O texto que leitores terão acesso, na verdade é uma tradução inédita de um livreto, escrito pelo teólogo pentecostal Donald Gee, cujo titulo é ''“Eu deixei Trófimo doente”- Nossos Problemas Com a Cura Divina. Gee escreveu este livreto quando os excessos e abusos dos "reavivamentos de cura" chegaram ao seu conhecimento, de modo que aqui estão reunidos seus pensamentos acerca da cura divina. Este livreto não foi muito popular em 1952, mas é uma contribuição pentecostal muito boa a esse assunto. Ele nunca foi publicado em Língua-Portuguesa e em Inglês está esgotado há muito tempo. Eu acredito que essa tradução irá abençoar a vida de muitas pessoas!
...........................................................................
“Eu deixei Trófimo doente”- Nossos Problemas Com a Cura Divina
Avancemos:
Este livreto foi escrito por
alguém que acredita na cura divina para outros que também acreditam na cura divina.
É dedicado a esse grande
número de homens e mulheres em todo o mundo que chegaram ao autor com seus
problemas pessoais relativos à cura divina.
Um desejo cada vez mais
forte foi expresso de que algumas das coisas ditas em conversas íntimas podem
ser publicadas em formato impresso.
O resultado é este
livreto. É publicado com desconfiança, mas com a sincera esperança de que
possa ajudar os corações bons e honestos. Como ao autor foi concedido que
visse a verdade, o único objetivo final é a glória de Deus através dessa
verdade.
“Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde,
assim como bem vai a tua alma.”
Por Donald
Gee
“Eu
deixei Trófimo doente em Mileto” (2 Timóteo 4.20).
Trófimo foi um cristão de
Éfeso que se tornou um dos missionários que acompanharam Paulo durante suas
últimas viagens. Muito provavelmente, ele foi convertido durante aquele
notável período em que todos os que habitavam na Ásia, ouviram a Palavra do
Senhor Jesus, tanto judeus como gregos, e Deus realizou milagres especiais através
das mãos de Paulo: de modo que de seu corpo, foram levados lenços aos doentes
ou aventais aos enfermos, e as doenças se afastaram deles, e os espíritos
malignos saíam deles. (Atos 19: 10-12).
Quando Paulo finalmente
partiu para a Macedônia e Grécia, Trófimo e Tíquico, outro asiático, o
acompanharam. Eles retornaram com o apóstolo através de Troas, onde
Trófimo deve ter estado presente naquela memorável noite de domingo no serviço
de partir o pão, quando Êutico caiu do terceiro andar e foi levado a morte, mas
foi restaurado a` vida pelo apóstolo. Poucos dias depois, quando o navio
atracou em Mileto (ou Mileto), Paulo chamou os anciãos da Igreja em Éfeso para
encontrá-lo lá, e Trófimo poderia muito bem ter estado em sua cidade
natal. Mas ele viajou com o apóstolo todo o caminho planejado para
Jerusalém, e foi a presença de Trófimo com Paulo nas ruas da cidade, que deu
credibilidade ao boato de que Paulo tinha poluído o templo, ao ter levado seu
companheiro gentio. (Atos 21: 29).
Então Trófimo
involuntariamente, tornou-se o motivo para a multidão ter levado Paulo à
prisão, com consequências gravíssimas. Parece improvável que Trófimo tenha
acompanhado Paulo na viagem a Roma. Deve ter sido em uma jornada final,
durante o breve período de liberdade de Paulo, entre a sua primeira e segunda
carta a Timóteo, que ele deixou Trófimo doente em Mileto.
Esses detalhes narrados no
livro de Atos são interessantes. Para nosso propósito atual, eles possuem
significado em relação a cura divina porque provam que Trófimo havia contemplado com bastante frequência um ministério notável
de milagres e esteve intimamente ligado a um missionário cristão que o exercia
com notável sucesso e poder pentecostal.
Apesar de tudo isso, Paulo
havia deixado Trófimo doente em Mileto. Mas porque ele fez isso? Seríamos
ousados ao ponto de sugerir que Paulo perdeu seu poder para curar os enfermos
no Nome do Senhor Jesus? Ou que Paulo havia perdido o dom e o chamado, que foi visivelmente desfrutado por muito
tempo? Ou que Paulo havia se desviado? Bem, não temos nenhuma evidência
nesse sentido, pois, ao contrário disso, enquanto estavam ilhados em Malta na
viagem a Roma, Paulo exerceu os dons da cura com grande poder e
liberdade. (Atos 28: 8-9).
Nem
podemos duvidar do desejo pessoal de Paulo de que esse fiel colaborador seja
curado, em vez de ficar doente. A preocupação do
apóstolo por Epafrodito em um caso semelhante, e seu profundo alívio quando
Deus teve misericórdia dele, revelou o amor de Paulo por seus
cooperadores, se por acaso a doença deixasse um deles para baixo (Filipenses 2:
25-30). Se pudesse ter sido possível pelas orações de Paulo, curar Trófimo, podemos
ter certeza de que ele nunca o teria deixado doente. Atribuir isso à falta
de disposição pessoal da parte de Paulo chega a ser monstruoso.
Um princípio importante que
parece ser ilustrado aqui é que os dons
de curar e operar os milagres (1Co 12: 9-10) têm sua verdadeira esfera no
evangelismo, e não entre os santos. A Igreja comete um profundo erro
quando tenta usar esses dons espirituais para si e não para os
outros. Milagres de cura são sinais para seguir aqueles que creem ao pregar
o evangelho a toda criatura (Marcos 16: 17-18). Sua eficácia para atrair e
convencer os indiferentes e incrédulos aparecem repetidas vezes nas Escrituras. Nossa
fé na cura divina acompanhando o evangelismo na linha de sinais-presentes como
uma possibilidade graciosa para o nosso próprio dia, e até o fim dos
tempos, tem sido notavelmente justificado por pregadores corajosos e
fiéis, cujos enormes encontros deram a resposta impressionante àqueles que se
perguntam como os homens ainda podem ser atraídos para ouvir o Evangelho. Acontece que curas não necessariamente
convertem; elas não produzem necessariamente arrependimento para a
vida; eles nunca assumem as funções relativas às “Escrituras e somente as Escrituras”; mas
pelo menos, elas atraem os homens para ouvir a Palavra que da vida.
O
evangelismo é a sua verdadeira esfera, seja no primeiro século ou no século XX, e não um ministério geral de
cura dentro das igrejas. Muitos
dos nossos problemas com relação à cura divina surgem porque não entendemos
isso. Os discípulos se aglomeram em campanhas evangelísticas e se
alinham com os pecadores e com os curiosos e necessitados que procuram uma
participação na divina misericórdia para tal. Ninguém com qualquer simpatia por
esses sofredores no corpo, irá criticá-los por buscarem alívio por qualquer
meio. Às vezes, Deus graciosamente faz
deles um sinal para os incrédulos, concedendo a eles um milagre de cura que
todos possam ver. Mas se
pensarmos bem, todos os que tiveram experiência com grandes “campanhas evangelísticas e de cura divina” vão
notar que a maioria dos milagres de cura ocorrem sobre os que são atraídos pela
primeira vez e não sobre cristãos membros fiéis de igrejas.
Além
disso, Paulo não só deixou Trófimo doente em Mileto, mas não conseguiu alívio
de suas próprias enfermidades físicas por meio de seus indubitáveis dons espirituais. Há referências pungentes às suas próprias
fraquezas físicas e enfermidades , sem falar naquelas de Timóteo, seu querido
filho na fé (Gálatas 4:13: I Tim. 5:23). Paulo não apreciou suas
fraquezas e enfermidades da carne; ele até orou para ser liberto delas, e
sua glória final nelas foi uma notável vitória espiritual que era de uma ordem
elevada da graça (2Co 12: 9-10). No
caso de Timóteo, ele aconselhava dietas especiais para o seu alívio. O
importante é que nem para si mesmo, nem para aqueles que eram membros de seu
grupo missionário, ele praticava a cura divina através de dons sobrenaturais do
Espírito, embora fosse ricamente dotado do mesmo em seu ministério
evangelístico.
Uma atenção mais atenta a
esses fatos sugeridos pode lançar luz sobre alguns de nossos problemas sobre a
cura divina quando, por exemplo, vemos
que aqueles que são muito usados na
cura de outros, mostram-se incapazes de obter cura para si mesmos. Não precisa haver nada de inconsistente
nisso quando vemos profundamente o suficiente. De fato, talvez haja algo profundamente verdadeiro e necessário nisso, pois, nosso
Senhor não realizou milagres para Si mesmo, e o servo, não está acima de
seu mestre. Provações, aflições
e fraquezas na carne de seus fiéis
missionários e evangelistas hoje não são exemplos de fracasso na cura
divina; em vez disso, podem ser marcas por compartilhar esse preço muito
trabalhoso e pesado que a atividade do pioneirismo no Evangelho geralmente
envolve. O esforço físico pode
ser imenso, e há muitas evidências no Novo Testamento de que Paulo e seus
companheiros passaram por isso.
Epafrodito
não foi o último mensageiro do Evangelho que por causa da obra de Cristo, chegou perto da
morte. Saúde danificada é o preço que muitos pagaram. É
o que deve ser evitado, tanto quanto possível, usando sabedoria, tomando
precauções e, acima de tudo, mantendo a vontade de Deus e não tentando coisas
além do nosso chamado pessoal. Deus teve misericórdia de Epafrodito, que
aparentemente trabalhou demais para compensar a falta de serviço de outros
(quantas vezes isso ocorre!), e Deus ainda tem misericórdia em circunstâncias
semelhantes. Mas o preço tem que ser pago! E às vezes, até a última
medida completa de devoção. Se
houver fracasso, não foi fracasso na cura divina. Talvez possamos
entender naquele dia que não há
fracasso algum, mas em princípio, apenas
o resultado do nosso profundo trabalho, do que receber a libertação física
que nossos corações fracos sempre anseiam e julgam ser a vontade de Deus.
Houve algum fracasso em Trófimo que exigiu que Paulo o deixasse doente em Mileto? Trófimo tinha sido culpado de alguma desobediência à vontade divina ou Trófimo simplesmente não tinha fé?
Aqueles que querem, de uma forma ou de outra, se encaixar neste verso sobre a doença de Trófimo, suas próprias doutrinas de cura divina são tentados a afirmar que ele deve ter falhado em algum destes pontos. Mas essa é a pior maneira possível de interpretar as Escrituras. Não há nada na declaração, ou em seu contexto, para sugerir qualquer coisa espiritualmente ou moralmente errada sobre Trófimo. Esse tipo de suposição aqui é completamente gratuita.
Parte da infeliz maneira pela qual a fé na cura divina, às vezes, tem sido sinceramente promulgada por personalidades fortes e de sugestões contínuas de que a incapacidade de ser curado está enraizada em algum fracasso espiritual profundo de alguém que está doente. Essa atitude acrescentou sofrimento mental ao sofrimento físico e, em casos extremos, transformou a crença na cura divina em um flagelo, em vez de um privilégio, e um fardo em vez de um alívio. Que possui um elemento de verdade não precisa ser negado. Mesmo na cura natural, o paciente tem responsabilidades. Mas, para manter uma doutrina da cura divina que age como um chicote sobre as suscetibilidades elevadas dos fracos e doentios, certamente chega perto de ser uma caricatura de compaixão com a qual nosso Senhor viu as multidões de pessoas doentes que se aglomeravam à sua volta na terra.
Houve algum fracasso em Trófimo que exigiu que Paulo o deixasse doente em Mileto? Trófimo tinha sido culpado de alguma desobediência à vontade divina ou Trófimo simplesmente não tinha fé?
Aqueles que querem, de uma forma ou de outra, se encaixar neste verso sobre a doença de Trófimo, suas próprias doutrinas de cura divina são tentados a afirmar que ele deve ter falhado em algum destes pontos. Mas essa é a pior maneira possível de interpretar as Escrituras. Não há nada na declaração, ou em seu contexto, para sugerir qualquer coisa espiritualmente ou moralmente errada sobre Trófimo. Esse tipo de suposição aqui é completamente gratuita.
Parte da infeliz maneira pela qual a fé na cura divina, às vezes, tem sido sinceramente promulgada por personalidades fortes e de sugestões contínuas de que a incapacidade de ser curado está enraizada em algum fracasso espiritual profundo de alguém que está doente. Essa atitude acrescentou sofrimento mental ao sofrimento físico e, em casos extremos, transformou a crença na cura divina em um flagelo, em vez de um privilégio, e um fardo em vez de um alívio. Que possui um elemento de verdade não precisa ser negado. Mesmo na cura natural, o paciente tem responsabilidades. Mas, para manter uma doutrina da cura divina que age como um chicote sobre as suscetibilidades elevadas dos fracos e doentios, certamente chega perto de ser uma caricatura de compaixão com a qual nosso Senhor viu as multidões de pessoas doentes que se aglomeravam à sua volta na terra.
Que
haja confissão de todas as falhas conhecidas; que haja humilde oração por
luz em qualquer obstáculo à cura que a obediência possa remover; que a fé
seja fortalecida pelas promessas da Palavra de Deus e pelos testemunhos
daqueles que foram curados divinamente; mas que tudo isso seja feito em
amor. E em todo o tempo, tenham cuidado com as astúcias
do acusador dos irmãos, (Apocalipse 12:10), sabendo que Satanás acrescentará
aflição a um filho de Deus, a menos que seja resistido pela verdade como foi no
caso de Jesus. Se nenhuma razão
aparente para o fracasso em receber a cura sobrenatural ficar clara para a
consciência ou mente do sofredor, não temos outro recurso senão deixar o caso
nas mãos de nosso Pai Celestial, sem condenação de nós mesmos ou dos outros. Deixemos
o nosso Trófimo ser mantido sem culpa, embora tenha ficado doente,
até sabermos como somos conhecidos.
Trófimo estava doente. Esse simples fato é declarado sem comentários. A Bíblia é um remédio salutar para doutrinas mórbidas ou extremas que se recusam a ver a vida claramente e como um todo. Quando se registra o milagre, há uma restrição e simplicidade que constitui uma marca registrada da veracidade. Somos nós que, no calor de nossas controvérsias, ou nosso mero descuido na leitura, que frequentemente perdemos o fundo consistente e sólido do que normalmente acontece na Bíblia. Mas, no pano de fundo dos primeiros cristãos, era perfeitamente normal no que diz respeito à experiência humana universal.
Algo tremendo aconteceu em suas almas, e eles sabiam disso! Tudo era possível para eles através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Eles nasceram de cima e seus corpos se tornaram os templos do Espírito de Deus. Sua pregação de Cristo foi confirmada com sinais seguindo, e suas reuniões foram marcadas por manifestações sobrenaturais do Espírito Santo. Eles se confessaram estranhos e peregrinos com uma cidadania no céu. Mas seus mestres os exortaram a serem diligentes para cumprir todos os deveres regulares e normais da vida doméstica e familiar, da vida social e empresarial, da cidadania terrena e da obrigação moral (por exemplo, Colossenses 3:17, 4: 1). Eles conheciam o nosso comum riso humano e lágrimas, força e fraqueza, pobreza e abundância, trabalho e descanso, sol e sombra. Eles se casaram e foram dados em casamento. Eles tiveram filhos e conheciam a angústia do luto quando aqueles a quem amavam morriam - apenas eles eram ensinados a considerar isso como adormecer em Jesus, e recebiam uma bendita Esperança (1Ts 4: 13-18).
Pode parecer ridículo ter que afirmar o fato claro de que, mais cedo ou mais tarde, todos aqueles primeiros cristãos de quem lemos no Novo Testamento morreram. O milagre pelo qual Pedro restaurou Dorcas à vida (Atos 9:40) não foi repetido indiscriminadamente, se é que aconteceu. Isso significa que os entes queridos não eram continuamente ressuscitados dos mortos, por mais profunda que fosse a tristeza e grande a perda para a igreja local.
Podemos, se preferirmos, imaginar que a grande maioria dos que não se tornaram mártires simplesmente morreu durante o sono, ou desapareceu por pura velhice, ou de alguma outra forma sonhadora que se esvaiu dessa vida sem dor para a vida que é vindoura. Talvez tenha sido assim. A ideia é atraente. Se isso for verdade, significa apenas que, aqueles primeiros cristãos tiveram uma experiência anormal em morrer que eles não tinham em viver. Para a maioria dos homens e mulheres comuns, a morte chega no final por algum fracasso físico do qual eles não se recuperam - uma doença se mostra fatal, por causa dos poderes prejudicados da resistência física através de anos avançados. Isso nos pressiona a acreditar que o Novo Testamento não tem o hábito de impor a nós que imaginemos que era completamente diferente com os primeiros cristãos apenas porque eles eram cristãos.
Trófimo estava doente. Esse simples fato é declarado sem comentários. A Bíblia é um remédio salutar para doutrinas mórbidas ou extremas que se recusam a ver a vida claramente e como um todo. Quando se registra o milagre, há uma restrição e simplicidade que constitui uma marca registrada da veracidade. Somos nós que, no calor de nossas controvérsias, ou nosso mero descuido na leitura, que frequentemente perdemos o fundo consistente e sólido do que normalmente acontece na Bíblia. Mas, no pano de fundo dos primeiros cristãos, era perfeitamente normal no que diz respeito à experiência humana universal.
Algo tremendo aconteceu em suas almas, e eles sabiam disso! Tudo era possível para eles através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Eles nasceram de cima e seus corpos se tornaram os templos do Espírito de Deus. Sua pregação de Cristo foi confirmada com sinais seguindo, e suas reuniões foram marcadas por manifestações sobrenaturais do Espírito Santo. Eles se confessaram estranhos e peregrinos com uma cidadania no céu. Mas seus mestres os exortaram a serem diligentes para cumprir todos os deveres regulares e normais da vida doméstica e familiar, da vida social e empresarial, da cidadania terrena e da obrigação moral (por exemplo, Colossenses 3:17, 4: 1). Eles conheciam o nosso comum riso humano e lágrimas, força e fraqueza, pobreza e abundância, trabalho e descanso, sol e sombra. Eles se casaram e foram dados em casamento. Eles tiveram filhos e conheciam a angústia do luto quando aqueles a quem amavam morriam - apenas eles eram ensinados a considerar isso como adormecer em Jesus, e recebiam uma bendita Esperança (1Ts 4: 13-18).
Pode parecer ridículo ter que afirmar o fato claro de que, mais cedo ou mais tarde, todos aqueles primeiros cristãos de quem lemos no Novo Testamento morreram. O milagre pelo qual Pedro restaurou Dorcas à vida (Atos 9:40) não foi repetido indiscriminadamente, se é que aconteceu. Isso significa que os entes queridos não eram continuamente ressuscitados dos mortos, por mais profunda que fosse a tristeza e grande a perda para a igreja local.
Podemos, se preferirmos, imaginar que a grande maioria dos que não se tornaram mártires simplesmente morreu durante o sono, ou desapareceu por pura velhice, ou de alguma outra forma sonhadora que se esvaiu dessa vida sem dor para a vida que é vindoura. Talvez tenha sido assim. A ideia é atraente. Se isso for verdade, significa apenas que, aqueles primeiros cristãos tiveram uma experiência anormal em morrer que eles não tinham em viver. Para a maioria dos homens e mulheres comuns, a morte chega no final por algum fracasso físico do qual eles não se recuperam - uma doença se mostra fatal, por causa dos poderes prejudicados da resistência física através de anos avançados. Isso nos pressiona a acreditar que o Novo Testamento não tem o hábito de impor a nós que imaginemos que era completamente diferente com os primeiros cristãos apenas porque eles eram cristãos.
É
perfeitamente natural que todos nós queremos evitar a doença, a morte e nossos
medos; esse tipo de aversão nos faz apoderar-se avidamente de uma doutrina
que nos ofereça algum tipo de imunidade. Por razões
semelhantes, há muitos cristãos que amam a doutrina do que é geralmente chamado
de "arrebatamento", muito mais porque lhes oferece a ideia de
escapar da morte do que pelo arrebatamento genuíno pelo qual teremos de ver o
Seu rosto abençoado. As doutrinas da cura divina que quase não deixam
lugar ideal na vida do cristão devido à dor física e fraqueza, muitas vezes são
compreendidas com avidez, mas este é o desejo que nem a experiência cristã, nem
a Bíblia quando corretamente interpretada, podem transmutar em sã doutrina que
suportará a tensão que inevitavelmente é chamada a suportar na vida prática. Não
me admira que estejamos cercados de problemas com relação à compreensão da cura
divina, pois nós os criamos para nós mesmos formularmos doutrinas imperfeitas.
É útil esperar saúde e sempre uma força suficiente para fazer a vontade de Deus e viver para a Sua glória. Acontece que os cristãos na Bíblia não eram uma multidão de gente doentia, sempre em busca de orações por cura corporal. Nem suas assembleias locais eram pouco mais do que clínicas de cura divina. Temos o direito em Cristo de esperar as bênçãos de uma salvação que tenha um lugar em sua santificação para o corpo, bem como para o espírito e a alma (I Ts. 5:23). Um corpo saudável é uma bênção imensa que acreditamos que os cristãos podem justamente reivindicar e estimar pelo serviço de amor a Deus e ao homem.
A saúde física é frequentemente uma questão de obedecer a leis simples e naturais da saúde, como por exemplo, a alimentação e a ingestão de bebidas; roupas sensatas; ar fresco e bons exercícios; horas adequadas de sono; um bom equilíbrio de trabalho e recreação; liberdade de preocupações pessoais; etc. Ao atender esses assuntos, estamos fazendo nossa parte na verdadeira santificação dos templos do Espírito Santo. Nosso Pai Celestial nos ajudará a alcançar aquilo que é anormal somente quando não tivermos absolutamente nenhuma alternativa em cumprir nosso dever, mas quebrar temporariamente as leis da saúde. Isto é, chegam os momentos em que os riscos precisam ser tomados; quando o sono tem que ser negado; quando comida inadequada tem que ser comida; quando temos que trabalhar temporariamente demais; e quando a ansiedade e os cuidados pessoais dificilmente podem ser evitados sem ser erroneamente antinatural. Confiar em Deus, para depois ser preservado na saúde, é privilégio de seus filhos; mas abusar das regras comuns para um corpo saudável quando não há necessidade de fazê-lo é pura presunção, e precisamos ter pouca surpresa se pudermos sofrer em conformidade com isso. A cura divina não nos dá privilégio de sermos presunçosos.
E é fanático descartar todo lugar para uma possível doença e, finalmente, se Deus permitir, uma doença até a morte. Afirma-se com discurso perfeitamente claro que, no final de sua vida, o grande profeta do Antigo Testamento, Eliseu, ficou doente da doença da qual morreu, (II Reis 13:14) e o contexto não dá a menor indicação de que ele fracassou espiritualmente. Pelo contrário, ele parece cheio de energia espiritual e profética até o fim. Mas, à maneira do fim de sua vida terrena, ele era, em flagrante contraste com seu antecessor, inteiramente normal e como todos os outros homens. Nós, que vivemos nesta dispensação, desejamos ter um êxodo como Elias, em vez de Eliseu, mas desejos e doutrinas são assuntos diferentes - ou pelo menos deveriam ser.
É útil esperar saúde e sempre uma força suficiente para fazer a vontade de Deus e viver para a Sua glória. Acontece que os cristãos na Bíblia não eram uma multidão de gente doentia, sempre em busca de orações por cura corporal. Nem suas assembleias locais eram pouco mais do que clínicas de cura divina. Temos o direito em Cristo de esperar as bênçãos de uma salvação que tenha um lugar em sua santificação para o corpo, bem como para o espírito e a alma (I Ts. 5:23). Um corpo saudável é uma bênção imensa que acreditamos que os cristãos podem justamente reivindicar e estimar pelo serviço de amor a Deus e ao homem.
A saúde física é frequentemente uma questão de obedecer a leis simples e naturais da saúde, como por exemplo, a alimentação e a ingestão de bebidas; roupas sensatas; ar fresco e bons exercícios; horas adequadas de sono; um bom equilíbrio de trabalho e recreação; liberdade de preocupações pessoais; etc. Ao atender esses assuntos, estamos fazendo nossa parte na verdadeira santificação dos templos do Espírito Santo. Nosso Pai Celestial nos ajudará a alcançar aquilo que é anormal somente quando não tivermos absolutamente nenhuma alternativa em cumprir nosso dever, mas quebrar temporariamente as leis da saúde. Isto é, chegam os momentos em que os riscos precisam ser tomados; quando o sono tem que ser negado; quando comida inadequada tem que ser comida; quando temos que trabalhar temporariamente demais; e quando a ansiedade e os cuidados pessoais dificilmente podem ser evitados sem ser erroneamente antinatural. Confiar em Deus, para depois ser preservado na saúde, é privilégio de seus filhos; mas abusar das regras comuns para um corpo saudável quando não há necessidade de fazê-lo é pura presunção, e precisamos ter pouca surpresa se pudermos sofrer em conformidade com isso. A cura divina não nos dá privilégio de sermos presunçosos.
E é fanático descartar todo lugar para uma possível doença e, finalmente, se Deus permitir, uma doença até a morte. Afirma-se com discurso perfeitamente claro que, no final de sua vida, o grande profeta do Antigo Testamento, Eliseu, ficou doente da doença da qual morreu, (II Reis 13:14) e o contexto não dá a menor indicação de que ele fracassou espiritualmente. Pelo contrário, ele parece cheio de energia espiritual e profética até o fim. Mas, à maneira do fim de sua vida terrena, ele era, em flagrante contraste com seu antecessor, inteiramente normal e como todos os outros homens. Nós, que vivemos nesta dispensação, desejamos ter um êxodo como Elias, em vez de Eliseu, mas desejos e doutrinas são assuntos diferentes - ou pelo menos deveriam ser.
Será que Trófimo pediu aos
líderes da Igreja que orassem sobre ele e o ungisse com óleo no Nome do Senhor,
para que ele pudesse ser restaurado da sua doença (Tiago 5: 14-15)? Bem, se
Paulo podia pedir aos líderes da Igreja em Éfeso que viessem a ele em Mileto
para um propósito muito diferente, não haveria dificuldade alguma em fazer a
mesma curta jornada em resposta a um apelo de Trófimo. Sendo assim, pode
ser possível que ele tenha se comunicado e os anciãos o ungiram (só que isso
não nos é dito.) e aparentemente, Paulo não tinha ouvido falar de sua cura
quando escreveu a Timóteo sobre sua doença.
A passagem bem usada na Epístola de Tiago estabelece uma injunção clara sobre o que os cristãos devem fazer se ficarem doentes. (Incidentalmente, ele reconhece a doença como uma possível contingência entre os crentes.) Eles devem fazer uma abordagem espiritual do assunto. Seu primeiro chamado deve ser para seus líderes espirituais, e não para seus assessores médicos. Isto é, deve haver oração e uma unção sacramental com óleo que não tenha valor ou propósito médico. Uma oração de fé é chamada para salvar os doentes e a referência no contexto da oração de Elias pela chuva (Tiago 5: 17-18) indica que a intensidade espiritual pode ser necessária. A cura divina através da unção e oração não é assunto simples para se envolver casualmente ou superficialmente. Ligado a isso, existe uma referência a` procura para o perdão dos pecados, e uma confissão mútua de falhas, acompanhada de oração mútua para cura. O ministério dos anciãos não fica sozinho; é apenas uma parte da ordenança.
A passagem inteira de Tiago foi banalizada ao ser usada de maneira muito promíscua. Ela não ensina um apelo dos anciãos aos doentes para que recebam a oração; mas ensina um apelo dos doentes aos anciãos. E isso significa “aqueles que estão gravemente doentes”, não “aqueles com queixas triviais e menores que não os impediam de participar da reunião da igreja local”. A palavra significa literalmente “sem força” ou “exausto’’ e é usada em conexão com Lázaro, Dorcas e Epafrodito, todos os quais eram mortalmente doentes. Tais têm que ser visitados porque a doença é grave.
Unção com óleo não é “extrema unção” para os moribundos; é um ministério para preservar e prolongar a vida através da cura divina. Mas deve ser exercido nos casos graves, de séria necessidade, e parece mais adequado quando feito na privacidade do lar e na enfermaria do que o desfile em público de orações pelas queixas menores ou íntimas dos corpos dos crentes, às vezes para o nosso constrangimento. Se tivermos uma forte reverência para esta ordenança sagrada, ela tenderá a aumentar a fé em sua eficácia e respeito pelos Anciãos que a realizam.
A passagem bem usada na Epístola de Tiago estabelece uma injunção clara sobre o que os cristãos devem fazer se ficarem doentes. (Incidentalmente, ele reconhece a doença como uma possível contingência entre os crentes.) Eles devem fazer uma abordagem espiritual do assunto. Seu primeiro chamado deve ser para seus líderes espirituais, e não para seus assessores médicos. Isto é, deve haver oração e uma unção sacramental com óleo que não tenha valor ou propósito médico. Uma oração de fé é chamada para salvar os doentes e a referência no contexto da oração de Elias pela chuva (Tiago 5: 17-18) indica que a intensidade espiritual pode ser necessária. A cura divina através da unção e oração não é assunto simples para se envolver casualmente ou superficialmente. Ligado a isso, existe uma referência a` procura para o perdão dos pecados, e uma confissão mútua de falhas, acompanhada de oração mútua para cura. O ministério dos anciãos não fica sozinho; é apenas uma parte da ordenança.
A passagem inteira de Tiago foi banalizada ao ser usada de maneira muito promíscua. Ela não ensina um apelo dos anciãos aos doentes para que recebam a oração; mas ensina um apelo dos doentes aos anciãos. E isso significa “aqueles que estão gravemente doentes”, não “aqueles com queixas triviais e menores que não os impediam de participar da reunião da igreja local”. A palavra significa literalmente “sem força” ou “exausto’’ e é usada em conexão com Lázaro, Dorcas e Epafrodito, todos os quais eram mortalmente doentes. Tais têm que ser visitados porque a doença é grave.
Unção com óleo não é “extrema unção” para os moribundos; é um ministério para preservar e prolongar a vida através da cura divina. Mas deve ser exercido nos casos graves, de séria necessidade, e parece mais adequado quando feito na privacidade do lar e na enfermaria do que o desfile em público de orações pelas queixas menores ou íntimas dos corpos dos crentes, às vezes para o nosso constrangimento. Se tivermos uma forte reverência para esta ordenança sagrada, ela tenderá a aumentar a fé em sua eficácia e respeito pelos Anciãos que a realizam.
Uma promessa graciosa coroa
a instrução de Tiago: “O Senhor o
levantará.” É impensável que tal palavra pudesse encontrar um lugar no Novo
Testamento sem que essa realização abençoada ocupasse um lugar comum entre os cristãos. Eles adoeceram como outros homens, mas
foram curados pelo Senhor. Suas respostas às muitas outras orações sobre os
outros assuntos encontraram uma contrapartida nas respostas à oração pela cura
também. Nós também podemos nos gloriar nos muitos e muitos cristãos hoje
que podem testemunhar graça semelhante ao receber a cura divina diretamente do
Senhor em resposta à oração, e muitas vezes, depois da obediência a esta
admoestação escriturística de pedir aos Anciões locais que os ungissem com óleo
e orassem sobre eles em Seu nome.
No entanto, uma doutrina completa deve levar em conta todo o conselho de Deus revelado em Sua palavra. É nossa fraqueza comum dar pouca ou nenhuma atenção a passagens das Escrituras que falham em apoiar nossas doutrinas favoritas. Vejamos então: Se a cura definitiva do Senhor chegou a Trófimo, como nos é dito que chegou a Epafrodito, então deve ter sido adiada. Talvez houvesse algumas condições espirituais que Trófimo precisou cumprir, mas devemos seguir com muito cuidado, por menor que seja a insinuação, pois, Paulo não sugere nenhuma, embora o tenha feito claramente no caso dos muitos fracos e doentes entre os coríntios (1 Coríntios 11:30). Também, aparentemente, Dorcas não tinha chamado os Anciãos em Lida (Atos 9:38) para que orassem por ela e a ungissem com óleo, a menos que seu ministério não se mostrasse eficaz, ou então a menos que levemos em consideração a visão extremada de que sua morte foi deliberadamente ordenada por Deus para permitir que Pedro realizasse o milagre. Paulo não parecia procurar a ajuda do ministério de nenhum líder para o ungir por suas próprias enfermidades, e no caso de Timóteo, ele aconselhava o cuidado com a dieta em vez da oração. Se desejarmos, podemos até supor que na cura que veio a Epafrodito, os Anciãos de Roma haviam orado por ele, mas não nos é dito nada sobre isso nas Escrituras. Finalmente, devemos nos lembrar mais uma vez, correndo o risco de repetir o óbvio, que cedo ou tarde todos os primeiros cristãos morreram. Nenhuma observação de Tiago v. 14-17, por mais escrupuloso que fosse, impediu o curso da natureza. Portanto, é claro que sua aplicação deve ter algumas limitações, se estivéssemos mais dispostos a reconhecer que podemos dispor de alguns dos nossos problemas com relação à cura divina. Mas será que Trófimo reivindicou a cura divina? Ao fazer essa pergunta, abordamos o que será o cerne da questão para muitos crentes devotos e sinceros, e precisamos buscar sabedoria para pisar com cuidado para não prejudicarmos a fé de ninguém.
Pregadores da cura divina geralmente enfatizam que a cura deve ser “tomada” ou então “reivindicada” no nome do Senhor, sem qualquer discernimento no que diz respeito a ser a vontade de Deus para curar. Por eles, isso é considerado resolvido além de qualquer sombra de dúvida, desde que aquele que está doente esteja preparado para confirmar certas condições claramente estabelecidas. Qualquer questionamento quanto à vontade de Deus para curar é tratado com suspeita impiedosa como abrigando dúvida e incredulidade, e o candidato a cura é exortado a recusar isso em qualquer lugar no coração ou na mente. Vamos admitir imediatamente que essa atitude ajudou muitos, pois a fé envolve um ato da vontade e uma confiança fundamentada das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11: 1).
No entanto, uma doutrina completa deve levar em conta todo o conselho de Deus revelado em Sua palavra. É nossa fraqueza comum dar pouca ou nenhuma atenção a passagens das Escrituras que falham em apoiar nossas doutrinas favoritas. Vejamos então: Se a cura definitiva do Senhor chegou a Trófimo, como nos é dito que chegou a Epafrodito, então deve ter sido adiada. Talvez houvesse algumas condições espirituais que Trófimo precisou cumprir, mas devemos seguir com muito cuidado, por menor que seja a insinuação, pois, Paulo não sugere nenhuma, embora o tenha feito claramente no caso dos muitos fracos e doentes entre os coríntios (1 Coríntios 11:30). Também, aparentemente, Dorcas não tinha chamado os Anciãos em Lida (Atos 9:38) para que orassem por ela e a ungissem com óleo, a menos que seu ministério não se mostrasse eficaz, ou então a menos que levemos em consideração a visão extremada de que sua morte foi deliberadamente ordenada por Deus para permitir que Pedro realizasse o milagre. Paulo não parecia procurar a ajuda do ministério de nenhum líder para o ungir por suas próprias enfermidades, e no caso de Timóteo, ele aconselhava o cuidado com a dieta em vez da oração. Se desejarmos, podemos até supor que na cura que veio a Epafrodito, os Anciãos de Roma haviam orado por ele, mas não nos é dito nada sobre isso nas Escrituras. Finalmente, devemos nos lembrar mais uma vez, correndo o risco de repetir o óbvio, que cedo ou tarde todos os primeiros cristãos morreram. Nenhuma observação de Tiago v. 14-17, por mais escrupuloso que fosse, impediu o curso da natureza. Portanto, é claro que sua aplicação deve ter algumas limitações, se estivéssemos mais dispostos a reconhecer que podemos dispor de alguns dos nossos problemas com relação à cura divina. Mas será que Trófimo reivindicou a cura divina? Ao fazer essa pergunta, abordamos o que será o cerne da questão para muitos crentes devotos e sinceros, e precisamos buscar sabedoria para pisar com cuidado para não prejudicarmos a fé de ninguém.
Pregadores da cura divina geralmente enfatizam que a cura deve ser “tomada” ou então “reivindicada” no nome do Senhor, sem qualquer discernimento no que diz respeito a ser a vontade de Deus para curar. Por eles, isso é considerado resolvido além de qualquer sombra de dúvida, desde que aquele que está doente esteja preparado para confirmar certas condições claramente estabelecidas. Qualquer questionamento quanto à vontade de Deus para curar é tratado com suspeita impiedosa como abrigando dúvida e incredulidade, e o candidato a cura é exortado a recusar isso em qualquer lugar no coração ou na mente. Vamos admitir imediatamente que essa atitude ajudou muitos, pois a fé envolve um ato da vontade e uma confiança fundamentada das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11: 1).
A fé tem que tomar a
cura como um direito a ser reivindicado no Nome do Senhor, quaisquer que sejam
as aparências externas. Há algo de esplêndido nisso e os genuínos milagres
da cura divina recompensaram essa fé inabalável, mesmo depois de uma batalha
prolongada. Mas para aqueles mais fracos na fé e na personalidade, isso
pode ser muito difícil, desanimador e desconcertante. Tal atitude impõe um
tremendo fardo se não houver uma fé pessoal pronta para assumi-la, venha o que
for.
Uma base doutrinária para a
“concepção da cura divina como inquestionavelmente na vontade de Deus para
todos” foi desenvolvida pela maioria das denominações pentecostais em suas
declarações oficiais de fé. Ela toma a forma de doutrina de que “a cura
divina tem sido fornecida na Expiação” (Assembleias de Deus
britânicas). As Assembleias de Deus americanas acrescentam as palavras
‘úteis e são o privilégio de todos os crentes”. Já as Igrejas Elim
declaram isso de forma um pouco mais ambígua, como dizem:
“Acreditamos que nosso
Senhor Jesus Cristo é o Curador do corpo, e que todos os que andarem em
obediência à Sua vontade podem reivindicar a cura divina para seus corpos.’’
Isso enfatiza condições a
serem cumpridas: “obediência”, mas carrega o mesmo pensamento de uma
reivindicação. Uma verdade importante e poderosa é incorporada nessas
declarações, com sua referência escriturística a Isaías 53: 4-5 interpretado
sob a autoridade de Mt. 8: 16-17, e que os poucos que amam a mensagem da
salvação não podem negar. Mas que precisamos da sabedoria que somente o
Espírito da verdade pode dar em sua aplicação igualmente evidente. Pois bem, afirmar que a cura para nossos
corpos repousa sobre uma autoridade idêntica com a cura para nossas almas na
obra expiatória de Cristo nosso Salvador pode envolver sérios problemas de fé
pessoal e confiança para aqueles fracos na fé se, e principalmente
quando, eles veem casos manifestos onde a cura divina, embora seja
"reivindicada", não tenha sido recebida. É inútil nos cegarmos ao fato de que tais casos existem. A fé verdadeira se recusa a cegar-se para a
verdade e a doença persistente pode ser uma verdade muito desagradável e
teimosa.
A doutrina da cura divina para o corpo na Expiação atinge seu valor máximo quando a doenç a física é o resultado de nosso pecado pessoal. Nesse caso, traz alívio indescritível ao sofredor para este ver que o sangue de Cristo compra não apenas perdão pelo pecado, mas a libertação de seus maus resultados no corpo – “o castigo de nossa paz estava sobre ele; e pelas suas pisaduras somos curados.” Levados literalmente por muitas multidões, isso os ajudou muito e lhes permitiu ter fé para serem curados. Deus seja louvado!
A fervorosa pregação da Expiação ocasionalmente sugere a verdade de que às vezes, o amor e a sabedoria divina permitem uma medida de sofrimento como resultado do pecado, a fim de nos ensinar a não pecar mais, e nos fazer amar a justiça e odiar a iniquidade. O exemplo clássico é Davi, que, embora perdoado por sua iniquidade, teve que sofrer pelo resto de sua vida por causa disso (II Sam. 12: 13-14; 13:31; 25:14, etc.). Uma doutrina da “cura divina vindo como resultado do trabalho da Expiação” deve consistentemente deixar um lugar semelhante para a doença permitida como um método de amor e sabedoria divina para propósitos de castigo. A consideração da enfermidade como um castigo (isto é, disciplina) de nosso Pai Celestial foi indubitavelmente muito exagerada, e tem sido uma desculpa para muita descrença, mas pior e mais louco que isso, é negar toda a verdade em uma atitude para com a doença que os cristãos experimentam através dos tempos e que tem sido consistentemente sustentada. No entanto, sempre que a disciplina cumpriu seu propósito, sua necessidade cessa. Sendo assim, o reconhecimento da doença como método de punição divina não destrói uma doutrina verdadeira da cura divina, mas sim a fortalece.
A doutrina da cura divina para o corpo na Expiação atinge seu valor máximo quando a doenç a física é o resultado de nosso pecado pessoal. Nesse caso, traz alívio indescritível ao sofredor para este ver que o sangue de Cristo compra não apenas perdão pelo pecado, mas a libertação de seus maus resultados no corpo – “o castigo de nossa paz estava sobre ele; e pelas suas pisaduras somos curados.” Levados literalmente por muitas multidões, isso os ajudou muito e lhes permitiu ter fé para serem curados. Deus seja louvado!
A fervorosa pregação da Expiação ocasionalmente sugere a verdade de que às vezes, o amor e a sabedoria divina permitem uma medida de sofrimento como resultado do pecado, a fim de nos ensinar a não pecar mais, e nos fazer amar a justiça e odiar a iniquidade. O exemplo clássico é Davi, que, embora perdoado por sua iniquidade, teve que sofrer pelo resto de sua vida por causa disso (II Sam. 12: 13-14; 13:31; 25:14, etc.). Uma doutrina da “cura divina vindo como resultado do trabalho da Expiação” deve consistentemente deixar um lugar semelhante para a doença permitida como um método de amor e sabedoria divina para propósitos de castigo. A consideração da enfermidade como um castigo (isto é, disciplina) de nosso Pai Celestial foi indubitavelmente muito exagerada, e tem sido uma desculpa para muita descrença, mas pior e mais louco que isso, é negar toda a verdade em uma atitude para com a doença que os cristãos experimentam através dos tempos e que tem sido consistentemente sustentada. No entanto, sempre que a disciplina cumpriu seu propósito, sua necessidade cessa. Sendo assim, o reconhecimento da doença como método de punição divina não destrói uma doutrina verdadeira da cura divina, mas sim a fortalece.
No caso de Paulo e seu
famoso espinho na carne não houve remoção, apenas uma explicação
satisfatória (2 Coríntios 12: 7-9). Não foi castigo, mas sim um severo
preventivo contra o fracasso espiritual que teria arruinado seu ministério
adicional. Era um caso inteiramente pontual e excepcional, e nunca deveria
ser citado, a não ser por aqueles que se atrevem a conceber a si mesmos como em
perigo semelhante de alma através da abundância de suas revelações. Onde
eles estão?
A doutrina de que, uma vez que a doença está na raça humana como resultado da queda, e que a obra expiatória de Cristo proporciona livramento total aqui e agora é atraente e lógica. Agora, a medida precisa de nossa atual libertação de todos os efeitos da queda, seja na alma ou no corpo, é uma questão sobre a qual deve haver uma discriminação cuidadosa. Neste ponto aqui, alguns parecem ter se desviado um pouco da doutrina da santidade e uma falácia paralela ataca as doutrinas da cura divina. Graças a Deus que, para o futuro eterno, não há dúvida de nossa perfeita redenção; e agora temos isso potencialmente em Cristo.
É na aplicação pessoal ao cristão que cai doente que nossa doutrina da doença, como resultado do pecado, pode ser chocantemente mal aplicada e mal interpretada. Apressadamente atribuir a doença pessoal ao pecado pessoal era a loucura precisa dos três amigos de Jó que atraíam sobre eles a ira do Todo-Poderoso. Muitas coisas cruéis ainda estão sendo ditas em linhas similares por expoentes apressados e ditatoriais de doutrinas muito imperfeitas sobre a cura divina. Geralmente, são aqueles que sofreram pouco, ou então tiveram apenas uma experiência de cura divina em apenas uma linha, sobre a qual baseiam todas as suas ideias. Sendo assim, é apenas no sentido mais amplo que podemos ensinar que a doença na raça humana deriva do pecado na raça.
Pedidos extravagantes de imunidade da fraqueza física e da dor aqui e agora serão corrigidos, se observarmos as palavras como aquelas usadas por Paulo em Romanos 8: 16-25 e II Coríntios. 5: 1-5. Embora os cristãos tenham os primeiros frutos do Espírito, eles ainda gemem dentro de si esperando a adoção, a saber, a redenção do corpo. Tais passagens efetivamente dissipam as alegações arejadas e fanáticas de alguns que eles estão desfrutando até agora, seus corpos de ressurreição. A verdade escriturística é que os santos mais seletos da terra ainda têm momentos em que gemem, desejando ser vestidos com a nossa casa que é do céu. O ensino destas passagens não é uma alegação de cura divina da causa do gemido ou suspiro conseqüente às enfermidades da carne, mas sim ter o conforto da esperança de que há uma vida mais plena, e um corpo bem feito, em vez de uma “tenda” esperando por nós na vida por vir.
A doutrina de que, uma vez que a doença está na raça humana como resultado da queda, e que a obra expiatória de Cristo proporciona livramento total aqui e agora é atraente e lógica. Agora, a medida precisa de nossa atual libertação de todos os efeitos da queda, seja na alma ou no corpo, é uma questão sobre a qual deve haver uma discriminação cuidadosa. Neste ponto aqui, alguns parecem ter se desviado um pouco da doutrina da santidade e uma falácia paralela ataca as doutrinas da cura divina. Graças a Deus que, para o futuro eterno, não há dúvida de nossa perfeita redenção; e agora temos isso potencialmente em Cristo.
É na aplicação pessoal ao cristão que cai doente que nossa doutrina da doença, como resultado do pecado, pode ser chocantemente mal aplicada e mal interpretada. Apressadamente atribuir a doença pessoal ao pecado pessoal era a loucura precisa dos três amigos de Jó que atraíam sobre eles a ira do Todo-Poderoso. Muitas coisas cruéis ainda estão sendo ditas em linhas similares por expoentes apressados e ditatoriais de doutrinas muito imperfeitas sobre a cura divina. Geralmente, são aqueles que sofreram pouco, ou então tiveram apenas uma experiência de cura divina em apenas uma linha, sobre a qual baseiam todas as suas ideias. Sendo assim, é apenas no sentido mais amplo que podemos ensinar que a doença na raça humana deriva do pecado na raça.
Pedidos extravagantes de imunidade da fraqueza física e da dor aqui e agora serão corrigidos, se observarmos as palavras como aquelas usadas por Paulo em Romanos 8: 16-25 e II Coríntios. 5: 1-5. Embora os cristãos tenham os primeiros frutos do Espírito, eles ainda gemem dentro de si esperando a adoção, a saber, a redenção do corpo. Tais passagens efetivamente dissipam as alegações arejadas e fanáticas de alguns que eles estão desfrutando até agora, seus corpos de ressurreição. A verdade escriturística é que os santos mais seletos da terra ainda têm momentos em que gemem, desejando ser vestidos com a nossa casa que é do céu. O ensino destas passagens não é uma alegação de cura divina da causa do gemido ou suspiro conseqüente às enfermidades da carne, mas sim ter o conforto da esperança de que há uma vida mais plena, e um corpo bem feito, em vez de uma “tenda” esperando por nós na vida por vir.
A
doutrina de que a libertação da enfermidade, pela cura divina, é prevista na
Expiação é baseada seguramente em um fundamento escriturístico, mas precisa ser
interpretada à luz de toda a Palavra de Deus. Aplicá-lo indiscriminadamente e cegamente é
mergulhar multidões de pessoas boas em problemas graves. É
significativo lembrar que as Epístolas aparentemente não as apliquem ao
problema da doença humana atual e às enfermidades da carne, nem mesmo em Tiago
5: 14-16, onde o trabalho da Expiação só pode ser assumido como uma base para a
oração da fé. Nossos problemas com relação à cura divina nos impõem em
responsabilidade por um exame corajoso e franco das aplicações que fazemos de
nossas doutrinas, embora não precisemos questionar os fatos básicos
estabelecidos em nossas declarações de fé.
A doença inexplicável de Trófimo, e toda a doença inexplicável entre os cristãos, nos leva finalmente ao problema final da dor no Universo. Não podemos negar isso! Não podemos contrair o Universo como o encontramos, mesmo depois do supremo fato histórico do Calvário. Continua sendo um dos mistérios finais da existência, como a conhecemos atualmente, que Deus, que é amor, mas permite a dor.
A Bíblia não oferece uma explicação fácil. O mais sábio entre nossos mestres nunca pretende nos oferecer mais do que uma solução parcial do problema. Está lá e não podemos escapar disso. Contudo, a Bíblia ensina que nosso Pai Celestial usa a dor para fins amorosos de disciplina. Ela nos conforta com a promessa de que certamente virá um tempo em que não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem haverá mais dor.(Apocalipse 21: 4). Acima de tudo, a Bíblia revela que Deus em Cristo sofreu a dor, e de alguma forma mística ainda sofre com a gente. Pois nos é dito que embora Ele fosse um Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que Ele sofreu (Heb. 5: 8). É verdade que, exceto pelo cansaço causado pela jornada (João 4: 6), nosso Senhor parece ter gozado de perfeita saúde quando estava na Terra. Mas desde que Ele sofreu a dor de uma natureza mais profunda, cremos que nosso Sumo-Sacerdote também conhece o sentimento de nossas enfermidades físicas (Hb 4:15). Qualquer doutrina da cura divina que professa não deixar lugar para a dor na ordem atual das coisas é palpavelmente superficial demais para ser verdade. Pode ter um apelo passageiro para o impensado, não pode suportar a tensão da vida como ela realmente é no universo de Deus e por fim, produz problemas artificiais e desnecessários, recusando-se a enfrentar o verdadeiro problema. Para o genuíno problema da dor, há pelo menos o genuíno conforto da verdade. Já para os nossos falsos problemas, não pode haver conforto verdadeiro.
Parece que, em última análise, fazemos nossos próprios problemas de cura divina por causa de nossa tendência inveterada de empurrar qualquer verdade revelada a nós a extremos. Tornou-se um truísmo que quase todo erro é uma verdade que foi levada para longe demais. Todavia, na cura divina, vislumbramos através da graça de Deus uma verdade brilhante e salvadora.
A doença inexplicável de Trófimo, e toda a doença inexplicável entre os cristãos, nos leva finalmente ao problema final da dor no Universo. Não podemos negar isso! Não podemos contrair o Universo como o encontramos, mesmo depois do supremo fato histórico do Calvário. Continua sendo um dos mistérios finais da existência, como a conhecemos atualmente, que Deus, que é amor, mas permite a dor.
A Bíblia não oferece uma explicação fácil. O mais sábio entre nossos mestres nunca pretende nos oferecer mais do que uma solução parcial do problema. Está lá e não podemos escapar disso. Contudo, a Bíblia ensina que nosso Pai Celestial usa a dor para fins amorosos de disciplina. Ela nos conforta com a promessa de que certamente virá um tempo em que não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem haverá mais dor.(Apocalipse 21: 4). Acima de tudo, a Bíblia revela que Deus em Cristo sofreu a dor, e de alguma forma mística ainda sofre com a gente. Pois nos é dito que embora Ele fosse um Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que Ele sofreu (Heb. 5: 8). É verdade que, exceto pelo cansaço causado pela jornada (João 4: 6), nosso Senhor parece ter gozado de perfeita saúde quando estava na Terra. Mas desde que Ele sofreu a dor de uma natureza mais profunda, cremos que nosso Sumo-Sacerdote também conhece o sentimento de nossas enfermidades físicas (Hb 4:15). Qualquer doutrina da cura divina que professa não deixar lugar para a dor na ordem atual das coisas é palpavelmente superficial demais para ser verdade. Pode ter um apelo passageiro para o impensado, não pode suportar a tensão da vida como ela realmente é no universo de Deus e por fim, produz problemas artificiais e desnecessários, recusando-se a enfrentar o verdadeiro problema. Para o genuíno problema da dor, há pelo menos o genuíno conforto da verdade. Já para os nossos falsos problemas, não pode haver conforto verdadeiro.
Parece que, em última análise, fazemos nossos próprios problemas de cura divina por causa de nossa tendência inveterada de empurrar qualquer verdade revelada a nós a extremos. Tornou-se um truísmo que quase todo erro é uma verdade que foi levada para longe demais. Todavia, na cura divina, vislumbramos através da graça de Deus uma verdade brilhante e salvadora.
A
Igreja tem uma dívida que ela nunca poderá pagar aos corajosos pioneiros que
não amaram suas vidas até a morte para que ela possa se estabelecer novamente
como parte do Evangelho. E uma dívida igual é devida
àquelas denominações que tiveram ousadia para incluir uma declaração de sua fé
na cura divina em seus princípios, e então passaram a ensinar e praticar esse
ato entre seus adeptos. Não só já ganhamos tremendamente nessas coisas,
mas louvado seja Deus, que o avanço continua.
Se for perguntado se essa verdade foi levada ao extremo, pode-se sugerir que, em primeiro lugar, erramos ao recusar qualquer lugar em nossa doutrina, ou pelo menos damos um lugar muito insuficiente, à vontade soberana de Deus. Ao pedir a cura divina sem qualquer acompanhamento, no entanto, do “não a minha vontade, mas a tua ser feita”, parece colocar uma atitude fora de acordo com todas as outras atitudes corretas que tomamos em oração.
E em segundo lugar, parece que recusamos sem razão qualquer lugar para a cura física, ser ministrada a nós na vontade de Deus, exceto por meios inteiramente sobrenaturais e milagrosos. É necessário expressar-se com grande cuidado neste ponto, pois toca a devoção e o zelo de muitos companheiros de fé escolhidos. Seu corolário aceito por sua fé na cura divina parece ter sido um firme repúdio do uso de qualquer meio natural de cura que seja inconsistente com a fé. Acontece que a ajuda de medicina ou cirurgia, e a assistência de médicos ou enfermeiras, tem sido desaprovada e denunciada nos termos mais fortes. Algumas dessas almas sinceras literalmente morreram por sua fé porque se recusaram a se comprometer no assunto.
Para outros de nós, parece razoável confiar em Deus para a cura de nossos corpos de uma maneira que não necessariamente e arbitrariamente exclua qualquer pensamento da Divina Providência e amor sendo ministrado a nós através de intermediários humanos, e por meio da habilidade naturalmente adquirida na arte da medicina. Nossa fé em Deus em outras questões, como, por exemplo, provisão para todas as nossas necessidades, não nos impediu de ver a mão de nosso Pai Celestial no ministério dos canais humanos - mesmo dos ímpios. Ao exigir um milagre absoluto, toda vez que adoecemos, deixa parecer que muitos de nós estamos no limite da presunção.
Podemos até apreciar o estabelecimento de um testemunho do poder de cura sobrenatural de Deus para Seus filhos, além do uso de meios naturais de cura aceito, pois isso tem sido suficiente para alguns de seus filhos deliberadamente recusar todo recurso a esses meios. De nenhum outro modo, tal testemunho poderia ser demonstrado. Mas para transformar esse chamado pessoal em uma doutrina radical para a Igreja é um assunto muito diferente e sério. Isto é, ensinar que todos os cristãos que acreditam que existe um lugar para a cura divina são desviados e falham na fé, a menos que tomem uma atitude extrema contra o recurso a meios para a cura é colocar sobre a maioria dos verdadeiros filhos de Deus um jugo que eles não são capazes de suportar. Até mesmo as multidões que subscrevem um princípio denominacional expressando crença oficial na cura divina, na verdade, recorrem em tempos de necessidade de cura e alívio da dor, para vários remédios naturais e habilidade da profissão médica.
Se for perguntado se essa verdade foi levada ao extremo, pode-se sugerir que, em primeiro lugar, erramos ao recusar qualquer lugar em nossa doutrina, ou pelo menos damos um lugar muito insuficiente, à vontade soberana de Deus. Ao pedir a cura divina sem qualquer acompanhamento, no entanto, do “não a minha vontade, mas a tua ser feita”, parece colocar uma atitude fora de acordo com todas as outras atitudes corretas que tomamos em oração.
E em segundo lugar, parece que recusamos sem razão qualquer lugar para a cura física, ser ministrada a nós na vontade de Deus, exceto por meios inteiramente sobrenaturais e milagrosos. É necessário expressar-se com grande cuidado neste ponto, pois toca a devoção e o zelo de muitos companheiros de fé escolhidos. Seu corolário aceito por sua fé na cura divina parece ter sido um firme repúdio do uso de qualquer meio natural de cura que seja inconsistente com a fé. Acontece que a ajuda de medicina ou cirurgia, e a assistência de médicos ou enfermeiras, tem sido desaprovada e denunciada nos termos mais fortes. Algumas dessas almas sinceras literalmente morreram por sua fé porque se recusaram a se comprometer no assunto.
Para outros de nós, parece razoável confiar em Deus para a cura de nossos corpos de uma maneira que não necessariamente e arbitrariamente exclua qualquer pensamento da Divina Providência e amor sendo ministrado a nós através de intermediários humanos, e por meio da habilidade naturalmente adquirida na arte da medicina. Nossa fé em Deus em outras questões, como, por exemplo, provisão para todas as nossas necessidades, não nos impediu de ver a mão de nosso Pai Celestial no ministério dos canais humanos - mesmo dos ímpios. Ao exigir um milagre absoluto, toda vez que adoecemos, deixa parecer que muitos de nós estamos no limite da presunção.
Podemos até apreciar o estabelecimento de um testemunho do poder de cura sobrenatural de Deus para Seus filhos, além do uso de meios naturais de cura aceito, pois isso tem sido suficiente para alguns de seus filhos deliberadamente recusar todo recurso a esses meios. De nenhum outro modo, tal testemunho poderia ser demonstrado. Mas para transformar esse chamado pessoal em uma doutrina radical para a Igreja é um assunto muito diferente e sério. Isto é, ensinar que todos os cristãos que acreditam que existe um lugar para a cura divina são desviados e falham na fé, a menos que tomem uma atitude extrema contra o recurso a meios para a cura é colocar sobre a maioria dos verdadeiros filhos de Deus um jugo que eles não são capazes de suportar. Até mesmo as multidões que subscrevem um princípio denominacional expressando crença oficial na cura divina, na verdade, recorrem em tempos de necessidade de cura e alívio da dor, para vários remédios naturais e habilidade da profissão médica.
Para aliviar a consciência
de um fracasso para inconsistências, seria um serviço profundo para muitos
cristãos sinceros que possuem a integridade mental e espiritual como sendo da
maior importância. Mas se uma
posição doutrinária radical é considerada insustentável na prática, exige uma
modificação ou revisão apropriada. Se for considerado necessário
retê-lo em sua forma verbal em nome de um testemunho, então um lugar honroso
deve ser permitido para aqueles que estão preparados para subscrevê-lo com uma
reserva de seu direito de julgamento privado em sua aplicação precisa a si
mesmos. .
Se é verdade que a confiança em Deus como o Curador de Seus filhos, automaticamente os impede de todos os múltiplos e misericordiosos meios de cura que a ciência médica torna universalmente disponíveis, então a doutrina da cura divina incorpora um privilégio duvidoso. Mas nosso Pai Celestial não é um tirano assim, quando os Seus próprios adoecem, e Seus filhos sabem agradecer-Lhe a glória quando são curados de qualquer maneira que Sua providência considere adequada.
Uma doutrina mais sadia da cura divina, ou pelo menos uma aplicação mais sadia e proclamação da verdade, seria um caminho muito longo para resolver a maioria dos nossos problemas no assunto. Nós formulamos nossos próprios problemas porque o Todo-Poderoso nem sempre faz o que nós, em nossa pressa ou em nossas ideias imperfeitas, pensamos que Ele deveria fazer. E somente uma posição doutrinária que a experiência torna sustentável pode manter a lealdade voluntária daqueles que a professam, e salvá-los da negação moralmente prejudicial na prática daquilo que eles afirmam acreditar na teoria. A negação prática da cura divina na prática, por multidões que ainda professam crer nisso como um princípio de sua fé, pede exame honesto e uma expressão mais perfeita daquilo em que realmente acreditamos.
Por fim, pode bem ser que, na declaração insignificante de que Paulo deixou Trófimo doente em Mileto, temos uma daquelas afirmações intencionais da Bíblia que pretendiam nos impedir de extremos, visto que o apóstolo que se manifestou quando estava em companhia deste amigo e cooperador, tais milagres extraordinários de cura também enfrentaram o mistério da doença entre seus associados íntimos. Para tais mistérios, ele tinha apenas uma resposta: ‘Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.”
Se é verdade que a confiança em Deus como o Curador de Seus filhos, automaticamente os impede de todos os múltiplos e misericordiosos meios de cura que a ciência médica torna universalmente disponíveis, então a doutrina da cura divina incorpora um privilégio duvidoso. Mas nosso Pai Celestial não é um tirano assim, quando os Seus próprios adoecem, e Seus filhos sabem agradecer-Lhe a glória quando são curados de qualquer maneira que Sua providência considere adequada.
Uma doutrina mais sadia da cura divina, ou pelo menos uma aplicação mais sadia e proclamação da verdade, seria um caminho muito longo para resolver a maioria dos nossos problemas no assunto. Nós formulamos nossos próprios problemas porque o Todo-Poderoso nem sempre faz o que nós, em nossa pressa ou em nossas ideias imperfeitas, pensamos que Ele deveria fazer. E somente uma posição doutrinária que a experiência torna sustentável pode manter a lealdade voluntária daqueles que a professam, e salvá-los da negação moralmente prejudicial na prática daquilo que eles afirmam acreditar na teoria. A negação prática da cura divina na prática, por multidões que ainda professam crer nisso como um princípio de sua fé, pede exame honesto e uma expressão mais perfeita daquilo em que realmente acreditamos.
Por fim, pode bem ser que, na declaração insignificante de que Paulo deixou Trófimo doente em Mileto, temos uma daquelas afirmações intencionais da Bíblia que pretendiam nos impedir de extremos, visto que o apóstolo que se manifestou quando estava em companhia deste amigo e cooperador, tais milagres extraordinários de cura também enfrentaram o mistério da doença entre seus associados íntimos. Para tais mistérios, ele tinha apenas uma resposta: ‘Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.”
Nessas grandes palavras de
fé está o eterno triunfo da fé, da esperança e do amor. Ainda que, às vezes,
tenha que ser dito ao Senhor, aquele a quem ama está doente. A resposta
final aqui, e daqui por diante, será fornecida por Aquele que é a ressurreição
e a vida. Todavia, aqueles que encontraram o Cristo vivo para estar aqui e
agora o Curador Divino encontraram uma pérola da verdade que ninguém lhes
tirará.
(A foto acima é do livreto de Gee impresso).
.........................................................................................................................
O livreto em língua inglesa pode ser encontrado no formato de foto-cópia em: http://www.sermonindex.net/modules/articles/index.php?view=category&cid=615
Tradução: Everton Edvaldo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário