Por Everton Edvaldo
Leitura Bíblica: (Deuteronômio 32.9-12)
Introdução: Uma das
características mais belas em nosso Deus, é a forma como ele cuida dos seus
servos. Se não fosse o zelo do SENHOR, o que seria de nós? É muito interessante
a maneira como Deus tratou o povo de
Israel no deserto. Moisés
enxergando isso, registra no seu cântico em Deuteronômio 32.9-12, e nos revela a proteção e os cuidados de
Deus com o povo de Israel. Moisés toma o exemplo da águia e seus filhotes para
mostrar como Deus guiou os israelitas naquele deserto tão perigoso. Para o
cristão, essa passagem ensina como Deus supre as nossas necessidades em meio às
adversidades e como ele cuida de cada um particularmente. Vejamos como essa
mensagem é atual para os nossos dias!
I- UM DEUS QUE ALIMENTA:
1. Sabemos que a águia é uma ave que habita
em altos montes e cavernas. O seu ninho fica nas mais altas montanhas, quando
seus filhotes sentem fome, ela provê o alimento e dá a cada um dos seus
filhotes (Jó 39.27-29).
2. Foi assim que aconteceu com o povo de
Israel. O próprio Deus os alimentava. Todos estavam sobre a dependência do
SENHOR que mandava tanto o alimento físico quanto o espiritual. Deus não só mandou
o maná e as codornizes, como também mandou a sua Palavra viva (em forma voz).
Assim como Deus supriu as necessidades de Israel, ainda hoje ele tem alimento
para sua Igreja; tem pão, carne e direção para nos dar. Será que o Deus de
Israel não tem poder também para suprir as suas necessidades? Claro que sim!
II- UM DEUS QUE CUIDA:
1. A águia também é uma ave que cuida
dos seus filhotes e do lugar onde eles estão. Quando a frieza vem sobre eles,
ela os esquenta com suas asas (Sl 36.37; Sl 63.7; Sl 91.4). Rapidamente
constrói um ninho para que todos possam ficar juntinhos e aquecidos. A Bíblia
nos mostra que não foi diferente com o povo de Israel, Deus os preservou e os
sustentou com sua forte mão. O propósito do SENHOR era de esquentá-los e
juntá-los, entretanto, Israel não quis (Lc 13.34).
2. Mas a nós que o aceitamos como Pai,
fomos adotados como filhos. Sobre isso a Bíblia diz: “Veio para o que era seu,
e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder
de serem feitos filhos de Deus, a saber aos que creem no seu nome (Jo
1.11,12)”.
3. Ainda hoje, Deus continua com suas
“asas” estendidas sobre a sua igreja, ele é um Deus zeloso e não deseja ver
seus filhos frios. A frieza vem com a ausência de Deus. Por isso, não devemos
nos afastar da presença do SENHOR. Como um Deus zeloso, ele cuida do crente, do
seu lar, do seu casamento e de sua família (Sl 40.17; 1Pe 5.7).
III-UM DEUS QUE PROTEGE:
1. Quando os filhotes crescem, a águia
chama-os para fora do penhasco e depois de um tempo escondidos, é hora de voar!
O filhote é jogado de cima do penhasco para aprender a voar com suas próprias
asas, entretanto, muitas vezes o filhote se desequilibra no ar e começa a cair.
Então a águia, que fica observando de longe, voa e com suas enormes asas apruma
o filhote e o faz voar (Dt 32.11,12). Ela os protege e livra-os daqueles que
querem devorá-los.
2. Em toda a Bíblia, podemos ver como
Deus tratou diversas vezes seu povo dessa maneira. O profeta Elias é um exemplo
clássico, estava prostrado, escondido numa caverna e sem forças para continuar,
chegou até pedir para si a morte. Porém, Deus o perguntou: “o que fazes aqui
nesta caverna Elias? (1 Rs 19.4-9)”.
3. Hoje o Senhor te pergunta: que fazes
nesta caverna? É hora de voar, é hora de ter experiências comigo, não dá mais
para parar, continue, pois, ainda que você se desequilibre, eu o SENHOR te
sustento com as minhas “asas”. Não é o desejo de Deus ver um crente abatido,
sem condições de voar. Crente que passa muito tempo na caverna atrofia na
caminhada.
4. Tenho que exercitar os passos, mesmo
sabendo que um dia posso me desequilibrar no vôo. O importante é que Deus está
nos vendo e não nos
deixará cair. A águia possui uma visão que lhe propicia
enxergar um rato a aproximadamente 3 mil metros de distância, imagine como deve
ser a visão daquele que criou a águia? O SENHOR tem uma visão tremenda! (Zc
4.10).
Conclusão: Que essas palavras fiquem em nossos
corações. Que tenhamos a plena convicção de que o Senhor nos alimenta, cuida
dos que estão ao nosso redor, nos ama e está conosco para nos livrar. Sendo assim,
descansemos no SENHOR.