25pt; text-align: justify; text-indent: -7.25pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">O aspecto racional do
Pentecostalismo. </span></b><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esse é um tema
pouco abordado dentro das igrejas Pentecostais, no entanto, é de suma
importância, pois, nós temos que dicernir o que é manifestação do Espírito do
que é reação nossa às experiências do Espírito Santo e também o que é carnal,
falso e demoníaco. Ou seja, devemos aprender a identificar a natureza dessas
experiências. É divina, humana ou demoníaca? São três coisas distintas! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Movimento
Pentecostal é conhecido dentro dos círculos tradicionais como um movimento que
incentiva e estimula o contato com aquilo que é transcendental, místico (não
misticismo) e sobrenatural. Devido a isso, há quem pense que a fé Pentecostal é
irracional. Já outros pensam que em razão disso, as experiências manifestadas
em nosso meio não são subjugadas à nada.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entretanto, a fé
Pentecostal não é irracional e além disso, reconhecemos que é possível aquilo
que é sobrenatural caminhar com o que é racional. Não há um abismo entre os
dois.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que é a 1
Carta aos Coríntios, se não um chamado à reflexão racional da vida e das
doutrinas cristãs? Lá, o apóstolo Paulo combate (dentre outras coisas), uma
série de distorções a respeito da manifestação do Espírito Santo (em especial
sobre os dons espirituais).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sendo assim, nós
Pentecostais, acreditamos que as experiências que temos com Deus, podem e devem
ser subjugadas às Escrituras. Por exemplo, sobre as profecias, Paulo disse que
deveríamos julgá-las. Sobre a quantidade de pessoas que falassem em línguas,
Paulo disse que houvessem dois ou três, ou seja, não muitas e ainda ressaltou
que tudo fosse feito com ordem e decência. Todos esses aspectos implicam numa
racionalidade no culto. O Espírito Santo jamais anulará a nossa consciência na
hora de manifestar-se através de nós, muito menos tirará a nossa razão,
violando nossas faculdades intelectuais.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É por isso que
devemos ter cuidado com algumas ditas "manifestações espirituais" na
igreja. Lamentavelmente, muita coisa tem sido vendida como experiência
Pentecostal por aí. Há cultos que<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>parecem mais uma sessão espírita do que uma autêntica reunião para
adorar a Deus. Porém, devemos ter cuidado, pois, como já diz o ditado popular:
"nem tudo que brilha (ou reluz), é ouro".<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Atualmente,
muitas dessas experiências estranhas estão se popularizando e precisam ser
combatidas, como por exemplo: unção do riso, unção do dente de ouro, unção do
cai-cai, unção do latido, unção de Manassés, unção do helicóptero, theomania,
profetadas, entre outras coisas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu não ignoro o
fato de que na história da igreja houveram episódios em que algumas dessas
experiências foram vividas por homens de Deus. O problema é que as pessoas
estão pegando o que é pontual e transformando em doutrina e liturgia,
engessando dessa forma, a manifestação do Espírito Santo. Sem falar que muitas
dessas experiências (muito bem documentadas por livros cristãos), foram reações
dos cristãos ao Espírito Santo de Deus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É preciso deixar
bem claro que natureza dessa manifestações quase nunca é divina. Muitas vezes,
não passa de emocionalismo das pessoas. Outras, tratam-se de induções
psicológicas que desencadeiam numa série de reações no corpo das pessoas.
Geralmente, tais práticas são feitas por pastores comprometidos (não com a
Bíblia), mas com técnicas de hipnose, etc. E por último, lamentavelmente, há
casos em que não passa de pura ação demoníaca.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outras coisas
também afetam a racionalidade do culto Pentecostal. Por exemplo: super
valorizar o louvor em detrimento da exposição da Palavra de Deus; pregações
antropocêntricas e motivacionais, gritarias desnecessárias que perturbam a
ordem do culto, etc. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O remédio para
isso está nas Escrituras. Precisamos ter mais domínio próprio nos cultos,
ordem, decência e acima de tudo, amor! É urgente a necessidade de cultuarmos a
Deus com entendimento! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu reconheço que nós
Pentecostais devemos promover mais reflexões sobre esse tema e na prática,
julgar e combater manifestações irracionais em nosso meio. A você cristão
Pentecostal, minha recomendação é: não consuma qualquer experiência dos outros,
você é um ser pensante! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 0.0001pt -0.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Submeta elas às
Escrituras, julgue-as e as descarte se não estiverem
dentro dos padrões bíblicos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">A importância de
Lucas-Atos para a igreja moderna. </span></b><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lucas-Atos deu
uma contribuição gigantesca para o Movimento Pentecostal e este fez com que
muitas igrejas tradicionais voltassem os olhos novamente para Lucas-Atos. Todo
Pentecostal deveria conhecer bem essa obra. Digo isso, não porque não deveria
estudar outros livros da Bíblia, mas porque particularmente, tanto Lucas (o
autor), como sua obra (o Evangelho e Atos), são pouco conhecidos no seio da
cristandade. Aqui apresentarei algumas curiosidades, informações e motivos
pelos quais devemos estudar essa obra majestosa!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">1-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Lucas-Atos é uma obra única que fala sobre a origem e disseminação
do Cristianismo. Se ela não existisse, não saberíamos nossas origens.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">2-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o livro mais extenso da Bíblia. "Nenhum outro autor, nem
mesmo Paulo, escreveu um texto tão longo do Novo Testamento como Lucas."
(STRONSTARD, p. 20). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Representa 1/4
do Novo Testamento.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">3-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Concentra a maior parte do Novo Testamento. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">4-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o livro mais elaborado, documentado e detalhista do Novo
Testamento.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">5-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o texto que tem a linguagem e o vocabulário grego mais rico do
Novo Testamento. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">6-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Possui uma didática exclusiva.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">7-<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Foi escrito por um dos autores mais talentosos do Novo Testamento.
Segundo Stronstard, "Lucas é um narrador cuidadoso e extremamente
habilidoso." (STRONSTARD, p. 23). Na verdade, ele coloca "Lucas como
o mais talentoso dos autores." (STRONSTARD, p. 28). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 14pt; text-align: justify; text-indent: -14pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora
apresentarei algumas peculiaridades de Lucas e de Atos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 10.2pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Lucas</span></b><span lang="EN-US">: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.85pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o único que fala sobre a infância de Jesus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.6pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Tem uma perspectiva clínica e cuidadosa.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o livro que mais tem parábolas.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.65pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Aborda Jesus como Messias- Filho do Homem, dando ênfase à humanidade
de Cristo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.75pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o que mais fala sobre o Reino dos céus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.9pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o Evangelho que mais fala sobre o Espírito Santo. "Lucas fez
dezessete referências ao Espírito Santo, em comparação com doze de Mateus, e
seis em Marcos." (EDUARDO, Artur, p. 66). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.8pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Mostra uma atenção especial dos marginalizados (mulheres e crianças)
no ministério de Jesus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.15pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Introduz na mente dos seus leitores, a universalidade do
Evangelho.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 137%; margin: 0cm 0.2pt 5.9pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 137%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Em Lucas há histórias exclusivas (16.19-31; 21.1-4). • É o único
Evangelho que registra os cânticos que eram cantados na igreja primitiva
(Magnficat: Cântico de Maria). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">É o mais literário dos Evangelhos. Possui poemas, canções,
parábolas, narrativas, sermões, etc.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 10.2pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Atos</span></b><span lang="EN-US">: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Atos fala da origem e disseminação do Evangelho. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.85pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Traça a origem do derramamento do Espírito Santo sobre os
crentes.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.1pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Relata como os cristãos primitivos viviam e quais desafios
enfrentavam. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0.2pt 9.9pt 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Fala dos Atos dos Apóstolos e do Espírito Santo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 7.5pt; text-align: justify; text-indent: -7.5pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-US" style="line-height: 110%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-list: Ignore;">•<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US">Narra a conversão do apóstolo Paulo, o maior líder do Cristianismo
depois de Jesus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De modo geral,
em Lucas (o Evangelho) temos um Jesus que é capacitado pelo Espírito Santo, enquanto
que em Atos, vemos Jesus capacitando os seus discípulos com o Espírito
Santo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">A Contribuição para a
igreja moderna:</span></b><span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é verdadeiro
o entendimento de que Lucas-Atos tem pouco a dizer para a experiência
contemporânea. Segundo Stronstard, o "gênero adotado em Lucas-Atos é o da
narrativa histórica, mas também uma dimensão didática, ou instrucional, e
teológica." (STRONSTARD, p. 38). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sendo assim,
temos muito o que aprender com essa obra, pois ela oferece modelos e princípios
que devem nortear a igreja. Além disso, Lucas-Atos tem uma teologia prática e
carismática. Nela, aprendemos que necessitamos do poder de Deus para cumprirmos
o ide e levar o Evangelho à todo o mundo!<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Quatro marcas de uma
igreja Pentecostal autêntica.</span></b><span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sem dúvida
alguma, os pentecostais representam hoje uma importante parcela do
evangelicalismo brasileiro. Independente das dificuldades e provações, Deus tem
abençoado os seus servos poderosamente. Historicamente falando, os pentecostais
possuem quatro marcas notadamente visíveis pelos que estão de fora. São elas:
forte compromisso com a Palavra de Deus; obediência ao chamado para anunciar as
boas novas; Ênfase constante na oração e busca pelo Espírito Santo; e
investimento no ensino genuíno das Sagradas Escrituras. É importante deixar
claro, que o texto será pautado em igrejas pentecostais clássicas, que ainda
permanecem fiel à herança histórica que receberam. Ou seja, não deve ser
subtendido no texto que estão inclusos todos os segmentos do pentecostalismo.
Falarei apenas baseado nas igrejas pentecostais clássicas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">I-
FORTE COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS.</b> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Antes de tudo, é
preciso dizer que os pentecostais possuem zelo pela regra de fé celestial.
Diariamente, em nossos púlpitos, temos a oportunidade de se alimentar do pão
divino. As igrejas pentecostais se preocupam em propagar a mensagem de Deus se
utilizando de todos os recursos disponíveis. Entre eles estão as rádios, canais
na TV, jornais, livros, pregações, cultos de Doutrina, simpósios, Escola
Dominical e etc. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sabemos que o
desprezo pela verdade bíblica, tem sido um dos grandes motivos para a entrada
de muitas heresias nas Igrejas de Cristo. É por isso que muitos têm se
apostatado da fé. Nada melhor do que se apegar à Bíblia para resistir a essas
armadilhas. Uma igreja que não tem compromisso com a Palavra de Deus se
envereda por caminhos tortuosos e cheios de embaraço. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os pentecostais
não abrem mãos das verdades bíblicas! Quando a ortodoxia bíblica é levada a
sério, os frutos logo aparecem! Foi assim desde o princípio, quando os
pioneiros plantaram a raiz pentecostal em solo brasileiro. A semente cresceu e
tem dado muitos frutos! Em geral, as igrejas pentecostais amam a Palavra de
Deus. Levamos a sério o conselho de Paulo a Timóteo: "Tem cuidado de ti
mesmo e da doutrina." (1 Timóteo 4.16). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">II - OBEDIÊNCIA AO CHAMADO
PARA ANUNCIAR AS BOAS NOVAS.</span></b><span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isso mesmo! Os
Pentecostais são conhecidos como cristãos obedientes ao "ide" do
Senhor. Quando se trata de evangelização e missões, todo o corpo eclesiástico é
convocado por Deus, para anunciar o Evangelho. Não ficamos conformados em ver o
perdido precisando de salvação. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O mundo ainda
jaz no maligno e só Jesus pode mudar esse cenário. O Pentecostes permite ao
crente, levar a chama do Evangelho por todo o mundo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A mensagem da
salvação tem o potencial de romper barreiras, muros, línguas, raça, cor,
condição social e etc. Isto só é possível porque Jesus morreu na cruz por todas
as pessoas do mundo sem exceção e deseja a salvação de todos. As igrejas
pentecostais se empenham muito na tarefa do evangelismo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nas Assembleias
de Deus por exemplo, existem dias específicos em que os crentes se reúnem para
saírem ao campo. Com simplicidade e amor no coração, os servos de Deus alcançam
os trânsitos, as comunidades, praças e bairros proclamando que Jesus salva,
cura, batiza com Espírito Santo e que em breve voltará! Os pentecostais se
colocam à disposição para serem instrumentos da graça preveniente de Deus! Isso
é gratificante, pois, revela o mesmo sentimento que existia na igreja primitiva,
que era de anunciar o Evangelho a toda criatura! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No que diz
respeito a missões, não hesitamos em fazê-la, onde quer que estejamos. Todos os
anos são enviados missionários para países estrangeiros. No mundo, as igrejas
pentecostais são as que mais crescem! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">III- ÊNFASE CONSTANTE NA
ORAÇÃO E NA BUSCA PELO ESPÍRITO SANTO.</span></b><span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Talvez esse seja
o carro forte do pentecostalismo no Brasil. Os pentecostais são muito
empenhados na busca pelo Espírito Santo. É notável principalmente a forte
ênfase nos dons espirituais. Isto acontece, porque acreditamos que ainda hoje o
Espírito Santo continua distribuindo dons para a igreja de Cristo. Ao longo do
tempo, o Espírito Santo tem sido simbolizado por algumas figuras como
"fogo", "lâmpada", "azeite"; e é muito comum ouvir
essa linguagem nos arraiais pentecostais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Associado à
isso, as igrejas pentecostais valorizam também a prática de orar
constantemente, seja de forma coletiva ou individual. Os crentes são instruídos
a estarem buscando sempre a Deus tanto na igreja como em casa. É muito bonito
essa herança que tem sido propagada. Muitos têm o costume de orar nas
madrugadas. Não que isso tenha mais valor diante de Deus, mas revela o desejo
de estar com o Senhor até mesmo nas horas reservadas para descanso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na igreja, existem
os cultos de oração. Quem nunca ouviu falar nas vigílias, onde se passa a
madrugada inteira cultuando a Deus? Em muitas igrejas pentecostais, têm o
"círculo de oração." Ali as portas da igreja são abertas para os
crentes buscarem a Deus e clamarem em prol das pessoas. Geralmente, são as
irmãs que estão à frente desse trabalho, dirigindo e servindo ao Senhor com
alegria. Também são realizadas intercessões pelos enfermos que necessitam de
uma intervenção divina. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Existe ainda o
costume de orar de joelhos. Tal postura mostra reverência diante do
Todo-Poderoso. Algumas dessas características também são vistas em outras
igrejas, mas estão presentes majoritariamente nos arraiais pentecostais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin: 0cm 0cm 8pt -0.25pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">IV- INVESTIMENTO NO ENSINO
GENUÍNO DAS SAGRADAS ESCRITURAS.</span></b><span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É muito comum as
pessoas taxarem os pentecostais de "analfabetismo bíblico." Na
verdade, a falta de um sólido conhecimento e domínio das Sagradas Escrituras é
notada na maioria dos cristãos. Alguns estudiosos afirmam que 90% dos crentes
não têm o hábito de ler a Bíblia. Tratando-se de pentecostais, a situação já
foi pior. É equivocado propagar uma imagem generalizada de que todo pentecostal
é analfabeto biblicamente. É bem verdade que temos muito a melhorar, porém não
se pode negar que as igrejas pentecostais investem no ensino genuíno da Bíblia.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Começando pela
Escola Dominical. A Escola Dominical tem sido uma ferramenta de grande proveito
para o ensino dos pentecostais. Não é à toa que ela tem sido chamada: "A
maior escola de teologia do mundo." A maioria das igrejas históricas se
reúnem aos domingos pela manhã para aprenderem a santa Palavra de Deus, e isso
inclui o pentecostais. São milhares de crentes que aos domingos se dirigem às
igrejas. Lá são abordadas lições bíblicas, assuntos de envergadura doutrinária
e devocional, sempre ressaltando a parte prática. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além disso, as
igrejas pentecostais também possuem seus próprios seminários de teologia. Isto
é, os pentecostais também têm a oportunidade de se aprofundarem nos assuntos
relacionados a Deus, Bíblia, Jesus, Homem, Finais dos tempos, Anjos, Espírito
Santo, Interpretação Bíblica, Pecado, Salvação e etc. Como complemento, possuem
editoras próprias que se encarregam de produzir todo o material teológico. É um
mito acreditar que os pentecostais não têm nada para contribuir à teologia.
Estamos lutando para o quadro melhorar, e intensificar a cada dia mais a
qualidade desse ensino! Sendo assim, investir no ensino genuíno das Sagradas
Escrituras, também é considerado uma marca das igrejas pentecostais. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -0.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US">Conclusão:</span></b><span lang="EN-US"> Diante dessas
quatro marcas que foram abordadas acima, podemos compreender que as igrejas
pentecostais possuem uma identidade própria. Essa identidade vem sendo
preservada, mantida e aprimorada durante os anos que se passam! Elas são nossa
herança desde a propagação do movimento pentecostal. Acima de tudo, essas
marcas refletem o nosso compromisso com o Deus da Bíblia. Os frutos são vistos
todos os dias. Milhares de pessoas são impactadas pela mensagem da salvação. Os
salvos são batizados com o Espírito Santo. Os crentes buscam a Deus e ele se
manifesta de forma poderosa, trazendo cura, consolo, confiança, provisão e etc.
É maravilhoso vivenciar tudo isso! Uma autêntica igreja Pentecostal, é marcada
pelo fogo do Espírito Santo! Que Deus nos ajude a preservar todas essas marcas.
Amém! <o:p></o:p></span></span></div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-41601897040049839312019-10-13T14:35:00.002-03:002019-10-21T09:08:07.154-03:00Sou Pentecostal: Assumindo a Identidade sem Medo dos Esteriótipos <div dir="ltr">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpZ-_p8zOd2gDfk2R2KfeGmauRx9Y5QSvkylq25xIMfaZJHi0EUvHzgQKHLQSs0HponUEkt9DBpS37Chm4dSl6oOg8ALrUQPlDI77dQZ2VLMreF27ca68sE8VOORH1huwdxAfV0_lAj8lI/s1600/mXkfdQ5uNohD6i8UHupAqZRQEEtp8ArneqiZX3MtNNsYPtdPvupbN2AWHBXwzWUWRmNbt9nmnq5jpxzZhQNhyXUFrLY1PZf8HZgUUdxSJ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="249" data-original-width="371" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpZ-_p8zOd2gDfk2R2KfeGmauRx9Y5QSvkylq25xIMfaZJHi0EUvHzgQKHLQSs0HponUEkt9DBpS37Chm4dSl6oOg8ALrUQPlDI77dQZ2VLMreF27ca68sE8VOORH1huwdxAfV0_lAj8lI/s320/mXkfdQ5uNohD6i8UHupAqZRQEEtp8ArneqiZX3MtNNsYPtdPvupbN2AWHBXwzWUWRmNbt9nmnq5jpxzZhQNhyXUFrLY1PZf8HZgUUdxSJ.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">(Por
Everton Edvaldo)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">PANORAMA
DO PENTECOSTALISMO NA AMÉRICA LATINA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Graciosamente
o Pentecostalismo tem crescido e frutificado em solo brasileiro. Há anos nós
estamos trabalhando em prol do Evangelho e nunca nos envergonhamos da nossa
identidade. Sem dúvida, o Pentecostalismo tem sido um movimento expressivo no
mundo, mas principalmente na América Latina. Por exemplo, uma pesquisa<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> promovida pelo <i>Pew
Research Center </i>constatou que de todos os países da América Latina,
aproximadamente metade dos protestantes ou mais dizem fazer parte de uma
denominação pentecostal ou se identifica pessoalmente como um cristão
pentecostal, independentemente de sua afiliação denominacional. A mesma
pesquisa também apontou que em três países (República Dominicana, Brasil e Panamá)
cerca de oito em cada dez protestantes pertencem a uma igreja pentecostal ou se
identificam como pentecostais.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> E em<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Porto Rico, Nicarágua, Guatemala, Argentina,
Honduras, Equador e Chile, aproximadamente dois terços ou mais protestantes são
pentecostais por denominação, identificação pessoal ou ambos. Que coisa
gloriosa! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Qual a
raiz desse crescimento? Sem dúvida é a ação do Espírito Santo por meio da
pregação da Palavra de Deus, testemunho pessoal, ensino e manifestações
prodigiosas. Porém, existe algo que caracteriza e marca bastante o Movimento
Pentecostal que são as experiências com Deus. Isso se dá pelo fato de nós
termos uma <i>práxis </i>orientada principalmente pelo Evangelho de Lucas e
Atos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Como
se configura então a identidade do Pentecostalismo e qual a necessidade de
assumirmos isso hoje? É o que veremos a partir de agora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">UMA
IDENTIDADE ESSENCIALMENTE PRÁTICA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Como
bem elencou o teólogo pentecostal Robert Menzies, o Pentecostal vê as histórias
de Atos como sua própria história. Dessa forma, existe uma ligação estrita e
direta do Pentecostalismo com as Escrituras fazendo com que as experiências com
Deus (sobrenaturais ou não) sejam apenas consequências naturais e esperadas do
derramamento do Espírito Santo a partir de Atos 2. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E não
é à toa que somos chamados de Pentecostais justamente pela relação e associação
que existe entre o que ocorreu no Avivamento da Rua Azuza com o evento descrito
e narrado pelo teólogo, historiador e evangelista Lucas em Atos 2 na festa do
Pentecostes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No
livro de Atos podemos ler que haviam batismo no Espírito Santo, curas,
milagres, manifestações de dons espirituais, pregação do Evangelho, conversões
em massa, direção do Espírito, o Evangelho alcançando várias nações, dentre
outras coisas. Os Pentecostais abraçaram essa causa, por isso é tão comum ver
tais fenômenos em nosso meio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tais
coisas deram forma ao Pentecostalismo e hoje faz parte da nossa identidade. Naturalmente,
entendemos que essa é a nossa vocação e missão, portanto, no momento que
abraçamos esse chamado, estamos assumindo nossa identidade Pentecostal. Essa
característica (ou características) do Pentecostalismo são distintivos notáveis
e inegociáveis. Abra mão disso se depare com um movimento morto, frio e sem
espaço para a atuação do Espírito Santo. A identidade Pentecostal não se vale
apenas de rótulos, mas principalmente de viver aquilo que se prega.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">UMA
IDENTIDADE SUPRA-DENOMINACIONAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
Identidade Pentecostal não deve ser entendida apenas como algo que nos
diferencia dos outros, mas também por aquilo que temos em comum entre si e com
os outros. Mesmo dentro do Movimento Pentecostal, existem “Pentecostalismos”,
pois esse é um Movimento em trânsito a todo momento. Nesse contexto, ele ganha
forma, molda e é moldado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por
isso que ele não está preso a nenhuma denominação específica. É claro que na
condição de ser instrumento catalisador do Movimento Pentecostal, as denominações
acabam influenciando a forma como se apresenta a identidade pentecostal, apesar
disso, a nossa identidade nunca deve ser vista sob os olhos das nossas
denominações, mas do Movimento como um todo, analisando questões históricas e
teológicas (confessionais).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">UMA
IDENTIDADE QUE NÃO TEM MEDO DOS ESTERIÓTIPOS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por
ter um mínimo grau de parentesco e similaridade com as igrejas neopentecostais,
muitas vezes o Pentecostalismo é confundido com o Neopentecostalismo. Essa
confusão se dá também por conta de que de fato, algumas igrejas pentecostais
abraçaram a liturgia e alguns elementos característico do neopentecostalismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por
conta disso, a nossa identidade é ameaçada e corre o risco de se diluir ou ser
confundida com movimentos estranhos e que possuem conotações pejorativas no
evangelicalismo brasileiro. Sendo assim, criou-se um esteriótipo de que
Pentecostalismo e Neopentecostalismo são as mesmas coisas. O que nunca foi
verdade... É por isso que discernir o ponto acima é bastante importante, pois,
não é porque uma ou duas denominações fazem ou praticam coisas que se
assemelham ao neopentecostalismo que sua identidade é Neopentecostal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Como
se isso não bastasse, vários outros estereótipos são fomentados e jogados na
conta dos pentecostais. Como consequência, assumir uma identidade pentecostal é
como incorrer no risco de ser visto de forma pejorativa. Já fui inibido de
opinar ou fui visto como alguém inferior simplesmente por dizer que sou
pentecostal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Apesar
de isso nunca ter nos intimidado, nós precisamos assumir nossa identidade para
que fique claro o que é <i>“óleo e o que é água”</i> em nosso meio. Se não
queremos ser confundidos com esses estereótipos pejorativos, que provemos
então, seja em nossa liturgia, púlpito ou confissão teológica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">UMA
IDENTIDADE PURAMENTE CRISTOCÊNTRICA E BÍBLICA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
Pentecostalismo tem sido muitas vezes acusado de não ser um movimento
cristocêntrico, todavia, isso nunca foi verdade. Nós temos uma pneumatologia
cristocêntrica, isto é, todas as ações e obras do Espírito Santo apontam e
orientam para Jesus. Historicamente, fomos influenciados gigantescamente pelos
impulsos teológicos de A.B. Simpson que via Jesus Cristo como Salvador,
Curador, Batizador e Rei que em breve voltará! Essa foi a força motriz do
Pentecostalismo: ter Cristo no centro. Embora o <i>Batismo no Espírito Santo
acompanhado pela evidencia inicial e física do falar em línguas,</i> seja uma
doutrina distintiva Pentecostalismo, missão e evangelismo são as atividades
mais importantes desse movimento. Como bem defendeu e salientou o teólogo
Pentecostal Robert P. Menzies:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“O Movimento Pentecostal não está
centrado no Espírito, mas em Cristo. (...) Os Pentecostais ecoam a mensagem
apostólica: Jesus é o Senhor. Jesus é quem batiza no Espírito. Observemos
também que a fé e a prática Pentecostal emanam da Bíblia. É frequente
retratarem os pentecostais como extremamente emocionais e experiencialmente
conduzidos, mas essa é caricatura da imagem real. Embora os Pentecostais
incentivem a experiência espiritual, fazem-no com um olho atento às
Escrituras.” <a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">OS
TRÊS TIPOS DE PENTECOSTAIS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Pentecostais
por conta de Atos 2<i>. </i></span></b><i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Temos que admitir que em certo
sentido, todos os cristãos são pentecostais porque fazem parte (quer direta ou
indiretamente) do Movimento que foi inaugurado em Atos 2. Mas esse sentido mais
amplo do termo pentecostal não é usual nem recorrente na maioria dos cristãos
que fazem parte de igrejas tradicionais. Portanto, seria um termo mais
genérico, por assim dizer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Pentecostais
por conta da Teologia.</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Existem cristãos que não pertencem a
denominações de matriz pentecostal, mas que se identificam ou se simpatizam com
a teologia pentecostal, como é o caso do teólogo pentecostal Craig Keener que é
um pastor batista, mas que sua teologia é confessionalmente pentecostal.
Normalmente, essas pessoas já fizeram parte um dia de igrejas pentecostais ou tiveram
algum tipo de contato com as mesmas. Ou seja, eles abraçam a teologia
pentecostal, mas não pertencem a denominações dessa natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Pentecostais
por conta da Denominação. </span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Há um grupo maior de cristãos, que
naturalmente fazem parte de igrejas pentecostais e portanto, são pentecostais.
No entanto, nem sempre quem faz parte de uma igreja pentecostal, abraça a
teologia pentecostal. Por exemplo, no Brasil, há pentecostais que são
assembleianos por tradição, mas que se simpatizam pela teologia reformada, às
vezes, abandonando suas próprias crenças. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Bem,
independente da denominação que você faz parte, a sua confissão e o seu modo de
vida (testemunho cristão) determinará se você vive ou não uma identidade
pentecostal. Por tanto, veremos agora algumas crenças que normalmente
acompanham um verdadeiro pentecostal.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">CRENÇAS
COMUNS À MAIORIA DOS PENTECOSTAIS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Embora
aqui e acolá, haja quem discorde de um ou dois pontos, a verdade é que há um
conjunto de crenças que estão na boca e na cosmovisão de um verdadeiro Pentecostal.
Se eu tivesse que fazer uma lista de crenças que normalmente são comuns entre
os pentecostais, eu faria esta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">• Cremos
que o homem não pode crer, a menos que seja alcançado pela graça preventiva e
amorosa de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que Deus elegeu segundo a Presciência aqueles que com o auxílio e
dependência da graça, iriam crer e perseverar na fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que Deus ama a todos e cada um dos homens, sem fazer distinção de
gênero, cor ou povo, de forma amorosa e também salvívica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que a graça está envolvida em todo o processo da salvação (antes e
depois), admitindo que é impossível ser salvo sem ela, mas que é possível
resisti-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que a salvação é mediante a fé. A fé não é a causa, apenas o
instrumento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que ninguém pode continuar salvo, a menos que esteja em Cristo. A
segurança está condicionada à perseverança graciosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que o Batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e subsequente à
salvação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que o Batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder evidenciado
pelo sinal físico e inicial do falar em línguas (idiomáticas ou
ininteligíveis).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que o Pentecostes tem como fio condutor o Espírito Santo que aponta para
Cristo, portanto, o Movimento Pentecostal é Cristocêntrico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos na atualidade de todos os dons espirituais e ministeriais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">•
Cremos que Jesus salva, cura, Batiza no Espírito Santo e com fogo e que em
breve voltará para buscar a sua Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">CARACTERÍSTICAS
QUE ORNAMENTAM A INDENTIDADE PENTECOSTAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Pentecostais são inclusivos, não inclusivistas!</span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Desde o início do Movimento Pentecostal, podemos notar que vários
tipos de segregações não puderam subsistir ao mover do Espírito Santo. Dentro
de pouco tempo, homens, mulheres, negros, brancos, pobres, ricos, crianças e
velhos, estavam sendo usados por Deus, podiam adorar juntos e recebiam o
Batismo no Espírito Santo. Deus também concedia dons espirituais ao Seu povo.
Essa característica moldou a identidade Pentecostal. No Pentecostalismo há
espaço para todos trabalharem independente de cor, condição social, idade ou
sexo. Mas os Pentecostais não são inclusivistas. O inclusivismo afirma que,
embora um conjunto de crenças seja absolutamente verdadeiro, outros conjuntos
de crenças são pelo menos parcialmente verdadeiros. Nós reconhecemos e praticamos
a exclusividade do Evangelho. Só Jesus Salva e só Ele conduz o homem para o
céu. O inclusivismo tende a dizer: Venha como como estais e permaneça como
estais. O Pentecostal inclusivo diz: Venha como está, e seja moldado
diariamente por aquele que é. Por isso que as igrejas pentecostais, por
exemplo, não reconhecem como cristãs, igrejas que possuem membros gays,
lésbicas ou de qualquer orientação sexual, que não aquela estabelecida pela
Escritura: Macho e Fêmea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Pentecostais são carismáticos<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[4]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a>,
não misticistas. </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No Pentecostalismo, a manifestação
dos dons espirituais ganha o seu devido lugar. É verdade que há excessos e
abusos de manifestações em alguns círculos pentecostais, todavia, quem assim o
faz, está deformando a identidade pentecostal. O Pentecostalismo autêntico,
bíblico e equilibrado não permite que a desordem e a <i>não decência </i>ocupem
qualquer uma das suas fileiras. Nós valorizamos sim as experiências, mas não a
ponto de supervalorizá-las ou substituir as Escrituras pelas mesmas. Por isso
que não podemos ser taxados como misticistas (misticismo). O misticismo é,
dentre tantos significados, “a crença de que o conhecimento direto de Deus, a
verdade espiritual ou a realidade última pode ser alcançado através da
experiência subjetiva (como intuição ou insight).” Ele também é uma “vaga
especulação<b>:</b> uma crença sem base sólida, uma teoria que postula a possibilidade
de aquisição direta e intuitiva de conhecimento ou poder inefável.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> O
misticismo não tem comprometimento nenhum com as Escrituras. É de se esperar que
entre nós, ocorra naturalmente manifestações de dons espirituais. Sim, nós
somos o povo do Espírito. Não podemos deixar que essa característica deixe de
fazer parte da nossa identidade. Por exemplo, qualquer estudante do pentecostalismo
aprende que o falar em línguas marcou nossa história e nos colocou como um
movimento distinto. Mas talvez as coisas estejam tomando outro rumo. Na América
do Norte, por exemplo, berço do Pentecostalismo, estima-se que em média apenas
5% a 35% dos pentecostais falam em línguas.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Essa é
uma evidência de que nós precisamos falar sobre a nossa identidade pentecostal,
a fim de que não deixemos para traz, elementos que estão impregnados na nossa
história e legado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Pentecostais são Missionais, não proselitistas!</span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> De acordo com o <i>Atlas of Pentecostalism<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[7]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a></i>,
35.000 pessoas se juntam a igrejas pentecostais todos os dias. <a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Isso
equivale a um crescimento anual de 12.600.000 pessoas. De dois bilhões de
cristãos no mundo, ¼ agora é Pentecostal.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Esse
crescimento tão rápido em tão pouco tempo se dá porque os pentecostais carregam
consigo o DNA missionário. O ide de Jesus está impregnado no sangue e na mente
do cristão pentecostal. Levamos a sério o chamado do Senhor e Ele é quem dá o
crescimento. Enquanto alguns círculos protestantes sobrevivem de proselitismo,
os pentecostais estão no campo, ganhando almas para Jesus. É por isso que o
teólogo pentecostal Robert Menzies afirma que na “grande família cristã, essa
ênfase é única e dá ao movimento pentecostal um etos profundamente missionário.
Essa é, na minha opinião, uma das principais razões pelas quais as igrejas
pentecostais estão crescendo.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Pentecostais são simples, não simplistas! </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Avivamento Pentecostal começou num prédio em ruínas, mostrando
que Deus não precisa de muita coisa para incendiar o mundo com as chamas do
Evangelho. Os primeiros pentecostais não se importavam com a moda ou a forma,
mas em buscar a face do Deus do Todo-Poderoso. As condições eram aparentemente
desfavoráveis. Se não vejamos: A maioria dos que ali se reuniam eram negros,
mulheres, pobres e analfabetos e vejam o que Deus fez! Deus deu <span style="background-color: white;">voz a quem não
tinha voz! Sem vitrine denominacional, todo o dinheiro ofertado em Azusa, ao
invés de ser usado para construir templos megalomaníacos e suntuosos, eram
usados para enviar missionários por todo o mundo. No Jornal circular da Missão
em Azusa está escrito:<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11pt;">“Não temos anúncios - nada para anunciar, a não ser esta maravilhosa
salvação que é gratuita para todos. Os escritores e trabalhadores do
escritório vivem pela fé, fora do que vem para o jornal, e não publicamos nomes
de editores. Todos trabalham pela honra e glória de Deus. Acreditamos
que isso será uma proteção real para o jornal, para mantê-lo puro, pois, a
menos que alguém seja cheio do amor de Deus, eles não desejam trabalhar sem
honra ou dinheiro. Pegamos o jornal quando os meios chegam e não antes. Nenhuma
dívida será formada. O Senhor pode detê-lo a qualquer momento que Ele
escolher. Não receberemos cartas dizendo: "Meu trabalho não chegou a
tempo", porque é o trabalho do Senhor. Ele fornece os meios. Estamos
muito felizes por poder, através de ofertas enviadas, enviar este documento a
milhares de almas famintas. Muitos não podem se dar ao luxo de assinar um
trabalho, e mesmo 25 centavos é um imposto real para algumas viúvas pobres ou
obreiros cristãos. Portanto, não cobramos nada. Pregamos e publicamos
este Evangelho livremente. "De graça recebestes, de graça dai."
Louvamos ao Senhor por nos permitir publicar e enviar 5.000 do número
1; 10.000 do número. 2; 30.000 do número. 3; e 30.000 novamente
desta edição. Alguns receberam o Pentecostes lendo o jornal e enviamos
todos com uma oração.” (The Apostolic Faith, Vol. I. No. 4. Los Angeles, Cal.,
December, 1906).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Este jornal chegou a circular com 320.000
cópias em suas edições mais tardias, sem cobrar nenhum centavo, apenas com as
ofertas que chegavam livremente. O Senhor é quem faz isso, por isso que os
pentecostais crescem tão rápido, principalmente nas classes sociais mais
baixas. Nós falamos a linguagem do povo! Todavia, os pentecostais não são
simplistas. É verdade sim que muitos obreiros pentecostais não tem formação,
nem treinamento formal, mas isso não os impede de pregar as boas novas sob a
dependência do Espírito Santo. Embora muitos pentecostais ainda sejam anti-intelectuais
por cultura ou tradição, eles conhecem profundamente a Bíblia e possuem vida
com Deus. Sua simplicidade os torna raquíticos e franzinos na fé e no
Evangelho!</span><span style="background-color: #ffffee;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Pentecostais são destemidos, não radicalistas! </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O empoderamento do Espírito habilita e capacita os cristãos
pentecostais a serem impetuosos e intrépidos, mas jamais radicalistas. Os
Pentecostais não se expandem pelo uso da força, da intolerância e do
fundamentalismo religioso como os muçulmanos por exemplo. Isso é inchação, não
crescimento! Pelo contrário, é o SENHOR que soma mais pessoas às nossas
fileiras todos os dias. Noutra edição do jornal “A Fé Apostólica” está
registrado:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">“Esse grande movimento é
como uma pequena semente de mostarda plantada em Los Angeles. Criou raízes
em um lugar humilde que provou ser um bom solo e, regado com rios do céu, logo
estendeu seus galhos para cidades próximas como Long Beach e para
Oakland. Logo os membros se espalharam para o norte e para longe sobre os
estados do leste, e depois se espalharam pela Suécia e Índia. Agora está
se espalhando por todo o mundo, e como é bonito e verde, e como os pássaros
estão se alojando em seus galhos. Cristo está fazendo suas jóias
rapidamente. Ó como está caindo a "última chuva". Ouvimos
do Canadá, do leste e do sul o som da abundância de chuva. Louve a
Deus. Está caindo na Suécia, na Noruega e chuvas refrescantes na
Índia. Também ouvimos falar de gotas graciosas caindo em outras terras
distantes. Ouvimos o estrondo dos carros do céu. Alguns estão
tentando impedi-lo, mas você também pode tentar impedir que uma nuvem exploda
nas montanhas. Essa coisa está nas mãos de Deus. Homens e mulheres rezam
há anos para ver essa luz preciosa, rezam para ver Los Angeles
revivida. Agora podemos ver os frutos do Pentecostes aqui, Deus curando as
pessoas, salvando, santificando, batizando com o Espírito Santo, falando
através do poder do Espírito e cantando em línguas desconhecidas, dando doces
hinos do céu. Deus graciosamente respondeu às orações do Seu povo, embora
muitos estejam cegos e não possam vê-lo; mas louve a Deus, nossos olhos
viram essa grande salvação e devemos ser encorajados a seguir em frente como
nunca antes.” (Vol. I. Número 10, Los Angeles, Cal. Setembro de 1907.
Assinatura grátis).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Jamais podemos nos
esquecer desse legado. O Senhor conta conosco para levar a chama do Evangelho
Pentecostal por todo o mundo, como aconteceu nos dias antigos. Você está
disposto a assumir esse chamado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Pentecostais são santos, não legalistas! </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É inegável que os Pentecostais beberam bastante das igrejas <i>holiness.
</i>Por isso, mensagens sobre santidade e santificação são comuns em nosso
meio. O cultivo de uma vida de santidade e piedade marca e caracteriza as
nossas igrejas. Conforme os tempos se passaram, o legalismo tentou se infiltrar
como uma erva daninha, ocupando espaço entre muitos de nós. Até os dias de hoje
sofremos com algumas cicatrizes desse grande mal que ainda persiste em alguns
arraiais pentecostais, no entanto, a nossa identidade não nos permite que
vivamos como legalistas, pois o Espírito que nos guia é livre e nos livra de
todas as amarras culturais, espirituais e dogmáticas. Convocamos todos os
pentecostais a viver em santidade, conforme nos enfatiza a “Declaração das
Verdades Fundamentais”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> (1916):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">“As Sagradas Escrituras
ensinam em suas páginas que o homem deve viver uma vida de santidade, sem a
qual ninguém verá o Senhor. Mediante o poder outorgado pelo Espírito Santo,
poderemos obedecer ao mandamento que diz: ‘Sejam santos, porque eu sou santo.’
Deus deseja que o crente experimente completa santificação, a qual deve-se
procurar seriamente mediante a obediência ao Senhor (Hebreus 12.14; 1 Pedro
1.15,16; 1 Tessalonicenses 5.23, 24; 1 João 2.6).” <a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os Pentecostais são espirituais, não espiritualistas! </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os espiritualistas existem e até conseguiram espaço nas igrejas
pentecostais, pela ingenuidade e sensibilidade de muitos irmãos, todavia, no
verdadeiro pentecostalismo não há espaço para confusão, desordem e indecência. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os pentecostais desenvolvem uma vida de
oração, jejum, adoração a Deus e leitura da Palavra. Isto é ser espiritual. Promover
contendas, rebeldias, culto aos dons, supervalorização de experiencias, falsas
profecias, sensacionalismo é coisa de espiritualista. Cuidado meus irmãos, para
que não confundamos o fogo estranho com o fogo verdadeiro, do Espírito, que
arde e queima os nossos corações!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Conclusão:
</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Depois
de aprendermos acerca da nossa identidade teológica e histórica, o desafio
agora é fortalecê-la todos os dias. Fazer isso é cuidar do nosso povo, da nossa
herança e das nossas crenças! O Pentecostalismo é a resposta de Deus para o
nosso tempo, mas longe de ser uma receita de bolo, está sempre em movimento!
Por isso, existe tanta diversidade dentro do pentecostalismo. Essa diversidade
é saudável enquanto preservar o nosso <i>ethos </i><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[13]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a>.
Mas a partir do momento que despreza ou minimiza a nossa identidade, abre
espaço para o surgimento de aberrações. Sendo assim, Deus conta com você para assumir
essa responsabilidade. Esse é o nosso compromisso, essa é a nossa missão!<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Este relatório examina afiliações, crenças e práticas religiosas em 18 países e
um país<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
território (Porto Rico) na
América Latina e no Caribe. É baseado em mais de 30.000<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
entrevistas presenciais,
realizadas entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014, em espanhol,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
Português e Guarani. A
pesquisa foi realizada como parte do Pew-Templeton Global<o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
Projeto Futuros Religiosos,
que analisa as mudanças religiosas e seu impacto nas sociedades do mundo todo mundo.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<a href="https://www.pewresearch.org/wp-content/uploads/sites/7/2014/11/Religion-in-Latin-America-11-12-PM-full-PDF.pdf">https://www.pewresearch.org/wp-content/uploads/sites/7/2014/11/Religion-in-Latin-America-11-12-PM-full-PDF.pdf</a>.
Acesso 09/10;2019. Às 03:15.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> MENZIES, Robert P. Pentecostes. Rio de
Janeiro, CPAD, p. 17.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Carismáticos aqui não no sentido moderno
do termo (os carismáticos são um grupo distintos dos pentecostais embora
esbarrem e tenham em comum algumas doutrinas e práticas), mas relativo aos dons
espirituais. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<a href="https://www.merriam-webster.com/dictionary/mysticism"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">https://www.merriam-webster.com/dictionary/mysticism</span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">. Acesso: 11/10/2019<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> SYNAN, Vinson (edit). O Século do
Espírito Santo. São Paulo: Vida, 2011. Pg. 521<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><i><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Atlas of Pentecostalism </span></i><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">é um banco de dados dinâmico on-line,
que mapeia visualmente o crescimento estupendo do pentecostalismo global como
uma religião diversificada e em rede. O banco de dados usa crowdsourcing
global, big data, cinematografia, entrevistas e colaborações acadêmicas para
fornecer uma perspectiva independente do pentecostalismo à medida que evolui.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><a href="https://pulitzercenter.org/projects/africa-nigeria-pentecostal-christians-holy-spirit-global-religion-iconography-cartography-data-visualization"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">https://pulitzercenter.org/projects/africa-nigeria-pentecostal-christians-holy-spirit-global-religion-iconography-cartography-data-visualization</span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">. Acesso: 11/10/2019.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Até as 21:32 do dia 11/10/2019, o contador
mostrava em tempo real que existe </span><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">553.547.872 de cristãos pentecostais.</span><span style="color: black; font-family: "tstarlight" , serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> MENZIES, Robert P. Pentecostes. Rio de
Janeiro: CPAD, 2016, p. 95.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-themecolor: text1;"> <span style="background: white;">Consiste num documento de seis páginas produzidos
pelo </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/General_Council_of_the_Assemblies_of_God_in_the_United_States_of_America" title="General Council of the Assemblies of God in the United States of America"><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif; text-decoration: none;">Conselho Geral das
Assembleias de Deus</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">, onde estabelece dezesseis
doutrinas, inegociáveis para quem quiser aderir à Assembleia de Deus.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> GUNDRY, Stanley (Edit). Cinco
Perspectivas sobre a Santificação. São Paulo: Vida, 2006.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/SOU%20PENTECOSTAL.docx#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Modo de ser, caráter moral, conjunto de
traços, hábitos, costumes e valores.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<br /></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-48614108146604818602019-09-29T22:11:00.002-03:002019-10-01T23:26:21.331-03:00Apóstola Júnia- Uma Perspectiva Pentecostal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXCrrpk33ED6n4fihFdjlabNe5syhaIeCZdUlgfk3y74JBxENsTdNuEQucfQOqUGZitIFizcW-xTzwgfJHPmA22yc9tHYpeWB1gVLB2pFvbkTKm6Yqf5OMiv27sTRCrddZcWAqfrRkNR8j/s1600/tumblr_oa0dzmSiTo1vrda4fo1_1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="989" data-original-width="1280" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXCrrpk33ED6n4fihFdjlabNe5syhaIeCZdUlgfk3y74JBxENsTdNuEQucfQOqUGZitIFizcW-xTzwgfJHPmA22yc9tHYpeWB1gVLB2pFvbkTKm6Yqf5OMiv27sTRCrddZcWAqfrRkNR8j/s320/tumblr_oa0dzmSiTo1vrda4fo1_1280.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Por Everton Edvaldo<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Introdução: </span></b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Recentemente publiquei um
texto sobre Júnia em minhas mídias sociais. Apesar de curto, o texto causou uma
impressão bastante negativa em alguns pentecostais (em especial assembleianos),
pois nele, eu chamava Júnia de “apóstola notável.” Alguém deve ter pensado:
como assim um pentecostal defendendo que houve uma apóstola na Bíblia? Eu já esperava
esse tipo de reação vindo de assembleanos, tendo em vista que não é dado o devido
crédito a esse assunto em nosso <i>nicho tupiniquim</i>. Geralmente, a visão
que defendo é demonizada nos círculos assembleianos. Isso não aconteceria, por
exemplo, se eu tivesse afirmado tal coisa nos EUA, pois lá, as Assembleias de
Deus ordenam mulheres ao ministério. Isto significa que o contexto local e social
em que estamos inseridos podem influenciar e muitas vezes, determinar a nossa
forma de pensamento e conjunto de crenças. Contudo, o que mais me espantou foi
um comentário que dizia mais ou menos assim: <i>“Nenhum pentecostal sério diria
isso, você está rompendo com nossa tradição e trazendo novas ideias para nosso
movimento. Sua visão é extremamente impopular.” </i>No final, esse rapaz ainda
deixou um texto do teólogo pentecostal e assembleiano Ciro Sanches Zibordi que
nega que Júnia era mulher e que era apóstola.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Diante disso, resolvi
escrever sobre o assunto, afim de mostrar que a minha visão não rompe com o
Pentecostalismo<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
pelo contrário, estou bem acompanhado. Há vários anos se fala sobre Júnia no
universo acadêmico e já está na hora de atualizarmos esse assunto no
Brasil.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vamos lá?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">1.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Panorama geral das discussões no Brasil</span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Infelizmente, no Brasil
(diferente dos EUA)<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
há pouco material sobre Júnia. Os que existem em língua portuguesa (geralmente
artigos ou pequenos trechos) são superficiais e bastante limitados. E mesmo
esses que se propõem a falar do assunto estão há muito desatualizados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Quando segmentamos esse
debate para o ambiente pentecostal brasileiro, a coisa só piora. Além de não
existir nenhum livro sobre Júnia, os poucos que se posicionam fazem isso nem
tanto por terem estudado o assunto à fundo, mas por conta do<i> imaginário popular eclesiástico</i> de algumas
igrejas que não ordenam mulheres no ministério. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Portanto, crer que houve uma mulher no apostolado
não seria uma crença tão adequada (talvez pensem eles) ...<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Eu particularmente
desconheço qualquer material assembleiano sobre o assunto de forma mais robusta<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. Digo, o tema tratado de
forma séria, com argumentações exegéticas, históricas, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Apesar disso, o imaginário
popular assembleiano brasileiro não permite que se pense em Júnia como apóstola.
Dessa forma, uma pessoa que defende uma posição diferente, talvez tenha seu
pensamento considerado impopular (como é o meu caso), mas ter uma visão <i>impopular
no Brasil </i>não quer dizer que ela seja espúria ou estranha ao
pentecostalismo... No máximo, revela o desconhecimento de alguém sobre outras
perspectivas. Isto é, não é porque uma crença não é popular no <i>meu meio,</i>
que isso representa a posição do Pentecostalismo como um todo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Ao escrever sobre Júnia,
espero contribuir para uma visualização mais equilibrada e ponderada desse
assunto em nosso meio. Afinal, meu objetivo é servir a Deus e ao meu povo,
trazendo conhecimento e informação. Dito isto, vamos ao próximo ponto...</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p> </o:p></span></b><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">2.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Panorama Geral das discussões no Mundo e na História</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Durante vários séculos da Era cristã, era normal acreditar
(Patrística e os Medievais) que havia existido uma mulher notável entre os
apóstolos da Igreja Primitiva. Seu nome? Júnia! Contudo, isso não duraria muito
tempo, pois, no século XIII, Júnia (feminino) se transformaria em Júnias
(masculino) pelo católico e filósofo medieval Aegidius de Roma (1245-1316). Até
então, grandes pensadores como João Crisóstomo (347-407 d.C), Orígenes (185-254
d.C), Jerônimo (340-419 d.C), Atto de Vercelli (924-961), Teofilato (1050-1108)
e Pedro Abelardo (1079-1142) acreditavam que Júnia era mulher. Depois disso, a
figura feminina de Júnia caiu no esquecimento e foi praticamente apagada da
mente de qualquer leitor, mesmo existindo cerca de 250 manuscritos antigos
indicando que o nome Júnia era feminino e nenhum comprovando que era um nome
masculino. Tudo isso motivado pela resistência à ideia de Paulo ter falado de
uma mulher notável entre os apóstolos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">No início do século XX, a figura de Júnia volta ao debate. Depois
décadas, três autores foram cruciais para resgatar a história e recontar quem
foi a mulher que é chamada de apóstola por Paulo em Romanos 16.7. São eles:
Rena Perderson <i>(The Lost Apostle: Searching for the Truth About Junia</i>),
David Williams <i>(Junia a Woman an apostle)</i> e Eldon Jay Epp (<i>Junia the
first Woman Apostle)<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[5]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a>.
</i>Essas três obras não apenas comprovam definitivamente que Júnia era uma
mulher contada entre o grupo dos apóstolos, como também mostram que ela era uma
figura proeminente e conhecidíssima na igreja primitiva. Os autores analisam
fatos históricos, documentos antigos, o léxico, a sintaxe e a semântica do
texto. Além dessa troca Exegética-Hermeneutica, esses autores analisam as mais comuns objeções à crença de que Junia era uma apóstola. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Depois disso, o foco do debate mudou drasticamente. Por exemplo,
hoje quase não existe entre os acadêmicos (complementaristas e igualitaristas)
resistência ao fato de que Júnia era mulher<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> como também ao seu apostolado. Então as discussões sobre o sexo de Júnia ficaram basicamente
no passado e é nesse contexto que muitos pentecostais que vou citar nesse
artigo estão inseridos. Eles escrevem sobre o sexo e a apostolicidade de
Júnia, porque é justamente a época em que o debate está fervilhando. Portanto,
eles se posicionam e se manifestam nesse contexto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Se por um lado, boa parte dos acadêmicos não veem dificuldade em
admitir que Júnia era apóstola, por outro, há uma nova tentativa de minimizá-la. A tática argumentativa dos complementaristas agora
é admitir que Júnia era apóstola, mas apenas no sentido de missionária e
mensageira. Ela não está inserida no corpo de pessoas que exerciam autoridade e
liderança e mesmo sendo chamada de apóstola, isso não daria credibilidade para as
mulheres atuar nos dias de hoje como pastoras, pois, o ofício apostólico cessou
no século I. Nessa questão, até mesmo pentecostais estão divididos! Embora
majoritariamente creiam que Júnia foi apóstola, parece não haver certeza se ela
desempenhava funções pastorais ou simplesmente era uma mensageira (uma espécie
de pregadora itinerante). É completamente natural haver esse tipo de
divergência tendo em vista que o debate contemporâneo gira em torno justamente
dessa questão...<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Mas deixemos que os pentecostais falem pelas suas próprias
palavras agora:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">3.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Júnia não é homem, mas
mulher!</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Como havia dito há pouco, parte dos pentecostais escreveram
enquanto o debate sobre o sexo de Júnia ocorria. Dessa forma, é natural que
eles tragam a tônica do antigo debate para seus próprios escritos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Por exemplo, há quase 20 anos, o teólogo pentecostal Craig S.
Keener foi convidado por um jornal das Assembleias de Deus (AG) para escrever
um artigo em apoio de mulheres no ministério. Em um dos trechos, ele diz:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">"Paulo também listou dois
companheiros apóstolos, Andrônico e Júnia (Romanos 16.7). Embora Júnia seja
claramente um nome feminino, os escritores que se opõem à possibilidade de que
Paulo poderia ter se referido a um apóstolo feminino sugerem que Júnia é uma
contração para o “Junianus” masculino. Esta contração, no entanto, nunca
ocorre, e mais recentemente tem-se mostrado ser gramaticalmente impossível para
um nome latino como Júnia. Esta sugestão não se baseia no próprio texto, mas
inteiramente no pressuposto de que uma mulher não poderia ser apóstola."<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Keener demostra que está
atualizado sobre o assunto e para ele não resta dúvidas: <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">“‘Júnia’ é claramente o nome de uma
mulher, como os antigos comentaristas geralmente reconhecem (e muitas vezes se
surpreendem).”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Se ainda resta alguma dúvida sobre a
posição do Keener, é só conferir seu comentário sobre Romanos 16.7, na obra
“Comentário Histórico Cultural da Bíblia- Novo Testamento” (Vida Nova). Lá, ele
afirma: “Júnias é nomen latino, que indicaria cidadania romana. Embora alguns
sugiram que ‘Júnias’ seja contração do nome masculino ‘Juniano’, essa contração
de Juniano não tem comprovação, pois é uma forma grega de contração, ao passo
que Júnias e Juniano são nomes latinos. Os antigos leitores cristãos
reconheciam que Júnias era mulher. Como ela e Andrônico viajavam juntos,
tratava-se, sem dúvida, de uma equipe de marido e mulher.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a></span><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Neste ponto, Gordon D. Fee, considerado
o primeiro erudito bíblico do Moderno Movimento Pentecostal afirma:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">‘’Por outro lado, o Novo Testamento
não parece ser uniforme sobre questões como o ministério das mulheres na
igreja<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(ver Rm 16.1,2, passagem em que
Febe ‘diaconisa’ em Cencreia; Rm 16.7, texto em que Júnia [ARC]- não Júnias,
que é um desconhecido nome masculino- é mencionada entre os apóstolos...”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Em 1990, a Assembleia de
Deus dos EUA (AG) também se posicionou sobre o assunto. Num artigo em defesa
das mulheres no ministério, ela afirma:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">“Júnia foi identificada por Paulo
como apóstolo (Romanos 16: 7). A partir do século XIII, vários estudiosos
e tradutores masculinizaram seu nome para Junias, aparentemente sem vontade de
admitir que havia uma apóstola. No entanto, o nome Junia é encontrado mais
de 250 vezes apenas em Roma, enquanto a forma masculina Junias é desconhecida
em qualquer fonte greco-romana. Paulo era claramente um forte defensor das
mulheres no ministério.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Interessante que essa
declaração foi assinada por importantes nomes da teologia pentecostal
Norte-Americana como Gordon Anderson, Robert L. Brant (autor da obra “<i>Teologia
bíblica da oração”</i> CPAD), Wesley W. Smith, Stanley M. Horton, Jessé Miranda
e outros. Alguns deles são conhecidíssimos e respeitados no Brasil... Que
curioso, não?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Comentário
Bíblico Pentecostal do Novo Testamento</span></i><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> (que se propõe a
ser uma expansão da <i>Bíblia de Estudo Pentecostal</i>), explicando Romanos
16.7 garante que Júnia era mulher. Nas palavras do teólogo Pentecostal Van Johnson:</span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">“Também digno de nota é a proeminência de
mulheres na lista, onde Paulo ‘alista cerca de duas vezes mais homens que
mulheres, mas recomenda mais que duas vezes mulheres que homens’ (Keener, p.
589)- testemunho da importância vital das mulheres na igreja primitiva. De
particular interesse sob este aspecto é a referência no versículo 7 a Júnias
(ARA), que junto com Andrônico ‘se distinguiram entre os apóstolos.’ Há boas
razões para traduzir este nome como nome feminino, Júnia (RC), embora muitos comentaristas
o traduzam por Júnias, considerando-o como contração do nome Juniano. Até à
época dos dias atuais presumia-se que este era feminino. É significativo o fato
de que ‘Júnia’ seja amplamente atestado em inscrições do período, mas não há
tal evidência para a existência da forma masculina ‘Júnias’.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Num artigo intitulado <i>“Prática
apostólica’, </i>publicado numa revista de Recursos e Teologia do Ministério
para Ministérios e Líderes Pentecostais e Carismáticos, o historiador
Pentecostal Vinson Synan explica que o termo “apóstolo” pode designar outras
pessoas além dos 12 na própria Escritura. Nele, ele inclui Júnia como uma
mulher. Vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“Oito outros apóstolos. Alguns
deles são chamados de “apóstolos das igrejas” (2 Cor. 8:23). Depois que
Judas traiu Jesus e se enforcou, Matias foi escolhido para ocupar seu
lugar. Mais tarde, Paulo, que viu o Senhor "como nascido fora do
tempo devido" (1 Cor. 15: 8), também foi chamado apóstolo. Esses dois
homens não estavam no fim da lista. Paulo chamou Tiago, o irmão de Jesus,
de "apóstolo" (Gl 1:19). Outros eram Barnabé (Atos 14:14), Apolo
(1 Cor. 4: 6-9), Andrônico e Júnia (Rm 16: 7) e Epafrodito (Fp
2:25). Alguns pais da igreja primitiva chegaram a chamar Maria Madalena de
“a primeira apóstola” porque ela foi a primeira a ver o Senhor
ressuscitado. Ann Graham Block e outros estudiosos afirmam que Junia era
quase certamente uma mulher por causa da forma feminina do nome. A
identificação de pelo menos oito outros líderes que eram “apóstolos” põe claramente
em questão o argumento de que o ofício apostólico estava limitado aos Doze
originais (embora seu lugar único no registro bíblico seja
indiscutível). Implícita ou explicitamente, a Bíblia concede a menos de
vinte pessoas o título apostólico.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A Dra. Pentecostal Melissa L.
Archer<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> também está convencida de
que Júnia era mulher. Como ela mesma diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">"Em Romanos 16.7, Paulo cumprimenta
Andrônico e Júnia, que declara ser destacado entre os apóstolos (epistemoi en
tois tois apostolois). Agora é geralmente aceito que Junia ou Junias é um nome
latino feminino, com base na evidência de inscrições de nomes do primeiro
século; portanto, Andronicus e Junia são provavelmente uma equipe de marido e
mulher, apóstolos empenhados em espalhar o evangelho de maneiras não muito diferentes
de Paulo." <a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn15" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No<i> “Jornal Asiático de Estudos
Pentecostais”, Volume 20, Número 2 (2017), </i>há um capítulo com o seguinte
título “<i>O papel das mulheres no ministério: existe uma desconexão entre a
prática paulina e a instrução paulina?”, o </i>Pentecostal </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Waldemar
Kowaslski<span style="color: black; mso-themecolor: text1;"> também deixa sua
impressão ao alegar que a versão masculinizada de Júnia é problemática por
alguns motivos:</span><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“A história de Junia (v. 7) suscita
minha ira. "Junias" é um nome masculino, enquanto "Junia" é
um nome de mulher. Sua diferenciação em grego é sutil, como veremos, e isso faz
parte da história. Antes do século XIII, a palavra grega "Junia" era
traduzida exclusivamente como nome de mulher, com uma argumentável e diferente
exceção. De 13 a meados de 20 séculos, o nome foi frequentemente traduzido como
o nome de um homem, Junias. A convenção atual é bastante mista. O NIV84, RSV,
NASB, ASV e The Message (entre traduções e paráfrases populares) optam pela
variante masculina, Junias; enquanto que a NIV, KJV, NKJV, NRSV, ESV, NET e NLT
optam pela versão feminina, Junia. O problema é este: nenhuma literatura antiga
contém o nome Junias. Poderia ser uma forma contraída de Junianus, que é um
nome conhecido; mas essa forma de confronto não é encontrada em nenhum lugar da
literatura grega.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn16" name="_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Porém, não para por ai!
Outros documentos importantes como a <i>Bíblia de Estudo Pentecostal</i> (que
teve como Editor, o teólogo Pentecostal Donald Stamps e como colaboradores
vários outros pentecostais) e a <i>Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal</i> (CPAD)
estão convictos de que Júnia era uma mulher! Basta ler os seus respectivos
comentários sobre Romanos 16.7.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">4.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Júnia não é notável para os apóstolos, ela faz parte do corpo
apostólico. Ela foi uma apóstola!</span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Importantes nomes da
teologia pentecostal também estão convictos de que Júnia não somente é mulher,
mas está entre aqueles que são chamados de apóstolos, ou seja, ela foi uma
apóstola (independente de ter sido no sentido de mensageira/missionária ou
alguém de posição de liderança que desempenhava trabalhos pastorais).<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">A começar pela Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal (CPAD) que diz:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“O fato de Paulo dizer que Andrônico e
Júnia ‘se distinguiram entre os apóstolos” indica que se destacaram no
apostolado. Talvez formassem uma equipe composta por marido e mulher. A
referência a eles como parentes de Paulo pode significar que pertenciam à mesma
linhagem de Paulo (ver 16.21).”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn17" name="_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Doutora Archer também está
convencida de que Junia não é somente uma mulher, mas também uma apóstola notável,
pois argumenta na nota de rodapé:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“Alguns argumentam que essa frase
deveria ser dos apóstolos (indicando que não eram apóstolos). O argumento
depende da preposição e do que ele expressa. Sobre esse ponto gramatical, veja
Richard S. Cervin, "Uma Nota sobre o Nome 'Júnia (s)' em Romanos 16,7,"
Estudos do Novo Testamento 40 (1994): "A frase 'pelos apóstolos' expressa
agente de um verbo passivo (ou, neste caso, adjetivo), mas o agente do passivo
é expresso regularmente em grego pela proposição upo + o caso genitivo, e não
pelo caso em ativo, que é usado para denotar instrumentos ou meios impessoais
... "Ele continua argumentando que, ao usar a preposição en, Paulo está
dizendo que Junia e Andronicus são apóstolos estimados.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn18" name="_ftnref18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Waldemar faz uma grande sacada
quando afirma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“A questão vital para nós é o
significado de "Eles são destacados entre os apóstolos". Alguns
estudiosos argumentam que isso deve ser lido: "Eles são respeitados pelos
apóstolos." Embora a última leitura seja possível, Paulo poderia ter
encontrado melhores maneiras de dizer isso sem ambiguidade. A maioria dos
estudiosos concorda que a leitura natural é "notável entre os
apóstolos", intentando essa equipe (provavelmente marido e mulher) como
apóstolos."<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title="">[19]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn19" title=""><!--[endif]--></a></span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Pare
para refletir um pouco, se Júnia não fosse apóstola, Paulo (como alguém inteligente
que era) não teria colocado a frase de forma ambígua. O apóstolo dos gentios
era muito cuidadoso com suas palavras, pois incorria no erro de ser mal
interpretado. Por isso, ao colocar Júnia como alguém “notável entre os
apóstolos”, ele estava certo de que seria bem compreendido, dada a notoriedade
dessa personagem no corpo apostólico. Os cristãos romanos certamente não
tiveram problemas com essa denominação de Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Há
quem diga que Júnia não podia ser chamada de apóstola em Rm 16.7, porque essa
designação se restringe aos Doze e à Paulo, portanto, esse texto deve ser
interpretado da seguinte forma: “<i>Andrônico e Júnia eram notáveis para os
apóstolos”,</i> excluindo-os, portanto do corpo apostólico. Contudo, esse
argumento não é sustentável à luz da própria Escritura. Em um artigo em seu
site pessoal, Keener destrói esse tipo de argumento: <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">"Se você concorda comigo sobre
esse ponto ou não, Paulo fala de muitos apóstolos além dos Doze, incluindo ele
próprio (Rm 1: 1, 13), claramente um grupo de primeiros apóstolos além dos Doze
(1 Cor 15: 5-7, talvez relacionado aos seguidores enviados em Lucas 10: 1),
Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1 Tes 1: 1 com 2: 6-7),
Andrônico e Júnia (Rm 16: 7 ).”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn20" name="_ftnref20" style="mso-footnote-id: ftn20;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[20]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Em outro artigo, ele diz:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">"O Novo Testamento usa o
título “apóstolo” de duas maneiras. Os Evangelhos e Atos geralmente restringem
o título aos Doze (Atos chama até os apóstolos de Paulo e Barnabé apenas em uma
passagem!). Os cessacionistas estão certos quanto aos Doze: os Doze cessaram!
Paulo, no entanto, aplica o título mais amplamente (por exemplo, 1 Cor 15:
5-7), a vários agentes inovadores autorizados por Cristo, como ele próprio (Rm
1: 1); Tiago (Gl 1:19); Andronicus e Junia (Rm 16: 7); e provavelmente Silas e
Timóteo (1 Tes 1: 1; 2: 7)." <a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn21" name="_ftnref21" style="mso-footnote-id: ftn21;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[21]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em um
livro Paulo, Women and Wives <i>(Paulo, Mulheres e Esposas),</i> Keener ainda é mais enfático ao explicar:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">"Também não é natural ler o
texto como meramente alegando que eles tinham uma grande reputação com os
apóstolos. Uma vez que foram presos com ele, Paulo os conhece bem o suficiente
para recomendá-los sem apelar aos outros apóstolos, cujo julgamento ele nunca
cita sobre tais assuntos. Paulo em nenhum lugar limita a companhia apostólica
aos Doze mais a si mesmo, como alguns propuseram (ver especialmente 1 Cor. 15:
5–11). Aqueles que defendem a opinião de que Júnia não era apóstola o fazem por
causa de sua suposição prévia de que as mulheres não poderiam ser apóstolos, não
por qualquer evidência no texto."<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn22" name="_ftnref22" style="mso-footnote-id: ftn22;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O que
Keener está dizendo é que a tática hermenêutica de excluir Júnia do grupo dos
apóstolos não possui evidência no texto, ela é motivada por outras questões
(que não textuais). É como se as pessoas que não concordam com essa visão,
façam exegese do texto já com “pressupostos de que não poderia haver uma
apóstola mulher na Bíblia.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em seu
clássico comentário da Epístola aos Romanos (agora disponível em
Língua-portuguesa), Keener diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">“Andrônico e Júnia parecem
ser uma equipe apostólica marido-esposa (16.7; irmão-irmã é provável e qualquer
outra coisa ter sido escandaloso). (...) Gramaticalmente, é possível ler
‘notável entre os apóstolos’ como sendo honrado por outros apóstolos, mas Paulo
em nenhum outro lugar apela para a opinião dos ‘apóstolos’ como um grupo, de
modo que a maioria dos estudiosos prefere a outra leitura gramatical possível,
a saber, que Paulo chama-os de ‘apóstolos notáveis.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn23" name="_ftnref23" style="mso-footnote-id: ftn23;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[23]</span></span><!--[endif]--></span></span></a></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Então
é claro que para Keener, Júnia foi uma apóstola! Nesse ponto, ele se alinha com
a maioria dos estudiosos.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn24" name="_ftnref24" style="mso-footnote-id: ftn24;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[24]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No estudo sobre “<i>Dons
ministeriais para a igreja”,</i> a Bíblia de Estudo Pentecostal também entende
que os personagens descritos em Romanos 16.7 são apóstolos. <a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn25" name="_ftnref25" style="mso-footnote-id: ftn25;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[25]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Na sua nota explicativa
sobre Rm 16.7 também podemos encontrar a seguinte afirmação: “Andrônico e Júnia
são chamados apóstolos.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn26" name="_ftnref26" style="mso-footnote-id: ftn26;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[26]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Waldemar conclui sobre Rm 16.7:
“este é o único lugar em que marido e mulher são rotulados como apóstolos.”
(...) Ele [Paulo] observa não apenas que são apóstolos, mas também são
destacados entre os apóstolos.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn27" name="_ftnref27" style="mso-footnote-id: ftn27;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[27]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por último, Van Johnson também explica:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">‘’Além da designação comum dos Doze, o
termo apóstolo tinha uma gama de significados mais ampla que incluía aqueles
que se distinguiam na igreja primitiva (1 Coríntios 15.5-7) diferencia esses
dois grupos). O que temos aqui é a evidência de que uma mulher estava entre o
grupo maior de ‘apóstolos’.<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn28" name="_ftnref28" style="mso-footnote-id: ftn28;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[28]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-list: Ignore;"> 5.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Que tipo de apóstola Júnia foi?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Atualmente, essa é a questão
mais importante do debate. Porque se Júnia foi uma apóstola, apenas no sentido
de enviada/“missionária”, então esse texto não daria margem para que mulheres
fossem ordenadas na igreja. Por outro lado, se Júnia foi uma apóstola que se
destacou como líder da igreja primitiva, então temos aqui uma base para ordenar
mulheres na congregação. Como os pentecostais veem essa questão? Bem, nesse
ponto, os teólogos pentecostais se dividem, porque o próprio texto não fornece
dados suficientes para tomar partido de forma clara, no entanto, isso não os
impedem de se posicionar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por exemplo, a Bíblia de
Estudo Pentecostal explica:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“Andrônico e Júnia são chamados
apóstolos. Aqui, a palavra ‘apóstolo’ é usada no sentido geral, para referir-se
a um mensageiro itinerante ou missionário e não no sentido especial de
‘apóstolo’.” <a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn29" name="_ftnref29" style="mso-footnote-id: ftn29;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[29]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esse comentário parece sugerir
que Júnia era apenas uma missionária, não uma líder da igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Aparentemente, Craig S. Keener
não vai por essa direção, pois comentando Rm 16.7, afirma:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">“A pergunta maior é o que Paulo
quis dizer ao chamá-los de apóstolos. Enquanto Lucas geralmente reserva o título
para os Doze, Paulo aplica o título muito mais amplamente (começando com seu
próprio ministério; ver 1 Coríntios 15.5-7; Gálatas 1.19; 1 Tessalonicenses 2.7
[com 1.1]). Aqueles que se opõem a Júnia como sendo uma apóstola, observam que
Paulo fala duas vezes de apóstolos (agentes comissionados [enviados] de
igrejas. Contudo, estes nem sempre são especificados como tais (2 Coríntios
8.23; Filipenses 2.25). Não se pode insistir que Paulo fala aqui meramente de
‘enviados de igrejas’ em oposição ao seu sentido normal de ‘apóstolos, uma vez
que ele não oferece tal especificação aqui, a menos que se argumente que as
mulheres não podiam ser apóstolas (o que constituiria um argumento circular
aqui, assumindo o que é projetado para provar). Os outros usos em Romanos se
aplicam a si mesmo (1.1; 11.13). Entretanto, devemos ter em mente que o uso
mais amplo de Paulo por um agente encomendado por Cristo não especifica, como
as pessoas às vezes supõem, ‘membros dos Doze’ ou ‘escritores da Escritura.”
Isso parece implicar uma autorização especial e é normalmente acompanhado de
sofrimento (1 Coríntios 4.9) e sinais e maravilhas (2 Coríntios 12.12).”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn30" name="_ftnref30" style="mso-footnote-id: ftn30;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[30]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Waldemar Kowaslski vai um
pouco mais além:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">“Andronicus e Junia não eram o único
marido e equipe de mulheres. Lembra-se de Pedro e dos outros apóstolos em 1
Coríntios 9 que viajaram com suas esposas? No entanto, este é o único lugar em
que marido e mulher são rotulados como apóstolos. Enquanto Paulo usa a palavra
"apóstolo" no sentido de mensageiro, emissário ou "missionário
comissionado", o contexto aqui sugere que ele os está elogiando e
expressando respeito além do serviço cristão de nível mais baixo. Ele observa
não apenas que são apóstolos, mas também são destacados entre os apóstolos.
Percebo que muitos estudiosos argumentam que Paulo não está aqui se referindo a
Andronicus e Junia como cumprindo um papel apostólico da mesma maneira que ele
próprio. Em muitos casos, a evidência deles é que a instrução de 1 Tim 2.11-15
mostra que eles não poderiam ser apóstolos da mesma maneira que Paulo.” Mas
temos esse rótulo "excelente" problemático, que deixa claro que eles
não eram comuns ou médios. Dada a rigorosa defesa de Paulo desse direito ao
título de "apóstolo" em 2 Coríntios, a aplicação de
"destacado" a Andrônico e Júnia sugere que o papel deles era
significativo.</span> <span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Considerando
o acordo inicial e unânime de que Junia é uma mulher e apóstolo, devemos
concluir que Júnia é uma mulher em um papel de liderança.”<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn31" name="_ftnref31" style="mso-footnote-id: ftn31;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[31]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Sobre
este ponto, eu não vejo Júnia apenas como uma missionária. Geralmente, quando
Paulo usa esse termo para descrever alguém, trata-se de uma pessoa que exerce
algum tipo de liderança na igreja ou está envolvida em trabalhos pastorais. O
texto não chama Júnia de missionária, mas de apóstola e bem sabemos que uma das
tarefas de um apóstolo é pregar o evangelho, mas não somente isso. Dentre
outras coisas, um apóstolo também é um missionário, mas o contrário nem sempre
é verdade. Recorrentemente, a linguagem neotestamentária para um missionário, é
o termo “evangelista.” Então se Paulo não quisesse dizer que Júnia era uma
líder importante, seria menos problemático tê-la chamado de evangelista. Mas
não foi isso que ele fez ao se dirigir a ela pelo título (cargo) mais alto e
nobre da igreja primitiva. Todas as pessoas que são chamadas de apóstolos por
Paulo são importantes, porque somente Júnia não seria? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O que
é um apóstolo na linguagem paulina? É um plantador de igrejas, um arranca
“toco”, e dentre algumas tarefas que ele exercia estão algumas como: pastorear,
instruir, defender a fé cristã, pregar o evangelho, fortalecer os fracos na fé,
etc. Então embora o texto por si só, não diga claramente que Júnia era uma
“Pastora” ou uma líder da igreja primitiva, o leque doutrinário paulino sobre o
trabalho dos apóstolos nos ajuda a esclarecer que tipo de apóstola ela era. Restringir o apostolado de Júnia à evangelização seria um reducionismo semântico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Embora
não creia que Júnia estivesse no mesmo nível dos 12 (assim como nenhum outro
apóstolo estava), penso que Júnia desempenhou um ministério de liderança tão
importante e notável quanto o de Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se
Júnia foi chamada de apóstola, é porque viu o Senhor ressurreto (essa era uma
das condições para o apostolado 1 Co 9.1. Ela parece pertencer àquele grupo de
apóstolos mencionados em 1 Co 15.7. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O fato
de Júnias ser citada em par com seu esposo Andrônico, também pode indicar que
seu ministério detinha funções semelhantes às das duplas de apóstolos
mencionados em Atos dos apóstolos como Paulo e Barnabé, depois Paulo e Silas/
Barnabé e João Marcos. Essa seria uma prática mais antiga existente já nos dias
de Jesus (Quando ele envia os 70 discípulos de dois em dois Lc 10.1-11). O
Evangelista Mateus também menciona os apóstolos em pares de dois (Mt 10.1-4). A
pergunta seria: Porque Júnia seria somente uma missionária? Por ser mulher? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Outra
pista: Andrônico e Júnia foram presos por conta do Evangelho. Isto significa
que eles eram ameaças ao paganismo. No Novo Testamento, todos os outros apóstolos
que foram presos por conta do Evangelho exerciam papéis e funções de liderança
na igreja, porque somente Júnia estaria de fora? Por ser mulher? O protagonismo
do casal indica, aponta e fortalece o argumento de que Júnia exercia liderança
na igreja primitiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por
último, primeiro os complementaristas tentaram masculinizar Júnia, depois tentaram
excluí-la do corpo apostólico, agora a tática é minimizar seu trabalho e
importância. Júnia já foi esquecida, silenciada, minimizada e já foi
transformada até mesmo em ‘homem’, mas uma coisa é certa, Júnia ainda continua
fazendo barulho e sendo uma pedra no sapato dos complementaristas. Eu desejo
sinceramente que os debates continuem e os pentecostais brasileiros se
atualizem sobre o assunto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Conclusão:
<span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif;">Quem é a Júnia de Romanos
16.7? De acordo com as informações de Paulo (Romanos 16.7), era uma apóstola<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftn32" name="_ftnref32" style="mso-footnote-id: ftn32;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[32]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, alguém notável
(destaque) entre os apóstolos, uma companheira de prisão, era judia e
provavelmente esposa ou irmã de Andrônico. Paulo também dirá que ela estava em
Cristo antes dele. Esse detalhamento tão meticuloso mostra que era uma figura
importante e certamente influente.<span style="background: white;"> Vários
Pentecostais sérios estão convictos disso, sendo assim, a minha visão sobre
Júnia não se distancia, nem rompe com nossa tradição. Que mais pentecostais
estudem sobre o assunto, Deus abençoe!<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 73.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
“<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Alguns teólogos dizem que Júnias
(ou Júnia) era uma apóstola. Mas, pelo que tudo indica, ele (e não ela) era
apenas um cooperador de Paulo. Mesmo que Júnias fosse uma mulher, o texto
bíblico não confirma o seu apostolado, pois não era comum uma mulher ficar presa
com homens: “Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na
prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em
Cristo” (Rm 16.7). Distinguir-se entre os apóstolos não significa,
necessariamente, exercer o apostolado. Marcos e Lucas, por exemplo, não eram
apóstolos e se distinguiram, se notabilizaram, entre eles.” </span><a href="https://cirozibordi.blogspot.com/2011/12/por-que-deus-prioriza-o-homem-na.html">https://cirozibordi.blogspot.com/2011/12/por-que-deus-prioriza-o-homem-na.html</a>.
Acesso: 28/09/2019.<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 12.0pt;"> Esse artigo não é uma Exegese meticulosa de Romanos
16.7, mas um texto sobre pentecostais que juntamente comigo veem Júnia como
apóstola. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Já existem vários livros nos EUA exclusivamente
sobre Júnia.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title="">[4]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref4" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Temos poucas referências a Júnia nos
escritos assembleanos do Brasil. Por exemplo, na Lição Bíblica<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(1 Trimestre de 2006 CPAD), a primeira lição
cujo tema é “A Igreja de Roma”, trata de Romanos 1.7-15 e de 16.3-7,16. Vários
personagens são citados como Epenêto, Apeles, Trifena, Trifosa, Priscila,
Áquila, Maria, etc. Nada é dito sobre Júnia... Noutra lição Bíblica (2
Trimestre de 2014), o comentarista Elinaldo Renovato de Lima (lição 6) tratando
acerca dos apóstolos fora dos 12, cita o teólogo pentecostal Stanley Horton que diz: “O Novo
Testamento indica que havia outros apóstolos que também haviam sido dados como dons à Igreja. Entre eles se acham Paulo e Barnabé (At 14.4,14), bem como os
parentes de Paulo, Andrônico e Júnia (Rm 16.7).” Ou seja, para o Elinaldo Renovato,
Júnia era mulher e apóstola (num significado mais amplo). Sobre a feminilidade
de Júnia, fica claro no seu livro de apoio “As Ordenanças de Cristo nas Cartas
Pastorais.” (CPAD), onde no capítulo 4, ele fala das mulheres no Novo
Testamento. Nas suas palavras, Paulo “enaltece o trabalho de várias mulheres,
como Febe, Priscila (líder), Maria, Júnia, Trifena, Trifosa, Pérside, Júlia,
Olimpas (ver Rm 16.1-15).”<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Já no livro
de apoio e lição sobre a epístola aos Romanos (Maravilhosa Graça CPAD), o
comentarista e autor José Gonçalves diz sobre Romanos 16.7: “... enquanto
outros se tornaram notáveis entre os apóstolos” não deixando muito claro qual
sua posição sobre se Júnia era mulher ou homem e Apóstolo (a) notável ou
notável para os apóstolos. Para o Pastor e Mestre Antonio Gilberto, não há como
saber se Júnia era homem ou mulher... Ele diz: “Ninfa, v.13 (no original, o
nome Ninfa está no caso acusativo de declinação gramatical (Nymphan); daí não
se saber se trata de nome masculino (Nymphas) ou o nome feminino (Nympha) (É o
mesmo caso de Romanos 16.7, onde lemos “Júnia”. No original, está no caso
acusativo: "Ioyniam"). (</span><a href="http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/56/ministerio-dinamico-(parte-1).html"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/56/ministerio-dinamico-(parte-1).html</span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">. Acesso 29/09/2019). No livro “O
Espírito e a Palavra” (CPAD), no capítulo 13, há uma seção intitulada “O
Apóstolo Paulo e as Mulheres”. Nela, o autor Gutierres Siqueira, apesar de
citar algumas mulheres como Prisca e Áfia, também não faz nenhuma citação a
Júnia... Por último, o saudoso Pastor Severino Pedro da Silva em seu livro “A
Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria”, coloca Júnia na lista daquilo que ele
chama de “apóstolos subentendidos.” Ele diz: “Chamamos de ‘apóstolos
subentendidos’ aqueles que chegaram a fazer parte do apostolado, mas que não
foram nomeados assim. Eles são portanto, descritos no ‘ofício’ e não no
‘título.’ Podemos destacar estes: (...) b) Andrônico e Júnia (Rm 16.7).”
(PEDRO, p. 140). <i>Na Teologia Sistemática (CPAD, p. 115)</i>, do teólogo Eurico Begsten, na seção que se fala dos apóstolos são mencionados personagens como Paulo, Silvano, Barnabé e os 12. Andrônico e Júnia são completamente ignorados. Na edição 77 da <em style="border: none; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Obreiro Aprovado, Ano 39 - nº 77 - 2º Trimestre/2017, </em> finalmente encontramos um artigo um que trata sobre Júnia de forma mais expandida (embora o autor não tenha a mesma visão que a minha). O título do artigo é: <i>Júnia era uma obreira apóstola?</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title="">[5]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref5" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Essa obra elencou algumas coisas para o
debate, como: 1. O nome em Romanos 16: 7 foi considerado um nome feminino na
igreja primitiva por praticamente todos os escritores antigos. 2. As versões
gregas das escrituras continuaram a soletrar como um nome feminino, com exceção
de Alford em 1852 e nem notaram que poderia ser um nome masculino no apêndice
até Weymouth em 1892. 3. Traduções antigas, como as versões latim antigo,
vulgata, sahidic, copta bohairic e siríaco, o soletram como um nome feminino. 4.
As traduções em inglês o leem como "Junia" até a última parte do
século XIX, quando foi subitamente alterado para um nome masculino
"Junian" ou "Julian" ou alguma variação. 5. Enquanto alguns
acreditam que este era um apelido para o nome masculino “Junias”, Junias nunca
apareceu como um nome nos primeiros séculos depois de Cristo e, portanto, não
precisaria de uma forma de apelido. <span style="background: white; color: #333333;">Epp
lista manuscritos e coleções até Baljon (1898) e todos têm Junia como mulher,
exceto Alford (1858). <span style="font-family: "arial" , sans-serif;">São
31 edições oficiais do texto grego contra 1.</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">A opinião mais recente da maioria
dos pensadores é a favor de um nome feminino. Ver Morris, The Epistle to
Romans, 533; Lampe, “The Roman Christians,”, 223-24; Stott, The Message of
Romans, 396; Moo, The Epistle to the Romans, 922-23/ Screiner, Romans, 795-96;
Osborne, Romans, 406-07.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><a href="http://www.craigkeener.com/wp-content/uploads/2019/09/EJ_2001_02_Spring_Keener-1.pdf"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">http://www.craigkeener.com/wp-content/uploads/2019/09/EJ_2001_02_Spring_Keener-1.pdf</span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title="">[8]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref8" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> KEENER, Craig S. Comentário de Romanos.
Editora Reflexão, 2019. Pp. 299-300. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title="">[9]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref9" title=""><!--[endif]--></a></span></span> <span style="font-family: "arial" , sans-serif;">KEENER, Craig S. Comentário
Histórico-Cultural da Bíblia- Novo Testamento. Vol II. P. 545</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title="">[10]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref10" title=""><!--[endif]--></a></span></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>FEE, Donald D. e STUART, Douglas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entendes o que lês? São Paulo: Vida Nova,
2011. Pp. 100-101.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title="">[11]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref11" title=""><!--[endif]--></a></span></span> <a href="http://www.paludavia.com/usual/4191_women_ministry.pdf">http://www.paludavia.com/usual/4191_women_ministry.pdf</a>.
Acesso: 28/09/2019.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title="">[12]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref12" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico
Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD. Pg. 116<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-themecolor: text1;"> </span><a href="http://pneumareview.com/apostolic-practice-by-vinson-synan/3/"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; text-decoration: none;">http://pneumareview.com/apostolic-practice-by-vinson-synan/3/</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; text-decoration: none;">. Acesso: 29/09/2019<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn14" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref14" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Melissa Archer (PhD, Bangor
University) é Professora Associada de Estudos Bíblicos na Southeastern
University em Lakeland, FL. <span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Ela
é exortadora da Igreja de Deus em Cleveland, Tennessee. A Dra. Archer recebeu
seu PhD pela Universidade de Bangor, no País de Gales. Sua dissertação é
intitulada ' <em><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Eu estava no
Espírito no dia do Senhor': um compromisso pentecostal com adoração no
apocalipse</span></em> . Ela é membro da Sociedade de Literatura
Bíblica, bem como da Sociedade de Estudos Pentecostais.</span></span><span style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn15" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title="">[15]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref15" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> MARGARET. Women in Pentecostal and
Charismatic Ministry: Informing a Dialogue on Gender, Church, and Ministry.
Boston: Brill, 2016. P. 42<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn16" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title="">[16]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref16" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> <i>Asian Journal of Pentecostal
Studies, Volume 20, Number 2<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(2017). Pp.
158-159.</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn17" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title="">[17]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref17" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio
de Janeiro: CPAD. P. 1579.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn18" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title="">[18]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref18" title=""><!--[endif]--></a></span></span>
MARGARET. Women in Pentecostal and Charismatic Ministry: Informing a Dialogue
on Gender, Church, and Ministry. Boston: Brill, 2016. P. 42<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn19" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title="">[19]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref19" title=""><!--[endif]--></a></span></span> <span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Asian Journal of Pentecostal Studies,
Volume 20, Number 2<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(2017). Pp. 158-159.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn20" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><br /></span></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref20" style="mso-footnote-id: ftn20;" title="">[20]</a></span></span><a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref20" title=""><!--[endif]--></a></span></span></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> <span style="color: black;">https://www.craigkeener.com/are-there-apostles-today-part-1/</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="color: black;"><br /></span></span></div>
</div>
<div id="ftn21" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref21" name="_ftn21" style="mso-footnote-id: ftn21;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[21]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><a href="https://www.craigkeener.com/word-gifts-and-christs-body-ephesians-411-13-part-2/">https://www.craigkeener.com/word-gifts-and-christs-body-ephesians-411-13-part-2/</a></span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn22" style="mso-element: footnote;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref22" name="_ftn22" style="mso-footnote-id: ftn22;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[22]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"> <span style="color: black;">Craig S. Keener, <i>Paul, Women and Wives</i> (Peabody:
Hendrickson, 1992), 242, quoted in Rebecca Merrill Groothuis, <i>Good News
for Women: A Biblical Picture of Gender Equality</i> (Grand Rapids: Baker,
1997), 195</span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt;"><span style="color: black;">.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn23" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref23" name="_ftn23" style="mso-footnote-id: ftn23;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[23]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> KEENER, Craig S. Comentário de Romanos.
Editora Reflexão, 2019. Pp. 299-300. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn24" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref24" name="_ftn24" style="mso-footnote-id: ftn24;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[24]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> “A maioria dos estudiosos lê a
expressão grega como indicação de que ambos eram apóstolos.” KEENER, Craig S.
Comentário Histórico-Cultural da Bíblia- Novo Testamento. Pg. 545<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn25" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref25" name="_ftn25" style="mso-footnote-id: ftn25;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[25]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. Pg. 1814.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn26" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref26" name="_ftn26" style="mso-footnote-id: ftn26;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[26]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. Pg. 1727.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn27" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref27" name="_ftn27" style="mso-footnote-id: ftn27;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[27]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Asian Journal of Pentecostal Studies,
Volume 20, Number 2<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(2017). Pp. 158-159.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn28" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref28" name="_ftn28" style="mso-footnote-id: ftn28;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[28]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico
Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD. Pg. 116<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn29" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref29" name="_ftn29" style="mso-footnote-id: ftn29;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[29]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. Pg. 1727.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn30" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref30" name="_ftn30" style="mso-footnote-id: ftn30;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[30]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> KEENER, Craig S. Comentário de Romanos.
Editora Reflexão, 2019. Pp. 299-300. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn31" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref31" name="_ftn31" style="mso-footnote-id: ftn31;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[31]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Asian Journal of Pentecostal Studies,
Volume 20, Number 2<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(2017). Pp. 158-159.</span><i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn32" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/EVERTON%20EDVALDO/Documents/Meus%20escritos/Pentecostalismo/Ap%C3%B3stola%20J%C3%BAnia-Uma%20Perspectiva%20Pentecostal.docx#_ftnref32" name="_ftn32" style="mso-footnote-id: ftn32;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[32]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"> Há um artigo em inglês atualizado sobre
o assunto. Nele podemos encontrar a seguinte conclusão: “<span style="background: white; color: black;">Segundo as Escrituras, Júnia era uma
apóstola. A evidência é autoritária, convincente, diversa e
objetiva. O testemunho de manuscritos antigos, declarações de vários
líderes da igreja até o século XII, definições lexicais, construção gramatical,
exemplos das escrituras, consistência das traduções da Bíblia a partir dos anos
1300 em diante, e extensas bolsas de estudos contemporâneas e anteriores
fornecem evidências conclusivas de que Júnia era uma apóstola feminina.” </span></span><a href="https://www.cbeinternational.org/resources/article/priscilla-papers/junia-female-apostle-examination-historical-record">https://www.cbeinternational.org/resources/article/priscilla-papers/junia-female-apostle-examination-historical-record</a>.
Acesso: 29/09/2019.<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-69729535256719972392019-09-29T11:36:00.000-03:002019-10-02T20:37:29.939-03:00Deus concede dons ministeriais às mulheres? Uma Perspectiva Paulina. <span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjql5GUTHRgs0XebmeyYExFyUgMLoPuj948n1la2tYiObntq7LYFUPGPryLjDKBwycqMGyMPSKIIBW42v08_e3KwcUKiZEj-B2zZwJSRDiW1E_NU-OXHSy7MyDrNxoY_UdnyrnXENlDCBwz/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="620" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjql5GUTHRgs0XebmeyYExFyUgMLoPuj948n1la2tYiObntq7LYFUPGPryLjDKBwycqMGyMPSKIIBW42v08_e3KwcUKiZEj-B2zZwJSRDiW1E_NU-OXHSy7MyDrNxoY_UdnyrnXENlDCBwz/s320/unnamed.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="margin: 0px 0px 10.66px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span><br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; margin: 0px;">Por Everton Edvaldo</span></b></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Introdução: </b>Há algum tempo venho defendendo que as mulheres podem exercer cargos de liderança na igreja e que a ordenação na verdade é um reconhecimento humano de uma separação/vocação-dom para o serviço do Reino. Partindo desse ponto de vista, o tom das discussões ficaria menos inflexível, pois uma vez que o dom é realmente o que caracteriza ou dá sentido à ordenação, resta-nos saber se há no N.T evidências de que Deus derramou esses dons para as mulheres e boa parte do debate já estaria encaminhado. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pois bem, quando lemos as cartas Paulinas, a impressão rápida que se tem é de que Paulo é contra as mulheres no ministério ordenado. Porém, um olhar mais cuidadoso e minucioso revelará que as resoluções de Paulo para a exclusão ou abrandamento do papel da mulher na congregação reflete situações e configurações específicas que se estudadas pormenorizadamente com seu contexto, na verdade nos levará para outra direção e não a de que Paulo era contra as mulheres no ministério. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma das ideias que favorece a visão de que Paulo não era contra, é a estruturação que ele faz em Efésios 4.11, onde ele diz que Deus concedeu dons aos homens. Que dons são esses? </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele deixa claro: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (pastores-mestres). Todos são dádivas de Deus para sua igreja.</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O interessante que Paulo usa uma expressão grega "<i>antropos"</i> que nesse contexto, é um termo genérico para designar homem/mulher ou simplesmente humanidade. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esses dons ou dádivas de Efésios 4.11, não são explicados ou desenvolvidos nessa epístola, é em 1 Coríntios que teremos escrito um mini-discurso sobre alguns desses dons. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pois bem, em 1 Corintios encontramos base para afirmar que Deus concede dons às mulheres? Veremos que sim. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>1. Pano de fundo geral</b></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b></b><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas antes, precisamos desmitificar algumas ideias que impedem o leitor de compreender melhor o escrito Paulino e a intenção autoral. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por exemplo, é comum no estudo dos dons, dividirmos sistematicamente em dons ministeriais e espirituais. Porém, essa distinção não é originalmente Paulina, mas simplesmente pedagógica e metódica (1 Co 12.4) feita para facilitar o estudo pormenorizado do assunto. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na Bíblia, vemos que todo dom é em certo sentido ministerial porque está a serviço da igreja e espiritual porque procede do Espírito. Então todo dom "espiritual" também é ministerial e todo dom "ministerial" é espiritual. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra coisa que é comum, é tentar enxergar as listas que Paulo faz dos dons, como sendo exaustivas, algo que nunca se passou pela mente do escritor. Elas são apenas ilustrativas. O que não são: restritivas, ilustrativas nem estão em ordem hierárquica. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>2. A inclusividade dos dons do Espírito</b></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b></b><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No capítulo 12 em diante da epístola aos Coríntios, Paulo está se dirigindo a toda a congregação. Ele começa a construir o argumento de que "todos foram batizados no corpo pelo Espírito Santo." Ele da uma dimensão pneumatológica no que diz respeito à entrada do convertido ao corpo e explica como funciona esse processo. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma coisa interessante é que ele se dirige a todos da congregação sem impor limites de gênero, cor ou condição social para o recebimento do Espírito. Isto é, o Espírito não leva em conta essas coisas na atividade do corpo. Então após levantar a questão inclusiva, Paulo agora faz uma digressão para falar da diversidade do trabalhar do Espírito em cada uma das pessoas mencionadas anteriormente, ou seja, todos (homens e mulheres) e deixa claro algumas coisas, como por exemplo:</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1- Há diferentes formas de atuação e diversidade dos dons que são ministrados pelo Espírito. E ele efetua tudo isso em todos (12. 5,6).</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2- Eles são concedidos visando o bem comum (12.7). </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. Ele distribui a cada um (homem ou mulher) como quer (vontade soberana), cf 12.11, pois todos foram batizados pelo Espírito Santo, logo, todos beberam de um único Espírito Santo (mensagem inclusiva), cf. 12.12. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tendo em vista que não há distinção bíblico-conceitual para dons espirituais/ministeriais e que Paulo não é exclusivo quanto à distribuição de dons apenas sobre os homens, mas pelo contrário, ensina que são concedidos a todos e cada um conforme a vontade do Espírito, é óbvio então que Paulo não exclui a mulher de receber qualquer dom, incluindo até mesmo os ditos "dons ministeriais".</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isto é, para Paulo, Deus pode e concede "dons ministeriais" a homens e mulheres.</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Negar isso, é negar que 1 Co 12-14 é uma mensagem para homens e mulheres que compõem a igreja. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Talvez alguém ofereça resistência ao pensamento de que no ensinamento Paulino, a distinção entre dons e ministeriais não é introduzida. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porém, o maior argumento a favor disso, se encontra em 1 Co 12.27. Nele, não há distinção teológica ou de gênero algum. Todos são colocados debaixo do mesmo pacote. Separar aquilo que Paulo não separou ou excluir as mulheres dessa mensagem é mutilar a própria natureza e contexto da perícope. Ou você vai dizer que quando Paulo diz assim: "Sigam o caminho do amor, e busquem com dedicação os dons espirituais, principalmente o dom de profecia" (14.1) ele estava se referindo apenas a homens, não é mesmo?</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então está claro que de acordo com o pano de fundo dessa passagem, todos (homens e mulheres) podem receber dons da parte de Deus(ministeriais e espirituais ou de qualquer outra ordem).</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra evidência incisiva de que Paulo ensinou que mulheres podem receber dons ministeriais, é a passagem que fala da mulher como profetisa (11.5).</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Alguém pode argumentar que essas mulheres podiam profetizar (exercer os dons de profecia), mas que de forma alguma isso tinha uma ligação com o dom de profeta de Efésios 4.11, por isso não podem ser chamadas de profetisas e portanto, não recebem dons ministeriais. </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bem, essa objeção não se sustenta à luz da própria epístola aos 1 Coríntios que deixa claro que profeta é aquele que profetiza (14.29). É talvez o único dom de Efésios 4.11 que é explicado conceitualmente nessa epístola.</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O profeta de Efésios 4.11, seria alguém que é usado com certa frequência no dom de profecia e tendo em vista que Paulo diz que as mulheres podiam profetizar, é óbvio então que elas eram profetas. Todas que tivessem o dom podiam profetizar (14.31), mas nem todas as mulheres da igreja tinha esse dom (12.29). </span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa dinâmica se aplica aos demais dons (em Rm 16.7, temos um apóstola chamada Júnia) embora Paulo tenha focado na questão profética. </span></div>
<b></b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. Porque Paulo proíbe as mulheres de falar na igreja no final do capítulo 14?</span></b></div>
<b></b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitas pessoas costumam me fazer essa pergunta quando trato desse assunto. Após o término da exposição de 1 Co 12-14, alguém pode dizer: Se Deus concede dons ministeriais às mulheres, porque ele proíbe a mulher da falar na igreja no final do capítulo 14?</span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os estudiosos discutem bastante o que esse texto significava para Paulo e o que ele significa para nós hoje. Porém, uma coisa é fato: há uma distância abissal entre nosso pensamento, cultura e sociedade da de Paulo. Então temos diante de nós um desafio: montar um quebra cabeça com apenas poucas peças. </span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Alguns estudiosos sugerem que essa passagem é na verdade, um aplicativo circunstância para corrigir um problema que existia na igreja dos coríntios. E que problema era esse? Possivelmente, as mulheres (alguns vão dizer que eram novas convertidas mal instruídas) atrapalhavam o culto, fazendo perguntas. Na ânsia de aprender, acabavam perturbando a ordem do culto. Digo possivelmente, porque ninguém sabe realmente qual foi o motivo. Paulo não deixa claro. Ele simplesmente aplica uma resolução sem dizer especificamente o porque e nem precisava, pelo menos não aos Coríntios, uma vez que eles sabiam o que era. Não há dúvidas de que esse problema com as mulheres, porém, estava ligada à questão da ordem e da decência, por conta do contexto.</span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma vez que esse problema não existe em determinadas Igrejas, não se faz mais necessário a aplicação dessa resolução. O que fica é o princípio da ordem e da decência. </span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apesar das dificuldades de interpretação, é nítido que uma coisa é o que Paulo escreveu, outra coisa é o que ele quis dizer e outra é o que eu entendo. Contudo, o que eu entendo não pode está à mercê dos meus apetrechos ou teológicos. </span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um exemplo disso é que algumas pessoas que acreditam que essa passagem de Paulo é contra a participação da mulher na liderança, costumam usar passagens de paulinas que aparentemente são contra a liderança feminina na Igreja. Interessante que essas mesmas passagens, se colocadas em prática em sua completude nos dias de hoje, impedem a mulher não somente de ser pastora, mas também de ser professora de EBD, pregar na igreja e Dirigente Círculo de Oração.</span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essas mesmas passagens falam que a mulher deve profetizar com a cabeça coberta (1 Co 11.5), que não podem ensinar na igreja (1 Tm 2.12), exceto a outras mulheres (Tt 2.3-5) e que não podem nem mesmo cantar, visto que o canto congregacional é ensino conforme (Cl 3.16). </span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O mais interessante é que essas passagens são interpretadas como sendo aplicativos circunstanciais quando o assunto não é sobre o Ministério Feminino. Chamo isso de desonestidade ou ignorância?</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ou seja, o final de 1 Co 14, não oferece nenhuma resistência, muito menos está em conflito com a ideia de que Deus concede dons ministeriais a mulheres.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Conclusão: </b>Assim como nem todos que estão na liderança da igreja, possuem a vocação para o ministério ordenado, o mesmo pode ser dito no caminho inverso. Sim, há pessoas que possuem dons ministeriais, mas que nunca serão ordenadas na vida. Talvez esteja na hora da igreja atentar melhor para essa questão, pois, se Deus dotou também as mulheres com poder, então é nítido que elas podem subir ao poder. Sim, existem milhares de mulheres "apóstolas", "pastoras", "profetizas", "evangelistas" pelo mundo, que mesmo sem a ordenação, não deixam de exercer o seu chamado! A história está repleta de evidências disso! Sim, as mulheres nunca dependeram de titulação para trabalhar, mas penso que as o cristianismo seria muito mais abençoado se as mulheres tivessem tanta liberdade ministerial quanto os homens. Se Deus as dota de dons "espirituais" e "ministeriais", porque não reconhecer isso, como fazem com os homens? Esse texto é apenas uma reflexão-provocativa com o intuito de fazer com que os leitores pensem melhor sobre esse tema. Que Deus abençoe a todos!</span></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-30436377300251935842019-09-22T09:36:00.000-03:002019-09-22T09:36:08.238-03:00Se Jesus queria mulheres na liderança da Igreja, porque não escolheu nenhuma entre os 12 apóstolos?<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPJ3MPKJ7ULIIUKDxnEwhonesZu-CltE5vDFbSpYezMRSd_3Xtefo9fhA5vD-wbrgIXKZnvoHBcNpp2jPYaVTdJzygQWQRRCZSWLc90vaYQHM-whf96IBj0RFPIE9FBk2Wd42YkZwcGDfR/s1600/vitral-ap%25C3%25B3stolos-de-jesus-750x418.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="418" data-original-width="750" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPJ3MPKJ7ULIIUKDxnEwhonesZu-CltE5vDFbSpYezMRSd_3Xtefo9fhA5vD-wbrgIXKZnvoHBcNpp2jPYaVTdJzygQWQRRCZSWLc90vaYQHM-whf96IBj0RFPIE9FBk2Wd42YkZwcGDfR/s320/vitral-ap%25C3%25B3stolos-de-jesus-750x418.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Se Jesus quisesse alguma mulher
na liderança da igreja, não teria escolhido para o apostolado, 12 homens."
Essa é outra objeção que oferecem quando eu falo que sou a favor da liderança
feminina na igreja. Mas será que procede? Vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em primeiro lugar, esse argumento é
insustentável, pois recorre a falácia da inferência negativa, isto é, porque
"Deus escolheu esses, ele não quis escolher aqueles." <br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em segundo lugar, a liderança na
Igreja não está restrita aos apóstolos, portanto a escolha de Jesus de 12
homens, não pode ser taxativa nessa discussão até porque os doze apóstolos,
além de serem homens, eram todos os judeus. Isso também quer dizer que Jesus só
quer na liderança da igreja judeus? Além disso, ele escolheu apenas 12 homens
como apóstolos. Será que Jesus só queria 12 homens liderando a Igreja?
Certamente não, né? Da mesma forma que Jesus não quer somente judeus na
liderança da igreja, muito menos apenas 12 pessoas, esse texto não pode ser
usado para negar que Jesus queira mulheres na liderança. Sem falar que quando
Jesus escolheu os apóstolos, a Nova Aliança ainda não tinha sido inaugurada,
muito menos a Igreja. Isto significa dizer que os apóstolos atuaram num
primeiro momento, não como líderes (pastores de igrejas), mas como
missionários/evangelísticas itinerantes, algo que Jesus vai ampliar em Marcos
16, texto usado para fundamentar a grande comissão de homens e mulheres para
evangelizar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em terceiro lugar, a escolha de 12
pessoas do sexo masculino e que ainda eram judeus tinha toda uma significância
representativa e escatológica, pois ao mesmo tempo que representa e sintetiza
os 12 tribos de Israel (Mt 19:28 ; Lc 22: 29-30 ; cf. Ap 21:12, 14), aponta
para o futuro, quando eles irão sentar para julgar. Além disso, o número doze
indica que Jesus veio para trazer mensagem da Salvação, para todo o povo de
Israel. Mas isso de forma alguma quer dizer que ele não queira mulheres na
liderança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em quarto lugar, ministério de Jesus
foi dirigido principalmente ao povo judeu dentro de Israel (Mateus 15:24), e
para que Jesus fosse reconhecido como um rabino, ele precisava ter pelo menos
dez discípulos do sexo masculino. Com doze discípulos judeus, o status de
rabino de Jesus nunca foi questionado, mesmo por seus críticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em quinto lugar, nos dias de Jesus,
as mulheres eram impedidas de aprender, conversar a sós com homens e ensinar.
Durante seu ministério, Jesus rompe alguns dessas barreiras, mas não todas. De
forma incipiente, progressiva e muitas vezes indireta, Jesus vai tratando
dessas questões, ora de forma prática, ora de maneira discursiva, respeitando,
mas não se conformando com sua conjuntura cultural. Porém, apesar de não ter
incluído nenhuma mulher no colégio apostólico, Jesus ensinou, treinou e fez
discípulos entre as mulheres e vale lembrar que naquela época, um discípulo,
era um mestre em treinamento...<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por último, esse episódio é
descritivo, não prescritivo/normativo. Isso é notado nas próprias passagens em
que Jesus faz a escolha dos apóstolos e posteriormente, quando após a morte de
Tiago, os apóstolos não veem mais a necessidade de substituir aqueles que
morriam, levando o fim do colégio apostólico na medida em que todos eles
morreriam. O problema é que quem faz esse tipo de objeção, geralmente faz uma
dicotomia entre o que seria descritivo (o número 12 e o fato de serem judeus) e o
gênero (que no caso colocam como prescritivo), demostrando uma manipulação Hermenêutica e Exegética da
passagem, apenas para fortalecer uma suposta fundamentação bíblica contra as
mulheres na liderança da igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Viu só como esse tipo de construção
argumentativa é perigosa? Quem faz esse tipo de associação, certamente:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1- Não entendeu a correlação
Neotestamentária sobre liderança, ministério e Reino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2- Não conseguiu assimilar que na
escolha de doze homens judeus, há todo um simbolismo e significância
apropriada. <br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">3- Não compreendeu a relação entre
Jesus, as mulheres e a Cultura.<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-31600526065574965472019-09-20T13:13:00.000-03:002019-09-22T09:42:33.243-03:00"Não acredito que Deus seja a favor do Ministério Feminino, pois Ele instituiu apenas homens na liderança sacerdotal de Israel."<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMA-9TDEU9R-LPH4fmLxonfW-SyWYaqwQNp9Fu9T9QHP8sLfvhyphenhyphenGQ2IS9Tmc0T4KJ1GGJSsxny21_pXX3GN3YnP6xkqxvZ-ntZkqrTxJNLRTQhCSdz7aH_aKbV8EJC8xjJpXibNcQcIHVx/s1600/2015566_univ_lsr_xl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1200" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMA-9TDEU9R-LPH4fmLxonfW-SyWYaqwQNp9Fu9T9QHP8sLfvhyphenhyphenGQ2IS9Tmc0T4KJ1GGJSsxny21_pXX3GN3YnP6xkqxvZ-ntZkqrTxJNLRTQhCSdz7aH_aKbV8EJC8xjJpXibNcQcIHVx/s320/2015566_univ_lsr_xl.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando se defende que a mulher pode assumir posições de liderança na igreja, geralmente se levanta a objeção de que no A.T, os líderes religiosos de Israel (sacerdotes) eram todos homens. Isto é, não existiam sacerdotisas na lei. Esse tipo de argumento se torna falacioso e circular quando analisado à fundo (analiticamente e biblicamente) por vários motivos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O primeiro deles é quando se confunde Israel com a Igreja. São duas instituições distintas, cada uma com suas peculiaridades e singularidades. Misturar essas duas entidades causa problemas seríssimos. Até porque no N.T, o ofício sacerdotal se encerra em Cristo, o Sacerdote por excelência segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.6,10; 6.20; 7.21) e a Bíblia ensina a doutrina do Sacerdócio Universal de todos os salvos (mas não como ofício, apenas como instrumentalização). Ou seja, na Nova Aliança todos os salvos (homens e mulheres) são sacerdotes (1 Pe 2.5,9; Ap 1.5,6; 5.9,10). Outro erro cometido aqui é o de pegar um texto que tem uma prescrição para um público específico (Israel) e transferi-lo para outro público (Igreja) sem uma devida conexão Neotestamentária. Isso é chamado de descontextualização. Assim como o sábado (para Israel, não para a Igreja), a questão do gênero exclusivivamente masculino para o exercício sacerdotal no A.T, não é algo prescrito no N.T, quando o assunto é sobre o Ministério da Igreja. Percebe a diferença?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O segundo é a consideração de que a liderança de Israel era composta apenas de sacerdotes. Quem afirma isso, ignora que em Israel, profetas também eram autoridades espirituais e religiosas (exemplo Moisés e Samuel), e se tratando de profetas, existiam tanto homens quanto mulheres (Miriã, Débora, Hulda, a esposa de Isaías, etc). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O terceiro erro consiste em colocar como paradigmático a questão do gênero e ignorar outros requisitos exigidos no ministério sacerdotal. Há pelo menos 12 deles, dos mais diversos tipos, aos quais destaco dois: ser da tribo de Levi (Nm 3.6,7) e ter a idade mínima de 30 anos (Nm 4.1-3). Então se é verdade que os líderes da igreja de hoje devem ser homens porque no A.T só haviam sacerdotes (masculinos), também é verdade que eles devem preencher todas as outras regras. Porque apenas o gênero é levado em consideração? Seria manipulação Hermenêutica? Parcialidade e seletividade?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Seja lá o que for, uma coisa é certa: esse argumento não é suficiente para ser contra o Ministério Feminino, pois o A.T demonstra invariavelmente que apesar de majoritariamente e naturalmente a liderança de Israel ser composta por homens, Deus também contava com mulheres para liderar de acordo com Sua soberana vontade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É fato que Deus escolheu homens para serem Sacerdotes em Israel, mas a liderança religiosa desse povo, nunca se resumiu ao Sacerdócio, muito menos apenas aos homens. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3503824732928833944.post-43460507791003960352019-09-18T15:02:00.000-03:002019-09-18T19:45:35.407-03:00Pentecostais incomodados com Lucas como um teólogo tão bom quanto Paulo. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPCWigVhUYy-YHidvdKNnBSXxDKD6f2vgYY7Vj_QlxtJh-xVEkejvMY6ElrIqNIsiFSbGIuiFhVLX0S1eUrt_-oKhM2KDBfbLB_-qZkvGU7uPYktOV3gdJ1YUWtn69Hzp_yX-MVdsKF-Pn/s1600/downloadfile-47.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="1400" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPCWigVhUYy-YHidvdKNnBSXxDKD6f2vgYY7Vj_QlxtJh-xVEkejvMY6ElrIqNIsiFSbGIuiFhVLX0S1eUrt_-oKhM2KDBfbLB_-qZkvGU7uPYktOV3gdJ1YUWtn69Hzp_yX-MVdsKF-Pn/s320/downloadfile-47.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Por Everton Edvaldo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por séculos, o evangelista Lucas foi enterrado e esquecido quando o assunto era <i>doutrina/teologia</i>. Atos dos apóstolos por exemplo, era interpretado apenas como narrativa histórica e se dizia que não era possível fazer doutrina a partir dela. Foi daí que surgiu e se consolidou entre os teólogos evangélicos, a ideia de que Paulo era teólogo e Lucas, apenas historiador. Com isso, um fenômeno interpretativo ganhou força, intitulado por alguns de "paulinização do N.T." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Desconhecendo alguns gatilhos e ferramentas da teologia bíblica, vários teólogos passaram a interpretar a Bíblia, com as lentes de Paulo, sem levar em consideração as singularidades e peculiaridades de cada obra/teólogo dela. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Demorou muito para se perceber que esse <i>modus operandis</i> não é tão saudável quanto parece, haja vista que cada autor da Bíblia é um teólogo por excelência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">I Howard Marshall foi um dos primeiros a dar um novo rumo aos debates sobre o assunto. Para Marshall, Lucas era um teólogo distinto, porém harmônico com a Teologia de Paulo (e vice versa) e não podia ter sua obra simplesmente limitada ao ambiente histórico-descritivo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Vários teólogos Pentecostais se identificaram com a proposta de Marshall e desenvolveram sua teologia a partir disso. Roger Stronstad é um deles. Seus estudos contribuíram bastante para a formação acadêmica da Teologia Pentecostal e hoje, isso é algo muito claro para nós. Sim, Lucas que antes estava esquecido, agora vem à tona com bastante propriedade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele escreveu 27% do Novo Testamento, e em questão de conteúdo, ele é o maior autor do Novo Testamento, ultrapassando até mesmo Paulo. Lucas também possui um grego refinado e uma linguagem metódica, sistemática e porque não dizer, acadêmica. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora Lucas tem seu próprio espaço. Demorou muito para que isso pudesse acontecer. E não há dúvidas: Lucas é um teólogo tão importante quanto o apóstolo Paulo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas ultimamente, alguns Pentecostais brasileiros, estão fazendo barulho nas redes sociais, espalhando espantalhos e inverdades sobre quem adere a essa ideia. De forma desonesta ou ignorante, esses Pentecostais negam que há paulinização do N.T, acusam quem defende Lucas como um teólogo distinto de Paulo, como sendo um progressista, liberal ou um lucanizador dos escritos paulinos. Há até quem diga que nós até colocamos Lucas como um opositor de Paulo, coisa que nunca defendemos!</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um fato sobre eles: ou não compreenderam o assunto ou fazem de propósito. Com isso, tentam minar algo que demorou tanto para nós conquistarmos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fiquemos atentos com determinados pensadores que na intenção de defender a verdade, acabam espalhando e promovendo a mentira. Dividindo, mais do que construindo...</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muito cuidado! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Everton Edvaldohttp://www.blogger.com/profile/14250553986831437152noreply@blogger.com1