Com o avanço da Pós-Modernidade, cresce assustadoramente o número de novos desafios ao Cristianismo. E novos problemas exigem "novas respostas'', ou melhor, os novos desafios precisam ser encarados à luz do seu próprio tempo, porém, sem denegrir e ferir o padrão das Escrituras. Isto é, fazer teologia a partir da Bíblia, porém, levando em consideração o nosso cenário atual. Isto de forma alguma quer dizer que devemos ignorar a história ou às velhas respostas, muito pelo contrário, aponta para ideia de que Deus conta conosco nesse tempo para sermos luz em meio as trevas que nos cercam. Quanto mais intensa é a escuridão, maior deve ser a sofisticação do luzeiro.
Acontece que da idade das cá, não cresceu apenas o número desafios, mas também o quantitativo de pessoas que estão cursando teologia ou estudando teologia de forma autodidata. Todos os anos, novos seminários são inaugurados e centenas de estudantes se formam e mesmo assim a realidade é gritante: há uma desproporção grande entre os formados em teologia e aqueles que fazem teologia.
O que seria de fato, fazer teologia? Bem... No sentido de produção, é cumprir basicamente o que foi dito no começo desse texto. Somos chamados para sermos o "Einsten'' do nosso tempo. Einsten identificava os problemas e procurava dar novas soluções nas áreas em que foi desafio. O problema de muitos "teólogos" de hoje, é que eles cursam teologia, muitas vezes, apenas para ter um diploma, ou subir de cargo, ou ser pastor. Alguns deles, até conseguem identificar as demandas do nosso tempo, porém, caem na tentação do círculo vicioso, de oferecer resoluções que foram efetivas, sei lá, no século XV, XVI ou XVII, mas que não servem para hoje. Tais pessoas, estrupam a oportunidade de dar a volta por cima e ser luz nas trevas.
Em síntese, existem muitos que são formados em teologia, porém poucos que fazem de fato, teologia. A principal tarefa do teólogo é identificar as demandas do seu tempo e oferecer resoluções para as mesmas.
Você tem feito teologia ou tem sido apenas um teólogo?
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