17 de setembro de 2019

Gênesis e o começo de todas as coisas





Por Everton Edvaldo

Introdução: Sem dúvida, Gênesis é um dos livros menos conhecido por nós cristãos. No entanto, isso não era para acontecer, pois, nele estão fundamentadas as verdades acerca da origem das coisas. Muitas pessoas vivem preocupadas com futuro, mas esquecem-se de que sem uma compreensão exata do nosso passado, pensar no futuro é muito mais angustiante. Por exemplo, se Deus não criou todas as coisas e não as mantém, eu só posso esperar o pior do meu futuro. Mas se ele criou, eu posso esperar algo a mais. Porém, como saber bem acerca das nossas origens? Basta recorrermos ao livro de Gênesis. Neste estudo, veremos sua estrutura, autor, sua singularidade bem como algumas questões fascinantes. Dito isto, vamos à nossa reflexão;

A SINGULARIDADE DE GÊNESIS

Gênesis é um livro singular em toda a estória da literatura mundial. Ele não é simplesmente um entre os documentos antigos que falam acerca da criação, mas o livro!

Porque ele é chamado de Gênesis? Esse nome deriva da Septuaginta[1] e foi transmitido para nós através do latim. A palavra significa: “origem”, “fonte, ou “geração”. A palavra hebraica que primeiro aparece no texto hebraico é bereshit e foi traduzido nas nossas Bíblias como “No princípio”.

Pois bem, Gênesis é singular por diversos motivos.

Em primeiro lugar, Gênesis é o livro das origens. É através dele que sabemos como o 
universo veio a existência e quem está por trás da sua criação.

Em segundo lugar, é em Gênesis que se encontra o relato mais fidedigno da origem do 
homem e do seu desenvolvimento.

Em terceiro lugar, em Gênesis que descobrimos como o mal entrou no mundo.

Em quarto lugar, em Gênesis sabemos como a morte encontrou estadia no homem.

Em quinto lugar, em Gênesis temos o relato de provisão de Deus para o homem e a escolha de uma pessoa para que a fim dela, todo mundo fosse abençoado.

Em sexto lugar, em Gênesis é relatado como foram os primeiros passos do homem em direção ao desenvolvimento cívico.

Em sétimo lugar, Gênesis fala de um acontecimento catastrófico que mudou toda a estrutura geológica e biológica do planeta.

Em oitavo lugar, Gênesis fala como eram as primeiras famílias e como elas se relacionavam.

Em novo lugar, Gênesis nos revela como a humanidade teve uma mudança significativa na linguagem.

Em décimo lugar, Gênesis traz um pano de fundo histórico, social, geográfico, econômico, linguístico e espiritual de vários povos que habitavam no Crescente Fertil.

AUTORIA:

A tradição judaica, a Bíblia e os teólogos cristãos-conservadores atribuem a Moisés, a autoria do livro de Gênesis. Durante a leitura desse maravilhoso livro, pude verificar que o autor de Gênesis possui algumas características. 

1. O autor é alguém que fez uso de documentos antigos. 
2. O autor é alguém que teve acesso a tradições orais. 
3. O autor é alguém que está familiarizado e atualizado não só com o passado como também com o presente. 
4. O autor é alguém extremamente inteligente.
5. É um hábil escritor. 
6. O autor é uma pessoa precisamente qualificada, detalhista e organizada

DATA:

A discussão sobre a datação de Gênesis é bastante acirrada porque parte do pressuposto que o estudioso tem em mente sobre o autor e a época em que ele teria vivido. Por exemplo:

Há aqueles que acreditam que o autor de Gênesis não teria sido Moisés, mas por algum escriba que viveu no período do Exílio da Babilônia (ou depois). Se essa teoria estiver correta, Gênesis, ou pelo menos, parte dele foi escrito por volta de 606-538 a.C.

Porém, grande parte dos teólogos acreditam que o livro realmente foi escrito por Moisés. Portanto, a discussão da datação gira em torno da época em que o legislador de Israel teria vivido.

Entre eles, há quem diga que Moisés teria vivido no século XV a. C, sendo assim o livro de Gênesis foi escrito em algum momento entre 1445-1405 a. C.

Outros, dirão que Moisés viveu na época no Faraó Ramsés II e que o livro de Gênesis, portanto, foi escrito no século XIII a.C.

Outra teoria vai dizer que Gênesis foi escrito em três etapas, a primeira por volta do reinado de Salomão e a sua forma final foi concluída em algum momento depois do exílio.
Eu particularmente estou inclinado a acreditar que este livro foi escrito por volta de 1445 a. C, porém não descarto a possibilidade de algumas partes terem sido editadas um pouco mais tarde. Porém, isso de maneira nenhuma prejudica ou diminui a nossa apreciação por esse livro, pois o Cânon não havia sido fechado ainda até então e era natural escribas e sacerdotes agregar alguma informação nos escritos sagrados.

PROPÓSITO:  

Gênesis não foi escrito sem propósito. Moisés o escreveu com o objetivo de deixar por escrito, um registro fidedigno da origem da humanidade e do seu povo. Moisés tinha consciência de que um povo sem história é um povo fadado ao fracasso. Escrever Gênesis permitiu que a nação de Israel vivesse novamente, pois escrever também é um sinônimo de viver.

DESTINATÁRIO:

As primeiras pessoas a ter acesso ao livro de Gênesis foram os israelitas. Depois, graças à Septuaginta, o mundo grego teve acesso a ele. E hoje, este livro é conhecido por milhares de pessoas por influência do Cristianismo.

3 VERDADES SOBRE O DEUS CRIADOR EM GÊNESIS I

Meditando em Gênesis 1, texto que relata a respeito a criação dos céus e da terra, percebi que existem expressões que se repetem com frequência em vários momentos do ato criacional de Deus. Por exemplo, a expressão "E disse Deus", aparece 10 vezes nesta passagem. Usada para indicar que Deus criou as coisas pelo poder da sua Palavra. A expressão "assim foi" se repete 4 vezes neste capítulo, indicando que tudo que Deus ia falando, vinha à tona. Já a expressão "Viu de Deus que era bom/muito bom" se repete 7 vezes neste capítulo. Sem dúvida, as repetições destas expressões quando analisadas mais profundamente tem algo a nos ensinar. A partir destas três expressões, vamos extrair três verdades que podem ser aplicadas na nossa vida.

I- DEUS FALA:

É o que concluímos a partir da expressão "E disse Deus." Gênesis nos fornece algumas pistas de como Deus fala, por exemplo.

1. Deus fala de modo inédito. A primeira vez que encontramos Deus falando algo na Bíblia é em Gênesis 1.3: "Haja luz e houve luz."

2. Deus fala de modo soberano. Não é qualquer pessoa quem está falando, é Deus. O próprio termo "Elohim" traduzido como Deus em Gênesis 1, implica nessa conclusão. Deus é soberano e sua fala também.

3. Deus fala de modo constante. Conforme já vimos nesta introdução, a expressão "E disse Deus" se repete 10 vezes no capítulo 1.

II- O DEUS QUE FALA É O MESMO DEUS QUE FAZ ACONTECER:

1. Ele faz acontecer para cumprir sua palavra. "E assim foi" é o cumprimento do que Deus havia dito. Deus cumpre tudo o que fala de modo soberano.

2. Ele faz acontecer coisas extraordinárias (v. 6). Isto é, coisas surpreendentes. Ele traz à existência aquilo que não existe. Todas as coisas que estão em Gênesis 1, não existiam antes.

3. Ele faz acontecer coisas grandes (v. 14). Por exemplo, quando criou o Sol e a Lua.

III- O QUE DEUS FAZ ACONTECER E SURGIR É BOM:

É o podemos concluir a partir da expressão: "E viu Deus que era bom." O que ele faz acontecer é:

1. Bom para Ele (v. 31). Ele se apraz nas coisas que realiza.

2. Bom para nós (v. 12). Todas as coisas que Deus criou na terra são para o nosso benefício.

3. Bom para as demais coisas (v. 18). As coisas que Deus criou funcionam de forma que toda a criação desfrute bondosamente deste poder maravilhoso. Isto é, tudo que Deus criou é bom para a sua criação.

DÚVIDAS COM BASE NO LIVRO DE GÊNESIS

Há intervalo de tempo entre Gênesis 1.1 e Gênesis 1.2?

Chamada também de Teoria da Lacuna, do intervalo, do Caos ou Ruína-Restauração, a teoria é uma tentativa de aproximar o criacionismo bíblico do Darwinismo. Ela ensina basicamente que antes de Gênesis 1.2 havia um mundo pré-habitado por anjos e uma raça pré-adâmica. Essas criaturas teriam se rebelado sob o comando de Lúcifer contra o Criador e por isso receberam o castigo divino. Esse castigo é conhecido como o "dilúvio de Lúcifer." A raça pré-adâmica  (pré-histórica) teria morrido nessa grande inundação juntamente com os dinossauros que também viveram nessa época. A teoria também ensina que foi nesse período que teria surgido os demônios. Diferente da visão tradicional de que eles seriam anjos caídos, a teoria do caos vai dizer que eles são os espíritos desencarnados dos homens que aderiram à rebelião luciferiana. Somente com essa teoria seria possível explicar os bilhões de anos da terra datados pela ciência naturalista. Os teóricos do caos ensinam que a terra tornou-se sem forma e vazia e isso por causa desse grande dilúvio. Não é à toa que o Espírito de Deus pairava sob a face das águas. Então em Gênesis 1.2 Deus começou a recriar tudo, inclusive Adão.

O Pastor Claudionor de Andrade oferece 8 motivos pelos quais ele é contra a teoria da Lacuna. São eles:

1. Estamos diante de uma narrativa histórica, e não ante uma parábola que busca explicar o inexplicável. Portanto, a descrição que Moisés faz da criação dos Céus e da Terra é um fato verídico. Não colocaremos o autor sagrado, pois, na mesma galeria de Homero, Hesíodo, Virgílio e Camões. Moisés, além de poeta, era historiador.

2. Quanto aos três primeiros versículos do Gênesis, que o aceitemos com a mesma simplicidade que o profeta o redigiu. Por conseguinte, descartamos, desde já, a chamada Teoria da Lacuna, que alguns estudiosos preferem alcunhar de Teoria do Caos.

3. Portanto, não temos nenhuma base escriturística para acreditar num pré-mundo habitado por anjos ou por hominídeos.

4. Se o autor sagrado descreve a Terra, antes do primeiro dia da criação, como informe e vazia, não significa que o planeta estivesse em estado caótico. Mas que, naquele momento, tomava forma sob a ação do Espírito Santo, que pairava por sobre as águas. Tratava-se, pois, da etapa inicial da obra divina que, embora efetivada em apenas seis dias literais, em tudo mostrou-se metódica, lógica e, por incrível que pareça, científica.

5. Deus trabalhou, com muita arte e ciência, o nosso planeta. Primeiro deu-lhe forma. Depois, chamou à existência os dois reinos de vida irracional: o vegetal e o animal. E, só então, chamou o homem a ser e a estar ao seu lado. Por isso, escreve Isaías: “Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro” (Is 45.18).

6. Se a Terra, no início, estava sem forma e vazia, não era em razão da apostasia do querubim ungido, que, em minha opinião, só ocorreria após a criação do ser humano. Como já disse, o vazio e a informidade do planeta faziam parte da etapa inicial da obra criadora de Deus. Como bom oleiro, primeiro o Senhor preparou a massa para, só então, dar forma ao grande vaso que é a Terra.

7. Por que acredito que a rebelião de Satanás deu-se após a criação do homem? Em primeiro lugar, porque Deus, quando criava a Terra, os anjos todos cantavam e rejubilavam-se (Jó 38.1-7). Esta passagem é muito reveladora.

8. Finalmente, não podemos usar os dois primeiros versículos da Bíblia Sagrada para acomodar as mais absurdas e incongruentes teorias. Infelizmente, nessa passagem, jogam-se todas as tranqueiras teológicas: raça pré-adâmica, dinossauros, hominídeos, demônios etc. [01]

[01] http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/posts/90/a-insustentabilidade-da-teoria-da-lacuna.html. Acessado dia 13/06/2019 às 19:08.

Deus trouxe as coisas à existência do nada?

Sim e não! Depende do que se entende pelo termo ''nada". Se Deus criou tudo a partir do nada, o nada existia simultaneamente junto a Deus. Se o nada existia na eternidade, o nada é eterno e se ele é eterno, ele é Deus. Se o nada também é Deus, cai por terra todo o monoteísmo bíblico. Isso é uma simples objeção filosófica. Nesse sentido, talvez seria melhor dizer que Deus criou tudo a partir da Sua Palavra. Essa resposta é a que melhor se harmoniza com Gênesis 1, João 1 e Hebreus 11.3.

Contudo, quem costuma dizer que Deus criou as coisas do nada, tem em mente que o nada ai seria a inexistência da matéria, do espaço e do tempo. Ou seja, essas coisas só passaram a existir, depois que Deus as criou. Nesse sentido, está correto dizer que Deus trouxe as coisas do nada, ou seja, trouxe à existência aquilo que ainda não existia.

Como era o jardim do Éden? Eu costumo dizer que esse jardim foi o primeiro santuário de DeusEste lugar era incomparável a qualquer outro da terra. Apesar de não sabermos sua localização exata, não podemos negar que era um local glorioso.

 Nas palavras de Daniel Conogero:

"A Bíblia diz que Deus plantou um jardim no Éden, na direção do Oriente. Isso indica que Éden era a região na qual o jardim ficava localizado. Nesse jardim Deus colocou o homem que havia criado (Gênesis 2). No jardim Deus fez brotar toda variedade de plantas, ervas e árvores. Havia muitas árvores belas e frutíferas. Entre todas as árvores do Jardim do Éden, duas recebem especial importância e significado: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. O fruto da árvore da vida, como o próprio nome sugere, conferia a vida eterna ao homem. Já a árvore do conhecimento do bem e do mal representava um teste moral para o homem, visto que Deus o proibiu de comer de seu fruto. Nesse aspecto, por uma atitude de desobediência, o fruto dessa árvore conferia a morte. A Bíblia também diz que um rio saía do Éden para regar o jardim. Esse rio se dividia dando origem a quatro canais cujos nomes eram: Pisom, Giom, Hidequel (Tigre) e Perat (Eufrates). O termo hebraico utilizado nesse texto também permite a interpretação inversa, ou seja, ao invés de o rio que regava o jardim tornar-se quatro canais, talvez ele fosse formado pela confluência de quatros canais. À luz de Gênesis 2:5 é possível sugerir que no Jardim do Éden também existia algum espaço de terra arável, pronta para o homem lavrar e cultivar. No jardim havia grande variedade de animais, desde animais apropriados para domesticação até animais selvagens e pássaros (Gênesis 2:19,20). Não se sabe por quanto tempo o primeiro casal viveu no Jardim do Éden. Aparentemente essa habitação teve curta duração, mas não há como saber (Gênesis 2:8-3:24). Foi no Jardim do Éden que o pecado teve origem na humanidade. Mas foi ali também que pela primeira foi ouvida a promessa de redenção (Gênesis 3:15). Depois de desobedecer a Deus, o homem foi expulso do jardim que era protegido por querubins (Gênesis 3:24).'' https://estiloadoracao.com/jardim-do-eden/. Acesso: 16/06/2019 às 15:53.

 Mediante esse texto, podemos chegar à algumas conclusões:

Em primeiro lugar, o jardim era um lugar preparado pelo próprio Deus para o homem.

Em segundo lugar, o jardim era um lugar onde Deus se fazia presente.

Em terceiro lugar, o jardim era o local de contemplação da criação.

Em quarto lugar, o jardim era um local de provisão de Deus.

Em quinto lugar, o jardim era um local de vida.

Em quinto lugar, o jardim era um local de provação da fidelidade do homem.

Em sexto lugar, o jardim era um local de governo, domínio, desenvolvimento e expansão do homem.

Porém, também foi no Éden que houve a queda e a promessa da redenção.

Houve mesmo um dilúvio?

Sim, mostrarei para vocês seis evidencias de que o dilúvio realmente aconteceu:

''Quando a Bíblia se refere a um Dilúvio global em Gênesis 7-8, é disso mesmo que está a falar, e não a falar de algo localizado, metafórico ou um sonho maluco; as águas verdadeiramente cobriram toda a Terra. E nem é preciso aceitar a nossa palavra para se ver isto; basta analisar as evidências que se encontram sob os vossos pés.

Evidência #1: Fósseis de criaturas marinhas muito acima do nível do mar devido ao facto das águas oceânicas terem inundado os continentes.

Encontramos fósseis de criaturas nas camadas rochosas que cobrem todos os continentes. Por exemplo, a maior parte das camadas rochosas nas paredes do Grand Canyon (que está a mais de uma milha acima acima do nível do mar) contém fósseis marinhos. Para além disso, são também encontrados fósseis de animais marinhos no topo dos nos Himalaias.

Evidência #2: Enterro rápido de plantas e de animais.

É comum encontramos extensos “cemitérios” fósseis e fósseis muito bem preservados. Por exemplo, milhares de milhões de nautilóides são encontrados enterrados numa camada que se encontra no “Redwall Limestone” do Grand Canyon.

Esta camada foi depositada catastroficamente através dum gigantesco fluxo de sedimentos. Os leitos de carvão e de giz que se encontram na Europa e nos Estados Unidos, bem como os peixes, os ictiossauros, os insectos, e outros fósseis que se encontram um pouco por todo o mundo, testemunham todos em favor duma destruição e dum soterramento catastrófico.

Evidência #3: Camadas de sedimentos depositadas rapidamente e espalhadas por vastas áreas.

Encontramos camadas rochosas que podem ser rastreadas um pouco por todos os continentes – até entre continentes – e as características físicas nesses estratos indicam que eles foram depositados rapidamente. Por exemplo, o”Tapeats Sandstone” e o “Redwall Limestone” do Grand Canyon podem ser rastreados através de todo o continente, dos Estados Unidos, até ao Canadá, e mesmo até através do Oceano Atlântico até a Inglaterra.
Os leitos de giz da Inglaterra (as falésias brancas de Dover) podem ser rastreadas através da Europa até ao Médio Oriente, e são também encontradas no Midwest dos Estados Unidos e na Austrália Ocidental. Camadas inclinadas no interior do “Coconino Sandstone” do Grand Canyon são o testemunho de 10,000 milhas cúbicas de areia a serem depositadas através de enormes correntes de água no espaço de alguns dias.

Evidência #4: Sedimentos transportados por longas distâncias.

Nessas camadas rochosas amplamente dispersas encontramos sendimentos que tiveram que ter sido corroídas em locais distantes e depois trannsportadas longas distâncias através de águas em movimento rápido. Por exemplo, a areia para o “Coconino Sandstone” do Grand Canyon (Arizona) teve que ter sido corroído e transportado a partir da zona norte do que hoje são os Estados Unidos e o Canadá.

Para além disso, os indicadores das correntes aquáticas (tais como as marcas de ondulação) preservadas nas camadas rochosas mostram que durante “300 milhões de anos” as correntes aquáticas estavam de modo consistente a fluir do nordeste ao sudoeste por toda a América do Norte e América do Sul, o que, obviamente, só é possível em algumas semanas durante o Dilúvio global.

Evidência #5: Erosões rápidas, ou ausência de erosão entre os estratos.

Encontramos evidências de erosão rápida, ou até nenhuma erosão, entre as camadas rochosas. Marcas achatadas e finas entre as camadas rochosas indicam a deposição contínua de uma camada sobre a outra, sem tempo para erosão.

Por exemplo, não há evidência de milhões de anos (de erosão) “em falta” nas divisões achatadas de duas camadas muito bem conhecidas do Grand Canyon – o “Coconino Sandstone” e a “Hermit Formation”. Outro exemplo impressionante das divisões achatadas no Grand Canyon é o “Redwall Limestone” e os estratos que estão abaixo dele.

Evidência #6: Muitos estratos foram depositados em rápida sucessão.
Não é normal as rochas dobrarem; elas normalmente partem-se porque são duras e quebradiças. Mas em muitos locais encontramos sequências inteiras de estratos que foram dobrados sem fracturar, indicando que todas as camadas foram depositadas rapidamente e posteriormente dobradas enquanto ainda se encontravam molhadas e maleáveis, antes do endurecimento final.

Por exemplo, o “Tapeats Sandstone” no Grand Canyon está dobrado num ângulo perfeito (90°) sem qualquer evidência de quebra. Mas isto só pode ter ocorrido depois do resto das camadas terem sido depositadas, supostamente durante “480 milhões de anos”, período durante o qual o “Tapeats Sandstone” permaneceu molhado e maleável.'' https://darwinismo.wordpress.com/2015/10/21/seis-evidencias-cientificas-em-favor-do-diluvio-de-noe/. Acessado dia 16/06/2019. às 17:00

Os dias de Gênesis  são literais?

"Resposta: Uma análise cuidadosa da palavra hebraica para “dia” e do contexto no qual ela aparece em Gênesis nos leva a concluir que “dia” significa um período literal de 24 horas. A palavra hebraica yom traduzida na palavra "dia" pode significar mais de uma coisa. Pode se referir ao período de 24 horas que a terra leva para girar ao redor do seu eixo (ex: "há 24 horas em um dia"). Pode se referir ao período da luz do dia entre o nascer e o pôr do sol (ex: "é muito quente durante o dia, mas melhora um pouco à noite"). Também pode se referir a um período de tempo não específico (ex: "durante os dias do meu avô…"). Dessa mesma forma a palavra yom (traduzida como "dia") pode significar mais de uma coisa no original. É usada para se referir a um período de 24 horas em Gênesis 7:11. É usada para se referir à luz do dia entre o nascer e o pôr do sol em Gênesis 1:16. Também é usada para se referir a um período de tempo não específico em Gênesis 2:4. Portanto, o que essa palavra significa em Gênesis 1:5-2:2 quando é usada juntamente com números ordinais (ex: "primeiro dia", "segundo dia", "terceiro dia", "quarto dia", "quinto dia", "sexto dia" e o "sétimo dia")? Esses "dias" são períodos de 24 horas ou não? Será que "yom" como é usado aqui pode significar um período de tempo não específico? Como podemos diferenciar?

Podemos determinar como "yom" deve ser interpretado em Gênesis 1:5-2:2 simplesmente ao examinar o contexto no qual encontramos a palavra e então ao fazer uma comparação desse contexto com o seu uso no resto das Escrituras. Ao fazer isso, deixamos as Escrituras se interpretarem. Ken Ham, do ministério Cristão chamado Answers in Genesis, escreveu um bom artigo sobre o assunto. Sr. Ham escreveu: "A palavra hebraica para dia (yom) é usada 2301 vezes no Velho Testamento. Fora de Gênesis 1, yom + número ordinal (usado 410 vezes) sempre indica um dia comum, quer dizer, um período de 24 horas. As palavras ‘tarde’ e ‘manhã’ juntas (38 vezes) sempre indicam um dia comum. Yom + ‘tarde’ ou ‘manhã’ (23 vezes cada) sempre indica um dia comum. Yom + ‘noite’ (52 vezes) sempre indica um dia comum".

Agora vamos dar uma olhada no contexto onde encontramos a palavra "yom" usada em Gênesis 1:5-2:2…

Dia 1 - "Chamou Deus à luz Dia [yom] e às trevas, Noite. Houve TARDE e MANHÃ, o PRIMEIRO DIA [yom]" (Gênesis 1:5).

Dia 2 - "E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve TARDE e MANHÃ, o SEGUNDO DIA [yom]" (Gênesis 1:8).

Dia 3 - "Houve TARDE e MANHÃ, o TERCEIRO DIA [yom]" (Gênesis 1:13).

Dia 4 - "Houve TARDE e MANHÃ, o QUARTO DIA [yom]" (Gênesis 1:19).

Dia 5 - "Houve TARDE e MANHÃ, o QUINTO DIA [yom]" (Gênesis 1:23).

Dia 6 - "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve TARDE e MANHÃ, o sexto DIA [yom]" (Gênesis 1:31).

Dia 7 - "Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no DIA [yom] SÉTIMO a sua obra, que fizera, descansou nesse DIA [yom] de toda a sua obra que tinha feito" (Gênesis 2:1-2).

Ao descrever cada dia como “tarde e manhã”, é bem claro que o Autor do livro de Gênesis estava se referindo a períodos de 24 horas. Essa foi a interpretação normal até os anos 1800, quando uma mudança ocorreu ao paradigma na sociedade científica e as rochas sedimentárias (estratos geológicos) da terra foram reinterpretados. As camadas rochosas foram previamente interpretadas como evidência do Dilúvio de Noé. No entanto, o Dilúvio passou a ser descartado pela sociedade científica e as camadas rochosas foram reinterpretadas como evidência de uma terra extremamente velha. Alguns Cristãos bem intencionados, mas completamente equivocados, tentaram reconciliar essa interpretação anti-Bíblica e “anti-diluvial” com a narrativa de Gênesis ao reinterpretar "yom" como períodos de tempo não específicos. Isso foi um grave erro.

A verdade é que as evidências a favor do Dilúvio de Noé a de uma terra jovem ultrapassam de longe as evidências a favor de uma terra velha, e muitas das interpretações da terra velha são conhecidas por dependerem de suposições falsas. Infelizmente, a comunidade científica mantém firme sua posição sobre o assunto e aparenta recusar-se a mudar de opinião, mesmo com tanta evidência que vai de encontro ao seu paradigma. No entanto, não podemos deixar que sua recusa teimosa influencie como lemos a Bíblia. De acordo com Êxodo 20:9-11, Deus usou seis dias literais para criar o mundo e para servir como modelo da semana de trabalho do homem: trabalhar seis dias, descansar um. Deus com certeza poderia ter criado tudo em um só instante, se Ele quisesse. Mas Ele aparentemente já estava pensando em nós, mesmo antes de ter nos criado (no sexto dia) e queria nos providenciar um exemplo a ser seguido.Acessado dia 16/06/2019 ás 17:28.

Pergunta: "Perguntas Miscelâneas sobre Adão e Eva"

''Resposta: Resposta: Foram Adão e Eva salvos? A Bíblia não nos diz especificamente se Adão e Eva foram salvos. Eles foram os dois únicos seres humanos que sabiam de Deus antes de se tornarem manchados com o pecado. Como resultado, provavelmente conheciam Deus de melhor forma depois de sua queda do que qualquer um de nós hoje. Adão e Eva definitivamente acreditavam e dependiam de Deus. Deus continuou a falar com eles e cuidar de suas necessidades depois da queda. Sabiam da promessa de Deus de que Ele providenciaria um Salvador (Gênesis 3:15). Deus fez túnicas de pele para Adão e Eva depois da queda (Gênesis 3:21). Muitos estudiosos entendem isso como o primeiro sacrifício animal, prenunciando a eventual morte de Cristo na cruz pelos pecados do mundo. Colocando esses fatos juntos, parece que Adão e Eva foram salvos e, de fato, foram para o céu/paraíso quando morreram.

Quantos filhos Adão e Eva tiveram? A Bíblia não nos dá um número específico. Adão e Eva tiveram Caim (Gênesis 4:1), Abel (Gênesis 4:2), Sete (Gênesis 4:25) e muitos outros filhos e filhas (Gênesis 5:4). Com prováveis centenas de anos de capacidade de procriar, Adão e Eva provavelmente tiveram mais de 50 filhos em sua vida.

Quando Adão e Eva foram criados? Se a história do Antigo Testamento e as idades em Gênesis 5 forem rastreadas, Adão e Eva foram provavelmente criados em aproximadamente 4000 a C.

Foram Adão e Eva homens das cavernas? Gênesis capítulo 3 registra Adão e Eva tendo uma conversa totalmente inteligente com Deus. Eles podem ter sido "primitivos" em sua compreensão de muitos conceitos, mas não eram "simiescos" ou intelectualmente deficientes de qualquer forma. Adão e Eva foram os seres humanos mais perfeitos da história do mundo.

Quanto tempo Adão e Eva estavam no Jardim do Éden antes de pecarem? A Bíblia não nos diz explicitamente quanto tempo Adão e Eva estavam no Jardim do Éden antes de pecarem. Parece que estavam no jardim por um curto período de tempo, possivelmente tão pouco quanto um dia ou dois. Adão e Eva não conceberam filhos até depois da queda (Gênesis 4:1-2), por isso é improvável que estavam no jardim por muito tempo.

Será que Adão e Eva tiveram umbigos? Um umbigo é formado pelo cordão umbilical que liga um bebê no ventre a sua mãe. Adão e Eva foram criados diretamente por Deus, e não passaram pelo processo natural de parto. Assim, Adão e Eva provavelmente não tinham umbigos.'' Acessado dia 16/06/2019 às 17:34.


[1] A Septuaginta foi a primeira tradução da Bíblia Hebraica (39 livros do Antigo Testamento) para a língua grega comum (koiné) por volta do século III a. C em Alexandria. Ela ficou conhecida como LXX (sigla romana para o número 70), porque conta-se que 70 (ou 72) judeus eruditos se empenharam na tradução. Ela foi a Bíblia de Jesus, dos apóstolos e da igreja primitiva pelos primeiros IX séculos da era cristã.

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